Saudade de um Velho Amigo

Cerca de 41343 frases e pensamentos: Saudade de um Velho Amigo

Há poetas com musa. Muitos.
Eu, neste jardim do Éden,
a cargo do município,
onde um velho destece a sua vida
e, baixando o olhar,
ainda lhe afaga a trama,
quando a poesia se afoita,
amuo
na agrura de, ao acordar,
tê-la sonhado.

Inserida por pensador

Um velho pedreiro estava para se aposentar.
Ele contou ao seu patrão seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial. O pedreiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão-de-obra e matérias-primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o pedreiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao pedreiro. “Esta é a sua casa”, ele disse, “meu presente para você”. Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado.

Agora ele teria de morar em uma casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco. Nós construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como o pedreiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construíra. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. A placa na parede está escrito: “A vida é um projeto, faça você mesmo. Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer HOJE!!!

Inserida por Mynarme

Todos nós temos a plena certeza de que já fomos criança,
mas ninguém está certo de que será velho, exceto os que já são.

Inserida por isabel_santos_1

"ADEUS ANO VELHO"

Hoje é 31 de Dezembro
Nada mais de te nos resta!
Não quer dizer que você não presta
A verdade é, nada dura para sempre

Adeus ano velho, mano velho!
Caminhamos juntos 365 dias
Compartilhamos alegria e tristeza
Compartilhamos dias e noites
Compartilhamos vidas e mortes, azar e sorte

Nos despedimos de te, querido ano velho
Fogos de artifícios, abraços e celebrações
Músicas, canções, danças e muito mais
Até o chegar do ano novo, muita alegria e paz
Feliz ano novo, mano novo!!!!.

Inserida por Chady70

O tempo continua fazendo o seu papel/
Nossa única e exata unidade de medida/
O mais velho é o mais jovem/ é o que decide/
Marca nosso trajeto/
Leva e traz lembranças/ saudades/ amores/ lugares/ esperanças .
Aproxima pessoas e leva outras sem um ultimo adeus/ sem despedida/ machuca e também cura .
Não tem nada melhor que o tempo pra exercer o seu papel de criador/ de professor da vida .

Inserida por Lucas_Sthefan

Seu Clodoaldo era um velho sábio, morava só, e toda vez que passava em frente a casa dele via-o lendo um livro. Uma vez, aconteceu um episodio interessante enquanto esperava a minha vez de cortar os cabelos, num barbeiro amigo dele e vizinho, ele enquanto conversava comigo recitou, inteirinho, o famoso soneto de Augusto dos Anjos, Versos Íntimos, sabia de cor, deveria saber de mais, homem culto, fazia gosto ouvi-lo. Uma vez soube de um acontecido, de uma vez uma jovem que se dirigiu a ele por diminutivos, chamando-o carinhosamente de vovó, coisa e tal, "o veio" arretou-se e repentinamente, pegando nas partes, fez-lhe um gesto obsceno e lhe disse um desaforo. A moça indignada, assustada com a inesperada reação e danou-se a chamá-lo de velho safado, só não chamá-lo de arroz doce, coisa e tal, já pensou? E ela que tinha sido tão amável... Enquanto ele dizia: - Isso!!! Chama mais! Me trate assim feito os outros. Desde esse dia, tenho determinados cuidados ao me dirigir a alguém de uma certa idade, nada de diminutivos, de peninha. Nossos idosos são tão produtivo e lúcido feito idosos ilustres presidente Temer, o Papa, Caetano Veloso, Faustão... Merecem toda nossa consideração e respeito, nada de infantilizá-los.

Inserida por Fg7r85

Miranorte


Psiu! Escuta!
O velho rio está contando o que ouviu
Choro calado
Rastros de lágrimas
Restos da luta
Do irmão Xerente que com o seu povo partiu
Enquanto as flores tão belas de sucupira
Forravam as terras “de alguns”, ou então “gerais”
Valiosos troncos viraram cercas, viraram móveis,
Viraram casas, canoas, lenha e muito mais.

Tão sertaneja era a vida que fluía
Às margens de quem corre com tamanha persistência
Capaz de transportar saberes,
Os segredos e os martírios
Cedendo aos filhos desta terra a divina providência.

Enquanto o sol erguia homens de outras terras
E o progresso o Providência atravessou
Ergueram ponte, abriram asfalto e o velho rio
Correndo livre um novo povo levantou
Gente alegre, sonhadora e muito forte
Viu escorrer por entre os dedos a pureza
Do velho rio, hoje cansado e maltratado
Mas que por compaixão de Deus é a riqueza
Da ex-fazenda intitulada “Sucupira”
Mas que por outros rumos e por outra sorte
Abriga os filhos desta terra tão querida
Que nós saudamos com o nome Miranorte.

