Quarto Privacidade
A tristeza tem quarto próprio
A tristeza não é passageira.
Ela só muda de quarto dentro da gente.
Às vezes se cala,
mas nunca se vai.
É hóspede eterna do que sobrou em mim.
Cicatrizes em Verso
Na sombra do quarto, o silêncio gritou,
Teu beijo traía o que o olhar negou.
Mentiras dançavam na ponta da língua,
Enquanto meu peito, em pedaços, se extinguia.
Promessas lançadas ao vento, ao acaso,
Toque que feriu mais que o próprio descaso.
Fui chão partido, fui lágrima fria,
Fui noite sem lua, perdida em agonia.
Mas da dor se ergueu minha voz em sussurro,
Juntei cada caco, fugi do escuro.
Descobri na queda a força esquecida,
A luz escondida no fundo da vida.
Renasci da decepção mais profunda,
Feita de aço, de alma fecunda.
Me refiz sem pressa, com calma e razão,
Deixando o passado virar solidão.
E então, sem aviso, um novo calor,
Um toque sincero, um novo amor.
Sem promessas vazias, só verdade nua,
Um brilho nos olhos que a alma flutua.
Paixão que não fere, mas cura e acolhe,
Que beija as feridas, que afaga e recolhe.
Amor que não prende, mas faz florescer,
Que nasce do recomeço, do saber viver.
E hoje eu caminho, firme e serena,
Com o coração leve, sem mais algema.
Pois sei que a dor me ensinou a lição:
Só ama de verdade quem ama com o coração.
Cinturão de Coragem
Em meio ao quarto calmo e sereno,
Ergue-se um homem firme, pleno.
Camisa leve, olhar concentrado,
Traz no silêncio um grito guardado.
O corpo fala com poucas palavras,
A luta é interna — mas nunca calada.
No cinto, não só o peso ou a dor,
Mas a história de alguém que venceu o temor.
Short estampado, alma colorida,
Mesmo nas sombras, carrega a vida.
Cada detalhe diz mais do que mil,
A força que nasce do gesto sutil.
Não é armadura, nem ostentação,
É recomeço, é superação.
Postura ereta, coração em paz —
O guerreiro da vida vai sempre mais.
“O bucho da fome do ego, é o quarto escuro em que me nego, a fome que profana a humanidade tem me profanado na verdade para sempre ser maior que minhas vontades”
Barbie Ruiva & José Cuervo
Achei que fosse José Cuervo
Esmaltada a Barbie Ruiva
Em um quarto escuro vermelho
Luzes de neon...
Ouvia gritos de guerra
Cabanas e choupanas
Seu lindo sorriso, flores e som
Whisky e cerveja
Seu corpo, seu beijo
Seu lindo sorriso, flores e som
Cabelos compridos, sussurro no ouvido
Seu lindo sorriso, flores e som
Curvas e dunas alvos exalam
Teu cheiro doce, flores e som
Achei que fosse José Cuervo
Mas era, seu sorriso, flores e som...
Eu ainda vejo suas sombras no meu quarto
Não posso pegar de volta o amor que te dei
É a tal ponto que eu amo e odeio você
E eu não posso te mudar então devo te substituir (oh)
Mais fácil falar do que fazer
Pensei que você fosse a única
Ouvindo meu coração em vez da minha cabeça
Você encontrou um outro, mas
Eu sou o melhor
Não vou deixar você se esquecer de mim
Inquieto, ouço o som de sirenes,
estou preso ao meu quarto,
mas vejo o mundo,
pelo retângulo da janela.
Lá fora! Ah, lá fora,
o mundo pulsa, ainda que não seja como outrora.
Agora, são novos tempos,
os passados já não voltam mais,
apesar de se regojizarem em minhas lembranças.
Lá fora! Ah, lá fora.
E o som das sirenes vão diminuindo,
até não existirem mais.
Em um quarto que tampouco vivi,
Contornado pela brisa fria das sensações,
Caminho de um lado para o outro com a compenetrada alma
Esperando um novo piscar dos olhos.
Enquanto vejo o balançar vagaroso das cortinas,
Cultivo as letras que eclodem dos pensamentos
Em um desfile próprio de sonhos,
E, no extenso lençol do céu,
Seguindo a graciosa linha que vai a algum lugar
Em busca do pote de simplicidade no final das cores,
Quieto, como um campo vasto de flores,
Caminho um passo atrás do outro
Perplexo com o trecho e flutuante com o estar
Abraçando o sentir, caminho,
Quanto de horizonte há?
Metamorfismo de Impacto
Janela do meu quarto, quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é e,se soubessem quem é, o que saberiam?
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente, para uma rua inacessível a todos os pensamentos.
