Se Fiz Ta Feito
No limiar da meia-noite
No meu sono acordado
Fiz nascer esta poesia,
No limiar da meia-noite e
No ocaso de um longo dia...
Pensamentos afloraram de montão,
Fase final da realização, ou não!...
Na correnteza da imaginação,
Indaguei-me primeiro, o coração...
Fim de uma jornada,
De uma era em disparada,
De um tempo que passou,
De quem fui e quem sou!...
No limar da meia-noite, à meia-luz,
É a gratidão ou é o remorso que me conduz?!
Quantas bondades plantei no jardim do dia,
Quanta indiferença carreguei de covardia!?
Quando a semente é semeada pelas mãos do amor,
Na alegria do semeador ou nos calos da dor,
O fruto colhido terá sabor, e,
De estonteante beleza nascerá a flor...
Quando mal semeada a caridade,
Quando ficar distraída a amizade,
Quando não mais existir a lealdade,
Será o fim de um povo, de uma era e de uma sociedade...
No limiar da meia-noite, reflito,
A Deus, agradeço e faço um pedido.
Que na aurora do novo dia,
Encha cada coração de amor e alegria...
No limiar da meia-noite, reflexão!
No limiar da meia-noite, perdão!
No limiar da meia-noite, gratidão!
No limiar da meia-noite, Deus no coração!...
Élcio José Martins
Orgulho da mulher que me tornei
• Não fiz ninguém de escada
• Não usurpei ninguém
• Não perdi minha dignidade
• Não perdi minha essência
Se estou onde estou é por merecimento, talento e esforço
Esse caminho não foi tão fácil, mas é recompensador
O destino me presenteou com um pedaço de ti
este pedaço eu plantei em meu coração
Fiz ornamentos e o balaústre para um jardim
o qual veio a ser uma parte de mim
...
Graçolei o tempo que me trouxe as alvíssaras
Meu sorriso irradiava aquela casa
Jocoso, cômico era o tempo do orgulho daquela ímpeto
E não se via igual a nenhum outro
...
Veio a chuva e eu o protegi
Veio a tempestade e eu o cuidei
Fiz a minha mocidade em teu leito
com suor, amor e dedicação
E não se via igual a nenhum outro
...
Era belo como Afrodite cultuando o amor
Era apenas eu e o meu jardim
Era apenas eu e o meu amor
Havia um motivo para se viver
...
Mas de tão belo assim culminou em seu sepulcro
Cujo único pecado que justificasse tua dor
era não ser igual a nenhum outro
...
Sua beleza, cor e majestade atraiu os forasteiros
Cobiçaram minhas alvíssaras ao teu lado
Cujo significado era tu para a minha alma
...
Pisotearam minhas rosas Juliet as quais cultivei com tanto amor
Podaram meus lírios laranja que cuidei com tanto carinho
Minhas camélias foram esmigalhadas com denodo e devoção
...
Olhei sem a crença de que era apenas um pesadelo e não pude acreditar
Dei minha vida para o que me destes do fruto
que alimentava minha felicidade
E assim se foi em segundos
tudo aquilo que me deste um motivo para viver
...
Voltei em pó sobre os ombros da tristeza
o rancor e o ódio me deram as mãos
os mais próximos diziam que eram apenas flores
um parte de mim morreu naquela ocasião
e nunca mais voltei a ser quem eu era
...
Os anos escorriam em minhas mãos
Em um nascer do Sol me motivou a tentar novamente
Arei a terra, adubei e a cerquei
Recordei meu velho jardim
Escohi as melhores sementes, semeei e reguei
Em algum nascer do Sol, me deslumbrei com um broto que me sorria
...
No escurecer não adormecia
Me tornei a vigilia daquele jardim
A cada ruído dos animais na terra
Eu não mais conseguia ter a paz e a felicidade que pude ter um dia
...
