Romance
Poética vida.
Vida. Significado poético onde
ficção e romance se misturam
em um so drama pelo resto da historia.
Finalmente estou procurando uma ação,
para quem gosta de mistérios, ela aje
de uma forma romântica, com amores
subpostos a te odiar para que
no final você possa descobrir
a quem te ama verdadeiramente.
Para aqueles que gostam de um
romance, ela aje injustamente,
com a mistura de ficção e ação
para manter o seu suspense.
No meio da historia, seus amores
aparecem sem que você perceba
e guarde todos eles na memoria
como os seus melhores amigos.
E aqueles que preferem drama,
sua vida estara repleta de fases,
que continuam a fazer de seus
lazeres um inferno, e de suas distrações
uma dor de cabeça. Mas, o seu
romance estara do lado certo, no momento
certo, no lugar certo do jeito perfeito,
sabendo que de qualquer forma,
a vida sempre acabara em poesia.
Vida. Significado poético onde
ficção e romance se misturam
em um so drama pelo resto da historia.
Febem - Um desafio possível
Paulo Lins, autor do romance Cidade de Deus - sucesso adaptado com genialidade por Fernando Meirelles para as telas do cinema -, captou com maestria a realidade cruel e dolorosa de crianças e jovens que, corrompidos pelo meio (leia-se ausência total de oportunidades, incentivo, educação e estruturação familiar), ingressaram no universo da marginalidade e da violência. O mesmo teria acontecido, provavelmente, à pequena e indefesa "Negrinha", personagem imortalizada pelo conto homônimo de Monteiro Lobato, caso a menina tivesse nascido no final do século 20, longe dos resquícios da escravidão das fazendas, mas próximo à escravidão social dos ambientes urbanos. Mais uma vez, a ficção - seja literária, seja cinematográfica - nos dá uma lição de vida imprescindível: ou a sociedade compreende a necessidade premente de romper o ciclo vicioso da criminalidade ou estaremos condenando o futuro do Brasil e do mundo de forma irreversível. Somente a mobilização social, por meio da união de esforços entre governos e demais instituições da sociedade civil organizada, pode reverter o rumo caótico que os acontecimentos vêm tomando. Em todo o mundo, os altos índices de violência, que agora se expandem em ritmo acelerado das metrópoles em direção às cidades do interior, compõem um quadro dramático cujos desenhos dantescos nos convidam à tomada de ações imediatas. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin demonstrou total sintonia com a urgência dessa situação. Por meio de uma atitude corajosa e inovadora, integrou a Febem aos quadros da Secretaria de Estado da Educação, uma iniciativa fundamentada sobre os pilares de um conceito básico para a recuperação dos adolescentes em conflito com a lei: a ressocialização via aprendizado, preparo psicológico, acesso à informação, à cultura, ao esporte e ao lazer. Um método que resulta na aquisição da auto-estima e da autoconfiança, provenientes da descoberta gradativa dos talentos e das potencialidades dos educandos - da mesma forma que deve ocorrer com os alunos do ensino regular, nas escolas. Assim é que se adquire consciência crítica, capacidade de discernimento e, enfim, se constrói a cidadania. É essa a nova proposta da Febem, totalmente condizente com os projetos e ações da Secretaria de Estado da Educação. Temos um enorme desafio pela frente. E, para que possamos superá-lo de forma eficaz, precisaremos do apoio, do incentivo e da colaboração de todos os segmentos sociais. Nesse sentido, gostaríamos de convidar empresas, ONGs, igrejas, universidades e demais instituições para nos auxiliar na missão instigante que é reescrever o roteiro desse filme grandioso e, por isso mesmo, complexo em toda a sua estrutura. Se assumirmos os papéis de diretores, cenógrafos e produtores que essa grande obra requer, poderemos mudar a história de milhares de jovens atores que necessitam de uma orientação mais cuidadosa na concepção, na criação e, finalmente, na concretização de cenas que viabilizem finais mais felizes para suas vidas reais. A ampliação dos programas de liberdade assistida e a construção de unidades menores da Febem, tanto na Capital quanto no Interior, privilegia essa nova realidade e tem possibilitado às equipes da instituição a realização de um trabalho mais produtivo e bem-sucedido, capacitando esses jovens e transformando-os em protagonistas aptos a exercerem sua plena cidadania. Milhares de jovens atores estão aprimorando suas habilidades por meio de aulas do ensino regular e profissionalizante, diversas oficinas de arte, cultura (teatro, dança, artesanato) e, ainda, 32 modalidades esportivas que abrangem do futebol ao xadrez. E isso é só o começo. De nossa parte, garantimos total dedicação e empenho para dar a este enredo um desfecho verdadeiramente alegre, bem diferente dos finais da maioria dos personagens da obra de Paulo Lins e da protagonista do conto de Lobato. Acreditar que é possível é essencial. Vamos seguir à risca a cartilha de Victor Hugo - outro grande ficcionista que retratou em seus livros as injustiças e problemas sociais de seu tempo - que já alertava: "Nada melhor do que um sonho para criar o futuro".
