Ruas
Uma cidade em total abandono e sem lei... ruas esburacadas, lixo em todo lado, sistema de saúde falido, comercio mal educado, pessoas arrogantes que se postam de donos de tudo...uma cidade voltada para o turismo de loucos que como nós também estão perdidos em meio a tanta sujeira e corrupção....
nene policia
O SILÊNCIO
POR: José Luiz Mak.
No anoitecer encontro o silêncio das ruas, o barulho tímido das folhas e o som distante da cachoeira, que cobre com um véu de espuma branca as mais escuras pedras do lago.
O silêncio da noite me faz lembrar as muitas em que passei a tua procura, passos largos enfrentando a chuva e o frio.
O vento no rosto corta como uma navalha me tirando a paz, aquele lenço guardado no bolso do jeans molhado com a cor do seu batom, manchado de inúmeras carícias em seus lábios.
As estrelas aparecem tímidas ao céu, um pequeno filete de luz da lua me envolve o rosto tomando a parte mais bela.
Os olhos já encharcados pedem desesperadamente por sua silhueta próxima ao meu peito.
Por dentro meu coração arrebentando, como uma orquestra no auge de sua maior nota em uma sinfonia tocada para uma multidão.
Sentimentos envolvem o encontro das almas frias já decompostas pelo tempo.
Cigarras caluniando o orvalho que toma conta das folhas já cansadas do vento.
Fingindo ter vida, a solidão me toma por completo, olho ao redor vejo o final da rua e você não vem.
Abri mão da própria vida, fui cúmplice de meus próprios erros, doei o que deveria receber.
Fui refém da esperança e percebi que estava cada vez mais distante.
Durmo todas as noites com seu nome em minha mente, esperando acordar e poder sentir o teu perfume em minhas entranhas.
Olho o quarto vazio, meia luz em um tom romântico lembra o suor de nossos corpos.
O silêncio da noite me trás as lágrimas e a certeza do final da música em minha garganta.
Comumente Só
Caminho pelas ruas ,viro esquinas.
A tua procura, em rosto qualquer.
Tão cansada, extremadas colinas.
E em languidez, momento requer.
Quando a noite chega, o dia cansa.
Estendido sol, uma distante calçada.
Solto meu olhar, onde ele te alcança.
Depois recolho, em desesperançada.
Em minha janela, comumente só.
Vejo transeunte, que vêm e vão.
Repetindo saudade, apertado nó.
Sem pena espreme meu coração.
Tuas palavras silenciosas, e sinto.
Falta de uma conversa informal.
Quanto meu amor, jamais minto.
Meu coração, tão teimoso afinal.
Resistindo meus argumentos reais.
Olvidando as dores, e tanto já senti.
E tão ressentido, buscando-te mais.
Pois dentro dele, reservado só a ti.
Não diga-se que és a última pessoa com mais problemas nessa vida, esperimenta sair pélas ruas e acredito vais deparar com outras pessoas com mais incógnitas de problemas e dirás mil vezes eu! Não te oprimas vai à luta com toda fé e o segredo nunca desistir.
A ganância leva os homens
para as frias ruas do egoísmo...
Devasta o amor, a paz, a solidariedade,
empurra a bondade para o abismo.
Caminha indiferente aos apelos,
pisa os que se interpõem em seu caminho,
esmaga a tantos em seus atropelos,
perfura a todos com seus espinhos.
A ganância caminha sem compaixão,
destrói convivência pacífica, sonhos, encarna Caim,
leva em seu cerne indiferença sem fim
e no final do caminho mergulha num lago de solidão.
A ganância é um poço sem fundo,
inimigo-mor que destrói a perfeição,
na sua voracidade esvazia e destrói o mundo,
faz da vida um palco em confusão!
'' enquanto a luz do sol iluminar as ruas eu terei o folego para continuar e quando o sol se por, a lua tomara o teu lugar e juntamente com as estrelas irá iluminar o meu caminho ate você.''
" A inocência, caminhou pelas ruas da cidade alegre, feliz e contente. Os maldizentes somente viram a maldade proveniente deles próprios."
Quando você encontra alguém,perdido na ruas, se você sabe qual o caminho correto a ser tomado, o que se espera é que você o ensine.Pessoas que conhecem o caminho da iluminação divida,estão por toda parte, vá indaga-las, acredite o quanto antes melhor.
