Pranto
Chuva
Chuva de pranto em esperança que assola.
Molha alma, molha cara, molha a vontade de limpar tristeza pra vir certa a felicidade.
Chuva de relva em positividade, traz a esperança em cada gota e em cada batuque dos pingos um novo ânimo para vencer.
Chove chuva de amor, vem relâmpago de paixão, se for pra arrastar algo pra longe, leve qualquer ilusão. Vida molhada agasalhe no frio de estar sozinho.
Chove cá, lá, aqui , agora.
Molhe o tempo, as horas e o passado. O futuro fique limpo para as tempestades de outono, e a primavera seja início dos desafios que pretendemos alcançar.
Chove, ou não chove.
Molhe ou não molhe.
O céu está td escuro, mas a beleza do dia nunca esteve tão clara.
O vazio, o infinito, o piano
O vento, teu sorriso, teu pranto
Teu olhar, teu sonhar, uma noite de luar
As árvores a balançar
Um nó, uma dor, sem dó
A água, a alma, a calma
As folhas, o ar, a solidão
O silêncio, as luzes, aqui dentro
Aqui, assim, sem fim
Esse vazio que preenche-me
Depois de um acordar
Nessa noite de luar
A lua a me chamar
E eu em ti pensar
Do riso se fez o pranto.
Hoje poderia ser mais um dia lindo e brilhante.
De repente, não mais que de repente, as plantas parecem murchas e as flores sem perfumes.
O sol escaldante, queimando a alma, ja nem sei mais se alma tenho.
Falta-me forças pra caminhar.
Só me restas banhar-me na lágrimas que ainda insistem em rolar...
Para onde foi? Se perdeu no deserto em meio a variedades.
Desapareceu-se de mim quando o alheio apareceu.
(Kare Santana)
Beco sem saída...
Caminhos percorridos e divididos, em círculo
busca a fuga afogada num pranto indefinido.
Porém, distante, o poeta, num deserto extingo,
papel casso e pena árida, num beco sem saída.
Enfadado no desânimo da inspiração varrida.
Arreliado num banco de areia, o sangue que flui.
Palavra que não escreve amor que não sente.
Definhado, canhoto caminha em circulo vadio,
suspirando em soluços por ter perdido a poesia;
essa que foi seu berço criativo da harmonia.
Pobre poeta arredio, enfermo se encontra sozinho.
Confinaram-se os amigos do dia e fugiram na noite
suas amantes e donas queridas.
Onde busco meu estro, aonde vou fenecido?
Sem conforto ou resposta, desacreditado, ferido.
Sem sopro ou vontade pensa na musa sumida
e na busca da aragem só lhe restou boêmias.
Pobre poeta arredio, no seu beco sem saída!
Perdeu sua poesia por ter-se valido da mesma
pra viver na alegria, da noite fria e romântica,
dos leitos da fantasia.
Oh querido poeta! Na beira da minha cabeceira
descansam seus livros de poesia e toda sua alegria
deixada no meu beco sem saída, que suas magicas
palavras o tornaram na minha travessia.
Poeta, você está sempre comigo.
Soneto de Separação
(Paródia)
Num crescente do meu riso fiz pranto
Ruidoso e franco como a amargura
E das vidas unidas fiz loucura
E com mãos desamparadas fui santo
Num crescente sem calma fiz tormento
Que dos olhos desfiz a última dama
E da ilusão fiz o meu arrependimento
E do sofrimento imóvel fiz trama
Num crescente, não mais que num crescente
Fiz de triste aquela que fiz amante
E de sozinho em que se fiz presente
Fiz de um amigo pródigo o distante
Fiz da vida uma fulgura constante
Num crescente, não mais que num crescente
Grita a alma quando a vida ecoa vazia
A esmo sussurras tanto
Nem pranto te faz revelar
O ouro forjado de amar
Faz um canto
Quando o encanto
Pousa suave em seu corpo
Que descansa em agitado mar
Assim é a dor
Que chora tua ausência
Quando deveria comemorar seu amor
Assim sou eu
Que mesmo sem ti
Sigo num modo abstrato...Trovador
"ALMA DE PRANTO"
Quem foi que viu
A sua alma a chorar
A própria dor agoniada
De noite as almas passeiam
Sombrias pelos caminhos
Pelas estradas, becos e ruelas
De véu escuro, nas noites em claro
De noite, quando as almas passeiam
E todos os ruídos, revertem-se em refúgio
De um corpo rasgado, remendado de dor
Vela acesa, no desabafo, vinho doce do desafio.
De uma promessa de passos entre os silêncios
A mordaça irônica aumenta no último refúgio do oprimido
Por isso que Deus proteja todas as almas de pranto e lamento.
Às vezes eu me sinto só em pranto profundo com a alma dando nó nesse coração imundo Que sofre sem fim tentando achar saida para sarar a ferida de amores nunca vividos Um coração duro, partido tragado e iludido por estar perdido entre mentiras sem fim.
Quando tudo parecer perdido erga as mãos ao céus e ore em silêncio... ao ouvir teu pranto, ao sentir tuas lágrimas.. Deus,.te carregará nos braços e te mostrará o caminho.
Corcoveia vento aos quatro cantos do mundo, vai levando nosso pranto, ao cabisbaixo em esmo momento, te vás involuntário a buscar tempestades que no gemer me calas...
Muitas vezes sinto
Saudades da vida do campo
Desce pelos olhos/ em forma de pranto
Leite ao pé da vaca/ pesca no anzol
Horta no capricho/ cavalgada ao pôr-do-sol
Banho de cachoeira
Canto de cigarra
Bota e chapéu
Café, pão de queijo/ Broa e mel
Moda de viola
Estrelas pintadas no céu
Toca o berrante seu moço
Pra galera agitar
Gente bonita chegando
A festa vai começar
Num pranto se faz um caminho transitável, por quanto atravesse essa estrada em cada jornada um novo discernimento á explorar, quão desagradável que sejas serve-nos como um recostar...
Mesmo com tantos desencantos, eu ainda canto,em meio a tanto pranto, um sorriso de canto me tira o medo de ser feliz.
O espanto é o pranto...
O encanto perdido;
O vazio sombriu de quem tem medo...
medo de seu próprio desafio.
Doce ilusão
Arranquei folhas do meu coração para enxugar teu pranto. Adormeceste páginas. Ao amanhecer marca d’água escrita na pele de um romance e tu foste à capa e o conteúdo do livro que não li.
ALMA DE PRANTO
Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.
Pranto dolorido,
Sorriso invisível,
Alma querendo vida,
Corpo querendo morte,
Enxergar tanta beleza,
Ter que olhar pro lado oposto,
Chorar por desafeto,
Amando o mundo inteiro,
Brisa tão suave,
Banhando a areia quente,
Sol inoportuno,
Iluminando o que é claro,
Calor aconchegante,
De um fogo que não queima,
Frio da maldição,
Embalando doces pecados,
Perfume inebriante,
Faz chorar a vida toda,
Caminhos sempre certos,
Provocando desenganos,
Lindo dia que se vai,
Quando chega a liberdade,
Noite muito linda,
Que ninguém consegue ver,
Seres tão fiéis,
Jamais dizem o que sentem,
Outros infiéis,
Dizendo o que não sentem,
Infinito muito próximo,
Próximos tão distantes,
Mortos fazendo vidas,
Vivos fazendo mortes,
Sentir o inexplicável,
Ter que explicar os sentimentos,
Existência confusa,
Diante de tal sorte,
Quando o peito aperta, a lágrima é a última gota d'água que esta faltando para o pranto vir à tona...
mel - ((*_*))
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