Pranto
Pranto velado
... Essa estátua fria me dizia cabisbaixa,
sorrindo ao tempo em memórias parceladas,
por momento em suas lágrimas me irritavas,
sou um bêbado comedor de pedras,
sou um verme colocado ao chão sob seus pés,
frios quanto suas palavras não ditas me deixei escutar...
... Assombrada ela então se enforcou nos pingos de chuva,
qual seu céu azul salgava o doce das terras,
onde a flor gemeu ao ver tanta dor,
onde sejas cultuada noite se fez escura em mágoas...
... Ferrado meus parafusos se intercalam,
flagelos, mor despercebida passou,
rondou meus olhos no sopro da ventania,
onde há folhas semearei nosso amor,
onde padeço mui calado nesse mármore,
em seus ossos ferrosos,
sangras também um maltratado trovador...
um dia fez do pranto um acalanto
um dia fez da dor um fiador
um dia fez da tristeza toda certeza
um dia, nao mais que um dia
Acordou para ver
os pássaros que cantam
remontam as voltas do mundo
Raimundo, Raimundo
Imundo, todos somos.
Expomos nossos átomos
Autonomos e supomos
Que todas as dores do mundo
Nao cabem num grão de areia
Volta e meia
Meia volta
O mundo gira
Um dia, nao mais que um dia
O choro é bonito. O pranto não é. O choro é o silêncio de dentro da gente que transborda e o pranto é o grito em desespero que deságua.
Te amo!
Te amo tanto que as vezes meu coraçao entra em pranto,
Por saber o quanto por pura ignorancia te fiz sofrer!
Mas seria burro se não tivesse em meu peito, um amor que por direito
Tem feito meu coração renascer.
Orgulho eu sinto dessa menina,
que fingia passar mal como forma de proteção, pra não levar umas palmadas...
Que hoje se tornou uma grande mulher que com tantas qualidades, só merece mesmo ser amada!
Wsrjunior
Dedicado ao meu orgulho, ao meu bebezinho que se tornou uma mulher e tanto!
O pranto da mulher nem sempre é a expressão de sua dor porque elas choram tantas vezes quantas querem, independentemente de qualquer outra ação.
PRANTO (MEL /28/10/11)
O pranto da solidão
é aquele
que ninguém quer ouvir
no entanto
é quando mais precisamos
ser socorridos...
mel
CANTO DE AMOR!
Márcio Souza
No canto dos meus encantos,
E em cada gota de pranto,
Em cada dia que passa,
O meu amor te abraça,
E dizer que a amo tanto!
UM CONTRASTE
Rias o teu riso demorado e forte.
Que eu, de dor, derramarei o meu pranto.
Enquanto o teu riso gozoso no entanto
Ecoa de norte a sul, de sul a norte.
E eu, na esperança de contar com a sorte,
Não encontro no teu riso nenhum encanto.
E de tudo o que mais me importa é o meu manto,
O manto da esperada e fatídica morte!
Tu, enquanto podes, rias ao vento.
E eu, triste, num só pensamento,
O pensamento negro do inevitável fim!
E no teu riso que provoca, que insulta,
Me faz focar nesse fantasma que se avulta,
O fantasma morte que persegue a mim!
Cavalos selvagens , tempestade de neve
onde correm como o vento...
do seu desalento, pranto sentido choroso.
Lágrimas que derretem o gelo da alma..
como fogo ardente selvagem de uma paixão..
corpo nú belo charmoso quente .!!
MAIS QUE TUDO É AMOR
O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...
Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.
Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.
Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.
ÚLTIMO PRANTO
Acaso torto! Hás d’eu, portanto, cumprir
Por esta vida de prantos e de amor:
Existência qual foi traçado o meu porvir,
E glória, qual me foi vista ao esplendor...
O firmamento, que me figura em exaurir
A maldição, o engano sedutor
Que me avaria, em promessas, induzir
A alma em displicência ao meu fulgor...
O qual me invoca em ilusão ao pecado,
Que sem razão, me complexa ao mundo,
Que sem esperança me intui elevado...
E consumado eu me vejo ao sol disposto,
A vencer todo chão de ardor profundo,
Que de triunfos, eu me vejo sorrir o rosto...
MEUS SEGREDOS
São dias de pranto, desalento, dias de dor!
Não há luar, não há luzir, não têm vida...
Não há paixão, são ambições perdidas,
São pobres como um outono em desamor!...
Meu coração é um despovoado sem fulgor
Perdido nas entranhas ensandecidas...
Em murmúrios, e de alma enlouquecida,
É um deserto desgraçado, e sem Amor!...
São dias impregnados, estiados, de morte.
Não há atilamento nos ermos da sorte,
Não há alaridos que espantem os medos...
Evadem-se as esperanças da noite calma...
Os ventos sussurram na minha alma...
São meus dias de treva, “os meus segredos!”
Silenciando o pranto por não poder escapar do amor.
As verdades em tom de brincadeira foram sequestrando meu coração até me tornar refém dessa ilusão.
Pensamentos românticos sufocados pela onipresente realidade das ideias mortas pelo subconsciente, totalmente ciente da impossibilidade que torna eu + você uma união completamente fora das regras, além de qualquer expectativa.
Todas aquelas frases de amor tão simples e carregadas de sentimento estão escritas para o mundo todo ver. E elas não são para mim. Nunca serão.
Nenhuma atualização. Não mais subiu a janela da esperança.
Condenada a aguardar esporádicas e cada vez mais raras conversas superficiais. Um consolo nos dias de cão.
Estou pensando em você, encontrando mil jeitos de te ter, estar aí do lado de dentro do coração, lugar pra tão poucos e eu prefiro me enganar, pensar que seu ceticismo é o motivo pelo qual não demonstra o que quer que seja.
Mentiras leves e um inexistente desejo... O mesmo que me envergonha nessa madrugada outonal, quando nem mesmo a mais poderosa armadura freia as amargas lágrimas da decepção... E então chega o momento de pensar um pouco mais em MIM, encontrar forças em meio a destruição total do que um dia chamei de sonho...
Na insanidade dos versos livres me afasto e não prevejo retorno, não insisto nem justifico. Apenas sigo uma reta rumo ao futuro, ao mundo que recrio e, lamento dizer, mas você não faz mais parte dele.
Muitos poetas crescem para dentro numa implosão da alma, como nitroglicerina cálida do pranto em autocombustão... E, por sua vez, na aura o brilho eclode num parto, expõe-se o filho, o fio e o farto, num alto salto muito além da concepção.
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