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres, com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens, com o destino a conduzir a carroça de tudo, pela estrada de nada.
Passa-se um asteroide, fico pensando: brilhante e cria vida, mas muda a rota e me acerta pelo menos uma vez na vida.
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama, mas acordamos e ele é opaco, levantamo-nos e ele é alheio,saímos de casa e ele é a terra inteira,mais o sistema solar, Via Láctea e o Indefinido.
Continuava enrolado no quarto sem luz,
E o sono não tinha pressa de chegar,
E lá fora com a sua tocata apaixonada, como de alguém que seduz,
Era o rouxinol que cortejava a formosura do luar,
"Amor abstrato,
Amor sem contrato,
Amor é um retrato
Pendurado no quarto
Prestes
a
cair
em
demasia…"
-Naquele quarto de hotel, eu pude desfrutar por algumas horas o que é viver o amor na sua forma mais pura-.
Não podemos abandonar o quarto de oração. Muitos que tiveram um Encontro com Cristo foram gerados nele.
Estou no quarto , sentada .....
Outra noite em claro!, me debate na cama buscando o sono, mas, ele nao veio...
Já está amanhecendo! Remexe o passado, li o que escreve 1, 2 anos atrás.....
E é bom relembra o que angustiava, melhor seria se não angistiase mais! Na verdade não angústia! Não como antes, agora é pior......
O que me trás tanta angústia nao sei, e isso me tira a paz!
Eu sei como sair dessa! Basta conseguir!!!
" A esperança nao é a ultima que morre!, A esperança nao morre!!!"
O vazio do meu quarto te chama.
A gana do meu sono em te transformar em sonho, me intriga.
Será que tinha que partir, ou isso tudo é culpa minha?
Ainda Assim!
Era um verde intenso que se prolongava até o azul manso,
Do meu quarto, por entre suspiros, uma contemplação serena,
Sempre assim o preferi, ainda assim!
Uma contemplação serena,
Uma atuação oculta por detrás daquela outrora montanha imensa,
Hoje pequeno monte,
Não sonhava muito mais do que aprender a sonhar,
Ainda assim o é hoje!
Não sonho muito mais do que com o dia que começarei a sonhar,
A nostalgia e a solidão que me acompanham enchem-me de uma alegria profunda e singular,
Alegria sossegada, permanente, ainda assim!
Luz que invade com o seus fulgor e calor,
Mas que se prefere, ainda assim, apenas na porta da caverna, cujo fim se reserva e é reserva!
No fundo havia o vale e como em todos os vales de verde fulgurante, havia o rio,
O rio que aprecia invadir as margens e que eu muito o apreciava invasor, ainda assim, mas menos hoje!
Na encosta do meu condado existia a vinha aprumada,
Em socalcos desenhados à lei da sachola e do suor,
Descia a encosta e mais subia a denuncia dos árduos ofícios,
Os bardos hoje espraiam-se mais além,
De resto como tudo. Não me inquieto.
Valem-me tanto agora como antes, conquanto lá continuem, ainda assim!
A minha igreja era a mais bonita,
Enchia-me de vaidade, é em talha doirada, não sei se a talho de foice,
Tanto me dá.
Penso que dela me veio a segurança e o orgulho por ser mais robusta e luzidia que as vizinhas,
Para mim era assim, julgo que hoje já não o é, ainda assim!
Tenho a alma da minha aldeia,
A minha aldeia é uma descida e uma subida,
Um sem fim de subir e descer, uma teia,
Um resumo profundo dessa minha idade ida,
Uma reserva de inconstância que incendeia,
Uma alma, ainda assim, sempre adormecida!
Me faço em pedaços com muito cansaço, me vejo em apuros trancado em meu quarto; Porém uma Saída encontro em seus braços.
É aqui no escuro do meu quarto tendo a solidão como companheira que coloco em palavras todo meu sentimento.
São palavras de tristeza ,de dor ,de abandono ,mais também tem palavras de amor, de carinho e de afeto .tento fugir da tristeza ,tento me esconder da dor ,mais o abandono teima em me perseguir então corro pro meu quarto escuro pra esconder toda minha dor.não sei se sou merecedor desse castigo ou se é o destino brincando comigo mais a u.Iva certeza é que a dor é grande.
Queria poder a voltar a sorrir ,poder amar como todo mundo mais não tenho forças pra sequer buscar a felicidade.
Durmo e acordo e nada muda os dias são iguais e a tristeza continua me matando.
Do amor já não espero mais nada por medo de sofrer de novo .
O choro vem com frequência luto pra sobreviver na esperança de que uma hora tudo pode dar certo .
Enquanto isso vou seguindo no meu quarto tendo a solidão com a minha companheira eterna companheira.......Luiz Flavio
