Quando as Coisas Estao Ruins

Quando não se leva a sério o voto, podemos estar diante da sedução tirânica.

⁠Quando por amor perdemos algo, na verdade ganhamos algo ainda maior

⁠ Quando você se vê imobilizado, refém de si e, pior ainda, quando a porta da cela é aberta e você não pode dar alguns passos para a liberdade, desejo que seja apenas um pesadelo e logo acorde. Se não for, você já é um ilustre condômino do purgatório.

⁠Digo não quando necessário, pois tenho o direito de estabelecer meus limites.

⁠QUANDO O SONETO CHORA

Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor

Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

Compreendi que era amor... quando me vi refletido no teu olhar, e me perdi na imensidão dos teus sentimentos.

⁠Ou você convive e conhece a pessoa ou...fica suscetível a acreditar nas distorções manipulativas que os outros pintam sobre ela.

⁠Quando o passado virou presente e o presente virou futuro, uma boa alma quebrou a distância, lembrou de você e enviou uma mensagem compartilhando a música de sugestivo título: “Dias Melhores” de Jota Quest. Sendo “Dias Melhores”, é esperança; e sendo esperança, mora no futuro; e morando no futuro, não morreu.

Por que buscar aventuras com mil pessoas diferentes, quando posso desfrutar de mil momentos únicos e especiais com apenas uma?

⁠Não acredito em perdão, mas quando que essa redenção vai chegar?

⁠Flores pelas cores, formatos e perfumes, são ecléticas. Mas as orquídeas são belíssimas e especiais. Quando são ofertadas para alguém, têm um sutil significado: pessoa é como orquídea, única!

⁠Quando desci em belo horizonte , renascimento do sol
Conduz Os passos lentos em busca da aurora
Enfim, somos essenciais de Porto de essência.

Kaike Machado

⁠Num mundo como este acho perfeitamente normal que as crianças chorem quando nascem.

⁠Eu não chorei uma só lagrima quando você partiu.
Eu não pensei em uma só palavra que você disse.
Eu não lembrei de um só momento que vivemos.
Eu não senti sua falta nem um minuto apenas.
Hoje não mas que tal amanhã?
Que tal sábado?
Quando eu lembrar o dia da sua folga
E ver minha casa pequena sem você,
Quando eu ler Paulo Coelho e me colocar como personagem.
Mas e se eu não fizer?
E se eu só seguir vivendo?
Eu não derramarei uma gota de suor de preocupação
Eu não queimarei um só neurônio
Eu não.
E você?

⁠Quando a festa é mais bravia
segue em frente e desarmado;
como é grande a valentia
na coragem de um forcado.

I
Hoje é dia de tourada
à velha moda portuguesa,
toda a praça é uma beleza
e os magotes dão chegada.
Vai começar a garraiada,
sobe a míni em euforia,
o descaramento da Maria
faz olhinhos para o moço,
o orgulho do que é nosso
quando a festa é mais bravia.

II
Ela entra e vai a trote
pra contemplar o grande artista,
quer fazer jus à conquista
com a pega e com capote.
E olha lá pró camarote,
o trompete é afinado,
ele num ar de avalentado
está ali de pedra e cal,
e quando entra o animal
segue em frente e desarmado.

III
Os amigos dão-lhe a mão,
a primeira é do mais forte,
outros mais vão dar-lhe sorte
e é tremenda a ovação.
Raspa o bicho pelo chão
a testar qualquer fobia,
entre o pó e a gritaria,
há arrojo e muita graça,
e os rapazes estão na praça,
como é grande a valentia.

IV
Chegou a hora anunciada,
cresce o touro em prontidão,
quando avança o valentão
entra o bicho em derrocada.
Ela toda entusiasmada
ele no touro encaixado,
grita o povo extasiado
a boa sorte do pegador,
e ela assina o seu amor
na coragem de um forcado.

António Prates

⁠Quando um dia eu for poeira e for a minha despedida, tratem-me da mesma maneira que me trataram nesta vida.

⁠Me questiono sobre os "eus" os meus e o dos outros. Somos o que somos quando ninguém está olhando ? Cá me pergunto, eu me orgulharia de mim mesmo, se eu não fosse eu ? Se eu pudesse me observa aos olhos que não fossem os meus, será que eu sentiria orgulho de ser eu? Porque é muito fácil por razão, momento ou circunstância (Mim deixar de ser Eu)

⁠No princípio, quando o tempo ainda não existia, Deus, em Sua infinita sabedoria e poder, decidiu criar algo extraordinário. Com um ato de Sua vontade divina, Ele trouxe à existência o céu e a terra. O céu, vasto e infinito, repleto de luzes cintilantes e mistérios insondáveis. A terra, inicialmente sem forma e vazia, aguardava a Sua mão criadora para moldá-la. Este ato de criação não foi apenas o início do mundo material, mas o começo de um plano grandioso de amor e redenção, onde cada elemento do universo testemunharia a glória e a majestade do Criador. Assim, com um simples comando, "Haja luz", a escuridão se dissipou e a luz brilhou, revelando o início de toda a criação

⁠Quando a Solidão Chegou

Quando a solidão chegou,
Não trouxe flores ao meu jardim,
Apenas o silêncio a sussurrante,
Histórias de vazio sem fim.
Os dias tristes se arrastam,
Como víboras de sangue gélido,
Minhas lágrimas rolam,
Nesse angustiante abismo fétido
Se a tristeza fosse estação,
Seria um eterno inverno,
Congelando o coração,
Num lamento interno.
Mas na solidão também há poesia,
Em cada lágrima que cai,
Como se a melancolia,
Nos revelasse o que se vai.
E assim, espero a Primavera,
Que trará a renovação,
Quando a tristeza for quimera,
E florescer meu coração.
By: Eder Prioli

⁠Quando a Solidão Chegar

Quando a solidão chegar, minha alma,
Verás a vida como um vasto deserto,
Sem abraços para aquecer e acalmar,
Só a presença de um silêncio incerto.
O vazio com sua lança a me ferir
E o céu e tons de cinza, é frio,
Ninguém com tempo para me ouvir
Só o lamento do vento, tão vazio.
Os dias passam em um ritmo lento,
Sem laços para dar sentido ao tempo,
Cada amanhecer é um tormento,
Cada entardecer, um novo lamento.
Oh, como é triste se sentir sem lar,
Sem um coração para te abraçar e cuidar,
A vida se torna algo insignificante,
Onde a esperança é instante errante.
Se sentires a ausência de uma família,
Não há consolo nas palavras ditas,
Só lembranças triste que se aninha,
Em uma solidão infinita e sem saída
Mas mesmo no escuro, uma luz brilha,
Uma chama frágil de que um dia,
No fim deste caminho, talvez encontre a trilha,
De uma nova vida, onde a dor se esvazia.