Saber
Tudo que se torna óbvio passa a ser chato aos olhos do observador, portanto saber tudo a respeito de algo ou alguém não é vantagem, é problema.
A Filha do Nilo
Ao saber que seu marido havia sido brutalmente assassinado, Tidel parte em busca do corpo do falecido, que fora abandonado e escondido em uma arca a mercê no Rio Nilo. Seu desejo era apenas sepulta-lo de forma digna, embalsado dentro de um templo em homenagem ao Deus da Luz. Depois de alguns dias, Tidel encontra a arca e o corpo e leva-o para casa, para brevemente dar início a cerimônia de sepultamento. Ao saber da notícia, o assassino volta à casa de Tidel, furta o corpo e o esquarteja, atirando os pedaços pela extensão do Rio Nilo. Furiosa com tamanha maldade, ela retorna ao rio em busca dos restos mortais de seu amado e à medida que ia os encontrando, promovia os devidos rituais e os sepultava, regenerando, em espírito, o corpo do marido. Ao final dos sepultamentos, ele acorda em outra dimensão, nomeado como Deus dos Mortos, devido aos rituais da esposa que lhe proporcionou ressurgir a vida, orientando e zelando por aqueles que morriam nas águas ou as margens do Rio Nilo. Ao voltar para casa Tidel é surpreendida pela população que a caçava, julgada como bruxa, severa e sábia praticante de magia negra, então, ela foge novamente para o Rio Nilo, passando a viver sozinha e escondida. Seu marido ao vê-la vagando pelas águas noturnas, deu-lhe o poder de ver os mortos e vendo-o caiu em prantos e contou-lhe o que havia ocorrido, sensibilizado deu-lhe também a imortalidade, para que ninguém a fizesse mal. Depois de tempos desaparecida, Tidel foi dada como morta. Atualmente, vez ou outra aparece meio a água, para oferecer ajuda aos mortais, quando estes solicitavam, assustados com sua aparência surreal, apesar do rosto jovial e olhar sereno, eles agradecem e vão embora. Não mais, sendo reconhecida, devido suas características serem mudadas com ajuda de magia, Tidel, imortal, permanecesse entre o mundo dos vivos e dos mortos como A Filha do Nilo.
eu não sei a dor que eu transmito
nem o alívio que eu trago
mas sei que saber disso
faz eu ter esperança
de aguentar o meu fardo
tem males que vem para o bem
todo mundo sabe disso
mas quando os bens vem para o mal
a visualização fica mais difícil
expandir o campo de visão
ver além dos globos oculares
entender que cada cidadão
carrega em seu coração
diversos lares
tem quem tampe o sol com a peneira
o que não adianta de nada
uma hora a coisa fica feia
e a vida vira uma desgraça
é como se fossem bolas de neve
caindo pelas ladeiras
de floco em floco elas crescem
capazes de destruir construções inteiras
construções essas que tu lapidou com o tempo
que vieram do fundo da tua alma
não deixe um tormento
bagunçar e destruir a tua calma
o amanhã é só amanhã
imagina se ele não vem
não machuque o próprio coração
seja sincero consigo para viver bem
viva o agora e tenha fé
a vida é o maior tesouro
quem poema amigo é
quem poesia amigo em dobro
Ter coerência.
Saber, o significado das palavras.
Primeiro aprender.
Para depois ensinar.
Quem fala, com sabedoria:
É um construtor, é frutífero.
Quem diz, sem conhecimento:
É um destruidor, é infrutífero.
Me limito a sabedoria socrática em que sei que preciso saber mais e sei que o limiar da sabedoria e da ignorância é o conhecimento.
Foi libertador
Saber que eu não fui culpada
Saber que o que nos afastou
Foi a sua covardia idiota
Sua mania de ser certinho
Sua vontade de continuar agradando
E que você, muito mais que eu
Vai precisar conviver
Com as consequências
Das suas "não-escolhas"
É importante saber se o momento é de fuga ou de encarar o desafio, pois tem desafios que morrem com o tempo, enquanto outros, estarão sempre lá. Sendo assim, fuja dos temporais até que morram, mas encare e vença os outros.
Descer o mais profundo
no mais invisível
no mais incompreensível
muitas vezes não é o saber
é apenas ter a pele trêmula.
PELADAS DE RUA:
Quando menino a bola era meu fraco:
Bastava saber que no campo do barreiro de ZÉ JOAQUIM havia uma. Que ali estava eu, moleque franzino de cabelos claros cortados em franja, motivo pelo qual a molecada me chamava de “Zico”, apenas pela aparência física, pois mesmo tendo certa intimidade com a “Gorduchinha” nem de longe lembrava o Galinho.
