Pranto
Em canto encanto meu desencanto, em pranto planto no rosto um sorriso
O coração acorda com corda, e logo concorda com que for preciso
desata os nós que porém a sós me deixa pré e pós indeciso
Sussurros sombrios ditam o tempo...
Ecos dilacerantes perdidos no vento.
Pranto da alma encarcerada em matéria oca!
Ódio que tenho de chagas e pranto
Desejo do coração ferido no passado
Destruição desse amor tão sonhado
Da flor amarga que perdeu o encanto
Perdeu-se na beleza pútrida do canto
Sentir turvado no olhar marmorizado
Na morte trágica , do coração gelado
Desse sombrio e perverso brilho santo
Em ruinas, jamas vou amar o bastante
Caminharei frio, endurecida e distande
e cego amor, tenho minha alma serena
Na dor a flor do ódio infinita saudade
Do amor morto, onde se cria a maldade
Ódio desse amor que não vale a pena
A noite vem,como um pranto um grito de socorro que não pode ser ouvido,o amanhã tardará para chegar olhos aberto no escuro procurando o sono como um lugar dos mais seguros que se pode encontrar...
Sonhos adormecidos no pranto...
dos nossos sentimentos verdadeiros
esquecidos de alento...
Sonhos encantados dormentes..
nas palavras escritas pelo amor...
do poeta que sente pela sua amada...
Adormecida de encantamento perfumado...
sente os beijos do amado, nas suas palavras...
ditas e escritas com sofrimento do coração..
A solidão da sua vida escrita em poemas...
verdadeiros ou não depende de cada um de nós
fantasia feita harmonia com a vida, muitas vezes escura..
Como uma noite quente ou fria de sonhos perdidos...
de pranto, de amor, vive de paixão deixada pelos outros...
quem não acredita, use a sua imaginação das palavras não lidas.!!!
Recomeço
Da dor se fez o pranto
Do amor o meu encanto
Do desejo meu recanto
Do fim o recomeço
Do início desespero
Da procura o encontro
Da esperança fez-se o sonho
Do querer a querência
Do mel o teu beijo
Do sussurro o martilho
Da água o vivido
Da primavera o outono
Do princípio o fim
Do cálice a bebida
Da sua dor fez-se naquele instante minha partida.
Um aperto
Um vazio
Um querer sem fim
Lágrimas que lentamente
Tomam forma de pranto
Sinto o gosto do sal
Que forçadamente umedecem meus lábios
Líquido salobro
Que tempera exageradamente minha alma
Que um dia foi doce
MAIS QUE TUDO É AMOR
O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...
Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.
Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.
Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.
ÚLTIMO PRANTO
Acaso torto! Hás d’eu, portanto, cumprir
Por esta vida de prantos e de amor:
Existência qual foi traçado o meu porvir,
E glória, qual me foi vista ao esplendor...
O firmamento, que me figura em exaurir
A maldição, o engano sedutor
Que me avaria, em promessas, induzir
A alma em displicência ao meu fulgor...
O qual me invoca em ilusão ao pecado,
Que sem razão, me complexa ao mundo,
Que sem esperança me intui elevado...
E consumado eu me vejo ao sol disposto,
A vencer todo chão de ardor profundo,
Que de triunfos, eu me vejo sorrir o rosto...
MEUS SEGREDOS
São dias de pranto, desalento, dias de dor!
Não há luar, não há luzir, não têm vida...
Não há paixão, são ambições perdidas,
São pobres como um outono em desamor!...
Meu coração é um despovoado sem fulgor
Perdido nas entranhas ensandecidas...
Em murmúrios, e de alma enlouquecida,
É um deserto desgraçado, e sem Amor!...
São dias impregnados, estiados, de morte.
Não há atilamento nos ermos da sorte,
Não há alaridos que espantem os medos...
Evadem-se as esperanças da noite calma...
Os ventos sussurram na minha alma...
São meus dias de treva, “os meus segredos!”
Abrigo o meu pranto
Mudo de fragas
Florescem as giestas
As estevas, o jasmim
Lavo as insônias
No relento do orvalho
Das madrugadas frias
Onde chegam os murmúrios
Reflexos tumultuosos
Silenciosos e frenéticos
Onde perco-me nas encostas
Nas encostas de ti.!
Não seja tão rude com alguém que te ame tanto que muitas vezes em pranto te ama sem pensar,não seja tão rude e indelicada ao ponto de ser cega e quase irada que esnoba o amor de quem quer te dar
Se um dia magoar-lhe uma mulher se sentira menos homem, o que te fará cair em pranto e isso não será bom.
UM CONTRASTE
Rias o teu riso demorado e forte.
Que eu, de dor, derramarei o meu pranto.
Enquanto o teu riso gozoso no entanto
Ecoa de norte a sul, de sul a norte.
E eu, na esperança de contar com a sorte,
Não encontro no teu riso nenhum encanto.
E de tudo o que mais me importa é o meu manto,
O manto da esperada e fatídica morte!
Tu, enquanto podes, rias ao vento.
E eu, triste, num só pensamento,
O pensamento negro do inevitável fim!
E no teu riso que provoca, que insulta,
Me faz focar nesse fantasma que se avulta,
O fantasma morte que persegue a mim!
Pranto...
Se eu regar com meu pranto,
não posso esperar nada desta terra
que eternamente úmida,
vai apodrecendo as raízes
de cada semente
que brotar ali.
by/erotildes vittoria
o amor não nasce
não vive
e nem morre na cama
o amor não vinga
nem na birra
nem no pranto
mesmo a poesia
vez em quando
é só desespero
o amor pode até parecer
uma agulha cravada
entre as unhas
mas, meu bem, o amor não dói
é uma rede entre a sombra
das árvores no quintal
é um luar estrelado entre as serras
e as terras das três montanhas
é qualquer coisa
entre o singelo e o absurdo
entre o tumulto e o aconchego
é que eu também não sei explicar
mas sinto
grito
i n f i n i t o
Sorria mesmo que seu coração esteja em pranto,pq realçando a aparencia de um coração alegre mostrara ao mundo o que eles somente conseguirão visualizar.
Nilson Motta
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