Saudade de um Velho Amigo
E quando criança um velho homem com paciência me ensinou, um ensinamento que diz.
" ninguém nasce, ninguém nasce pra ser infeliz"
As vezes tenho dúvidas ou se minha visão de tempo possa está errada.
Talvez a felicidade não seja como consistência de um concreto firme que irá durar.
Talvez seja como o aroma de um perfume que te invade os sentidos causando lhe várias sensações que com o passar do tempo que você se distrai o aroma acaba, a sensação simplesmente se esvai...
As vezes a felicidade está em lugares que você precisa estar para ter, que se você muda de lugar, ela não te acompanha e nem muito menos o segue, é como a luz do fim do túnel que se você vai até ela, tudo se ilumina, mas com atitudes erradas e escolhas fracassadas, você anda para trás, a luz se apaga, e você adormece e acorda, vagando na escuridão.
A felicidade é como se você fosse o único e o primeiro a encontrar a famosa " fonte da juventude", mas você está nu.
Não pode levá-la, nem dividir, muito menos guardar, pode se esbaldar, nadar, usufruir, mas nunca, jamais, longe dali.
O pensamento irracional de levar um pouco é certo, mas a água é como um passarinho que não foi descoberto, que não sabe o que é uma gaiola, que por entre seus dedos fechados vê a liberdade.
As vezes tenho a sensação que um dia eu me banhei na fonte da juventude, iluminado pela luz do caminho certo, ao som do pássaro livre a me visitar em um lugar com mil flores, parecia que esse cheiro não tinha fim.
As vezes tenho a sensação que minha pele se ressecou tanto nesse deserto, ao ponto de se despedaçar,
Não vejo nada faz anos, parece que estou sozinho, mudo, surdo, sem som.
O aroma que sinto é por carregar esse pássaro que antes agonizado, ganhei com nome de " liberdade", vagando sem rumo em meio a escuridão, ao som do violino fúnebre, com a não talvez, mas a certeza da tristeza, cheirando a morte.
tenho 24 anos, não sei o que é ser feliz e você.
Nenhum martelo acadiano me parece um sorriso, um velho medo, um velho preto, um velho Chico
Índio cinzeiro! Índio plantar... E ver se vai brotar
Desde muito jovem eu aprendi com o meu velho pai José Borges (in memoriam), que nasceu, cresceu e foi criado no interior: "Não discuta com um burro pois ele sempre vai ter razão até te dar um coice se preciso for". Portanto, amigos e amigas, não percam tempo em discutir política, religião ou futebol, com pessoas mal - educadas e sem escrúpulos. Fica a dica. Abraços fraternais.
Abandone o velho – desorganize-se.
Aceite o presente – organize-se.
Busque o novo – reorganize-se.
Esteja aberto para deixar o novo entrar.
Me desencaixo da minha época, escrevo com palavras e costas de um velho. Talvez a mente já está gasta. Ou é só um drama de mais um jovem achando que sofre demais. Ainda prefiro guardar minha história, talvez se eu contar isso se concretize. Hoje tá foda. Sol e frio, estou bem e não me sinto nada bem. Eu nem sei o porquê.
Que a Educação vença o obscurantismo, que as crianças aprendam no berço o civismo, que os mais velhos venham a respeitar. Que a favela seja lugar de paz, que o ódio não prevaleça jamais, sangue não vejamos jorrar nunca mais!
Um dia o velho sábio falou:
Não dê importância a certas palavras jogada ao vento, avaliar é melhor do que se frustrar!
E o velho retirante se coloca a caminhar,
Na busca por um fio do passado a restaurar,
Passado em que sentiu orgulho de viver,
Viveu e assumiu paixões no entardecer,
Sem medo do escuro dominar sua clareza,
Usou toda a artimanha era o rei da esperteza,
Não detinha um centavo, mas foi o mestre da nobreza.
Não ame corpos,
Ame olhos,
Abraços, amaços tanto faz
Todo mundo vai ficar velho nada disso
Vai importar mais
Enquanto isola-se, nutra as mais novas experiências...
Debruce-se ao um velho livro guardado que nunca folheou...
Experimente ouvir uma canção diferente, um ritmo fora do seu trivial.
Fuja do todo audiovisual repetitivo... Ouse!
Experimente novas receitas, leia e tente entender novas crenças.
Ore, reze, acenda uma vela, um incenso e ilumine-se!
