Pensamentos Mais Recentes
Se o mundo sempre vai ver uma raposa como traiçoeira e não confiável, não faz sentido querer ser outra coisa.
A vida não é igual a um desenho onde você canta uma música e os seus lindos sonhos magicamente vêm à tona.
Nós todos temos muito em comum. E quanto mais tentarmos entender uns aos outros, mais diferenciados cada um de nós será.
O silêncio é um grito que escolheu respirar fundo.
Carrega verdades que a boca não sustenta
e ecos que só a alma sabe escutar.
São poucos que aparecem para celebrar, mas muitos se escondem na sombra; os de coração brando, porém, permanecem.
Os de coração brando são os que permanecem, mesmo quando todos os outros se afastam na jornada rumo ao sucesso.
Quando estamos em uma jornada de sofrimento, as pessoas se contentam, mas quando estamos rumo a conquistas, são poucos que torcem e muitos se afastam, permanecendo apenas os de coração brando.
O amor que se torna amizade é uma travessia silenciosa, mas carregada de eternidade. Ele não se apaga, não se dissolve no esquecimento, mas se reinventa em outra forma de presença. No início, o amor é vertigem: é o encontro que acelera o coração, a urgência de estar junto, o desejo que não conhece limites. É chama que consome, é tempestade que arrasta, é promessa de infinitude. Mas o tempo, com sua sabedoria paciente, mostra que nem sempre a intensidade pode ser sustentada. O que permanece, então, é a essência — e essa essência, quando verdadeira, se transmuta em amizade.
Essa metamorfose não é perda, mas conquista. O que era paixão se torna confiança; o que era desejo se torna cuidado; o que era promessa se torna memória viva. A amizade que nasce do amor carrega uma densidade única, porque conhece os segredos, os silêncios, os abismos e as alturas. É uma amizade que não se constrói apenas no cotidiano, mas que guarda em si a lembrança de um encontro que já foi maior do que a vida.
Há uma filosofia profunda nesse processo: compreender que os vínculos humanos não precisam se romper para mudar. O amor não desaparece, apenas muda de forma, como a água que deixa de ser rio para repousar como lago. Continua a ser água, continua a ser essência, mas agora habita outra paisagem. Já não corre com velocidade, mas reflete o céu com serenidade. É permanência, é horizonte, é eternidade.
E há também uma poesia nessa transição. Amar e depois ser amigo é reconhecer que a intensidade não é a única medida da verdade. É perceber que o amor não precisa sempre arder para existir — às vezes, basta iluminar. E nessa luz tranquila, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser paixão, continua a ser presença. Ele se torna companheirismo, cuidado, memória viva. Ele se torna amizade.
No fundo, o amor que se torna amizade é uma vitória contra o esquecimento. Ele prova que os encontros autênticos não se desfazem: apenas se reinventam. E nessa reinvenção, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser chama, continua a ser calor. Não como incêndio que consome, mas como brasa que sustenta. Não como tempestade que assusta, mas como horizonte que acolhe.
Assim, o amor que se torna amizade é mais do que uma transformação: é um testemunho de que nada do que é verdadeiro se perde. Apenas se transforma. E nessa transformação, encontramos talvez a forma mais pura de eternidade: quando o amor escolhe sobreviver em outra forma, não como paixão que devora, mas como amizade que permanece.
A ÉPOCA DA RAZÃO PROVOCADA
A FÉ RACIOCINADA DIANTE DO NOSSO TEMPO.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
“Fé raciocinada somente é aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade.” Esta afirmação, situada no coração da filosofia kardequiana, exige que perguntemos a nós mesmos: em que época estamos? Que espécie de tempo histórico interpela o pensamento e convoca a fé a este exame rigoroso?
Estamos em uma época marcada pela abundância de informações e pela escassez de reflexão profunda. Jamais houve tantos textos, tantos documentos, tantas vozes, tantas análises. No entanto, raras vezes a humanidade se mostrou tão dispersa, tão imediatista e tão inclinada a formar julgamentos sem o devido estudo. Por isso, a frase de Kardec não é apenas uma advertência, mas um critério de maturidade espiritual.
Em que época estamos?
Estamos na época em que o pensamento crítico tornou se uma necessidade vital. A razão é diariamente pressionada por conclusões rápidas, interpretações impulsivas e opiniões que substituem investigações. A fé raciocinada, para existir neste cenário, precisa demonstrar coragem intelectual e serenidade moral. Ela deve erguer se acima da agitação mental, examinando cada ideia com calma e lucidez.
Em que época estamos?
Estamos na época em que muitos confundem tradição com estagnação. Mas Kardec, ao afirmar que a fé deve encarar a razão em todas as épocas, reconhece que cada período histórico traz novas questões, novos desafios e novas exigências. O século vinte e um não é exceção. Pelo contrário, é talvez o século em que esta frase ressoa com mais força, porque a razão foi convertida em arena de pressões constantes.
Em que época estamos?
Estamos na época em que a responsabilidade intelectual se tornou prova de caráter. Avaliar, estudar, fundamentar, compreender antes de opinar tornou se ato de resistência moral. A fé raciocinada não floresce na pressa, mas na ponderação. Não vive do eco das massas, mas da coerência íntima entre razão e sentimento.