Porém, me recordo com muita nostalgia do primeiro time formadinho com uniforme e tudo. Mas, claro, não tinha nada a ver com a realidade tupiniquim.
O padrão era do Internacional, clube lá do sul.
Ora! Ninguém queria saber se era do Sul, Norte ou outra região. O que bastava era estar uniformizado e se exibir no campo defronte ao estádio JOSÉ RAMALHO DA COSTA, pointer dos times de peladas de rua à época. Por quê? “Por que ali era onde os jogadores profissionais e técnicos do América Futebol Clube passavam para os treinos e todos os moleques alimentavam a esperança de um dia jogar no América. Carinhosamente chamado de” MEQUUINHA”.
Como em todo grupo existem as figuras pitorescas aquele não podia ser exceção. Logo aparece o “Beque Central” do time, apelidado de “BUBAÇO”. Era uma figura esguia, meio corcunda e olhos quase que saltando de órbita.
Buba como carinhosamente o chamávamos, sujeito não muito adepto da higiene, tinha o mal habito de conservar as unhas dos pés sem apara-las.
Também lembro com muita nitidez que todos jogavam descalços porque a grande maioria dos meninos eram filhos de pais pobres e não podiam comprar o Kichute. Pois era privilegio dos mais abastados filhinhos d papai.
Nunca me saiu da lembrança, um fato no mínimo hilário, que até hoje quando lembro me passa um VT daquela cena inusitada: Era a final de um torneio, e nós decidíamos com o Botafogo de Ciço de Miguel Eustáquio. Que por sinal era o melhor entre os demais times.
A partida estava com o placar em 0 X 0 e já no finalzinho do jogo quando Bubáço (jogador), recebe uma bola cruzada sobre o zagueiro adversário, dribla-o” Quipa” e chuta com bastante força a bola que era de plástico, a saudosa Canarinho, o xodó da gurizada nos anos de 1970. Parece mentira, as unhas salientes do atleta corta a pelota e o gol é abortado.
Desolado e visivelmente indignado. Entra em cena JUVENAL, dono da bola e do fracassado time. Percorre todo o campo como se numa volta olímpica com um único intuito, agredir o pobre Buba que além de cortar sua bola, frustrou o resultado daquela partida.
O cartola ao alcançar seu jogador, impiedosamente o agride físico e verbalmente. Além de suspendê-lo da equipe até que compre uma nova bola e apare suas malfeitoras unhas.
Ainda meio assustado estava ali estático.
Eu, e os demais colegas do clube. Sem esboçar nenhuma reação em defesa do principal personagem daquele espetáculo que hoje juntamente com seu “algoz” encontra-se em outra dimensão.
Tudo isso para fazer jus ao que digo ao encetar o texto:
(A bola era definitivamente o meu fraco). Diferentemente do que representava meu ídolo Arthur Antunes Coimbra (Zico).
Nicola Vital
Desejo que sempre tenha força
Desejo falar pouco
Desejo contar tudo
Desejo saber
Acredito
Amar é ato
Amar é buscar quando se está longe
Amar é lutar para se estar perto
Amar é falar eu te amo
Amar é escolha
Amar envolve sentimento
Amar envolve paixão
Amar é forte
Amar é fazer os olhos brilharem
A mão suar
A ansiedade brotar
É vencer a ansiedade
Amar é cada minuto
Em fazer algo
Amar é aprender
É ouvir
É ver
É tocar
No toque ele se torna real
No aprender ele se torna forte
No ver ele se torna belo
No ouvir ele emociona
No fazer, ele PERMANECE.
Renasce
Amar é acreditar
Que é possível e por ele fazer
Desejo sempre amar
Sempre lutar
Passar do sentimento
Amar te em atos
Verso e poesia
Amar aqui e aí
amo
Por fim, é importante saber quem nós somos e para onde vamos? O que sabe uma vaca sobre o campo no qual ela vive uma vida inteira. Einstein? Não, eram peixes... Maeve Phaira Outono em Copacabana
"O silêncio a tudo diz
e tudo faz sentido :
Era o encanto do não saber
que a brisa a soprar lá fora
depois de ir embora, não volta."
Edson Ricardo Paiva.
Quem sabe num mundo onde as pessoas não existam, por não saber o que é a paixão,nem o amor;poderia eu desvendar o mistério do dos sentimentos, que há em seu coração?. Talvez seu coração possa ser comparado a um oceano em suas profundidade; onde jamais nem ser vivo conseguiu chegar,posso ser seu anjo!seu mago!ou um feiticeiro! que pelas palavras ditas por minha boca,e escrita pelas minhas mãos,possa levá-la em sentimentos, que só o amor explica,e sua alma compreende;já estava escrito no livro do universo,que sou seu,nesta! e em todas as vidas.! Pois o amor não se explica. Somente sentimos.
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