Quase Morto

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Todo mundo sabe que o coração é viciado em aprontar. Atropela, quase sempre, a razão. E mesmo assim, nos 'jogamos' e deixamos para ver o que vai acontecer. Bom mesmo seria se esse danado tivesse direção, freio e seguro contra acidentes.

Inserida por valmirmizio

- Eu quase minto sobre quem eu sou
Porque na verdade eu sou um mundo só.
Que tem medo do chão que pisa e suja.
Das mãos que tocam e ficam sempre vazias.
E do corpo que absolve apenas bagaços...
E continua com a raiz pesada e pisoteada
Para errar mais uma vez.
- Mentir, omitir sobre quem eu sou.
Um pulso nervoso estupidamente esculhambado.
Que se treme e se contorce com um toque
Que se quebra e se esvazia feito cana
E que dança e baila e nunca para de dançar
A maldita e escrota dança da solidão.

Inserida por RebecaMelo

"Nada de situações inacabadas, nada de só um pouco, nada de mais ou menos, nada de quase ou talvez...

Se você não se jogar pra vida, você não existe, você é um nada."

Inserida por vaninhacampos

É quase que inacreditável, a maneira que você chegou, em relação a que você saiu na minha vida.

Inserida por HeloisaBurtet

Tempo, tempo, tempo... faz tanto tempo...
Quase não consigo me recordar, me recordar
De momentos, que não poderia me esquecer,
Esquecer coisas que prometi guardar,
Guardar para que hoje pudesse afirmar,
Que um dia, eu soube amar...

Inserida por MichelNery

Já sofri demais, quase matei a mim mesmo jurando sentir um amor que não sentia, por alguém que só merecia meu desprezo. Mas segui enfrente, reuni toda a minha coragem e andei em linha reta. Pois é isso que os corajosos fazem : ERGUEM A CABEÇA.

Inserida por Fernandomcardoso

Já Vai, Tarde?

E um silêncio,
Quase noturno,
Na boca da noite.

Inserida por FrancismarPLeal

Existiu uma ilha distante, numa época qualquer. Havia pessoas lá até o dia em que quase todos desapareceram. Nunca se soube por que sumiram ou para onde foram. Talvez se tivesse restado mais gente, por certo, existiria lendas para explicar o tal fato, mas, ali, estavam apenas um rapaz e uma garota – e, para eles, pouco importava o que aconteceu com elas. Diria até, que lhes fizeram um favor em desaparecer. Dessa forma a ilha, antes, superpovoada, tornava-se um paraíso exclusivo. Um mundo só deles.
O alimento era farto, o clima ameno. A areia tão branca quanto mais podia ser, e a água do mar, cristalina. Pura como eles. Por vezes, corriam atrás um do outro sob um sol aconchegante, até despencarem em meio a risos nas folhagens da selva. Depois faziam fogueiras e dormiam ao relento, vigiados pelas estrelas. Os dias eram repletos de paixão. Não havia perigo ou pecado. Ninguém para julgá-los ou corrompê-los. Eram apenas um menino e uma menina, donos de todo o tempo do mundo.
Ela amava aquele rapaz de todo o seu coração. Talvez por serem as únicas pessoas naquele mundo. Ou talvez, por ele ser o único a quem ela poderia amar. O fato é que era perfeito e, como todas as coisas perfeitas, não durou muito tempo.
Foi numa tarde de primavera que o rapaz teve uma ideia estranha. Sei que era primavera porque as cores na ilha eram abundantes, e a menina usava uma coroa de flores. Crisântemos. Brancos como a tarde. Ele disse que precisava sair daquele lugar, e a conduziu em meio à mata silenciosa até chegar numa parte fechada, inabitável, repleta de pedras. Um lugar que eles não frequentavam. Ela sentiu medo em abandonar o lado deles. Não queria ir. Ainda assim, sem questionar, ela o seguiu, porque o seguiria até outro lado do mundo, o que dirá, outro lado da ilha.
Foi quando ele mostrou-lhe seu grande trunfo: uma velha canoa marrom, abandonada. Vi a maneira estranha como os olhos do rapaz brilharam ao se deparar com a canoa. A menina nem sabia o que era, pois, havia se esquecido das demais pessoas que um dia também habitaram a ilha. Ela não entendia porque alguém iria querer sair dali. Talvez a coroa de flores não fosse mais o suficiente para manter ele aqui, sempre perto. Então, ela tinha que ir, a ilha não seria mais perfeita sem ele. Subiu uma ultima vez no ponto mais alto e despediu-se tacitamente do mundo deles. E, com o único barco disponível, partiram.
A menina não entendeu porque ele precisava de pessoas, barulho, caos. De qualquer forma, estava ali por ele. Empurraram o barco até o rio, onde, uma correnteza os levou até mar aberto. Assustada, entrou no barco. Tentou disfarçar, mas o pânico em seus olhos era evidente. Ele não reparou. Estava mais encantado com o brilho dos próprios olhos refletidos na água enquanto falava sobre planos, pessoas, futuro, emprego, dinheiro, coisas. Duas lógicas diferentes. Ela não queria nada além do obvio, mas não deixou de remar, nunca.
Ela não via nada ao redor, apenas água. Um mundo azul infinito, até perder de vista. Ele enxergava caminhos, destinos. Não levavam no barco nada além de esperança. As crenças em coisas tão distintas. A menina não ligava por não ter levado água, comida ou roupas. Só se importava com ele. Ele também.
Eis que no meio do percurso, sem nenhum motivo aparente, ele parou de remar. Sem entender, continuou remando sozinha o quanto pôde. Remou até seus ossos doerem. Até as mãos sangrarem. Chamou-o em vão. Gritou. Ele não estava mais ali. Digo, estava, fisicamente. Mas seus olhos me assustavam. Ela falava, falava, mas ele não escutava nem respondia, apenas repetia coisas em línguas estranhas. Ela não entendeu naquele instante, nem anos depois.
A menina pediu para que ele remasse com ela. Suplicou. Avisou que ficariam à deriva e o vento não estava a favor. Nunca esteve desde que partiram. Ele não respondia ou esboçava algum tipo de reação. De repente seus olhos, foram ficando distantes, até se esvaziarem e se tornarem opacos. Não brilhavam mais. Ele não falava. Emagreceu. Nem de longe parecia o rapaz por quem ela tinha deixado a perfeição da sua ilha.
Olhou, sem reconhecê-lo. Nesse instante, parou de remar também. Ambos morreram ali. Ela não morreu fisicamente. Alguém apareceu e os tirou do mar, mas ela Já não era mais a menina da ilha, nem se lembrou como foi parar ali. Era agora uma pessoa do novo mundo.
Às vezes tinha uns desses sonhos que não entendia. Sonhava com coroas de umas flores. Flores brancas. Ora, por que raios, se fizesse uma coroa de flores, haveria de ser branca, e não colorida? Sonhos bobos. Sonhava também com uns sorrisos, dentes perfeitos, grandes, brancos. Risos de um rapaz desconhecido. Acordava no meio da noite, assustada. Levantava, caminhava até o banheiro. Jogava água no rosto e repetia para si mesma "-nada disso é verdade" e tornava a dormir. E então clareava, algum resquício da menina da ilha partia e ela voltava a ser uma deles...