Por isso, enfatizar a frase kardequiana neste contexto significa reconhecer que a fé raciocinada permanece como exigência permanente. Ela não é conceito do passado, mas compromisso do presente. Encarar a razão face a face significa encarar nosso próprio tempo, suas fragilidades, seus excessos e suas urgências.
... é doloroso
constatar que, após tantos
séculos, anomalias como o ódio
e o ressentimento concentrem mais
profundas avaliações e justificativas
do que a prudência
e o amor!
O maior desafio é admitir que não é o mundo que nos inferioriza, mas nós mesmos que nos recusamos a enxergar nossas limitações.
“Não insista em uma amizade na qual você investe sem retorno. O verdadeiro amigo sempre estenderá a mão, não importa quanto tempo fiquem sem se ver.”
— Anderson Silva
Muitas pessoas se autodefinem como “intensas”, mas o que chamam de intensidade, na verdade, é uma mistura de insegurança, imaturidade e arrogância. A intensidade verdadeira é entrega, profundidade e conexão; não é metralhar palavras de ódio nem usar ofensas como escudo. O que vemos, muitas vezes, é um ego frágil disfarçado de força, uma incapacidade de lidar com frustrações transformada em ataques verbais. É curioso como alguns acreditam que ferir o outro é uma forma de se proteger, quando na realidade apenas revelam suas próprias deficiências emocionais.
Essa confusão cria um ciclo vicioso: a insegurança gera medo, o medo provoca agressividade, a agressividade afasta quem está por perto, e o afastamento aumenta ainda mais a insegurança. O resultado é uma solidão construída pela própria pessoa, que insiste em chamar de intensidade aquilo que nada mais é do que imaturidade. É polêmico dizer isso, porque muitos preferem romantizar o termo “intenso”, como se fosse uma virtude, quando na prática é apenas uma desculpa para não assumir responsabilidade sobre a própria falta de maturidade emocional.
O problema é que essa postura destrói vínculos e mina qualquer possibilidade de relação saudável. Quem confunde intensidade com arrogância não percebe que está sabotando a si mesmo. A intensidade genuína não precisa de ataques, não precisa de defesas inflamadas, não precisa humilhar o outro para se sentir forte. Ela se manifesta em vulnerabilidade, em coragem de se expor sem medo de ser inferiorizado. Mas para chegar a esse ponto é preciso autoconhecimento, é preciso reconhecer fragilidades, é preciso aceitar que maturidade não nasce do grito, mas da escuta.
Talvez o maior desafio seja admitir que não é o mundo que nos inferioriza, mas nós mesmos que nos recusamos a enxergar nossas limitações. Enquanto isso não acontece, a arrogância continuará sendo vendida como intensidade, e a imaturidade continuará afastando pessoas que poderiam ser fonte de crescimento e afeto. A verdadeira intensidade não é barulho, é profundidade. E quem não entende isso, continuará confundindo ego inflado com força, quando na verdade está apenas revelando sua própria fragilidade.
"Não me surpreendi, mas boquiabri-me, quando ouvi aquele cidadão dizer que a fuga do rei fujão (de Portugal para o Brasil) foi ato de 'grande estadista'. Como alguém vive assim? HeuHein!"
Frase Minha 0465, Criada no Ano 2010
USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com
CONCEITO, SURGIMENTO E DESAPARECIMENTO DA ANSIEDADE
Ansiedade é preocupação!
Preocupação é sentimento de apreensão ou sufoco e inquietação!
A Ansiedade surge do ato de Pensar e desaparece com o ato de Atenção!
Não julguem segundo a aparência, mas falai com sabedoria, sem qualquer julgamento. Não julgueis todos de uma única geração, porque há quem queria separa-se dela, ou que possa ouvir e aparta-se dos seus maus caminhos. Não julgo a ninguém, pois eu conheço bem está geração. Se damos bons frutos, que continuemos dando em humildade. Mas, qualquer outra coisa que seja contra nós, apenas deixemos de lado e falamos o que tiver de falar. Porque, vergonhoso é falar contra alguém que você não sabia o que se passa, mas que ofendemos e o apunhamos. Se fico em silêncio, peço que não façam isso, mas julguem as palavras.
Cuidado para não confundir a profundidade com a pena. O abismo não é apenas o teatro da tragédia, é também a câmara fria que gesta a pérola mais rara, a descida é a rota iniciática para a extração do seu tesouro mais íntimo.
A alma é uma entidade pré-verbal, e sua língua franca são as agulhadas e os êxtases da sensação, aprenda a ser o tradutor visceral
das mensagens que o corpo, em silêncio
sísmico, tenta entregar.
Pura verdade!
É pura verdade: você me tira o fôlego.
Corro em sua direção, abraçando-o,
e os beijos que dou viram flores.
É pura verdade.
Em transe, lanço folhas de amor ao ar.
Lágrimas caem no chão da vida,
então perguntas são feitas:
À beira da morte, os maus viram bons e os bons viram anjos?
E eu respondo com lágrimas em cristais,
com cores cintilantes que ofuscam meus olhos:
A morte doeu em seu coração, mas hibernou em mim.