Inserida por rhoselly_xavier

" Na calçada,
o leito de jornal velho ainda dá a noticia
tem gente morando nas ruas!!
tem sim! inclusive eu
deixado de lado pela poesia
compus versos em carreira solo,
duras madrugadas
hoje durmo bem,
o coração não doí mais
os sonhos fogem
mas durmo o sono dos justos
o luar é somente meu
quem entende?
talvez ela,
o motivo de tamanho abandono...

Inserida por OscarKlemz

O sol passa pelas frestas do casebre
e pinta de ouro
o velho e gasto assoalho.
Como a lembrar que em tudo há beleza,
basta que se queira vê-la.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

E na lista de prioridades, descobriu naquele dia que estava poscionado logo atrás do sofá velho rasgado e uma posição à frente das vasilhinhas de sorvete da Kibon que ela usava pra colocar feijão.

Inserida por meusignotalouco

Eu te dei meu coração em um lenço
E recebi seus restos em um trapo velho
Que você seja feliz, eu te deixo ir
Com o que eu te dei

Inserida por pensador

Você percebe que ficou velho
quando a moça bonita ao lado,
no consultório, no metrô...
se levanta... e com um sorriso,
um sorriso de matar —
lhe oferece o lugar.
LA

Inserida por laerte_antonio

VELHO VIOLÃO
Autor: Farley Dos Santos.

Numa cabana abandonada
Com um grande porão escuro
Lá está ele
O velho violão esquecido
Jogado a anos em meio a poeiras
Imóvel, ele fica em silêncio
Suas poucas cordas que lhe restam
Já não trás mais melodia
O sucesso que fazia
Virou memórias inesquecíveis.
Os dias passam lentamente
E ele fica alí, parado
Pois nada pode fazer
Já é tarde demais
Desafinado e enferrujado
Ele lembra dos aplausos da platéia
Cansado e sem mais esperança
O velho violão descansa.

Inserida por FarleyDosSantos

Meu Baú

Guardo em um baú velho
tesouros escritos em papeis soltos
coisas tão íntimas e internas
como estar nua diante de um espelho
você pode me conhecer
em cada linha que escrevo
se com atenção você ler,
logo vai perceber
que este é um baú de sentimentos
e nesse baú antigo
guardei poesia e segredos escondidos
Nas entrelinhas,
amores vividos ou não
ou quem sabe só fruto da minha imaginação
com esses papéis soltos
posso tocar sua alma
e até seu coração!

___________________ Juliana de Almeida Rossi Cordeiro
11/03/2020

Inserida por juliana_rossi

Espelho velho


O espelho é velho
Há décadas que não é usado
O espelho está embaçado

Há tempos que ninguém o contempla
O espelho é antigo
Há anos que ele não é limpo.
O espelho está trincado.

Inserida por MorganaRubi

I

Dear Moon Poetry,
tudo muda
nas cidades
a Lua tem
suas fases,
São Pedro Velho
agora São Pedrinho,
e a discrição
que tanto diz por
si só que te quero.

II

Dear Moon Poetry
tudo muda,
e a memória
às vezes se derrete,
mas na Abissínia,
que nunca teve
para relembrar
a sua história
de Festa Junina?

III

Dear Moon Poetry,
tudo muda,
na vida
é assim o tempo
inteiro,
encontrei você
lá no Rio Belo,
tipo agulha no palheiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Como ele é? Nem grande, nem pequeno, nem baixo, nem alto, nem velho, nem jovem, nem moreno, nem loiro. Seus olhos são a única coisa que o denuncia; eles são tão maus quanto os de uma cobra. Todos nós tínhamos medo dele. Às vezes, temíamos que nos tornássemos tão maus quanto ele!

Inserida por pensador

⁠O Último Grito do Velho Mundo
(ensaio lírico-profético)

O mundo não acabou de súbito.
Ele se gastou.
Como um círio queimando por dentro.
Como a esperança que vira cinza
sem ninguém perceber.

Não foi a bomba,
não foi o vírus.
Foi o ego.
Foi a pressa.
Foi a mentira repetida até virar fé.

As nações marcharam para o abismo
de olhos bem abertos.
Brindaram com vinho podre
à vitória de um rei sem rosto,
de um deus sem alma,
de um futuro sem ternura.

O homem construiu muralhas,
mas esqueceu a casa.
Construiu máquinas,
mas esqueceu os filhos.
Construiu impérios,
mas esqueceu a si mesmo.

