Quase
Preserve seu baú
Revirar um baú é quase como entrar em uma máquina capaz de te fazer voltar no tempo.
Árdua a decisão do que deve continuar lá e o que já não nos faz falta e devemos jogar fora.
Cada coisa - por menor que seja - ganha um forte simbolismo depois que o tempo passa. Ah, e ele faz questão de passar rápido.
O baú (ou estante, cômoda, gaveta) é o objeto que nos faz nos sentirmos bem, relaxar enquanto o reviramos.
Sozinha sou pouca. Sou um grãozinho de areia. E um grão de areia não tem lá tanta beleza. É quase imperceptível. Porém, se eu tiver sorte e encontrar pela vida pessoas e mais pessoas, grãozinhos e mais grãozinhos, serei praia. Serei muita areia. Aí sim não passarei por despercebido, nem me sentirei sozinha. Estarei cercada de grãos e juntos, formaremos um belo lugar, uma bela paisagem. Águas tentarão nos afastar, levar alguns grãos para longe. Pés irão pisar sobre nós, porém esses não nos afastarão. O vento poderá fazer com que alguns sumam, as chuvas podem tirar nossa beleza. Mas quer saber? Ainda não estarei sozinha. Nunca estarei sozinha. Porque sei que sozinha, sou pouca. Acompanhada, sou praia.
Eu senti tanta vontade de beijar você ali naquele cantinho que estava quase me embolando nas perguntas que você estava me fazendo. E quando você me disse pra irmos ali no escuro, bem escondidos de todos, eu vibrei por dentro, mas você sorriu e achou engraçado. E eu te disse algo do tipo ''Nossa, quem iria imaginar nós dois naquele cantinho tão frio e escuro.'' Querendo te dizer o quanto cairia bem aquele cantinho e nós dois ali. Eu estava tão nervosa entre meus pensamentos sobre a tua mão em meus cabelos e o teu rosto perto do meu outra vez que nem consegui ouvir você dizer que me queria. E quando você me perguntou algo sobre o que eu estava fazendo eu nem sabia o que estava respondendo, mas espero não ter dito algo sobre a falta que me fez esses teus palavrões desnecessários e esse teu jeito moleque que me encomoda tanto a ponto de só recorda-lo. Eu estava tão preocupada com o que falar pra que te fizesse sentir vontade de ficar mais um pouco que só despertei quando te vi indo embora, com o olhar tão fixo nos meus que só queriam te trazer de volta, de volta a sentimentos que aconteceram e eram nossos um dia. Sentimentos que se foram sem explicações, sem eu ao menos pensar em algo pra te fazer ficar.
É, vai ficar tudo bem quando passar, mas enquanto quase não passa, eu sigo tendo tonturas, procurando uma saída, colocando em praticá terapias, tentando não pensar, querendo não chorar, pensando coisas absurdas sobre nós.
Minha intenção ao falar é sempre construtiva, ainda que, lamentavelmente, quase sempre ela seja deturpada e incompreendida!
Meditando
Um constante resignar...
Sem muito pensar, ou quase nada
Quanto menos questionamentos, melhor pra ser livre.
À medida que abandono os excessos,
vivo plenamente a simplicidade tranquila.
Meu silêncio quase abstrato.
Do que eu mais precisei foi de conforto, emocional. Na vida as coisas são tão difíceis, mas escrever me salva a alma, como se o mundo estivesse a espera da minha escrita, e as pessoas estivessem gritando de vontade me ler, “Escreva, Escreva, Escreva!!”. Mas como se isso fosse possível, quando ninguém mesmo me conhece, nem eu própria sei de onde vim, ou pra que exatamente estou aqui. Mas na corrida que eu sempre me perco, há de ter alguém me esperando, há de ter alguém pra me dar um apoio emocional, ou ofensivo.
