Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
CHÃO FÉRTIL!
O sol aqui é apurado
o céu azul é divino
o chão macio e adubado
e o mar é mais cristalino
somos um povo arretado
e tenho um orgulho danado
de ser mais um nordestino.
o outono está batendo
às portas do coracao
lançando folhas ao chão
uma a uma
sem nenhuma compaixão
porque é seu dever
deixar-se ir
deixar o vento levar
o que não mais agradar
o que não mais servir
o que não mais precisar
e assim o que for importante
fica em seu lugar
as folhas que ainda vão balançar
dançar com o vento
com as borboletas
e ouvir os pássaros cantarem
voarem rumo ao céu azul
já os frutos vão se tornando
levemente coloridos
e adocicados
e suculentos
e são (re)colhidos
para serem saboreados
pelos animais
e pelos seres racionais
que não sei por qual razão
desperdiçam os frutos
enviados por Deus
e desperdiçam a vida
e o tempo
e o amor
e as oportunidades
e as energias vitais
e depois não adianta mais chorar
as folhas derramadas
os frutos despedaçados
a falta da sombra refrescante
e da brisa ausente
é aí que a gente sente um desespero
por não ter (se) cuidado tão bem
(se) dado algum valor
e ter tido o mínimo de gratidão
quando a árvore estava inteira
bem ali na nossa frente
mediante a última estação
antes do trem partir
sem (re)volta
ficou um clima péssimo
entre o outono e eu!!!
e a chuva
vai caindo devagar
molha a plantação
molha o chão
molha o meu coracao
e ele bate feliz
a natureza agradece
e eu mais ainda
o clima ameno
tarde serena
é paz
é luz
é gratidão
é amor de Deus
por nós!!!
colocando as cartas
na mesa ou no chão
elas mostram o que vai no coracao
e a alma envergonha-se
dos pensamentos impuros
recebe da vida os golpes duros
falta respeito
falta amor
falta tudo
pra viver com alegria
e passa o dia
estamos a sofrer
e a cada segundo morrer
sentindo no peito a dor
e nos olhos a escorrer
nada é eterno
entre planos e danos
causados por nós
um nó na garganta
uma briga entre nós
um nó apertado no peito
quem dera um dia
o nó não vira laço
e nos encontramos
dentro de um abraço
duro como o aço
e tudo se desfaz
só o amor me satisfaz
me refaz
não me engana
é astuto e sagaz!!!
é quando estamos no chão
que nos permitimos florir
é um encantamento
dentro do peito
um perfume no ar
um colorido intenso
não tenho como não (me) amar
pois flores são bençãos de Deus
e só em terreno fértil que é possível
voce se abrir para o devido amor
é ali que nasce a mais linda flor
especial e única como eu!!!
Ontem a mulher do tempo disse que o solo estava encharcado então, coloquei o pé descalço no chão e fui parar no hospital com uma queimadura de terceiro grau.
Nozes no sótão
A menos que um grão de trigo caia no chão e morra, ele permanece sozinho; mas se morrer, produz muito grão. - João 12:24
Um cristão que nasceu e foi criado em uma casa de madeira visitou sua casa de infância depois de estar ausente por 35 anos. Enquanto caminhava para a cabana agora deserta, lembrou-se de que, quando jovem, havia plantado algumas nozes ao longo de um riacho que corria pela fazenda. Quando desceu ao riacho, descobriu uma bela fileira de nogueiras imponentes.
Então ele lembrou que também havia escondido algumas nozes no sótão. Ele estava curioso para ver o que havia acontecido com eles, então subiu no sótão escuro e deu uma olhada em um canto até encontrá-los. Que diferença! Os que ele havia armazenado eram nada além de nozes secas e cobertas de poeira, enquanto as que ele plantara haviam se tornado árvores verdes florescentes! Imediatamente as palavras de Jesus vieram à sua mente com um novo significado: “A menos que um grão de trigo caia no chão e morra, ele permanece sozinho; mas, se morrer, produz muito grão ”(João 12:24).
O Senhor teve sua própria morte em mente quando falou essas palavras. Mas eles também se aplicam aos crentes. Se nos recusamos a "morrer" para nossos próprios desejos egoístas, "permanecemos sozinhos". Na morte de Cristo na cruz pelo pecado do homem e na morte do cristão por seu próprio pecado, o mesmo princípio se aplica: Ao morrer, há vida!
