História da Bela Adormecida (com moral)

Naiana Carvalho
Naiana Carvalho
Educadora e especialista em Psicopedagogia

Em um reino não tão distante, havia uma princesa chamada Aurora, que vivia em um castelo encantado no alto de uma colina. Todos a adoravam por sua gentileza e beleza.

Aurora passava os dias explorando os bosques do reino, cuidando dos animais e ajudando a todos os que precisavam. No entanto, sua felicidade despertava inveja em alguém que vivia nas sombras: a malvada bruxa Morgana.

Morgana era uma feiticeira temida e respeitada, mas também consumida pela amargura. Ela tinha sede de poder e queria ser a mais admirada aonde quer que fosse. Ao ver como a princesa havia conquistado o coração de todo o reino, Morgana ficou consumida pela inveja e decidiu lançar um terrível feitiço em Aurora. Ela amaldiçoou a princesa a um sono profundo e eterno. A única maneira de quebrar o feitiço era através do beijo do amor verdadeiro.

O rei e a rainha ficaram desesperados. Deixaram a filha em um quarto especial, onde ela dormiu por muitos anos, enquanto o castelo ficava coberto por uma densa floresta, escondendo-o do mundo.

O tempo passou, e a história da princesa adormecida se espalhou por todos os reinos.

Até que um dia, um jovem príncipe chamado Tito decidiu enfrentar a floresta encantada. Ele estava determinado a quebrar o feitiço e acordar a princesa. Tito não buscava apenas um beijo mágico; ele desejava conhecer a princesa por quem ela realmente era, para além de sua beleza.

O príncipe enfrentou as criaturas da floresta, superou obstáculos e, por fim, chegou ao castelo. Quando entrou no quarto onde Aurora dormia, ficou surpreso ao encontrar uma princesa tão bonita e serena. Ele se aproximou com gentileza e, em vez de beijá-la de uma vez, sentou-se ao lado dela e começou a conversar.

O príncipe contou sobre suas aventuras, sobre as amizades que fizera e sobre o amor que ele sentia pela família e pelo reino. Enquanto falava, um calor mágico começou a encher todo o quarto, quebrando o feitiço. Aurora abriu os olhos e sorriu para Tito.

Eles não se apaixonaram imediatamente, mas trocaram risos e histórias até a lua iluminar o céu noturno. Enquanto compartilhavam relatos de suas vidas, Aurora e o príncipe descobriram que tinham muito em comum. Eles riam das mesmas piadas, partilhavam os mesmos ideais de justiça e se maravilhavam com a beleza e os encantos da natureza.

As horas passavam, as conversas se aprofundavam, e os dois compartilhavam paixões, sonhos e alegrias. Dessa forma, o amor verdadeiro floresceu.

O reino celebrou a feliz união da princesa e do príncipe, e a malvada bruxa nunca mais foi vista.

Moral da história

O amor verdadeiro não se limita a um beijo mágico, mas se constrói com tempo, respeito e troca de experiências.

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