Rimas sobre a Juventude
Todos a postos?
Embarquemos no soneto
A ver nuvens entende-las
Fazer rimas em quartetos
Finalizar em tercetos
E sonhar sob as estrelas
EM CURSO
Nosso fado é uma poesia inacabada
Uma sedução de pluralidade na vida
Rimas indefinidas e epopeia velada
Arrematada de chegada e de partida
Nos inspiramos a cada uma alvorada
Em cada poética há palavra incontida
Cheia de sentimento, contos de fada
Ou não, talvez, uma cadência ferida
É a narrativa do tempo num existir
A estória num sentido inteiramente
Mesmo que não saibamos, sentir...
E tudo é breve, prosápia, vai tendo
Quanto caso tem em uma saudade
Quanto drama em cada odes sendo
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2022, 15’17” – Araguari, MG
na solidão
abraço meu coração
com a pequena mão
de uma revelação
- odeio rimas pobres!
mas elas não me odeiam, não...
CEIA SERVIDA À TROVADOR
A imaginação aquecendo, já posta a mesa
As rimas temperadas, salada de inspiração
Ebulindo cada verso em agridoce surpresa
Uma diversidade de sensação no caldeirão
O fado serve uma emotiva prosa framboesa
De afeto, rebuscando com olhares e paixão
São pedaços de sonetos e cantos à francesa
Assim, servindo a todos, com poética porção
Segue o poetar noite a fora, em gracilidade
De sonhos, felicidades, daquele doce amor
Tudo posto com sentimento em quantidade
A ilusão ardendo ao lume, um sedutor primor
Criando instantes, e também, aquela saudade
Cantos e contos, nesta ceia servida à trovador...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/10/2022, 14”24” – Araguari, MG
Érico Veríssimo: biografia em rimas - Lídia Rodrigues
Nascido em 1905, lá no Sul, em Cruz Alta
Era uma criança estudiosa e dedicada
Orgulhoso deixava dona Bega, sua mãe amada
Gostava de ler feito gente grande
Das letras desde pequeno já era amante
Mas se o assunto era matemática, aí já era deviante
Aos dez anos já se sabia
Érico Verissímo era um menino e já um possível escritor
Tão jovem já escrevia, passava para o papel o que tinha em seu interior
Ainda jovem, mas menos criança
Érico passou por maus bocados: era o pai Sebastião
Que, por irresponsabilidades, magoou-lhe o coração
Com os pais separados e a família arruinada, lá foi Érico prover dinheiro
Foi balconista, trabalhou em banco e, como o pai, foi farmacêutico
Mas ler e transcrever obras nacionais e internacionais é que lhe era terapêutico
Em 1927, Veríssimo conheceu dona Mafalda, sua futura esposa
Noivos em 29, foi quando Chico: um Conto de Natal, seu primeiro livro, nasceu
Teria sido pelo amor de sua bela que esse livro escreveu? (Você sabe, ou ainda não o leu?)
Em 1930, bem na época da Revolução, Érico despediu de seu Sebastião
Ao chegar a Porto Alegre, decidido que da escrita tiraria o seu sustento
Conheceu intelectuais, muita gente de talento
Voltou a Cruz Alta, mas só para se casar
Com Mafalda teve dois filhos criados com amor:
Clarissa e Luis Fernando Veríssimo, o também escritor
Érico escreveu e publicou muito
Mas foi em 1938 que meu predileto ganhou repercussão nacional:
Olhai os Lírios do Campo, uma obra sensacional!
Com o sucesso dessa obra, Veríssimo outra vez se mudou
Nos Estados Unidos proferiu conferências, falando até com governador
Mas voltando para o Brasil, escreveu O resto é silêncio, inspirado pela dor
Em 47, desgostoso com a política no Brasil, aos Estados Unidos voltou
Foi aí que deu início a sua obra prima O tempo e o vento
Escrito em três volumes, outras obras ele escrevia no mesmo momento
Em 1961 a saúde de Érico já não era mais a mesma
Sofreu um infarto e precisou de muito repouso
Mas voltou a escrever com vigor impiedoso
Mas em 28 de novembro de 1975 o mundo da literatura o perdia
Vítima de outro infarto, Érico Veríssimo nos deixou
Deixando obras escritas que a muitos emocionou
Renomado e premiado escritor
Veríssimo demonstrava humildade
Deixou os seus escritos e também uma saudade
Para finalizar, lhes deixo algumas aspas
“Olhai os Lírios do Campo”, veja que “A vida começa todo dia ”.
São conselhos de quem gosta. Receba com calmaria.
Deusa
(Clovis Ribeiro)
Se poeta eu não fui
Poeta eu não fui
Certeza tenho de ter vivido
Rimas perfeitas e frágeis
Que o tempo dissolveu no ar.