Até que uma semente seja plantada,
ela não pode se multiplicar;
E não veremos o fruto do Espírito
Até morrermos a nós mesmos. - Bosch
Nós morremos se vivermos para nós mesmos; nós vivemos se morrermos para nós mesmos. Richard DeHaan
MEU MUNDO
Meu mundo é maravilhoso.
Meu universo, minha terra e minha pátria.
Meu chão e meu céu.
Meu mundo olhando daqui da terra é lá no céu;
Olhando daqui do céu é lá na terra.
É onde decido olhar.
É onde as vistas conseguem alcançar.
Pois, sou pó, poeira.
Sou sopro e sou energia!
Meu mundo é onde meu Criador está.
Onde Ele quer que eu deva ficar.
É no paraíso das regiões celestiais...
É outras dimensões para onde me transladar.
Meu mundo é deste lado,
É do lado de lá...
É debaixo de uma árvore,
Ou num palácio que edificar!
Meu mundo é pé na estrada
Em passos curtos,
Em passos largos;
É cá, é para lá, em todo lugar!
Meu mundo é nosso,
É só nosso, é só teu e é só meu;
Meu mundo amarelo, verde,
Prateado é bronzeado;
É de todas as cores.
Meu mundo é a história,
É a cruz do amor;
É a morte por causa nobre,
É um gesto Salvador.
Meu mundo é para ser sem guerras,
Sem fome e sem dores;
Sem perdas nas despedidas,
Sem choro, só saudades nas partidas
Sem ego e sem medidas.
Meu mundo, vasto mundo!
Se no caminho que andares...
Levares topada...
É sinal que a vida pediu para
Analisar o chão...
Porque, onde há pedras e buracos...
Nada flui!
O corpo pesa...
Os passos cansam...
Os pés sangram...
A alma fadiga...
O tempo não corre...
E a vida não evolui!
A onde nasce o rio Dom Pedro?
De quanto chão me resta para estar perto do futuro.
De quanta bobagem necessita o homem para criar mais desastres.
Faltam-me estrelas em gota para irrigar o seco céu da boca.
Trocou-se a simplicidade do riso por espelhos e gritos das raças.
De quanto rio resta a nadar,se de nada ira de sobrar.
O chão que sofria junto a pele, racha e se parte.
A corrente que fere alma prendendo o passado na gaiola da memória.
Ainda há de criar asas e voar meu passarinho.
Ainda há de cantar a liberdade para dentro de seu ninho.
Mas ainda há uma veia de lembranças do que nasceu esperança e morreu criança.
Vi flechas mirarem futuro e caírem nos pés de um maldito burro, que por sua ganância assassinou o meu novo mundo.
E olhando agora, que mundo o Brasil se tornou?
De quem se tornou parte o Brasil?
De que passado resta a memorar?
Quem permitirá viver o futuro ou presente, se pretendem roubar até o conhecimento de nossas mentes.
Dizem que o conhecimento ninguém o tira.
Dizem que o passado não vive no novo.
De algo posso realmente dizer, ainda tenho esperança que possamos renascer de novo.
Faltará de tudo um pouco; nascimento meio lento do que chamam de consciência, ela que pintada de negra ainda não pode ser incolor. Que pena ser utópico um algo tão simples, ainda assim vi muita gente no berço da dor. No parto da realidade encontro a verdade, ainda não aprendemos que na nossa brasilidade não deve existir distinção de cor a dar oportunidades. O pais é preto no formato de toda cor. No lixo da desigualdade virei poeta e de minha poesia tudo que tem vida vira arte. E tudo que é arte faz parte! E de que parte você faz? Parte de todo um mundo! Onde ainda irei de acreditar que ser brasileiro é ter calor, e ser do mundo é ser universal. E se somos universal somos temperados, e olhe bem! Tudo que tem tempero e sabor, é gostoso, como dizia mainha:- Você não é todo mundo, mas todo mundo faz parte do mundo.
Minha vida é um terremoto e as sentenças caem no chão
Boto na motocicleta na garupa o mundo e minha mãe na mão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp