Rio
Um rio de perfumes inundou minha alma
das águas correntes, nunca devem ser paradas
alegria que transborda, refresca e revigora.
E o amor que chegou até mim,
agora encanta e reluz em ti.
Meu passado, meu presente e meu futuro acontecem todos ao mesmo tempo, são as águas de um rio infinito que percorrem por todas as direções, e portanto por nenhuma. Meus aprendizados são relembranças, meus erros calculadamente assertivos, minhas dores aprazivelmente postuladas, meu início e meu fim acontecem a todo momento, uma cobra que se descama por toda a eternidade. Meu futuro altera meu presente, e este altera meu passado, tanto quanto o contrário, todas as direções se convergem e divergem ao mesmo tempo, matematicamente fractal, todas suas convenções para mim são surreais.
mesmo por aí jogado ao rio,debatendo-se de margens em margens,não consigo encontrar terras seguras como os teus braços...
Bem que eu senti...
O burburinho do rio tinha um triste lamento...
Juntou-se ao som do vento
Uma súplica, um som sedento...
Água pura e cristalina, onde está você?
Meu leito está secando
O peixe está acabando
Quem está me matando?
Senhor tende piedade de mim!
Não quero morrer a mingua assim...
mel - ((*_*))
Uma estrela aqui outra acolá, é o que vejo neste céu que estou a avistar... aqui bem perto do rio, nem ouço o canto das cigarras...
Melhor eu dar o meu
BOA NOITE MEUS BONS AMIGOS!!!!
Helen Palmer - uma Sombra de Clarice Lispector (PREFÁCIO)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
Quando o amor lhe surgir forte e armado, renda-se. Se ele lhe parecer um rio profundo, ainda que desconhecido, mergulhe. Diante de qualquer uma das situações não se preocupe se você vai morrer por ele ou não. Basta apenas se entregar e também não se preocupar em entende-lo. Se ele for verdadeiro, intencional e cheio de razão, ele vai ultrapassar as barreiras de qualquer perigo e de qualquer entendimento.
"Palavras fluem tal minúsculas partículas de um rio que desliza por percursos imprevisíveis, carregando energia capaz de gerar surpreendentes transformações. Ignorar seu poder é tornar-se refém da própria correnteza." (Mauricio A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II – Campinas-SP).
É como se eu tivesse preza no meio de uma rio congelado, do ponto onde eu to até a margem do rio, que é onde você ta, é um "campo minado" pra todo lado que eu olho só vejo uma imencidão de nada, a copa das arvores esta coberta de gelo.
Você esta indo embora e me deixando aqui presa, eu não posso me mecher, não posso me deixar levar pelo impulso, o desespero toma conta da minha mente fazendo com que eu grite seu nome, mais nem assim você não vem.
A rachadura esta se estendendo, e eu continua ali parada deixando que todas as lembraças vão embora e a que a raiva de mim fique no lugar. Quem eu era naquele instante não importava mais, estava mais preocupa com que me tornei.
Depois de tanto tempo e ainda pareçe que to preza no gelo.
Muitas vezes,
observava o rio
que passava quieto
e parecia nem mover-se
para não interromper
meus pensamentos.
do meu poema - Me esquecia naquele lugar
Saudade
S into saudade do tempo em que correr nas areias do rio e brincar de bonecas embaixo de pés de mamona, era ser feliz
A s vezes me pego sonhando de ser menina. Sinto até o cheiro desse meninice, embora pobre
U ma ou outra lembrança me levam às lágrimas e penso que tudo foi-se tão rapidamente
D izer que não vivi coisas boas, não seria verdade. Sofri muito, mas trago grandes lições disso tudo
A cho mesmo que poderia ter sido melhor, ai penso o quanto foi difícil chegar até aqui
D eus, digo eu, tenho muito mais a agradecer que a pedir
E ntão, preciso aproveitar a juventude que ainda me resta pra realizar o que ainda falta
Que o sol brilhe....
As ondas do Mar são belas....
A agua do rio é doce e pura....
Que a lua e o luar sejam de prata....
e as andorinhas voltem na primavera....
o vento sopra leve e as folhas das árvores...
estão caídas no chão continuam belas e perfumadas....
as rosas de mil cores e as suas pétalas...
são mantos de veludo coroadas pelo sol.....
e a chuva miudinha que cai e bate nas flores .....
do jardim....é um benção do céu.!!
Sou o perfume da mata....
Sou os raios de sol refletidos...
na água doce do rio Sabor......
sou o silêncio de mim mesma.....
As lágrimas a angústia e desânimo...
sou um poço escuro que....
mergulha nas trevas do inconsciente....
sou um corpo cansado que.....
quer dormir um sono profundo....
deste poço escuro ...
que a minha alma esteja aprisionada....
aos aromas da natureza.....
sou o cheiro de mato e o perfume de flores....
sou o tempo do descanso e da saudade...
o momento certo o tempo de tudo.......
e de nada..respiro bem fundo....
sinto-me desfeita neste local imundo....
de ódio,loucura,tristeza e solidão...!!
O rio quando corre para o mar tem um caminho a percorrer e obstáculos a ultrapassar, mas nada consegue impedir que chegue onde deve chegar.
Eu sou como a água que desce o rio abaixo, que diante de qualquer obstáculo que aparece à sua frente, tem a paciência e capacidade de contorná-los e seguir em frente o seu trajeto, sem perder o seu encanto e nem desanimar.
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