Prédio
O medo deve existir pra te impedir de se jogar de um prédio.Mas não pode ser um obstáculo que impeça o seu crescimento.
Em cada canto tem um pouco de nossa história, seja um prédio, um monumento grandioso ou mesmo as várias estátuas espalhadas pelas praças da cidade e pontos turísticos. Um pena as nossas escolas não terem essa sensibilidade cultural, ao ponto de provocar nos alunos o interesse por essa história. Visitas constantes a esses lugares e pesquisas valendo notas seriam de grande valia, para que o esquecimento não viesse a ser palavra de ordem. Mas me parece ser cultural ou no mínimo uma maldade a memória curta do brasileiro, e quando resolvem se lembrar do passado se amparam a uma determinada rede de televisão que acha que tudo deve ser lembrado em forma de deboche ou comédia, transformando a nossa história numa verdadeira peça de mau gosto. Uma afronta às pessoas que construíram com muita labuta essa história. Mas, graça a Deus apareceu um jornalista muito lúcido e com a responsabilidade que todos esperam de um historiador, algo que não era o seu ofício, mas acabou se tornando pelo seu grande interesse e vontade de se aproximar da verdadeira história da nossa nação. Estou falando do renomado jornalista e agora também historiador e Beste Seller, Srº Laurentino Gomes, autor da trilogia 1808; 1822 e 1889.
Eu moro no quarto andar e ele no terceiro. Eu tenho quase um mês nesse prédio e ele parece ter nascido aqui. Eu vou ao banco, ao supermercado, volto do cinema e faço uns trabalhos da faculdade na casa da Fê. Ele loca uns filmes, aos sábados, na vídeo-locadora do seu Geraldo; lava o carro do pai na frente do prédio e sai com uns amigos da Zona Sul e tal. Mas a gente nunca se encontra e nunca se fala e nunca se olha e nem nada. Pra falar a verdade, ele nunca reparou em mim. E eu torço, assim, pra que do nada, a gente se esbarre na escada ou fique preso no elevador. Eu sei o nome dele. Quer dizer, eu ouvi a dona Luíza, a sindica do prédio, reclamar da última festa que ele deu e o chamou de Bernardo. Ele tem cara de festa e tem cara de Bernardo. Voltei pra casa nesse dia e fiquei pensando no nome dele antes de dormir e na cara de festa dele pra não dormir. E fiquei pensando como a mãe dele deve gritar o nome dele e como os outros meninos com cara de festa devem pronunciar o nome dele e como eu possivelmente falaria o nome dele, assim, num encontro repentino no metrô, numa tarde em uma confeitaria, numa despedida qualquer ou até mesmo pra reclamar da saudade. E fiquei pensando muito em como o nome da gente se combina e como a inicial do nome dele me lembra beijo e como isso e como aquilo. Mas aí depois eu lembrei que ele nunca reparou em mim. Nunca reparou que eu finjo falar ao celular só pra chamar atenção dele. Nunca reparou que eu o olho, pela canto dos olhos, enquanto ele está distraído no elevador. Nunca reparou que atrás das cortinas da janela do meu quarto tem uma sombra, que sou eu quem perde o sono pra vê-lo tocar violão nas madrugadas. Nunca percebeu que eu só apago as luzes do meu quarto quando ele apaga as do quarto dele também. Nunca deve ter sentido eu apertar o travesseiro e ouvido desejar boa noite. E ele não sabe que eu sei, mas eu conheço a marca da roupa que ele usa. Sei de cor o perfume, as cores e os endereços que frequenta. E sei que ele adora o All Star verde, mas aos domingos prefere calçar as Havaianas 42. E eu conheço tudo, tanto nele, tudo nele, sem nem conhecer. Porque ele não é só um cara do meu prédio, não é só um cara do terceiro andar, não é só um cara que calça Havaianas 42. Ele é aquela sensação de que pela primeira vez na vida alguma coisa pode dar certo. Ele é aquela sensação de friozinho na barriga que causa ansiedade. Ele é tudo o que eu quero hoje e até onde o pra sempre der.
A vida é como um prédio em construção, onde cada dia levantamos uma parede e cada ano um andar. Nosso futuro vai depender de como assentamos cada tijolo.
O que é um prédio em chamas comparado a 400 anos de gerações chicoteadas, queimadas, marcadas, e que quando conseguiram sua liberdade, foram caçados e até mortos de forma que os que estão acima sequer demonstrassem incômodo?
Um país em chamas não pagaria esse prejuízo.
Não se faz uma casa pelo telhado, um prédio pela cobertura. Assim está essa atual geração. Apressada demais!!!
Não sei onde almejam chegar com tudo isso. Diferentemente de gerações anteriores, estão tentando quebrar uma lógica imutável : "A lógica de que é o macaco que come a banana e nubca será o contrário.
Eu quero ver o Sol
Me deixa ver o Sol
Que eu cansei de prédio
Que eu quero aparecer
Que eu preciso arder
Sem tédio
A Igreja não é um prédio ou um encontro social, não deveria ser mesquinha, segregacionista, preconceituosa; não deveria condenar as pessoas, impor religião, ser dona da razão.
Igreja é um lugar impossível de ir, pois é algo possível apenas de ser!
A igreja somos nós!
Igreja é a comunidade de toda gente, onde o amor é a regra de fé e prática, onde Jesus é tudo em todos!
