Saudade de um Velho Amigo
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
Acordo de manhã.
E levanto minha cabeça cansada..
Tenho um casaco velho como travesseiro...
E a terra foi a cama de ontem à noite...
Não sei aonde estou indo..
Só Deus sabe onde estive...
Um amante sem amor...
Uma vela ao vento,
Quando você é posto neste mundo
Dizem que você nasce para o pecado e o pecado será sempre sua companhia.
Bem, pelo menos me deram algo
Que não tive de roubar ou conquistar!
Você pergunta sobre minha consciência
E eu te ofereço minha alma
Você pergunta se crescerei para ser um homem sábio
Bem,eu pergunto se ficarei velho,
Você me pergunta se conheci o amor.
E como é cantar canções na chuva..
Bem, eu já vi o amor!!
Eu o vi morrer em vão...
Toda noite, quando deito
Rezo ao Senhor para guardar minha alma
Não, não estou procurando perdão.
Rezo conversado:
Senhor, tenho de pedir um favor
E espero que você entenda,
Não temo Deuses e muito menos Demônios.
Pois vivi a vida ao máximo até hoje.
Só peço que me deixe morrer como um homem.
Amem"
O velho banco na estrada,com tantas utilidades inimagináveis.
Um banco está sempre ali para nossas necessidades, As vezes chorar,as vezes lembrar,as vezes só ficar olhando o tempo,as flores,as arvores,o vento a doce brisa.
Um dia você olha o banco e ele ta vazio e sentimos que esquecemos de cultivar habitos saudáveis em nossa vida.
Tente procurar o banco e comece tudo e novo.
Vá lá relembrar onde parou e recomece ..
Faça por você ; Enfim….
Recordações…
Se sentou no batente da varanda, pegou o velho violão sem corda que nem ao menos sabia tocar. Ficou ali. Só observando, vendo uns vindos, outros partindo. Percebeu que em algum momento o caminho daquelas pessoas se cruzavam, mas depois seguiam direções opostas. Cansou de vê-las se encontrando, mas indo embora do mesmo jeito. Olhou para o céu. Aquele sim era calmo, não tinha pressa, nem sabia o que significava “tempo”. Criou na sua mente a ideia de que se todos fossem como o céu, ninguém precisaria partir. Ela precisava de um tempo de tudo aquilo, da cidade, dos barulhos, das pessoas. Se perguntava “se todos têm que partir cedo, porque chegam na sua vida mesmo assim?” Se lembrou. Ela odiava partidas.
"Trabalhar menos para que todos trabalhem", velho lema sindical, também levará a mais emprego, principalmente se as horas extraordinárias só forem permitidas nessa condição: extraordinariedade.
Esperança mais uma vez, adeus ao eterno, ao homem de terno, ao perfume do velho que tanto lhe ensinou. Aprenda com a morte, aceite a morte, mas viva sem ela. Lembranças, retratos, frases, acaso, nada o trará de volta. Terra molhada, dor que se guarda choro que não quer cessar. Tempo reinventado, tempo mudado, hoje não é mais ontem, o amanhã não é mais futuro, o hoje não é mais seguro. O passado já é agora pouco, o destino te trouce pouco, esquecimento vira prazer, ninguém quer mais te ver, pessoas se tornam passageiras, tudo vira brincadeira, você se tornou passageiro, mas não reclame. Você se foi primeiro.
Amor é igual a carro velho quando tem gasolina pra andar esta muito bem, mas quando a gasolina termina so da problema
Você era feliz? Digo, em seu mundo? — Perguntou o velho carpinteiro.
Sim, — respondi — mas não sinto falta alguma dele.
Olho pela janela. Um carro passa. Um menino sorri. Um velho acena.
Olho ao espelho e vejo a cada um. Vejo a mim.
O que me aturde profundamente é o velho, as coisas que não passam por metamorfoses, que parecem estar estagnadas no tempo, que não tomam jeito, nem rumo, pois não tomamos atitude. Porém, que tomemos as devidas providências, e façamos valer a pena. Subindo um degrau de cada vez, e assim sucessivamente iremos melhorando. Que mesmo errando, façamos valer a pena cada instante de aprendizado!
Assentados em pedregais; ao som do barulho das àguas do velho chico; iluminados pela beleza lunar; permite nascer uma linda história na vida." É proibido amar."
"Fantasiando-se
Agora você, velho roupão desagradavel.
Com o bolso furado,
cor desbotada, e tecido confortável.
Toma o lugar do jeans apertado...
Do decote cuidadosamente ajustado,
Que escondem meu cabelo despenteado.
Tiro agora o avental de professor.
Amaldissouo a ti meu mestre, triste
Que um dia foi meu defensor.
“Vista o uniforme” dizem a mim, os superiores.
“Sim fantasio-me” respondo a eles, sem medo nem pudores.
Fantasio-me diante do mundo,
Que me quer padronizado.
Em um senário aterrorizante,
De alguém na sociedade algemado."
Conversamos tantas coisas legais, para no final o velho clichê masculino. "Fica comigo ou vou embora." Já ta piegas essa sociedade vil.
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