Presa
Presa à Solidão
O quarto é grande, vazio, apenas eu e um relógio em minha frente. Estou presa, acorrentada pelos pés e pelas mãos à solidão.
O vazio rasga meio peito, corrói minha alma, mata meu orgulho e me desfaz em lágrimas.
Lágrimas mistas de pena, ódio e dor. Lágrimas indevidas, sujas pela vergonha e incrédulas de a que ponto cheguei.
Olho ao meu redor e estou só, perdida no vazio dos meus pensamentos passados, lembranças que já não importam mais.
De repente estou na rua, em meio à multidão, mas ainda me sinto só, estou só. Em um instante, o mundo para, as pessoas somem, os pássaros calam, as ondas se acalmam e o silêncio reina.
É possível ouvir minha própria respiração, as batidas do coração, até meus cílios se chocarem ao piscar os olhos.
Parece único, fenomenal, mas imagine isso tudo dentro de você sempre.
Assim é a Solidão, uma sala fechada onde ninguém entre e ninguém sai, não existe nada além de mim, presa as amarras, em pé no meio da sala com o olhar perdido, ouvindo apenas as badaladas.
Um relógio que não marca as horas, mas sim a vida. A minha vida e percebo o quanto tempo ainda me resta para sobreviver amargurada na solidão que me foi concedida ou talvez escolhida.
Não há como escapar, por mais que se livre das amarras, o vazio mora dentro de mim.
Lágrimas Escondidas
Estava presa a um labirinto, andava em meio às sombras, escondendo-me na escuridão, camuflando-me entre as paredes. Sentia-me invisível, mas mesmo assim ele me via.
Seu olhar sombrio encontrava o meu, o sorriso sarcástico surgia em seu rosto pálido sujo de carvão. A maldade morava ali.
Eu era um ser tão indefeso, como um passado fora do ninho, aos poucos ia morrendo por dentro, apenas suplicando pela infância perdida.
Minha inocência fora tirada, minhas bonecas jogadas ao chão, encurralada pelo desespero e tomada pela agonia, busquei socorro em meio à multidão
Ajoelhada no chão, me afogando em súplicas e lágrimas, lágrimas sem fim. Todos ao meu redor me olhavam, porém não me viam, eu gritava, mas minha voz era muda, minhas verdades eram mentiras e minhas queixas apenas desculpas.
Ah como eu o temia. Meus cabelos encobriam meu rosto triste, as roupas de inverno escondiam meu corpo em pleno verão e a solidão escondia minha aflição.
Eu me afundava em um buraco, em meus punhos serrados escondia meu único trunfo, o qual me livrou da maldade. Aquele olhar sombrio nuca mais me encontrou, nunca mais me tocou, mas sua marca deixou.
Mesmo em um passado distante as cicatrizes ainda pulsam, minha inocência jamais fora devolvida, o medo nunca desapareceu e ainda posso sentir o frio na espinha e a angustia da mesma menininha que nas sombras se escondia.
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Dei-me conta de sua liberdade quando quis reter-lhe a mim.
Entendi que estava presa ao notar que não lhe deixava partir.
És livre.
A imperfeição de uma rosa nada mais é do que seu próprio espinho, mas sem eles ela seria presa fácil.
presa lá fora
Capturada
Sequestrada
Chame do que quiser
Fui levada para um lugar
Onde ninguém me quer
Não tenho lar
Não venha cá
Nem mesmo sei quem sou
Não sei quem é o certo
Quem é o errado
Acho que fui eu quem errou
Confiei certo no errado
Confiei errado no certo
São todos mascarados
Fantasiados
Alguns demarcados
Alguns lugares enfeitados
Outros abandonados
Apenas quero saber quem sou
Ver o que restou
Pois no lugar onde estou
Foi a dor quem reinou
Ela me pega de surpresa, eu sou presa fácil no meu edredom
Maldade é deixar teu cheiro no meu moletom
O travesseiro tem o dom de me fazer lembrar
A sua voz tem um som de me instigar
A mais coerência e respeito no rugido do leão para com à sua presa; do que um grito meu ao meu semelhante com raiva e ofendendo ele por puro capricho.
Enquanto a pessoa se firmar na mentira, tudo o que for feito por ela, será em vão, continuará presa no seu próprio laço, pois, só a verdade liberta e dá vida.
Meus olhos lacrimejaram
Isso parecia tão surreal
Presa nu entre vales desertos
Eu senti medo de mim mesma
Isso é tão contraditório; como posso eu amar-te? me sentir livre contigo e presa sem ti?
Como posso eu ficar em silêncio enquanto meu coração grita por nós?
Talvez eu seja apenas uma boa atriz, que passa o dia todo sendo a melhor personagem que pode, mas no fim do dia, volta a ser a garota que esteve ao seu lado naqueles bons anos...
Tristeza
A minha alma chora
Estou presa em mim
Não consigo a liberdade
E isso dói no fundo
O pensamento voa
E eu peço perdão
Sinto-me sozinha
No fundo da escuridão
Meu corpo desfalece
Os olhos molham minha face
Estou no fundo não com sigo sair
Perdoe-me o Deus
Por não ser forte
E não conseguir ter forças
Pra me libertar dessa prisão
Afundo-me cada fez mais nessa solidão
Sem alguém para advogado
Para defesa de meus pensamentos
Só encontro juizes que me acusam
Quero ser livre de ti pensamento em vam
Que me leva cada vez mais fundo na escuridão
Onde esta você para me salvar
Não com sigo ver mais nada
Apenas uma pequena
Janela que impede a luz
Da vida e alegria entrar
Desisto de lutar
Por só ter juizes a me julgar
Estou presa nas grades da paixão: acorrentada na janela dos teus olhos, amarrada pelas linhas do teu corpo, amordaçada pelo som da tua voz...te roubei pra mim, foi esse o meu delito.
A lembrança do seu rosto,
Permanece presa no teto da minha memória,
Puxando-me o tempo inteiro,
Cortando feito navalha,
Fazendo-me sangrar.
Agora estou presa dentro das horas,
Passos no acaso pra te encontrar,
Eu vou seguir todas as estrelas do destino,
Até encontra o seu olhar de novo.
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