The answer is blowin' in the wind
são 92 passos da entrada do meu prédio até a loja de conveniência. a cerveja é o dobro do preço de qualquer boteco ao redor. mas, a harmonização do prato com o aperitivo, não tem preço. se a Credicar quiser, autorizo a propaganda e permuto a minha fatura, atrasada.
e, em época de Copa, o papo não poderia ser outro: as Seleções. e, claro, obvio, todas. principalmente a nossa.
dias atrás – vejam posts anteriores –, era o Peixe.
o futebol é um esporte coletivo e, as opiniões, sempre serão individuais. entretanto, com meus amigos frentistas, existe uma unanimidade.
entre uma bike que precisa de mais ar nos pneus e o marido atrasado para o almoço, comprando a sobremesa, a cultura futebolística dá chance às delicadezas. e os pitacos deles, é claro.
num momento mágico, encosta um “Soul”, branco com o interior vestido de vermelho, os bancos de couro... dentro, um casal apaixonado trocam carícias. ela aproximadamente uns 60 e, ele, mais de 70 – tô chutando pra baixo –. eles se permitem ainda ao tratamento de: “Amor isso, Amor aquilo...”
dentro do carro o radio, ou o DVD, toca: “Blowin' In The Wind” – How many roads must a man walk down/ Before you can call him a man?/ How many seas must a white dove sail/ Before she can sleep in the sand? –, a resposta meu amigo, está soprando ao vento.
tanque cheio, ela desce e vem de encontro ao caixa com o cartão para efetuar o pagamento. o caixa, digita o valor da compra e pede que ela insira a senha. rotina básica de qualquer compra efetuada, com cartão. ela, num desvio de pensamentos, esquece a senha e se vira para o veículo, ainda estacionado junto à bomba. de dentro do carro, ele pressentiu que algo não estava caminhando bem. e, sem ao menos pestanejar, diminui o som do Bob Dylan e grita: “Amor é o Dia Mais Feliz da Minha Vida!!!”. ela captura a informação que vem no vento e sussurra ao meu ouvido: “a senha, é a data que nascemos um para o outro”.
eu juro que queria saber. mas, ao mesmo tempo, seria invadir por demais a privacidade deles, além da conveniência.
E, a resposta está soprando ao vento!
*em tempo 22.jun.2014
se quer sair; vá a fora
se quer chorar; vá ao fundo
se quer gritar; vá a cobertura do prédio
se quer cantar; vá ao palco
se quer viver; não limite-se
O MUNDO não é só:
um quarto;
uma sala;
uma casa;
um prédio;
uma rua;
um bairro;
uma cidade;
um país...
o MUNDO
é proporcional
ao tamanho da sua cabeça.
Enquanto escrevo e penso na nossa conversa há pouco, os homens do prédio ao lado já chegaram ao primeiro andar. As mulheres se foram e nem percebi. O carros continuam furiosos. O jogo acabou. A campainha não tocou.Continuo esperando. Será que você vem?
Diferença de tratamento
O cidadão chegou ao prédio para executar o seu trabalho. Edifício luxuoso. Foi avisado pelo porteiro todo engravatado que elevador de serviço era o do “fundo”. O elevador do hall é o “social”. Depois de alguns dias lendo um noticiário local uma notícia instigou-lhe, pois era no tal endereço que o mesmo tinha trabalhado dias atrás o fato ocorrido. A foto que estampava a página inicial foi a do mesmo “cidadão” que o mesmo tinha visto sair do elevador com ar imperioso ignorando sua presença. Até pensar ser superior o trabalhador pensou que era o fulano. Mas a notícia era estarrecedor – polícia prende bandido altamente articulado em diversos crimes. O trabalhador não pode usar o elevador social, mas o pseudocidadão sim.
Para erguer um prédio de uma casa, é preciso reconstruir as vigas para aguentar o peso da resonsabilidade de evoluir.
E se eu pudesse pegar a minha vida inteira na mão? Jogaria ela lá de cima de um prédio,ou então
iria até o oceano e jogaria ela,para nunca mais voltar.Poderia fazer tudo oque eu quisesse com ela,
ela ta na minha mão mesmo,não vai haver Deus que me condene por querer fazer oque eu quiser com minha vida,
ele me deu o Livre-arbítrio,e então derrepente ouço uma voz,suave com um toque de braveza me dizendo :
- Eu te dei o livre-arbítrio,mais você vai ficar ai reclamando da sua vida? pensando que pode pegar ela nas mãos,
e coloca-lá onde quiser?não seria mas fácil você deixar eu cuidar dela? mais não,você quer tudo sempre ao contrário mesmo,
eu criei o céu e a terra e a humanidade,você pensa Deus é o dono do mundo não tem tempo pra mim,e então aqui estou,vai
continuar a reclamar que eu não tenho tempo pra você?,eu sempre estou do seu lado,te dando concelhos,sinais e você? Nunca me
obedeceu,nunca me ouviu,sua vida não cabe na palma da sua mão,e nem dentro de um bolso,nem ao menos dentro de um Oceano,ela
cabe somente na minha mão.Reclame menos,Ore mais,louve mais,não tenha vergonha de fazer oque é bonito,eu nunca vou te deixar
sozinho,meus olhos conseguem exergar o mundo inteiro,não se preocupe com a quantidade de pessoas que existem,meus olhos
vêem tudo de uma vez só.Agora deixa eu cuidar da sua vida,feche os olhos,e não se preocupe com quantidade,o mundo sou eu.