Nutra sua alma e espírito para que, quando isso acabar, você esteja pronto, pra recepcionar, abraçar beijar e amar...
Pronto pra continuidade, teremos um "Novo normal", sim! Mas não brecamos a vida... Estamos nos reciclando.
Voltaremos mais fortes, pacientes e até resilientes...
Seremos um novo ser pensante do nosso cerne já existente.
O momento é difícil, sabemos...
Mas uma forte espada, uma Katana, só é forjada ao processo de fogo e martelo...
Que esse processo lhe molde novamente, lhe repagine e lhe forje uma pessoa ainda melhor que você já é!
Velho Barco
Coração, velho barco que no mar
das paixões, quanto navegastes.
Calmarias e tempestades enfrentastes,
mantivestes o leme a prumo, nem da rota
desviastes.
Coração, ainda tens força para uma nova
aventura.
Sinto-te, seguro não cansado, mas mais
maduro sossegado.
Coração, como é bom ter-te ainda em plena
função, não quero que por falha minha
te sintas sobrecarregado.
Os mares a serem enfrentados, não são tão
bravos as ondas mais fracas, não tão altas.
Mas sempre é bom manter-se alerta,
da calmaria ao ciclone são segundos, e podes
por um acaso ceder .
É bom coração estares atento.
Sem que sintas, assoma o vento,e nos recifes
de um amor, podes naufragar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu ja peguei aquele velho navio
Não foi o navio do Baleiro
Foi navio sem destino
Navegarei a deriva
Talvez eu descubra poesia no mar
Que sejam devaneios
Não me importo
Amar também é sofrer
O doce sofrimento
Mesmo que eu não encontre continente
Farei do mar
Meu abrigo
Meu refugio
Minha companhia ao entardecer
Contemplarei a beleza do sol sobre o meu mar
Tocarei um bolero
O bolero de Ravel
O que me interessa são as lembraranças dos teus poemas
As margens do rio Paraiba
Já não tenho medo da solidão
Tornei-me amante do mar
Amigo dos bichos desse mar
Poeta do sol eu sou
O mar não tem roupa
O vento não mora aqui
Ele sopra e vai
A chuva é agua que desagua no rio
Rio que corre pra o mar
Chuva é também tormento
Que atormenta em noites escuras
Noites sem lua
Sem estrelas
Sempre nua
Serenata do amor de nós dois
Palavras.
Quantas foram minhas palavras, largadas em cartas de papel velho, sem retorno algum?
Quantas foram minhas palavras, abafadas num telefone público, sem ninguém de verdade do outro lado?
Quantas foram minhas palavras, cantadas em lágrimas de chuva noite a dentro?
Quantas foram minhas palavras, atiradas ao vento como folhas secas no jardim?
Quantas foram minhas palavras, naquele olhar de adeus?
Quantas foram minhas palavras?
Elas não foram. Nunca foram.
Nunca foram palavras! Ou nunca foram nada além de palavras? Será?
Na verdade, singela materialização, sonorização, condensação de um sentimento que nunca pude explicar.
Palavras, palavras e mais palavras.
Não aceito a forma como tudo acabou: nós dois, sentados num sofá velho em frente à lareira lendo um dos romances mais conhecido do mundo. Lembro-me ainda do último capítulo que você chorou, não pela morte dos personagens, mas pela história ter acabado ainda naquela noite. Você queria mais, queria que tivesse mais páginas, mais capítulos. Você queria dar mais vida aos personagens só pra passar mais tempo, agarrada com aquela fascinante história escrita por Shakespeare. É verdade que eu também não queria que a história tivesse chegado ao fim. Não naquela hora, naquele momento. Você parecia estar tão bem, que não me encomendava de passar quantas noites você quisesse lendo um só romance, afinal, quanto tempo mais teríamos juntos depois da última cena acabar? E foi isso que aconteceu… a última cena acabou, e você sumiu. Sumiu, sem dá a mínima importância pelo que aconteceu. Sem aos menos se importar com nossa história, quando, na verdade, se preocupávamos em dividir as tristezas de “Romeu e Julieta”. Mas nada adiantou, porque você foi embora. Não sei pra qual caminhou você se foi, ou por qual motivo você me abandonou, apenas sei que você deixou em uma noite de contos, lembranças pra serem lembradas em minhas tristes memórias.
As crianças em África são a esperança de que o amanhã e a prosperidade para este velho continente chegarão, ainda que, a vontade do oriente e do ocidente seja contrária.
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