"Proponho um acordo, que os antagônicos se unam, tomem as ruas contra os corruptos, mas todos eles, sem paixão por esse ou aquele."
Nas ruas: panelaço. Na mídia: desacasos. E é assim que a sociedade se entretém. O cifrão é quem domina. E gerencia calibrado de estamina. Panela?! Pra quê bater se no fim só amassa. Enquanto a massa nem a manga arregaça, e a notícia passa com o seu foco aquém, o tempo abraça, tampa os olhos e deixa tudo a desdém.
Um a um tomam a cidade... Os pêlos do corpo levantam e os pés pisoteiam calçadas e ruas... Os gritos da revolução ecoam novamente... Lágrimas escorrem... Estamos dispostos a tudo mais uma vez... Saímos em uma diáspora de paz para tomar de volta tudo que nos roubaram... Viva o ativismo! Viva a revolução!
A visão da lua das ruas da cidade
São finíssimas veias
Verdadeiros labirintos terrestres
Guardam um coração pulsante de saudade
Oblívio
Com os PMs fora das ruas no Espírito Santo fica nítida a extrema necessidade de nossos mais bravos heróis a muito esquecidos. Aqueles que se quer são devidamente nomeados. Aqueles que mantém a selva de pedra em ordem. Está longe de ser perfeita ou impecável, mas cabe a estes homens mal pagos que trabalham demasiadas horas para manter tamanho ordenamento. E para quê? Terem seus feitos desvalorizados? Serem tratados com desdém?
É, eles não são homens de aço com capa vermelha ou se quer possuem armaduras ultra tecnológicas. Não usam uniformes descolados para esconder suas identidades secretas. Não mesmo. Eles dão a cara a tapa dia após dia na intenção de manter a cidade a salvo. E mesmo em situações de trabalho precária e desfavoráveis fazem em sua maioria valer as diretrizes da lei.
Por que eles não são devidamente apreciados? O que faz deles menos super que aqueles dos quadrinhos aos quais estamos habituados a admirar? Por que não fazemos qualquer alvoroço sobre o trabalho desses inúmeros policiais rumo ao esquecimento certo sem que uma selvageria aconteça?
Será preciso uma onda de violência, mortes e furtos para enfim lembramos de sua importância? Então é assim de agora em diante, só através de protestos nossas reivindicações podem ser ouvidas ou valorizadas. Me pergunto até quando vamos ficar tapando buracos na segurança com as forças armadas e as forças nacionais. Até quando vamos ficar contabilizando as perdas e danos ou invés de simplesmente implementarmos os devidos planos de contingência para sanar adversidades involuntárias.
Do que adianta ser uma sociedade moderna se continuamos a cometer os mesmos erros infundados de nossos antepassados. O próprio Walter David Ehlers condecorado soldado dos EUA por seus atos na Segunda Guerra Mundial já dizia “O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.”
Então por que não valorizar aqueles que fazem a diferença pra vida em sociedade? Porque não darmos a eles as necessidades básicas e o devido respeito que merecem.
E não me venha com a resposta mais usada de todas: “É a crise” é só o que se fala. É a causa de todos os problemas. É o fundamento de todo e qualquer contratempo. O país está em crise? Sim. As dificuldades são muitas? Sim. A indagação a ser feita está envolto as prioridades. Sabemos que são muitas, mas a solução talvez não esteja nas banalidades, mas sim no que de fato é vital para o bem comum. Afinal uma coisa ficou bem clara nisso tudo, estaremos a mercê dos caos e bem pior sem eles.
ARBÍTRIO
As ruas que são minhas
que são suas...
É das meninas inocentes,
dos presentes transeuntes
e dos Meninos de rua.
São ruas de calçadas
de muros altos, cercas elétricas
são ruas de muitas placas
semáforos, e câmaras para multar
ruas de gente que presta
e mentes que não presta.
Elas tem verdes nas paredes
engarrafamentos, tem sede
estrela em cada poste
espelhos pra todos os lados,
refletindo o seu embuste.
Essas ruas que são minhas
que são suas...
Nunca foram, as minhas ruas.
muito menos, as suas ruas.
Antonio Montes
DIREI À MINHA LINHAGEM:
Jamais aceitem ruas, praças
Ou avenidas com meu nome.
Não queiram bustos e estátuas
Em jardins ou mesas de café.
Fujam de homenagens e medalhas
de metal. Tudo é vão!...