Se poeta eu não fui
Poeta eu não fui
Como foi-me possível
Amar e cultivar o amor
Amar e cultivar amigos.
Meu coração não tem olhos
Coração não tem olhos
Nem vergonha na cara
Não para
Não pira
E não vê
Que minha Deusa é você.
Dedicado á HB
Amor de primavera
Somos rimas do verso
Duas almas a navegar
A sintonia que conectam
Entre luzes a cintilar
Põe asas no silêncio
Calmaria no tormento
Fogo no meu coração
E sonhos no pensamento
É capaz de ser o poema
Ser o sol no meu inverno
Ser a lua no meu oceano
Ser a fuga do meu deserto
Um amor de primavera
Supera cada estação
Sabe bem cuidar da terra
Semeia sol no meu coração
Por mais que eu perca as pétalas
Minha raíz contínua no chão
E cada vez que me olha com carinho
Faz desabrochar meu coração
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 29/07/2021 às 23:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Neste poema não a linhas, rimas, estrofes suficientes.
Pois não posso medir em palavras a sua importância.
Quantos anos levara para descrever teu sorriso,
Ou o timbre da sua voz.
Quantas linhas seriam necessárias para medir seu caráter.
Ate faltaria folhas para falar das suas emoções que são muitas.
Mas nunca faltara pessoas que reconhecem a sua importância.
Sirius Alnitak
A Maldição
O dom maldito de um poeta, que coloca os sentimentos em meio as rimas
Dom maldito que é suprido pela dor e sofrimento
Alimentado por lágrimas
Dor que destrói tudo o que no coração há dentro
Na alma um buraco vem a se abrir
Aos poucos seu mundo vai perdendo toda a felicidade
Quando se nota, você não consegue nem mais sorrir
E ali, você vê toda a verdade e observa como é a realidade
É doloroso ver aos poucos sua alma morrer
E no fundo você tenta lutar
Porém não há mais nada o que fazer
E por fim? Lhe resta sonhas e sentimentos tristes em pequenos versos rimar
Me fascina a sinceridade e até uma mentira bem contada!
O acaso, as rimas, reciprocidade e pimenta!
Não me fascina o morno, jogos de azar é muito menos de amor. Não me fascina pessoas difíceis, com essas perco o encanto, não canto, não danço e nem rolo no chão
Me fascina os abraços, os beijos ardentes, o toque macio que cresce e aquece e me tira do chão
Me fascina os corpos molhados, o toque apressado
Não me fascina o passado, a indiferença, a intolerância ou a desfaçatez. Me encanta o presente, teu abraço forte, o beijo na orelha e massagem nos pés…
És tu Abaetetuba
Terra de canto e encanto
Terra de poetas e sonhadores
Que entre rimas vão te homenageando
Foste cidade das bicicletas
És capital mundial do brinquedo de Miriti
Cheia de beleza e formosura
És tu Abaetetuba.
Te amo intensamente,
mais que poesia,
"mais que chocolate",
mais que minhas rimas.
Só não te amo mais que a mim...
Se meu amor por você fosse maior que eu,
viver...eu já não queria.
A Poesia não são apenas palavras com rimas, é na verdade o sentimento de alguém sendo revelado a todos, transcrito por palavras, versos e uma das mais puras belezas da literatura.
Mas são versos e rimas no teu som; teu corpo ilumina a pele e o tom
A nota mais alta que eu ouvi, nos salta e dilata teu corpo em mim
Tua pele fria, o vinho e a luz
A minha rotina ouvindo teu blues
Que sempre me toca ao lembrar
Das lembranças de outrora; outono e mar
Então me vi ali, dentro daquela pequena história de rimas sutis e cheias de apereza sobre o menino sonhador que colecionava sonhos, metas, objetivos e que vivia efervecido pelo calor de cada um dos projetos que alimentava em seu peito;
PAUSA
Balde de água fria, mais um não. E AGORA? O menino sonhador que tanto planejou acabou, de novo, mais uma vez, perdendo a chance que mudaria tudo e aquele era um momento de se questionar: E eu? E quando? E como? E nunca?
E de sonho em sonho o menino sonhador foi se agarrando e seguindo e indo até não conseguir mais, era o que ele achava mas também nem tem como dizer o fim, porque no fim, o fim, não tem fim, porque está tudo apenas no começo.
Rimas pra você
Quero parar de escrever imaginando você,
Sendo tão egoísta querendo apenas fazer poesias clichês,
Meu amor... Quero-te como se fosse a minha caneta
Quero pegar você com freqüência e levar pra todo lugar do planeta
Mais uma pra minha mercê, sem perceber já se vão milhões de rimas pra você.
Sou como o vento, livre e sereno, Espalhando amor por onde me movo. Minhas rimas são doces, como um beijo, E o vento as leva, como um desejo.
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