Coleção pessoal de MonicaOrestes

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Não quero querer, tão pouco quem me queira; só me dou por inteira, e no hoje, ainda me sinto metade.

Eu fui dizer adeus querendo um olá; me despedir querendo ficar. Sufoquei-me dentro de mim mesma. Larguei tudo o que podia abraçar. E o meu futuro, quiçá; passado irá se tornar.

Fui procurar um destino e acabei me perdendo no caminho; Não quero voltar, pois, já não sou a mesma que saiu pela porta. Não me espere, que eu não sei que horas eu volto.

A imagem do teu corpo inerte, sem cor e sem vestes; coberto pelo silêncio de uma sala fria; paira em minha mente a cada flash de meu dia; a foto da perda, na mente, espama meu peito e gela minha alma. Da ida sem despedida, diante da dor da partida, sinto todos os dias, as dores da saudade.

As vezes a gente se vai por necessidade, mas, a verdade, é que a vontade de ficar, é maior.

Ela aprendeu que as vezes é bom abrir mão de certas coisas e deixar ir, na verdade, fazer ir. Não querer perto muitas vezes se faz necessário, para que se evite o desnecessário.

Da imperfeição de mim mesma, tomei minhas falhas, e reconheço que errei. A cegueira do achar, se perde, quando não sabemos a forma correta de encontrar respostas.

O amor é a melhor arma que alguém pode usar para render o outro

Meu coração te quer, mas, vai além do que podes ser. Sou egoísta por querer me despedir? Não aguento um só segundo aqui, quando gostaria na verdade de uma vida ao teu lado. Por favor, me permita dar a última palavra.

Não é, então passa.
E de tantas passagens, já perdi até que rumo tomar.

E de repente por sorte, ou consequentemente por acaso, eu encontre ao teu lado, um espaço que caiba nós.

É falando de perder que vejo o quanto perdi. Nada foi tão dolorido como sua ida. Uma noite de um dia, numa vida de escuridão por uma noite. Volte de volta meu sangue. Meu rosto pálido sem vida, anseia pela despedida, de ver seus olhos castanhos por apenas mais uma vez nessa vida.

Você se foi mesmo? Porque me sinto num sonho prestes a acordar. Procuro você e não te encontro; me perco. Minha alegria forçada é desespero. Não consigo ser eu à um tempo já. E agora, sem você aqui, sinto que o tempo parou, e eu, nem sei mais. Nunca foi tão frio assim, quero seu calor, mas a chuva não para. Meu coração hora pula pra fora, hora me engasga. Meus olhos se enchem, e ele se sente vazio. Não sei, não sei mais de nada, por favor, me dê ar, porque quero aprender a respirar de novo.

Quando me vem, me vou. Onde encontro o chão? Me vejo em arrepios frios, respirações cardíacas. Onde encontro meus pulmões? A chuva me cegou por um instante, enquanto lembrava de você em alta velocidade; não pensei no perigo de perder o controle; quase encontro o chão, mas, não da forma certa. Me ajude a me encontrar, preciso aprender como chegar em casa de novo.

Vi aquela última estrela no seu, nos seus olhos. Ela brilhava a saudade que eu nem sabia. Fui-me um pouco próximo, não tão distante, mas, não reparei que já ia. Foste para não voltar, e eu fiquei, lembrando da estrela dos seus olhos, do brilho que ela tinha, aqui, e agora ali, acima do meu nariz, brilhando sobre o céu, sobre o céu dos meus olhos.

Sem jogos dessa vez, apenas vamos analisar o que está diante de nós com um pouco mais de cautela. Não posso ir adiante por querer apostar todas minhas peças, sem ter certeza se vale a pena dar o próximo passo. Porque se for pra perder, que seja, mas, que no final eu não me perca.

Antes me via querendo. Hoje, me vejo correndo. Fujo dos sentir's em demasia, das emoções fantasia, dos desequilíbrios que se equilibram num vão fio de esperança; tal qual, não dura nem mesmo o calor da espera. Se evapora antes de ser. Esvai, na confiança de que talvez pudesse durar, e por saber, é que meus passos permanecem cada vez mais distantes, do dito cujo querer.

Sinto que não sinto mais como sentia. Que as coisas que em mim habitavam, foram embora junto com as pessoas que passaram por aqui e carregaram consigo um pouco da pessoa que eu era antes. Hoje, percebo que sou a soma de todas as coisas que já passei, e que já passaram.

Como poucos momentos se transformam em enormes reticências... Como não parar, como não desistir mesmo querendo? Como deixar de lado essa interminável necessidade de você? Como acabar com o inacabável? Como terminar com algo que para mim parece ser interminável? E o fato de ter acabado me deu esperanças de um novo começo, onde seremos mais perfeitos que antes, onde os defeitos já estarão consertados, e o amor continuará guardado e aperfeiçoado pela vida e pelas experiências que nos farão enxergar que a única forma de ter paz é estando junto, como antes, na verdade, melhor do que antes.

E não dura muito tempo pra sentir sua falta. Na velocidade de segundos me pego viajando naqueles momentos únicos que foram só nossos. E como quem acorda de um pesadelo, volto pra vida normal e vejo que não se passa apenas de lembranças boas contigo. Não nego, de todos os filmes e sonhos que passam em minha cabeça, você é o melhor deles.