Praia Mar
Sentada na areia da praia,
observava o mar, a luz do sol reflectia nas águas cristalinas, fazendo-as brilhar...
E no silêncio do momento, ouvia o suave bater das ondas nos meus pés. Aí fiquei sem querer ir embora.
Ê lua cheia que brilha no céu
Refletindo nas ondas do mar
Iluminando a praia Iaiá
Na roda vamos jogar
Quando ela chega
Na roda de capoeira
Sente o corpo arrepiando
Com essa luta brasileira
Chega sorrindo
Olhar desafiador
Canta e toca berimbau
Com alegria e muito amor
A lua cheia
Lá no céu esta brilhando
A menina tá jogando
Livre no chão e no ar
Joga ligeiro
Ela solta o movimento
Rápido que corta o vento
Cuidado pode matar
Assim como a noite deseja o luar
A praia almeja a carícia das ondas do mar
Eu anseio pela doçura de senti-lo meu...
A docilidade de poder te amar.
... Meu amor de oceano e luar.
Sentada na praia, ouço as ondas do mar
como se fosse um murmúrio,
um grito,uma dor, um suspiro,
do fundo deste mar infinito que é
esta nossa alma aflita de sofrimento
sentido, calado ,onde perdemos a razão,
o sentimento, o desespero,
dos murmúrios do nosso corpo,
arde como o fogo que nos
consome na mais vasta solidão,
escuridão fechada a sete chaves
onde as chaves perdidas neste
mar profundo e mais tenebroso medo que
temos de perder a alma de nós próprios
Sentada na praia ouço
as ondas do mar,uma melodia
como se fossem anjos a cantar,
bendito Deus que nos deu
uma alma,um coração,uma razão,
uma vida,um amor,uma família
filhos e irmãos para amar..bendito Deus .!
Até me lembro bem desse dia, em uma praia onde as ondas eram do mar, Praia onde o meu olhar beijava o teu
Vivemos num mundo tão raso, que nem percebemos a profundidade do mar e morremos na beira da praia.
(Sandra Lima)
O vento e o mar, me trazem uma leveza indescritível, meu sonho é morar perto da praia para sempre acordar e sentir o vento que vem do majestoso mar.
Porque não te ter é como rio sem mar, areia sem praia, chuva sem frio...porque não te ter é noite escura, rua deserta, vento sem folhas, domingo sem sol...porque não te ter é dança sem ritmo , versos sem prosas...porque não te ter é pássaro na gaiola, verde sem mato, sede sem água...porque não te ter é beijos sem gosto, abraços sem calor, pierrô sem colombina...porque não te ter é barco sem remo, flores sem cheiro...porque não te ter é tarde sem músicas, noite sem sonhos, madrugadas frias...jogador sem bola, cantor sem violão.
Porque não te ter é poeta sem poesias, palhaços sem sorrisos...eu, só...solidão !
Ontem atirei para o mar uma mão cheia de areia fina da praia...
Cada grão é um sentimento de amor puro por ti...
Se o mar me entregar apenas um grão teu eu serei o homem mais feliz do mundo...
Triste Guarujá.
Boa parte do prazer de olhar o mar, andar no calçadão da Praia de Pitangueiras e curtir essa beleza com que o Guarujá foi presenteada por Deus está se perdendo pelo desprazer de sentir o cheiro de fritura emanado dos carrinhos de comidas, que são verdadeiros restaurantes nas areias.
Esse cheiro se espalha pela areia e atinge os prédios que são barreiras que impedem a dissipação.
Uma ligeira olhada mostra que se vende de tudo na praia sem o menor controle.
É triste olhar para cadeiras e guarda-sóis velhos, rasgados e desbotados, bicicletas largadas na areia, barracas de todos os tipos, de sermos obrigados a que conviver com atendentes mal vestidos que cheiram bebida barata, carros velhos e podres estacionados de qualquer maneira na avenida da praia, e finalmente saber, que tudo isso nos é impingido por pessoas privilegiadas por alvarás distribuídos sem critério, transferências e licenças obtidas por favores políticos e perceber nitidamente que jã não basta dizer que Guarujá não é a mesma.
Está irreconhecível e tristemente nivelada tão por baixo que certamente provocará com o tempo novo êxodo que vai rebaixar ainda mais a outrora Pérola do Atlântico.
O menino nunca havia visto o mar de noite, nunca tinha visto a praia sem gente, ficou sentado ao lado do pai em silêncio, até que não aguentou mais. Falou como se a sua notícia fosse tão importante que o pai ficaria cheio de orgulho dele, como se fosse salvar a humanidade.
-Pai.
-Oi.
-Esqueceram de desligar as ondas.