Eu espero para que todos durmam, mas na maioria das vezes eu durmo primeiro, pois não vejo a hora de chegar em casa e me deitar para me desligar da realidade, as pessoas que já não tem mais prazer em viver deveriam ser chamadas de “anti-vida”, sim, as que perderam totalmente a vontade de levantar e continuar.
Mas mesmo que o mundo acorde sempre de manhã, eu sempre vou ter amor, seja lá de quem for, ou meu próprio, sei que nasci para poucas coisas, e elas são, escrever, amar meus filhos que ainda pretendo ter, e amar o mundo com sede de viver, mesmo sendo fingimento, talvez alguém um dia consiga se acostumar com essa rotina de quem é feliz, e por se acostumar tanto, nem perceba que já se é feliz verdadeiramente, sem mentiras.
Um dia na casa mais bonita da cidade, a gente vai se encontrar, eu vou ficar em silêncio, como de costume, é o que eu mais faço, fico em silêncio, e vamos ter uma conversa silenciosa, eu e você, vida.
Vamos discutir esse estado tão vazio em que meu coração e alma se encontra, quero um dia poder ter forças pra mostrar ao mundo que a minha opinião também quer ser reconhecida, apesar de ser injusta, mas o amor que carrego comigo é para os outros, estou disposta a amar qualquer ser, a ponto de perdoar até a mim mesma. A ponto de amar uma criança e cuida-la e cria-la para ela mesma, e souta-la no mundo, depois que já se acostumou tanto comigo a ponto de me chamar de velha careta.
Sou um tanto quanto careta, na verdade beber e fumar sozinha e coisa de quem é meio viciado em solidão, eu gosto só do que me interessa, e que fique bem claro, eu odeio gírias, e tudo que se está na moda, e tudo que todo mundo usa. Adoro a diferença que alguns tem prazer em fazer, adoro contestar em silêncio, beijar na chuva e beber sozinha, sim, sem ninguém, já não basta ter que aguentar as minhas próprias opiniões formadas em relação a tudo, e todas são absurdas, sobre o amor eu já nem sei, como se já não bastasse eu, eu não me aguento quase sempre, tenho antipatia por mim mesma. E fico absurdamente feliz quando encontro alguém mais perdido que eu.
Ela queria, ela tentava, ela quase conseguia. Mas talvez, esquece-lo não era assim tão fácil, todos os lugares que ela passava o seu cheiro predominava no ar. Sua voz, mesmo tão distante era ouvida com o vento. Muitas pessoas passaram pela vida dela, muitos amores, porém.. ela insistia em acreditar que talvez um dia, o tempo voltasse, e que tudo isso não passasse de um sonho, um sonho ruim, um pesadelo. - Talvez a vida não seja tão fácil de se entender assim, e ela chorava por que ninguém conseguia a compreender. Alguns a julgavam como louca, outros como problemática, e ninguém sabia dizer ao certo o porque. Depois de um certo tempo, ela passou a se sentir sozinha, ou pelo menos começou a ficar, e tudo o que ela sentia ficava guardado dentro de si mesma, e ninguém via o quanto isso doía, só ela sentia..
Quanto amor pode caber
num coração
quase sem razão?
Amor sublime
que se exprime
em gestos,
palavras
e poemas.
Ás vezes a vida fica tão difícil e feia que é quase impossível nos lembrar de como os momentos bons são lindos e felizes.
~
Se segue quase como regra: A gente não quer perder nem aquilo que não nos serve mais há muito tempo!
Hoje qualquer tipo de acúmulo deve, assim como no modelo econômico, tentar ser mais flexível. Isso para nao dizer SELETIVO!
Mas assim como qualquer outro ciclo, um dia até a nossa paciência satura.
E a opção numero um é jogar para o alto, pois a gente tem que reconhecer o fato de os pontos negativos só conseguirem ultrapassar os positivos com um tempo..
É, esse tal de tempo, se encaixa em tudo, não é?
O que para uns é Felicidade, para Outros já é insuficiente há muito tempo.
Uma dica ? Pode levar com Vc, mas me faz um favor: leva o pacote completo, tá?
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