Pranto
Mesmo que seja com dor e em meio ao pranto, eu não consigo imaginar meu coração não sendo seu! Eu não quero imaginar... porque ele é somente seu, mesmo que você não saiba, não veja, aceite ou retribua, eu escolhi ser assim, aceitei entregar meu coração, meus sonhos, e segurar em suas mãos, aceitei dividir o pouco de mim, mesmo quando agora somente eu contribua para manter, eu escolhi amar, não sabia como poderia ser, e mesmo que agora eu saiba, não me arrependo, se dói, é porque foi real, e as minhas lágrimas uma hora lavarão meu rosto para que eu comece o amanhã sem esperar por você! Mas, nesta noite ainda não respiro e estou em prantos... vai passar, mas não hoje, não mais esta noite!
13 de fevereiro 2017·
LÁGRIMAS DO CORAÇÃO.
Márcio Souza.
Porque esse teu pranto coração ferido,
Porque tu sofres, lamentas e choras,
Vertem da fonte as lágrimas de um amor perdido,
Que amaste tanto, mas que foi embora.
Sorriste tanto, nos doces momentos,
Que passaste junto, em tempos outrora,
E que ficaram gravados nas linhas do tempo,
E na dor da saudade, que tu sofres agora.
Eis a história surgida de um sonho,
Em que expressaste o sentimento e dor,
De um pesadelo sem igual tamanho,
Lamento e lágrimas da perda de um amor.
Márcio Souza.
Deixa!
Deixa que a alegria transborde o teu riso
Deixa que o pranto fique de lado naquele canto
Deixa que a tua vida irradie calmaria
Deixa que tuas dores fiquem lá no passado
Deixa que as feridas se desfaçam com o tempo
Deixa que a serenidade transborde teu encanto
Deixa que a tristeza vá embora e se permita
uma nova história
bordada de
serenidade
leveza ,
amor ,
paz e
poesia .
Deixa!
Pra encerrar seu pranto...
Troco suas lágrimas por um beijo
Não um leviano... mas um sonhado
Com sabor de mistério inventado
Que lhe revire os olhos cerrados
Troco suas lágrimas por um abraço
Que não conhece outra razão de ser
Senão a de ser somente um abraço
Lento, certo, seguro, estreito laço
Troco suas lágrimas por uma fogueira
Não dessas de queimar paixões
Dessas não... essas queimam sonho e alma
Mas das que se acendem sob balões
Se nada disso lhe for de agrado
Troco então suas lágrimas por minha alegria
Assim, tomo de ti toda dor que fere e castiga
Dou a ela mil cores e o estandarte de minha folia
UM POUCO SE VAI
No olhar se perde o encanto
No pranto se despede o riso
Nas correntes da equidade
Renasce a vil desigualdade
E um pouco se vai...
O dia nasce na hora indevida
Degola da madrugada a vida
Restos de fins sem começo
Almas prisioneiras no avesso
E um pouco se vai...
Nas emoções, nas acções
No nada febril e nas orações
Se prende o pouco do muito
Que com esperança devia ficar
Mas, ainda assim, lá se vai
Enfim, nascemos a padecer.
QUERIA SER COMO UM RIO
Queria tanto beber em meu pranto, está seco, já não sei nem mesmo chorar...
Um rio inteiro podia cair, inundar por completo esse meu mundo deserto
Não sei bem de onde vem, é lá bem do fundo e dói tanto o meu peito vazio
Destruir é sempre mais fácil que reconstruir,
descer é mais simples que subir
Meu coração é forte, aguenta a pressão,
Mas não sou eu, eu sou vago, sou triste
Sou só.
Caminhos mil eu andei, atravessei desertos fantásticos na escuridão extrema
Me dei por completo, traí, confiei, busquei um jeito de não ser vazio
Aqui dentro o meu peito
Como dói o vazio, corrói mais que ácido
Me entrego a tortura de mim, meu peito me cala
Queria tanto poder ser abrigo, um canto qualquer, não quero ter paz
Nasci no inferno, em trevas profundas,
Eu quero ver luz, não sinto meu corpo, só tenho alma e vazia
Explode meu peito, nasci como um deus, agora sou homem, ando na vida
Cansado de tanto assim ter vivido,
Caindo sempre de canto em canto, de vida em vida...
Trazendo sempre a dor profunda, que faz de mim conhecimento
Queria tanto cair como um rio, o mar secou, a vida é árida
Tudo o que é belo não me pertence, nasci um deus
Que seja então eu deus de mim, que seja eu meu próprio pai
Eu vejo o mundo, mas não é meu, terá sido um dia?
Ando aqui e nem é por mim, eu nada sei, eu tudo sinto
Que venha o pai, que me resgate, que me dê vida, que seja eu um rio inteiro
Que seja pranto, mas que seja algo que não seja assim...
Assim me dói tanto.
Viver num mundo que não é meu, eu ando aqui, mas nem é por mim´
Foi sempre assim, nasci assim, nasci um deus, sem pai para mim
Queria tanto fazer sair aqui do meu peito o mundo inteiro
Para quê lucidez de uma vida, se ela atormenta?