Inserida por tamylimao

Se eu fosse dizer tudo de positivo que penso, praticamente daria quase uma folha em branco.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

Quase que invariavelmente, o caminho dos fortes é solitário.

Inserida por PhiLucas

" O Quase não é suficiente, não é absoluto, não é completo, não é pleno, não é TOTAL... O Espírito Santo continua do seu lado sussurrando: Dê o seu TUDO. "

Inserida por karemcardim

Quase sempre junto um pensamento no outro e eles formam um só.

Inserida por JaciaraGomes

Um Quase Nada .
Eu fui um quase nada.
eu fui,o tofu da sua fome,
o agridoce do seu amor a preliminar do seu desejo…
Um quase nada.
Eu fui aquele céu sem estrelas que você não viu,
eu fui aquela onda que se quebro na meta.
Eu fui um nada.
Eu fui aquele choro falso,eu fui aquele dinhero mal gasto…
Eu fui um quase nada…
Eu fui aquilo que você não se lembra.
O passado que você não pensa,
a amizade que você não tem crença...
Eu fui um nada.
a saudade do medico que você não conheceu,
a dor da vacina que não doeu,
a amizade que você não colheu…
Eu fui um quase nada.
a sua namoradinha de infância,
tem mais valor que a minha mera lembrança.
aquela que te ensinou o caminho do desejo,
o segredo pra combater o medo,
Um quase nada
aquela que você não lembra,
que o seus amigos pensa,
que suas amigas de balada relembra…
Eu fui um quase nada…

Inserida por pepinodomar

A transposição das águas do rio São Francisco, pelas polêmicas que gerou, quase o transforma no Rio da Desunião Nacional.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

O desafio me faz aprender em quase uma ordem cronológica.

Inserida por RafaelSouzahn

As vezes mas quase sempre, eu penso de mais
E por pensar assim, culpo o que não fiz ontem, o que poderia ter feito hoje
E o amanha tanto faz
As vezes, mas quase sempre, eu só queria tentar...
Tentar simplesmente, não pensar
E quando vê, nem deveria ter tentado
Seria bem mais simples, se eu não tivesse pensado

Inserida por marcuspatrick

Desaprendi a estar junto, sou bicho-sozinho... quase sem fome de gente.

Inserida por poesianomundo

MINHA FRASE 432
Nem sempre os "hackers" são inteligentes. Mas quase sempre as vítimas são curiosas, interesseiras, distraídas ou mesmo burras. Ou tudo isso junto!

Inserida por HhorlandoHhaleRgia

Tive uma grande ideia,
Quase que um ato heroico,
Algo parecido, só na Coreia
Ou em alguma província europeia...
Criei este refrão como joia
E não é algo que hoje estreia
Nem que cause paranoia
Não pretendo ter grande plateia
Nem convocarei assembleia
Para mostrar que jiboia, asteroide, boia,
Entre outros ditongos que apoio
Por serem abertos e paroxítonos
Não mais serão acentuados
No fim de todos os versos.

Inserida por ninhozargolin

Reencontro apaixonado

Quase 40 anos passados
e reencontro um garoto
que no colegial fora meu namorado.

Não me engano ao falar com precisão
que reencontro o garoto e não um rapagão.

Eu reencontro o seu olhar
de moço livre,
reencontro suas mãos frias
que em vão tentaram esquentar as minhas...

Eu reencontro seus lábios
carnudos e avermelhados
e me reencontro à lembrança
dos nossos beijos molhados.

Fico ali estacionada
num bonito minuto de reencontro,
mas de repente me acordo assustada
com o ronco de um homem
por quem não estou apaixonada.

Quem dera um dia
eu realmente não reencontre
o amor da minha vida
e lhe beije toda a fronte.

Mas por enquanto eu me contento
em com ele sonhar,
alegrando as minhas noites
de monotonia nesse lar.

Inserida por sarahmagalhaes