-O quê?
-O salva-vidas saiu e esqueceu de desligar as ondas.
O pai deu risada. Riu muito até ficar com água nos olhos e abraçar o menino.
-As ondas nunca param meu filho.
-Sério, pai?
-Sim.
-Elas não servem só para a gente brincar e no final do dia o salva-vidas desliga um botãozinho que tem la na casinha dele?
O pai riu mais um tanto.
-Não, filho, as ondas estão aí sempre, sempre estiveram e sempre vão estar. Nunca param.
-Nossa!
O passado se distancia da mesma forma que o alto mar se afasta em relação à praia.
Tudo se mistura, se mescla, se apequena.
Mas as vezes, raramente, alguém reaparece de lá de longe e, como um tsunami, remexe tudo, levanta ondas enormes, nos faz repensar em cada gota de vida que se passou...
Então aqui, no litoral do presente, chegam lembranças de nós mesmos, pedaços que insistiram em nunca afundar, e voltam a fazer parte da paisagem do agora, como se nunca tivessem saído daqui.
Resumindo
Na areia molhada da praia,
vejo a marca do teu pisar.
Nas ondas mansas do mar
vejo a luz do teu olhar.
Da brisa quente que sopra
sinto tua boca beijar-me.
És tudo que a isso abarcas.
És um amor para se amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
MAR REVERSO
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Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
A lua!
Nosso mar azul celeste
nossa praia é infinta
onde a natureza veste
o que o tempo reedita
e faz a lua do nordeste
nascer sempre mais bonita.
Um dia sentado a beira da praia,
Avistando a beleza do mar,
Percebi algo se aproximar,
Senti uma enorme força,
E fiquei ali pra ver no que ia dar,
Um jovem homem aproximou-se de mim,
Ainda não sabia o que fazer,
E então ele veio me falar:
Com a voz mansa até de admirar,
Disse-me:
Preciso conversar com você,
Foi um caminho de aprendizado,
De uns tempos pra cá,
Leve esse ensinamento guardado,
Porque um dia ainda pode usar,
Seus olhos brilhavam como o azul do mar,
Com a voz serena continuou,
Mantenha o coração calmo,
Para seguir em sua busca,
Nem tudo parece o que é,
As pessoas podem se camuflar,
Agora cabe a você,
Homem,
Saber quando se afastar,
Carregue esse cajado contigo,
Com a simbologia do amor protetor,
Não se esqueça dos seus amigos,
E nunca guarde rancor,
Desatar nós é preciso,
E você já desatou,
Admiro sua leveza em seu riso,
De quem tudo superou,
Aceitei o cajado que ele me ofereceu,
E assim ele sumiu,
Simplesmente desapareceu,
Mas não senti que ele partiu,
Fui pra casa guardar o cajado
Fiquei admirado com o que aconteceu
Nada é por acaso,
Nem mesmo o que se perdeu,
Isso aconteceu há alguns anos
E ainda não esqueci esse caso
Seja algo espiritual ou humano
Aquele cajado,
Guardo ele aqui em meu coração.
Autor:José Ricardo
A_mar
Na praia ainda vazia
lugar de águas claras, frias
areias brancas e finas
Você caminha, livre
Entrega tua mansidão
aos intensos raios de sol
Eles te seduzem
te induzem as incríveis
e delirantes sensações
Tua silhueta, sinuosa
curvilínea obra de arte
aquela que é minha
e de tantos outros poetas
Ela é a inspiração
habita nosso imaginar
e assim, escrevemos
traduzimos a mansidão
poesia tem alma e emoção
tem paixão e frenesi
amor e tesão
(DiCello, 13/12/2019)
AS PAIXÕES SÃO COMO AREIA DO MAR ; QUE A ONDA VEM E CAREGA.
MAIS O AMOR E COMO A PRAIA O MAR GAREGA A AREIA MAIS A PRAIA CONTINUA ALI
O AMOR
Um dia em uma praia olhando para o mar, um filho pergunta ao pai:
- Pai, o que é o amor?
O pai olha o filho e diz:
- Sente essa brisa, vê este lindo horizonte?
A noite o filho pergunta novamente :
- Pai, responda-me o que é o amor?
Novamente o pai olhou para o filho e disse:
- Vê aquela estrela o quanto brilha e mesmo sabendo que já não está mais lá, ainda assim a admiramos e contemplamos sua luz?
Diz o filho:
- Pai o que isto tem haver com o amor?
Sabiamente o pai fala:
- Filho, quando sentir em seu coração uma suave brisa e olhando nos olhos de uma mulher ver refletido nos seus olhos o brilho das estrelas e a beleza do horizonte, não saberás mas sentirás o amor.