Velei noites e dias
As flores cresciam sem pressa e com esplendor
Me trouxe alguns sorrisos e reascendeu a chama do amor
Com medo tapei o meu jardim
cerquei de todos os lados e fiz dele meu segredo
...
Os anos novamente escorriam em minhas mãos
A flores ja não cresciam com tanta beleza
e morriam apesar do meu amor
Não pude perceber, cego pela preocupação,
que dentre meus cuidados a luz era seu alimento
e assim renasci a minha dor
...
Os mais achegados diziam que eram apenas flores
um parte de mim morreu, pela segunda vez, naquela ocasião
e me afundei na solidão
...
Os anos novamente escorriam em minhas mãos
olhando para a terra que um dia cuidei
voltei a plantar sementes de algodão
Arei a terra, adubei e a cerquei e doei meu coração
embora em pedaços
era o melhor de mim
...
Ao ver que tudo era bom,
destrui o meu jardim
e matei o meu amor
Os mais achegados diziam que eram apenas algodão
e a culpa era minha pela solidão
...
O que não contam
é sobre a morte do meu coração
Da mesma forma que colho
aquilo que não semeei.
Nunca fiz parte do mundo
E quanto mais eu tento me encaixar, mais eu fico confuso
E eu sempre me senti intruso
Música: céu
Lutei, corri; sonhei, morri; rimei, menti. Só eu sei tudo que fiz que me tornou infeliz; nem tudo que tenho foi tudo que quiz. Mero objeto do espaço, sou um entre tantos selecionados.
MOTE: "Fiz meu poema de amor, com rimas do sentimento."
(Léo Poeta)
Quando a saudade apertou
Peguei caneta e papel,
Uma tela e um pincel
Que a mente imaginou,
O coração disparou
Lembrei aquele momento
Que fizemos juramento,
Na presença do senhor,
Fiz meu poema de amor,
Com rimas do sentimento.
Tudo o que eu disse e fiz,
Agora que estou velho e doente,
Se transforma em uma pergunta até
Eu ficar acordado noite após noite
E nunca acertar as respostas.
Desta vez fui
eu que balancei
a sua estrutura
com certeza sei
dançar zabumba,
Te fiz você seguir
no ritmo certo,
Você girou para lá
e girei para lá,
Desde o dia que
descobri que sou
poeta o seu coração
toca tão alto que
não consegue disfarçar.
Tive que morrer pra poder renascer, fiz um trato com minha vida, parar de querer ser feliz, quanto tempo na busca me tornou infeliz, a vida é simples, é um momento de alegria pra cinco de tristeza, o mundo quer que você sorria, por conta do seu bolso, cheguei no rei logo a fuga do calabouço, quando me calo, me ouço, eu jogo e pu torço, me dediquei com esforço, o tempo passou e eu não vi ou pra que assim fosse eu torci, logo tudo perde a graça, tomei meu próprio sangue em uma taça, logo depois da minha alma ser arrancada, viver é ter um ofício, morar em um quadrado ou retângulo sendo parte de um conjunto.
Ela era encantadora, mas não me dava atenção. Fiz poemas para ela, ela simplesmente ignorou minha afeição..
Até que um dia precisou de mim, queria entender a razão do sofrimento e da dor no espírito humano, acreditava que um poeta saberia responder suas perguntas.
Marcamos um café para eu lhe explicar aquilo que mais lhe atormentava. Foram muitos encontros, aos poucos sua alma se uniu à minha.
Hoje ela não tem mais perguntas, nem eu tenho respostas. Simplesmente, quando estamos juntos o silêncio nos conta o segredo de tudo, sobre todos os mistérios vida.
"O amor preenche qualquer abismo."
Eu fiz coisas significativas para algumas pessoas já sabendo que são incapazes de retribuir , Então não se preocupem se algum dia sentirem algum remorso , pois já estou preparado e conformado com o fato que terei de vocês, apenas a ingratidão
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