Em vida nunca me quiseram!
Depois de morto sou eu quem
Os não quer! E se assim não for,
Será apenas o meu nome
Ou o meu rosto que usarão ...
O Poeta não estará nessa mentira!
POBRE CÃO!...
CRÔNICA
Não estava nas ruas por acaso...provavelmente alguém o abandonou.
Quando apenas procurava um cantinho pra se esconder e amargar seu sofrimento.
Não muito côrtes,o ordenei que saísse do meu recinto comercial - quando o adentrou no mesmo - raiando com ele severamente; devido ao horrível odor que exalava de uma bicheira, em uma de suas patinhas traseiras.Mas, de imediato, tive que rever o meu gesto: por achar deselegante a maneira como dei aquela ordem imperativa de sua retirada do local.
Com certeza naquele dia já ouvira tantas vezes o mesmo "não" de forma “Sai pra lá cachorro...!” ou pauladas, e pedradas...
Do lado de fora da loja, tentei retificar o meu grave erro, estalei os dedos e o chamei para junto de mim. Eu já desejava contar com sua amizade.Mas ele, arredio, não esboçou nenhum sinal de receptividade ou alegria.
Os bichos também têm sentimentos como a gente... Ficam para baixo, tristes,quando perdem a confiança,a saúde e o desencanto com as pessoas e com a vida.
Eu precisava fazer alguma coisa por ele, além de um olhar de piedade. Dei-lhe um pão; pelo menos assim amenizaria um pouco a dor da fome.
Mas a doença tira o apetite.Sem ânimo até pra comer, somente degustou alguns poucos nacos do alimento.
Dou o maior valor nas ONGs que cuidam desses animais: as pessoas destas instituições têm um espírito enorme e iluminado.
Duas moças passaram nas proximidades,no momento; com as mãos no nariz, disseram em coro: “sai pra lá cachorro!...” Não gostei de ouvir aquilo.
E lembrei-me de buscar um gole d’água para o bichinho... Mas,demorando achar uma vasilha adequada, ao retornar a ele, não mais o vi... E, talvez nunca mais o verei. Por isso, se pudermos fazer o "bem" não devemos demorar muito.
Pobre cão!...Se pudesse falar... pediria um socorro imediato para os seus males.Se tivesse sadio e bem tratado, bonito. Cairia na graça de todos e não sairia do braços,do sofá...da cama. E Não lhe faltaria carinho e amor; mas debilitado daquele jeito, todos o repudiavam e o enxotavam. Até eu vacilei quanto a isso,conforme relato já feito.
E ainda têm pessoa que dizem: "vida boa é de cachorro." Bom seria se pudéssemos viver um "dia de cão" abandonado e doente. Quem sabe assim daríamos mais valor ao nosso‘melhor amigo’ (21.02.17).
Já caminhei por ruas demais
Lugares onde eu sei
Que jamais saberei voltar
Tive todos os problemas
Que a vida nos traz
E confiei demais
Em gente que não merecia
E desmereci ou não fiz por merecer
Muitas coisas boas demais
Daquelas que se vão
Pra nunca mais
Esqueci de verdade
de coisas que não se esquece
Mas a verdade trouxe sempre
Outras quantas eu precisasse
Trouxe tantas
Pra nunca mais eu me esquecer.
Já inspirei tantas estrelas
E suspirei tantos luares
Em todos os lugares onde andei
Que até hoje eu não sei
Como pude me engasgar
Com o ar que me sufocou
A ponto de quase o respirar.
Nesta vida
desenhei muita ilusão
Em folhas de papel
Que outros ventos carregaram
Ilusões demais
Adentraram-me o coração
Foram tantas
Que a simples realidade
Quando de mãos dadas com a verdade
Quase não encontram lugar
Diante dos olhares sonhadores
e das dores que o mundo causou
Pode parecer que não
Mas há dias
Em que o tempo
Nos cede uma pausa
A alma pode a Deus
Que haja
Uma boa causa
Pela qual viver.
Olhos parados no tempo
Enquanto os olhares viajam
Atravessam Mares e Oceanos
Fazem planos
de andar um dia
Por ruas estranhas
Só que dessa vez
Creio que talvez
Eu vá saber sempre voltar.
Edson Ricardo Paiva.
Acorda segunda feira é sua
É folia tem carnaval nas ruas
Guarda a alma nas estrelas esconde a chave na Lua
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