O céu chorou.
Mas ninguém levantou os olhos.
Estavam ocupados demais
com as telas.
Com as senhas.
Com os ídolos de carne e marketing.

Veio o colapso.
Mas não foi tragédia —
foi revelação.
A Terra cuspiu os venenos.
O mar devolveu os corpos.
As árvores negaram seus frutos.

E mesmo assim,
houve quem risse.
Houve quem vendesse ingresso
para assistir ao fim.

O último grito não foi de dor.
Foi de desespero.
Foi de quem percebeu tarde demais
que já não sabia amar.
Que já não sabia parar.

Mas —
no ventre da escuridão,
um resto de luz ainda tremia.
Era uma criança.
Era uma canção.
Era uma palavra esquecida
na boca dos justos.

Aqueles que não negaram o coração,
aqueles que enterraram os seus mortos com lágrimas,
aqueles que ouviram a dor do outro
como quem ouve a própria mãe.

Esses não morreram.
Dormiram.

E o paraíso,
em segredo,
começou a sonhar com eles.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Último Grito do Velho Mundo

Ó Céus, que antes cantastes a glória do Eterno,
Agora vos calais sob a sombra do abismo crescente,
Pois a terra, outrora jardim imaculado, se retorce em dores,
E os homens, feitos à Sua imagem, corromperam a própria luz.

Como um Leviatã que desperta das profundezas esquecidas,
Surge o orgulho insolente, vestindo-se em trevas,
Ergue-se a Babel de vaidade contra os portais do Altíssimo,
E o hálito do Éden se extingue em suspiros de desespero.

Não foi um dia, mas uma era inteira de desvios e promessas falsas,
Onde o mensageiro da luz caiu e fez morada na escuridão,
E a serpente antiga seduziu o coração dos homens,
Fazendo-os esquecer a aliança, a promessa e o Amor eterno.

Ó profetas, erguei vossos olhos além do firmamento,
Pois a trombeta soa com força que estremecerá os séculos,
E as chagas do mundo são abertas, jorrando o sangue do arrependimento tardio,
Mas poucos se voltam ao Cordeiro, e ainda menos o buscam.

Pois o Último Grito não é o clamor das armas,
Mas o suspiro mudo da alma que perdeu seu caminho,
Entre ruínas de templos e cinzas de promessas,
No silêncio que sucede o furor dos deuses caídos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Último Grito do Velho Mundo — Capítulo I

Ó tu, que escutas as trombetas antigas, que ressoam através dos séculos,
Ergue teu olhar aos primórdios, quando o Verbo ainda repousava em silêncio,
E a semente da Esperança, lançada na terra manchada, germinou entre espinhos.

Desde o momento em que a serpente sibilou sua traição no Éden perdido,
Quando a mulher foi marcada com o destino de um Filho que esmagaria a cabeça do dragão,
(Gênesis 3:15 — o eterno conflito entre luz e sombra, entre o semente do mulher e o veneno da serpente) —
Ali nasceu a promessa que ecoaria como um farol na escuridão do mundo.

Eis que vieram os profetas, vestindo-se da voz do Altíssimo,
Isaías, com seus olhos videntes, anunciou o nascimento do Rei,
O varão que tomaria sobre si as dores do mundo,
Ferido por nossas transgressões, pisado no pó da humilhação,
Mas cujo cálice de sofrimento traria a vida a muitos.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;
E o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Admirável, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
(Isaías 9:6)

Ele veio, o Messias prometido, entre os homens,
Vestindo a mortalidade, abraçando o destino da cruz,
E mesmo a morte não pôde retê-lo, pois o terceiro dia rompeu o silêncio do túmulo,
A vitória sobre a morte, a luz que a escuridão não pode vencer.

E os primeiros, na fé primitiva, tomaram para si o fogo do Espírito,
Espalhando a nova aliança como faíscas no vento,
Enquanto o mundo gentio girava sob o jugo dos impérios,
E a sombra da besta se estendia, clamando por adoração e domínio.

Mas as profecias não cessam — o Apocalipse se desenrola em rolos de fogo,
A trombeta soa sete vezes, a grande tribulação se abate,
E eis que o Armagedom se aproxima, o conflito final entre a luz e as trevas,
Onde o Cordeiro e o Dragão travam sua última batalha,
E o Reino eterno será inaugurado, para os que permaneceram fiéis.

Ó tu, que choras pelo mundo caído, não desesperes,
Pois até no último grito há promessa,
E após a noite mais densa, o amanhecer do Reino se erguerá,
Restaurando a criação, abrindo as portas do paraíso,
Onde o homem e o divino se encontrarão novamente em paz.

Inserida por EvandoCarmo

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