Régua
Utilize a régua não para medir por baixo e comparar com medianos. A medida de referência deve ser de níveis altos porque é la que mora a excelência.
Insta: @elidajeronimo
Tracejei com e sem régua em cima dos pontos. Juntei cada um, para um desenho do meu gosto. Depois colori com todas as cores de um arco-íris.
REGADOR DE VIDAS
Regue de beijo o nosso amor
enquanto a régua do tempo...
Nos régua.
Regue a cor da nossa flor
depois semeie flores e pétalas
pelos jardins dessa nossa terra.
Siga regando a nossa dor
e faça colchão d’água
para os sonhos que nos afaga.
E na calçada da esperança
ande de braços dados com a fé
olhe para o céu?!
E encare essa vida brava de pé.
Antonio Montes
Meu Eclesiastes 7:2
"A percepção de uma finitude, pluraliza.
A morte é a régua que nos nivela!
O desejo de ser singular precisa gerar revolta interna. Por sermos seres finitos, precisamos buscar aquilo que é eterno."
Humanidade é a régua por onde medimos nossa habilidade racional de conviver em sociedade sem a necessidade de quaisquer regras impostas.
O espaço tempo, sem saber do meu (não) retorno, presenteou-me com uma régua que mede a inata solidão do irreversível.
"Avanço por sobre o dia e noite... O relógio é apenas uma "régua" que mensura a busca do meu estar em direção ao meu ser."
A felicidade que trazemos para as pessoas não pode ser medida pela nossa própria régua. Mas muitas serão as réguas à medir. Pois felicidade quando transborda, chama atenção para sua origem. Isso é impagável!
A propósito de caligrafia, letra cursiva e outras belezuras
Para passar a régua nesse assunto cheio de boas intenções (proposto pelo amigo Wilton Soares), segue depoimento.
Desde pequenininho lá em Água Preta, sempre fui fascinado com letra bonita, desenhada, etc.
Por mais que tentasse, contudo, minha “caligrafia” continuava horrível. (Há uma espécie de esquecimento etimológico aqui, uma vez que “caligrafia” já quer dizer “escrita bela”, né?)
Pois bem. O tempo foi passando e aquele menino, por ironia do destino, acabou se licenciando em Letras e Literaturas Brasileira e Portuguesa, mas a letra seguia feia, horrível, pavorosa.
Professor de língua portuguesa, poeta e jornalista. E a bendita caligrafia... torta de nascença!
Para resolver o problema, cheguei a comprar aqueles cadernos de caligrafia... para praticar. Em vão. Os dedos, duros por natureza, não obedeciam ao comando do cérebro e, zás, descambavam para cima, para baixo ou de través, ignorando a bendita linha, como um trem desgovernado!
Frustrado, cheguei a dividir o mundo em duas classes de pessoas: as que têm letra bonita e as que não têm. (Minhas duas filhas têm uma gracinha de letra, o que descarta qualquer tipo de herança nessas questões caligráficas!)
Fato é que, se tivesse uma letra bonitinha, desenhadinha, cursivinha, estaria dando aulas de gramática, já que sou expert no assunto. Mais: já teria escrito uma gramática ou alguns manuais de português instrumental.
Na impossibilidade de me tornar professor de português, virei poeta. Os dedos continuam duros, mas o pensamento segue maleável, mágico, feito fumaça. Felizmente.
Isso é tão verdadeiro que, atualmente, no máximo, me permito autografar uns dois livros ou, mais raramente, assinar o nome de batismo...
Eu? Sigo grato aos modernos editores de textos, sem os quais ainda estaria sofrendo com a velha Olivetti ou, muito pior, me recuperando duma Lesão por Esforço Repetido LER)!
Oh
Não meça a dor dos outros pela sua régua! A dor é individual e, para algumas pessoas, é mais intensa. Se a dor não for sua, não fale daquilo que você não está sentindo.
Em hipótese alguma meça em sua régua a tal da gratidão, pois até esse sentimento é relativo nos dias de hoje.
Não meça os outros pela sua régua, não é porque não deu certo
para você que não dará certo para os outros.
Miseráveis homens que somos, quando medimos os outros com a nossa régua de santidade ou moralidade , e julgamos nossos semelhantes como se fôssemos perfeitos. E não adianta a palavra nos advertir, que Deus não vê como nós humanos, porque na nossa presunção, achamos capazes de aferir a vida alheia como que tivéssemos o poder de esquadrinhar os corações.
