Romance
(...) "Meu romance por você não é de hoje. Eu me lanço em tudo. Nos abraços, no seu sorriso ensolarado. Esta intrínseco na alma... Eu abraço o sol, mergulho no brilho dos seus olhos. Me lancei na beleza da sua alma. Você me faz sair fora da caixa e pegar a luz. Agora deixei a luz entrar... Sua voz e seu jeito são um tipo de chamado, então nos atiramos um no outro e simplesmente senti que estou envolvido em todos os seus abraços. Suas meias palavras me obrigam a ser inteiro. Meus olhos disparam como um flash ao te ver e sua presença dá um nocaute em meus olhos. Seus dramas embaraçosos me desconcertam em blefes banais. Você faz meus impulsos nervosos bagunçarem minhas sinapses. Faz minhas veias pulsarem, atacando todos os meus instintos. Te vejo no ontem, no hoje e em todas as manhãs. Movimenta meu coração vai! Agora sei porque meu dia brilha ao te ver..."
O LIVRO É UM LIVRO E O ROMANCE É UM ROMANCE. QUEM TEM O QUE FALAR PODE PUBLICAR UM LIVRO, MAS SOMENTE O ESCRITOR PODE PUBLICAR UM ROMANCE.
RENÉ SANFERR
Um romance e o começo para felicidades, Minha vida vai passando... Não finjo uma saudade de um verdadeiro amor, Ai de mim... se isso não acontecer!
Romance não me falta. Todo homem que se preza, deve ter ao menos 85% de romance em seus atos de sentimentos. E isso não é e nunca será um aparato para ser considerado um Gay na sociedade. Homem apaixonado e romântico é uma classe a parte em que só quem se privilegia, são mulheres de sorte. -
Quando chegamos à conclusão que começamos a nos amar é o início de um romance que vai durar pra sempre.
A gente conhece uma pessoa, não pela forma que ela começa um romance, mas pela forma como ela termina.
Diante um romance, quem se desestabiliza é o homem diante de uma mulher, e diante o dinheiro...Ambos.
dia pós dia...
diluvio meu amor
espalhado
por um sonho
desejado um romance
depois ar frio espeço,
momento que adormeça,
morta sobre minha vida,
reato nobre frio
terror mera dor
pois te amo
o mundo mudou,
para algo distante,
em monologo...
de tristeza predigo,
cada pingo vegetativo
de um amor,
sentido...
passado por décadas
fora de coração sangrento...
perdido no dias que se passaram,
de formas cruas,
o profundo sentimento paira,
em lugares que nunca imaginei...
pois de repente o seja...
a indiferença um espaço...
do vazio que deixou...
ou nunca tenha pertencido,
julgo dor cruel... fardo singular...
entre as pareidolia de vida,
sobre meu coração,
cortes profundos,
relapsos momentos,
alegrias obscuras,
para fim temoroso,
que sois além de um engano,
tentei sofrer pela ilusão
de te amar tanto,
assim chorar ao vento,
e clamar seu nome
num destino que morte a levou,
para o qual lagrimas de sangue
derramei embora esteja...
as lastimas de um apogeu...
um olhar de indiferença
tenha oprimido no qual...
o mundo viva dia pós dia,
relate o frio dessa foi minha alma
esfolhada em flagelos de ressentimentos,
para quem se calou para sempre,
nesse evento marcante que minha voz
transpassou para outro mundo
nunca deixou de amar por amar,
viver por viver, ainda sim te amo.
Numa peça teatral ou romance, uma palavra imprópria é apenas uma palavra: e a impropriedade, seja ou não percebida, não acarreta consequência alguma. Num código legal — especialmente composto de leis tidas como constitucionais e fundamentais — uma palavra imprópria pode ser uma calamidade nacional: e a guerra civil, a consequência disso. De uma palavra tola podem irromper mil punhais.
(...) E se o significado de todas as palavras, especialmente de todas as palavras pertencentes ao campo da ética, [... ] algum dia vier a ser fixado? Que fonte de perplexidade, de erro, de discórdia, e até mesmo de derramamento de sangue não seria estancada!
Quero que seja romance, mas não consigo perceber que é só da minha parte. Ou já percebi e não quero acreditar nisso? Isso dá até insônia se parar para pensar, melhor deixar acontecer. Mas quando? Quando vou saber se é um conto de fadas ou algo para as piadas ou boas lembranças futuras? Quando contar a história para meus netos e virar desenho animado ou virando a próxima esquina? Quero que seja romance, mas não consigo sair do nevoeiro de dúvidas que as suas respostas evasivas me apontam. Apronto novo rumo ou preparo a cama para deitarmos? Calmos estão meus olhos que só querem ver você, agitados meus pés que não sabem para onde correr. Dos seus encantos ou para os seus braços? Quero que seja romance, mas muitas vezes não temos o que desejamos e sim o que precisamos. Preciso de você.
Estou sendo pra você o mais leal verdadeiro do romance que ja nasceu em mim ... chegue mais, pega em minha mão, que esclarecerei o meu mundo romântico.
Romance (te encontrei nas flores pela cidade)
Eu gosto das histórias
dramáticas e apaixonantes.
Dos personagens que
romantizam a vida,
se misturam na natureza,
nos íntimos mais belos.
Parecem ter apenas uma
escolha: ser sensível.
Sensível da maneira mais difícil.
A mais dolorida na tristeza.
Sensível da maneira mais fácil.
A mais linda nas alegrias.
E eu? Eu? Eu...
Eu sou só um inspirado espectador.
Cheio de coragem para me arriscar
entre seus espinhos e suas pétalas.
Buscando mais dos seus perfumes,
e menos das podas do seu jardim.
Queria ser como o cara do filme
ou o garoto do livro.
Editar tudo isso durante meses,
E ser feliz no final de algumas horas.
Hoje nada direi sobre sua atitude deplorável,
nada acrescentou ao nosso simples romance,
suas palavras cortaram meu coração,
feriram meus sentimentos,
abrasaram minha alma,
tudo parecendo premeditado até meio insano,
sem conexão com o que eu sinto com você.
Um dia voltarás com palavras macias e delicadas,
porém não mais poderei direcionar meu ser a seu favor
e ao nosso amor.
so foi um lance e não um romance ve se agora me esquece
eu só queria curti e prova o que tu oferece..
Romance Sonâmbulo
(A Gloria Giner e a Fernando de los Rios)
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
O escritor já nasce escritor, cresce escritor e não morre nunca". (Estranhos na noite, romance, 1988)
O escritor já nasce escritor, cresce escritor e não morre nunca!" (Estranhos na noite, romance, 1988)
Eu te prometi fidelidade e até morreria se fosse necessário.
Mesmo sabendo que nos melhores romances, os amantes sempre morrem juntos.