Publicado no jornal Diário de S.Paulo
O problema todo era acreditar. Não encontrava razão que explicasse toda a química do não-romance que estava pronto pra explodir. Dois racionais assumidos, e toda aquela emoção. Dentro de mim, ainda dava um 360º a todo o momento, em busca de uma explicação por ser você, o cara que me fez sentir algo inexplicável após o primeiro beijo. Sensação de já ser sua, de estar entregue e não querer mais me pegar de volta. Naquele momento, não tinha não-romance, muito menos razão... Era eu, você e o desejo de ficar juntos.
Eu amei até os codinomes que você inventou para mim. Mas nós vivemos um romance marcado pelo fim antes do começo
"Já fiz versos, escrevi um romance, amei muito, fui desprezada a maior parte do tempo, conheci e desconheci pessoas. Agora com toda essa bagagem vou viajar dentro dos meus conhecimentos, me enamorar das minhas qualidades, ser fiel aos meus propósitos... E se nesse meio tempo alguém aparecer, vou oferecer uma xícara de chá e pedir para que coloque sua personalidade... Doce ou sem açucar"
O Romance das Ferramentas
A Mulher do MACHADO...
FOICE...
morreu ENCHADA...
quem mandou ela casar com PICARETA.
Mas o nosso amor é como um filme de romance sem final, um sonho lindo, eterno que me instiga e me dá esperanças para continuar.
O verdadeiro amor não é apenas uma paixão, um romance, um amor que dizem está acontecendo ou algo que realmente acha que é verdadeiro, e sim aquilo que tentamos construir a cada dia, fazendo com que a pessoa que não sabe o que é amar realmente aprenda o verdadeiro significado dessa palavra... O amor!
Seria tão mais legal não se apegar, um romance por noite, uma paixão por dia...uma vida diferente a cada novo amanhecer.
ROMANCE
Sidney Santos
A força do teu olhar
O vermelho da tua boca
A vontade de te amar
Essa vida, tão louca
Caminhos e desatinos
Eu a tua procura
Anunciado destino
Delirante loucura
Porta do se encontrar
Sinal de entreaberta
Espera do amor chegar
Final feliz, na certa!
Santos, 2 de janeiro de 2013
Ela trocou os livros de romance pelos de ficção.Os amigos falsos por chocolate.Os choros constantes por sorrisos. O café forte,pelo chá gelado. As noites de choro por noites de alegria. O doce pelo amargo. A ilusão pela realidade. E antes que falem que ela mudou,ela não mudou,ela apenas cansou de ser aquela ”menininha” que todos machucavam.
último romance
Peguei aquelas mensagens e fui relendo aguando a saudade confusa que eu sinto quase sempre ou de vez em nunca. A gente tem que entender onde começa e onde termina tudo. E eu que não entendia, reparei. Naquele meio beijo, naquela meia verdade, naquele meio cheiro, naquela meia dor. Nada de meio, nem meio final. E tudo é, e tudo não é. Nunca fui aquele tipo que acerta o tiro, tenho um olhar vesgo, mas sei o que eu quero, disso eu sempre soube. E eu quis a ponto de não querer outra coisa. Quis muito ir fundo, ir onde ninguém foi. Mas minha engrenagem não funcionou. A gente não desiste, a gente só abre mão. Uma hora a coisa toda cansa de sofrer, cansa de doer, e a gente quer a calma da cura. Isso existe sim, eu li nos livros. Minha Vó sempre me disse para acreditar nos livros. A gente também não escolhe quem amar ora. A vida tem um jeito doido e minucioso de nos mostrar as coisas. Que quem perde tempo tentando entender, perde na verdade, o tempo de viver. E se eu pequei na vontade de ter um amor de verdade, agora me vejo pegando o barco e remando para um outro mar, meu bem. E a gente não sabe onde vai parar. Nunca sabemos. E explicar já não faz sentido, ao certo, uma vez. Chorei. Esmaguei aquela parte que despertou umas cinco vezes enquanto meu corpo agonizava por falta do que nunca foi. Por saudade de um beijo que eu nem se quer provei. Tudo e nada se misturavam enquanto eu via a porta sendo aberta e fechada na minha frente. Então é isso. Deixo ir. Não há forma mais sincera de guardar alguém dentro de si, do que deixa-la ir. Deixo sem culpa, sem rancor, sem ódio, só um pouco da óbvia dor que eu sempre soube que sentiria. Natural. Eu que não sei deixar ninguém sair da minha zona de proteção, estou deixando. Sem despedidas. Já que deixar ir é apenas uma metáfora para aquilo que não podemos mais tocar. E eu sou horrível em metáforas. Mas aprendi. Como tantas outras coisas que aprendi com você, moreno. Bonitas, grandes e puras. E ainda aprendo. Não acabou por aqui, só estamos abrindo outra porta e o que está por trás desta, espero que seja o melhor para nós.
