Ruas
Tendo o céu sob os nossos olhares,
percorro calmamente e com simplicidade, as ruas que já foram nossas,
corro
adeado por uma multidão de carros e rostos desconectados.
Busco
uma qualquer lembrança de nosso tempo,
caminho, cada dia mais e mais
o destino é implacável
minhas pernas cambaleantes
não podem ir ao encontro de nossos sonhos.
Quero a vida de qualquer forma
jeito de bem vivida
contradições das ruas e sossego da casas.
Das velas agitadas
lutando por um fio de vida, correndo da morte certa.
Desesperar-me, viver em completo abandono...
completamente no dia a dia das lágrimas jorrradas
a cada dia, inutilmente.
Viver dos sorrisos que brotam aleatoriamente
ocasionalmente, viver e me dou por satisfeito.
"Quero tanto esbarrar com você em alguma esquina qualquer das milhares de ruas dessa cidade, te contar o que se passa e como as coisas podem ser. Mas me calo, enquanto o coração manda dizer que eu te amo. Seguro meu coração desesperado, dobro, guardo no bolso, e tento agir com a pouca sanidade que ainda me resta."
Quanto vale uma vida?
Muitos dizem que a vida é o bem maior, mas não é o que vemos nas ruas abandonadas...
Então quanto vale um vida?
Chuva é a água que o Senhor manda para limpar as ruas de sangue derramado dos inocentes, são águas para limpar nossas almas e dar bençãos. Chuva limpa, chuva purifica.
Pela manhã, me vês caminhar pelas ruas, alegre e desajeitado. Pela noite, não me encontras, pois estou escondido dos olhares que me buscam.
Naqueles bares e botecos,bebendo e pensando me vem aquela louca vontade de sair correndo pelas ruas e gritar loucamente o teu nome.
Tarde com céu rosado e chuva fina...
Molhava suavemente os carros,
As ruas, os pássaros...
Menos o meu amor.
Ele se tornava abstrato
Porque nele, a chuva não tocava e nem esfriava.
O tempo parou quando nos olhos você me olhou...
Quando na boca você me beijou e delicadamente degustou.
O guarda chuva que eu segurava joguei ao léu...
Me senti como pássaro colibri, livre e dona de mim.
Dona também do teu coração
Que pulsa em mim com toda exatidão.
A chuva que caiu foi fugaz...
Foi cenário para embalar a nossa paixão
Que é eterna fusão.
As árvores da rua que nos cercavam,
Fotografavam sutilmente as sutilezas dos nossos gestos.
O momento em si, parecia ilusão, devaneio.
Engano bobo, era real...
Era visceral.
Não existia alheio, nem credo, era mais...
Era espiritual.
E hoje é sagrado pelos laços do amor.
E esculpido na pedra do simples pecador.
Não deveria existir trevas, Nem dor; O mundo poderia ser diferente, ao invéz de ruas com carros, poderiam ser somente calçadas com flores e arvores; Não deveriam existir humanos maus, e sim eternas crianças; O mundo poderia ser de animais livres, sem mortes, sem tristezas, sem feridas, sem sofrimento algum; Não deveriam existir cães bravos por conta de seus donos ignorantes, mas sim Cachorros alegres dividindo o espaço com os outros animais; O mundo deveria ser colorido, e não manchado com o vermelho do sangue; Não deveria existir armas, nem rodas, mas quem sabe uma magia pura; O mundo deveria ser um lugar feliz...
A impressão é que eu ando, corro, atravesso ruas, e que, continuo parada no mesmo lugar de sempre. Impressão que continuo dormindo, e que a qualquer hora vou acordar e você estará na minha frente, e sorrindo. Eu sei, eu te vi sorrir apenas uma vez, e mesmo assim, foi um sorriso de lado, meio tímido, meio menino, um tanto quanto encantador, que não consegui esquecer.
Andei pelas ruas mais escuras, pelas avenidas menos movimentadas. Atravessei obstáculos, bati, apanhei, sofri, chorei, sorri. Senti os medos mais profundos, e enfreitei-os. Congelei no frio, fui torturada pelo calor. Machuquei meus pés, cansados de tanto andar. Carreguei minha cruz como nenhuma outra pessoa pode carregar.