Eu queria o canto do mundo, um canto lindo, um canto calmo
Queria ser rio, queria inundar o meu mundo inteiro
Queria ser louco, queria ser livre, queria partir, sair daqui
Que venha o Pai, que me consuma, que eu já não sou mais dono de mim
Eu nunca fui, eu fui sempre assim, nasci vazio
Nasci um deus
Sem pai para mim
Queria ser como rio, nascer numa fonte, descer pelo monte
Por campos verdes andar, ser forte corrente, e bem lá na frente, voltar a ser mar
Inundar o abismo, o vazio de mim, poder no meu tempo evaporar
Subir lá pró alto, meu peito abrir, livrar o tormento
Queria chorar, chorar forte pranto, vir lá do alto
Tomar as entranhas da terra, subir a montanha, ressurgir numa fonte
Queria ser como um rio, por vezes tranquilo, mansinho
No tempo fugaz, trazer na corrente do meu pensamento
Somente um conto do vale encantado, ter sido por mim
O mundo criado.
Não sei, sou assim, sou meu próprio destino
Eu sou o meu canto, não, não vejo meu pranto
Porque no meu mundo, eu sou deus de mim.
(Adilson Santana) (Queria Ser Como um Rio)
ISBN: 9789898080790 - Arquivo. Biblioteca Nacional de Lisboa - Portugal
RAÍZES.
Nem a seca, nem o pranto
me arranca essa raiz
a beleza e o encanto
faz nossa terra feliz
falo oxente e te garanto
que o nordeste vale tanto
quanto vale esse país.
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
Vai! Abraça a vida!
Envolve-te por completo, seja inteiro.
Faz poesia do pranto, seja riso o teu canto!
O olhar que se vê seja atento, pra que não passe de ti a felicidade do encontro.
E este, quando posto face a face exale o perfume do amor.
Faz a vida valer, mostra pra ela o que é crer!
Aviva a tua lucidez de viver.
Traz cores, formas, faz de ti um novo florescer.
CAÓTICO
O prato, o pranto, o parto, o pântano
O grito, o grilo, o grilhão, o gânglio
O fato, o feto, o feito, o fálico
O tato, o teto, o texto, o tático
O rastro, o reto, o resto, o rápido
O nato, o nexo, o ninja, o náutico
O cato, o corte, o canto, o cômico
O breu, o barco, o brio, o básico
O seu, o sal, o som, o sádico
O mim, o meu, o mais, o mínimo
O dia, o duo, o dito, o dístico
Você e Eu.......
Caótico!
(Serenata)
Meu pranto rega árvore da solidão e minha alma serena tem obrigação de colher os frutos de uma guerra tola.Na casa da hipocrisia não sei mais o que é paz.
Com palavras já não posso me declarar, todo o tempo não serve mais a mim,bato na porta da casa engraçada,mais não costumam receber visita na madrugada, e lá vem o ódio me fazer companhia e de quebra a noite me trazendo uma nova mortalha.
A irá noturna nem sempre vem me visitar e quando mais preciso não consigo acorda.A hora do Adeus novamente chegou, mais uma carta de amor nunca dirá quem eu sou.
E na manhã seguinte tudo acaba em oração, mais uma graça alcançada,cansada da opressão.
"Que eu seja levado a um canto em que o pranto não me ache.
Que eu não me deixe levar pela sombra que escurece a minha visão.
Que eu perca a fala somente porque o riso se fez melhor encaixe.
E que seja dia, mesmo que em noite de escuridão".
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Apressar o tempo a dor do meu eterno pranto...
era primavera lá traz quando eu caminhava
havia flores mais lindas de todos os tempos pelo campo
mas para meus olhos tudo estava cinza, era em outono que meus sonhos estava
vivia a vida a espera do amanhã...
Hoje quando acordo, já é outono!
me lembro quanto tempo esperei e ansiosa fiquei, mas chegou tão rápido
Quis andar tão depressa para receber folhas caídas no chão
deixei despercebido o brilho daquela única primavera
Quanto tormento!!!
Pra que querer atropelar o tempo?
Se podemos viver intensamente cada segundo que não volta mais...
A vida é curta, pense nisso!!!
Anos idos.
Carquilhas que se aglomeram na minha face!
O pranto fez caminhos na minha alma!
Finda outro dia que correu sem pressa
e não queira saber o quanto anseio pelo novo dia!...
Espero, quem sabe, que o amanhã
me surpreenda com novos pontos
para suprir minhas esperanças!
Por que chora a tarde
Por que chora, a tarde seu pranto entristece o caminho
Por que chora, se tem a beleza do sol e da flor
Por que chora, a tarde sabendo que existe outro dia
E a alegria depois da tormenta, é dia de Sol
Por que chora, a tarde no rio salpicando o seu leito
Por que chora, gritando ao vento angustias e dor
É que a tarde já sabe que alguém carregou meu carinho
Eu compreendo que também a tarde, soluça de amor
A tarde está chorando por você
Por que assiste a solidão no meu caminho
A tarde entristeceu junto comigo
E eu preciso desta tarde como abrigo
A tarde está chorando por você
Ela sabe que o amor partiu pra sempre
Seus passos vão sumindo pela estrada
E esta chuva faz a tarde tão molhada ( 2 X )
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