Régua
Utilize a régua não para medir por baixo e comparar com medianos. A medida de referência deve ser de níveis altos porque é la que mora a excelência.
Insta: @elidajeronimo
A propósito de caligrafia, letra cursiva e outras belezuras
Para passar a régua nesse assunto cheio de boas intenções (proposto pelo amigo Wilton Soares), segue depoimento.
Desde pequenininho lá em Água Preta, sempre fui fascinado com letra bonita, desenhada, etc.
Por mais que tentasse, contudo, minha “caligrafia” continuava horrível. (Há uma espécie de esquecimento etimológico aqui, uma vez que “caligrafia” já quer dizer “escrita bela”, né?)
Pois bem. O tempo foi passando e aquele menino, por ironia do destino, acabou se licenciando em Letras e Literaturas Brasileira e Portuguesa, mas a letra seguia feia, horrível, pavorosa.
Professor de língua portuguesa, poeta e jornalista. E a bendita caligrafia... torta de nascença!
Para resolver o problema, cheguei a comprar aqueles cadernos de caligrafia... para praticar. Em vão. Os dedos, duros por natureza, não obedeciam ao comando do cérebro e, zás, descambavam para cima, para baixo ou de través, ignorando a bendita linha, como um trem desgovernado!
Frustrado, cheguei a dividir o mundo em duas classes de pessoas: as que têm letra bonita e as que não têm. (Minhas duas filhas têm uma gracinha de letra, o que descarta qualquer tipo de herança nessas questões caligráficas!)
Fato é que, se tivesse uma letra bonitinha, desenhadinha, cursivinha, estaria dando aulas de gramática, já que sou expert no assunto. Mais: já teria escrito uma gramática ou alguns manuais de português instrumental.
Na impossibilidade de me tornar professor de português, virei poeta. Os dedos continuam duros, mas o pensamento segue maleável, mágico, feito fumaça. Felizmente.
Isso é tão verdadeiro que, atualmente, no máximo, me permito autografar uns dois livros ou, mais raramente, assinar o nome de batismo...
Eu? Sigo grato aos modernos editores de textos, sem os quais ainda estaria sofrendo com a velha Olivetti ou, muito pior, me recuperando duma Lesão por Esforço Repetido LER)!
Oh
Para medir o quanto você é importante teríamos que alinhar todas as galáxias e formar uma régua que ainda não chegaria lá.
“Nada é mais impreciso do que a régua que mede a MORAL. Em cada família ela tem uma dimensão, em cada cidade uma extensão e em cada doutrina uma interpretação. A moralidade se adequa à elasticidade, ao retraimento e ao estufamento. É feita com material que se deforma no lapso temporal. Tem pouca imunidade aos efeitos da necessidade. Varia conforme a classe social, a prática do casal, o grau de instrução, e com a própria evolução. Sofre os resvalos da conveniência, da leniência e até da jurisprudência. Cada moral tem seu preço, cada desejo seu apreço. Um é corrompido pelo capital, o outro pelo sentimental, tem o que não resiste ao ego e aquele que a ganância lhe deixa cego. A moral da história é que ela foge da memória.”
Não meça os outros pela sua régua, não é porque não deu certo
para você que não dará certo para os outros.
'Qual a régua da sociedade, em afastar o anseio do grito, trocar o real pelo mito, o que faz uma voz covarde, religião, ciência, tecnologia, o dinheiro e sua primazia, fere e vida não mais passa a ser leal, a covardia passa a ser autoridade, é proibido gritar liberdade.'
Giovane Silva Santos
O amor é frágil e dinâmico, porém reto como uma linha riscada com uma régua, nossos passos é que são sinuosos e inconstantes sobre esta linha.
Não meça novos amigos com a mesma régua usada para medir quem já lhe fez mal.
A probabilidade de você errar será maior do que possa imaginar.
A loucura não passa de um ilusão, a deslumbrante régua que quebra os padrões de uma sociedade torta mutável diante as normas que obscurecem o sentido real da vida.
Certamente você já se deu conta de que seu poder de entrega hoje é bem maior, por isso a régua de seus desafios tem subido, para que você não se acomode e fique estagnado!
Não se encolha para caber na régua de ninguém, pois muitos tentarão te diminuir, por não conseguirem alcançar o teu tamanho.
Não se mede a arte com a régua da ciência, nem a ciência com a régua da filosofia, tampouco a filosofia com a régua da arte. Para cada saber, um contexto. Para todo conhecimento, seu devido brio.
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