A vida não me engana mais, não mais. Desistir não é meu forte, prefiro arriscar a minha sorte.
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
"RUAS DESERTAS"
Pobre mulher de todas as esquinas que andas a vender? o aspecto do teu amor?
Ninguem o quer. cheira o esqueleto e o suor.
Pobre mulher de todas as ruas que andas a vende? carne de calafrio?
Ninguem a quer. cheira o poço frio.
Pobre mulher de todas as garras que andas a vender? A tua solidão?
Ninguem a quer. trazemos-la no coração.
Pobre mulher de todas as esquinas ja sem carne nova como as outras meninas. . .
Ninguem te quer! cheiras a terra. cheiras o siencio. cheiras a cova.
Era uma noite escura sem lua, as ruas estreitas fazia que o friu viesse diretamente contra meu corpo, um friu que fazia as ruas transpirarem e assim molhassem sua pedras.No longínquo via-se nitidamente a neblina que dobrava a esquina, que de tão densa parecia gemer ao se aproximar. Derepente encontro-me envolvido por ela, o medo surge no meu consciente,uma sombra parecida com um homem surgue a minha frente com uma capa de chuva preta que lhe cobria as canelas, botas tão negras que lhe confundiam com borracha molhada, suas mãos vestiam-se com luvas de couro, sua cabeça coberta com um capuz como se protegesse da chuva, seu rosto coberto até o nariz por um pano onde dava para notar sua respiração quente saindo pela boca, seus olhos unica parte do corpo descoberta golpeava minha mente com um olhar gelado e aterrorizante.
Quando dei-me conta ele estava ali dois passoa a minha frente. O medo começou a tomar maiores proporções, em sua mão direita um objeto reluzente prata, tento correr mas o medo ja desceu pela espinha e tomou conta das minha pernas.
Sera esse o meu fim? Morto na calada da noite por uma figura medonha que minha mente criou?
Gosto do efeito da bebida na madrugada, que me faz andar zig zag pela calçada. As ruas do Rio ficam mais interessantes e naturalmente desvio dos buracos da calçada...mas às vezes atrapalha...
Árvores com querubins e bolas coloridas, ruas iluminadas com enfeites de todos os formatos, mesas repletas de frutas e comidas temáticas. Tem amigo secreto e troca de presente, as mães organizam a ceia, as avós tricotam as roupas e os pais decoram a casa. As crianças correm ao redor da árvore, o cachorro late, o gato mia e o papagaio não para de tagarelar. No fim do ano, tudo fica mais bonito, mais colorido... na faculdade o ritmo já é de férias! No trabalho, as atividades não parecem ser mais tão monótonas assim. As lojas, embora cheias, são nessa época do ano mais prazerosas. Isso se resume em três palavrinhas mágicas FIM DO ANO! Esse é o momento de pagar as pendências, nada pode ficar para trás. Perdoe aquela briga, esqueça aquele rancor. É natal, meus caros, e o que vale é o amor. Não fique preocupado em sentir saudade, nesse momento todo mundo fica mais sensível, isso é uma verdade. Então que tal fazer algumas doacões? Doe cobertor para quem sentir frio, dê comida para quem tem fome, doe abraço para quem ta na escuridão, doe beijos para quem tem carência e doe afetos para quem não tem amor. Se tiver lágrimas! que seja de FELICIDADE. Se tiver vontade! que seja de ESTAR PERTO. Se passar vergonha! que seja por se DECLARAR. Se ficar incomodado! que seja de tanto SENTIR CÓCEGAS. Se tiver luta! que seja pelos seus sonhos... se tiver que brigar! que seja para ajudar alguém... se precisar gastar! que seja com presentes e se for preciso morrer, que seja por amor. Que 2017 traga novos SONHOS, desáfios, pudores.
Que 2017 traga novos VENTOS, momentos, sabores.
Que 2017 traga novas PESSOAS, saudades, realidades.
Que 2017 seja um ano de muito LOUVOR, FERVOR E AMOR!
Que a gente possa mudar o caminho, mas jamais desistir dos sonhos.
Que a felicidade seja constante entre a família e todos os amigos. Que a paz permeie nossas mentes e nossos espíritos. Que a vontade de viver seja tão necessário como é o amor para o coração. Com açucar e afeto eu desejo para você: FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!
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