Pranto
Ninguém tem o direito de nos motivar o pranto.
Por isso e, talvez, somente por isso, depois de nascer.... ele - o pranto - deve morrer com a lembrança de quem o causou.
Ausência
Sem você eu não viveria
A lua não teria mais cor
Não seria do pranto a dor
Nada é. E nada seria.
O amanhecer não seria tão belo
E de seus olhos nada teria
Nem lembrança, nem fantasia.
Nem o astro-rei seria amarelo
As cascatas de minha poesia,
Suas letras, suas rimas
Não seriam nem meninas
Sem você eu não viveria.
Pranto
Brilha lágrima amarga que molha meu rosto,
lágrima cruel que nasceu da tristeza, da solidão.
Corre esta lágrima pelo meu rosto fazendo cicatriz por minha dor.
Está lágrima não pediu para nascer, mas ela existe e me fere,
nasceu do vazio que você nunca preencheu.
Minha gota amarga carrega seu nome e está viva em mim, aguardando sua chegada.
Onde você está?
Preciso me libertar.
Preciso ser feliz, mas sozinho não dá.
Te espero!!!
Aos prantos
Meus olhos choram,
Sempre que te ver passar.
Você não pode ver o pranto
Que estou a despejar.
Você se esconde de minhas lagrimas,
Pois pra você é difícil de aceitar.
Meus olhos choram por você,
Quando sozinho fico a te esperar.
Em versos simples te canto
O cântico que gosto.
Por você, sinto vontade de gritar.
E no meu singelo quarto, me resta apenas chorar.
Há dias em meu quarto,
E os prantos continuam,
Os travesseiros já encharcados.
Continuam a se molhar.
E na nossa vida dura,
Não tenho forças pra prosseguir.
Fui travado de repente.
Mesmo se eu lutar, não vou conseguir.
Qualquer pranto, qualquer,
Que seja gerado em teus olhos,
Por esta paixão que se vê,
Ai, amor, a vida entorna.
"Chuva abençoada que lava meu pranto que rega minha alma e inunda meus sonhos embale hoje meu sono ao som da agua tilintando nas almas vazias"
Diz então, o que há de errado comigo, qual o motivo do meu pranto, por que nada dá certo? Existem coisas erradas aqui dentro, tentando confundir cada vez mais o pensamento. Existe distância, sofrimento, lembranças e um monte de acessórios do coração que se multiplicam em saudade e desejo. Diria até mesmo, em meus súbitos momentos de alegria, que está tudo bem e alguns desses momentos se eternizariam na minha história. O problema de eternizar algo é que você nunca sabe quando vai querer jogá-lo fora para não doer mais. Eterno. Aqui, ali, acolá. Odeio essa palavra. Aliás, odeio ouvir aquele timbre de voz me dizendo seriamente “eternamente”. Ecoa na mente, sabe ? Até rima. Mas e tudo isso se transforma em sofrimento eterno, e não “nós dois” eterno. E adivinha ? Sofrimento para mim, é claro. Sabe o que eu odeio mais ainda ? É que o motivo do erro, o motivo do pranto e o motivo de nada dar certo é sempre o mesmo, é sempre aquele alguém. Me vem aquela gigantesca vontade de mudar isso. Nem que seja para tudo dar errado em função de outro alguém. Nem que seja para o eterno vir a ser além, muito além de aqui ou acolá.
Palavras são como lamúrias que discorrem pelo pranto e que venera o tempo da mais sincera saudade e que abrange todo o amor e sabedoria do coração.
Temo a vida e não a morte
Se na cova o descanso
E na vida eterno pranto
Temo a lida e não a sorte
Musa ou maldita, destes versos
Nem a morte, coisa alguma hei de ver
Se teu querer a sorte me trouxer
Viverei do teu ser e amor eternos
Não proíba-me o pranto.
Não condene em mim as lágrimas.
O sorriso há de vir pelo merecimento dos lábios não pela imposição da felicidade...
VERSEJADO
Tenho falado mais de outras vezes
O que dor do meu pranto todo o ano
Por onde eu passe quem não só, você
Calada a tua não um desengano.
O amor pede a confirmação das horas
Que tem tempo de andar e de sair
Amando o tempo quem não me descora
E fez comigo, tudo o que já vi.
E esta dor me tem desanimada
Por ti, me perde até varrendo o dia
Não, que pareça não valer nada
Tenho por ti a serventia.
E de aí, quem sabe é só ventura
E antes de chorar me faça a queixa.
Que o amor conforte a cama lua
E se deixe pronto na peneira.
Queria costurar todos os traçados por onde correram seu pranto, suas lágrimas
Talvez você queira remendar meu coração, tão machucado que às vezes fala tanta besteira
Meu sentimento, às vezes nem sabe o que diz...
Permitimo-nos?
Deixamo-nos curar um ao outro?
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