Porta Janela
Agora vou sair por aquela porta, sentir o sol.
Caminhar na praia, enfrentar o vento.
Voltar pra casa à noite, sob as estrelas.
Conversar com a lua.
Sorrir pra vida.
Eu vou...
O sonho bom não me acorda, não bata na porta; cuidado cão bravo; cuidado alta tensão cerca elétrica.
Hoje não quero o passado a minha porta, não quero lembranças de outrora na minha mente, o que passou, passou, e assim como as águas de um rio nunca mais retornam a mesma nascente, assim deve ser o passado, jamais retornado, aprendido e despachado
Um espírito que vagava na imensidão do nada
encontrou sua porta de entrada
num ventre de mulher
cálido e suave.
Sua nave,
até o dia de nascer.
Nave-mãe
que sente cólicas, enjoa, perde peso, chora à toa,
sente desejos incontroláveis de comer.
Ela é abrigo, guarida.
Toda mulher grávida é um hino à vida.
No ventre da mãe,
encarnou divina graça,
entrou e saiu por ela
como o sol pela vidraça.
E vem a fase de amamentação.
Nenê quer mamar: Buááááá!
Nenê acordou:- lá vem chororô!
Molhou a fralda: mais berreiro.
Fez cocô - Êta nenê cagão,
tem que trocar o cueiro.
Vida de mãe não conhece tédios, colo de mãe é o mais santo dos remédios.
....
Fragmentos do poema... Coitado do bicho caicãe
que nunca teve mãe
Livro - Poemas do Amor Eterno
"A loucura corroeu meu peito. A insanidade bateu em minha porta, me pegou pela mão e eu me deixei levar como uma criancinha que confia no adulto. E dentro de mim ela fez morada. Eu já não questiono mais o porquê da escolha, eu só aceito, aceito e sigo com ela. Louca, porém feliz."
Quantas batidas em uma porta de tela antiga?
Depende quão alto você a fechar.
Quantas fatias em um pão?
Depende quão finas você as cortar.
Quanto bem dentro de um dia?
Depende quão bem você os viver.
Quanto amor dentro de um amigo?
Depende de quanto você lhe der.
"E fecho a porta do escritório, relembro memórias, folheio aquele livro que ainda estou para finalizar. E é nas páginas em branco dos meus pensamentos e nas folhas arquivadas em meu coração que descobri o que fui fazer ali: alimentar minha sede de viver e amar você." Victor Bhering Drummond.
Eu não precisei de muito para ser Feliz!
Apenas bati na porta certa.
Para encontrar a alegria que me faltava!...
Quando palavras não encontram eco no coração com bom senso, o porta voz da insensatez busca repeti-las no coração dos tolos, que de tão vazios, aceitam palavras sem os devidos ditames.
Olhar de arapuca, me observa na tocaia, sabendo onde quer me prender, com a porta do coração aberto.
Hoje um gatinho me apareceu na porta, não quis ir embora e me conquistou com seu olhar meigo e o miado dengoso.
Eu o abriguei, o alimentei e dei carinho, apaixonada fiquei, voltei para casa com um pacote de ração especial para meu novo amigo e me veio a decepção do dia, ele havia rasgado meus livros da estante, sujado meu sofá com pêlos enormes e arranhado a cortina para conseguir subir na janela.
Mas, mesmo decepcionada com meu amigo novo, olhei para ele, entreguei algumas bolinhas de ração e decidi tentar aceitar que nem todos os amigos serão iguais e mesmo assim, estarei disposta a os amar igualmente.
E na verdade, eles são mais significativos para minha vida do que o sofá reformável e as cortinas velhas, quanto aos livros velhos, eu já nao usava mais.
Mas, meus amigos velhos e novos, a alegria com que sempre me recebem e a necessidade de compartilhar afetos, são fundamentais.
Louvada seja a vida de cada amigo!
A humildade, seguida de fé, paciência e alegria é a maior porta para quem tem a confiança inabalável em Deus.
Depois da porta...
Dói a dor que não tem nome
Que vem, prende e consome
Dói não entender tantas vozes
Que só ou em coro falam ferozes
Línguas arcaicas que desconheço
Vindas sem pressa em seu começo
Dói os vultos que passam ao lado
Sombras que migram desfiguradas
Para dentro de meu lugar particular
Dói a fome ávida e desconhecida
Sofrida, gritante, jamais tida ou sentida
Dói rezar ao pé do altar e ver crucificado
O Santo de minha fé tão maltratado
Dói o desejo de partir no primeiro vagão
Pois se conta que a cura da sofrida emoção
Reside depois da porta da velha estação
Te dar meu peito . Me deixar no jeito de ser teu abrigo. E quando o medo bater na tua porta. Vem ficar comigo. Num longo beijo a gente se esquece o quanto é frio lá fora. E eu não me esqueço do primeiro dia em que te vi sorrindo. Pois só assim dou nó em qualquer medo. E tudo é infinito
Atrás da porta
O vento tocou-me suavemente
E disse-me sem pestanejar
Sou moldável conforme convier
E me transformo em que você quiser.
Posso ser o abraço que conforta
O sorriso que ilumina o olhar
A surpresa aguardando atrás da porta
A espera desejada que veio para ficar.
Posso ser a ternura a te envolver
O entardecer de um dia de calor
Posso ser o caminho a percorrer
Ou um lindo hino de louvor.
Posso ser um sonho de amor
Não duvides de mim.
Só não me peças para ser a dor
Não foi para isso que vim
Abrir cada porta e ver um vulto
Pensar apenas se não será fruto
Da minha imaginação
Não acreditar nas criaturas por trás das portas
Não saber se é apenas ilusão
Apenas sobreviver
Para continuar a viver
As cinco noites que não acabam
E estar em coma num hospital numa cama
Não saber qual o meu último suspiro
Não saber a que horas acabar o pesadelo
Apenas mais uma completa
E ver se isto acaba da maneira certa
Vou continuar a verificar cada porta
Porque sei que eles estão ansiosos
Com a minha derrota
Nem amor sentem
Apenas o ódio os conforma.
Então é isso pessoal
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