Pranto
Olá, eterna melancolia.
Semelhante a um pranto frio,
Que espanta toda alegria
Deste amor sóbrio e vazio.
No caminho sem razão,
Perdendo-se dor
Manchando a visão
De um olhar sonhador
"Por amar já sofri tanto... que sinto, por meus cuidados... que o mar é feito de pranto... dos olhos dos Namorados."
Todo o pranto
Oh! Meu coração,
Deixa-a saber, do teu amor...
Já te condenas os olhares
Arraigados de amores por ela.
Tu que te entregastes ao destino
De um olhar reluzente como cristal
E ao doce cheiro de jasmim
Desta flor que te encanta...
A menina dos teus olhos
Me são mais raras que rubi
Quando olham para mim
Num enlace sem fim...
Deixai abertas as portas, oh coração...
Quem sabe por encanto
O tempo a traga ao teu encontro
E lhe enxugue todo o pranto.
Edney Valentim Araújo
Varal da Ilusão
No longo varal da ilusão
Recolho hoje os sonhos
Amarelados de pranto
Desbotados de encanto
Esquecidos sob o sol
Da primavera distante.
Presos em muitos nós
Finos fios de seda fria
Projetos outrora vivos
Sepultados ao acaso
No angustiante ocaso
Permeado de descaso.
Desfio fios de imagens
Revisito paisagens
Incrustradas na saudade
De o que foi felicidade
Recolho as últimas linhas
Entre as ervas daninhas.
Já não estendo esperança
Tampouco velhas cortinas
Experimento o amargo
Desta dor que desatina
Farrapos da solidão
No longo varal da ilusão.
.
O PEDIDO DO BEIJO.
Quero um beijo, pediu ele
Um beijo apenas que me cale o pranto...
Isso tocou o coração dela
Talvez ainda estivesse apaixonada;
mas sentiu ensejos de lhe oferecer a boca
adocicada do tremor na alma,
e daquele friozinho no estômago...
Ainda não era amor...
... Mas ela consentiu no beijo cálido e gentil
E quando nem mesmo viu,
era dela o pedido:
Dá-me um beijo querido meu!
E a poesia cresceu na alma daqueles jovens inocentes,
num pedido dele por um beijo,
no beijo que ela consentiu.
MULHER
Em recônditos pensamentos,
tu, mulher, ocultas teu pranto.
Expressão sublime e perene,
teu ser esvai-se em momentos.
Encerrada no mais belo manto,
tu és única, tu és encanto
""""""
COM O CORAÇÃO chorando pranto
Busco forças no amanhecer,
Do meu amor, eu não me esquecer,
Que partiu, sem nem estarmos juntos
Foi-se para um lugar distante
Nem comigo quisera permanecer,
Não CONSEGUIRÁ nem estabelecer,
Conexão com meu coração pulsante.
Sei que sentes, algum amor por mim,
Do contrário não ME deixarias assim,
Morrendo de saudades,
O amor não tem a mesma idade.
Vai amor, vencer teus horizontes
Lembra-te do amanhã, como se fosse ontem,
Hoje permaneces forte, que eu,
Continuarei te amando...Boa sorte!
Sorte por te AMAR e ter que sofrer
AINDA que tudo isso, não seja nosso querer,
Eu querer você, você não me querer,
Permanecerei TORCENDO POR TU, vencer.
Elvando
220218
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
"E o Tempo dono de todas as coisas, ensina quão provisório é o pranto e a gargalhada…por isso não recuso nada.
Que venha o que vier, como vier...
Eu suporto qualquer circunstância que me lapide,que me desassossegue para que eu valorize os momentos de paz do meu coração.Vida é totalidade...
Dor faz parte da vida e, por mais preciosa que seja,não permito que ela seja a parte mais importante."
" Em suaves lamentos roubei uma flor.
Chorei e reguei com as lágrimas do meu pranto.
Tenho todas entre as mãos e o olhar em todas elas.
Flor ! com pétalas vermelhas, rosas e amarelas.
O vento forte ventando
Em anúncio de tempestades
Instigando planta ao pranto,
E de tua força, saudades
.
Poderia eu te alcançar,
sem o pranto derramar?
Poderia eu sentir a brisa do mar
sem ouvi-la me chamar?
Clamavas por mim das profundezas do oceano,
abraçei-te esperando que nós dois nos afogássemos de amor
Mas apenas eu me afoguei
Você voltou à superfície em busca de ar
Um dia ela chorou. Mas soube secar seu pranto.
Quando foi a vez dele, se afogou nas próprias lágrimas.
Assim como a água que transborda violentamente de um rio, está meu coração em pranto, transbordando de dores inconcebíveis, de sentimentos e ressentimentos incompreensíveis a mim mesmo, incontrolável e impossível de represar este incomensurável amor.
Assim como as águas intranquilas de um caudaloso rio, seguindo um curso errante em caminho desconhecido.
Totalmente sem destino.
Culminando em uma grande cachoeira de emoções.
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