Porta Janela

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Às vezes
Às vezes meu silencio é uma janela
Às vezes meu silencio é uma panela de pressão
Às vezes meu silencio é uma passarela
Às vezes meu silencio é ele
É ela
Salvação
Às vezes meu silencio
É um crime
Às vezes meu silencio é um time
Às vezes meu silencio é uma taça
Uma graça
Uma massa
Uma traça
Uma missa
Às vezes meu silencio é uma mostra
Às vezes meu silencio, não há quem possa.
Às vezes meu silencio é bossa
Às vezes meu silencio é um frevo
É um nervo
Uma nave
Uma chave
Um choque
Às vezes meu silencio é um toque
Um truque.

Folgado, dizem, é chegar por último e sentar na janela. Mas esperto mesmo é ter chegado primeiro sem nunca ter sequer limpado a vidraça e usar o mundo pra lhe garantir o lugar nela, pois os que chegam depois irão concluir que também podem desejar o lugar mesmo que nunca tenham tido nas mãos uma flanela.

Fechei a janela pra me proteger da chuva, mas a tempestade acontecia do lado de dentro da janela e não do lado de fora.

Me despí da opacidade que residia em mim...
e o sol se fez janela pro meu coração!

E FOI ASSIM...
Eu te vi debruçada na janela...
Olhar sereno, sorriso de menina, tao linda e apaixonante
Um jeito cativante, e eu te imaginei em meus afagos
Não houve palavras ou sussurros, só o teu olhar a mim direcionado
Me tornando consciente e dominado, pela certeza de estar te amando, te querendo
Vivenciando um mundo de descobertas, inocência e mutações
Nossos corações aceleravam a cada aproximação, e tudo passava tão ligeiro
Sem que houvesse qualquer verbalização
Aos poucos fomos nos distanciado
Canda um seu caminho seguindo
E mesmo te imaginando por onde quer que eu fosse
Só de lembranças fomos vivendo
Assim, o tempo passou, e depois de alguns anos
Sem saber de você e de sua vida, eu te encontro novamente
Agora adultos, diferentes, com sinais do tempo pelo corpo
Mas ainda sentindo as mesmas emoções de antes
O tempo conseguiu nos afastar, só não foi capaz de nos fazer esquecer do amor
Foi assim que eu te vi novamente...e eu não consegui disfarçar minha saudade de você

"DA MINHA JANELA"

Da minha janela ouço.
A chuva a bater no vidro
Vou ficar aqui para ver a chuva cair
Faz-me lembrar que o teu cheiro ficou em mim
Vou chorar, mas de saudades tuas
Que saudades tenho de ti
É como o cheiro da chuva e as lágrimas a cair
Amor tu que incendeias toda a minha alma
Pois não posso mais voar
Sai de mim amor cruel, és a tormenta
Dos meus pensamentos loucos
Tu és a minha fogueira onde arde o meu coração
Amar as estrelas é amar-te na luz
Sentir a brisa do mar na minha cara
São como beijos molhados a sal
Tens um sorriso tão belo e feiticeiro
Sai de mim porque a saudade faz-me chorar
Amar-te é paixão assolapada.

Consigo ver pela janela aquela necessidade de escrever, o ímpeto de me perguntar constantemente quem sou. Parece-me que algo quer sair de mim e existir de verdade, como se minha própria vida não fosse digna para o propósito de algo já estabelecido.

E em cada desculpa alimento um sorriso, a satisfação em não lidar com verdades. Entretanto, não tenho certeza se tais verdades, de fato, as são. Algumas lições remetem-me mais a meros julgamentos de um ser curioso, que se perdeu em meio aos grandes questionamentos da simples existência e procura respostas para tudo, a fim de apaziguar a constante busca de sentido

A mulher da Janela.

Queria saber o que quer
aquela mulher da janela.
Será que é a mim que ela quer,
ou é de qualquer um
e de todos o seu querer.

O que pode querer
aquela mulher.
O que se pode esperar,
desse seu jeito de ser.

Importará a liberdade.
O que ela quer?
Será somente enlouquecer.
será que é isso
o que ela vai obter.

Será que se sabe querer.
Será que ela sabe o que quer.
Se fosse tão fácil saber
seria só perguntar.

Quem sabe eu descubra
assim fácil, só no falar
não no que responder,
não nas palavras,
mas sim no brilho do olhar.

O relògio jà deu meia noite...a janela se abre e entra um vento bom...e fico a pensar...como o dia de amanhã vai estar?
.......Boa noite........

VOO LIVRE

Sem grades ou cortina
A janela aberta
O pássaro vem
(verde-oliva)
e pousa
repousa
na retina.

Você é pintor. Você é padeiro. Gosta de dormir com a janela aberta. Nunca põe açúcar no chá. E sempre dá dois nós nos cadarços.

Domingo

Numa bela manhã de domingo, pela janela do meu quarto escuto os pássaros na mangueira fazendo barulho, dando vida ao belo dia que hoje se encontra. Paro e penso e me lembro de quando era criança, das brincadeiras, dos amigos, dos vizinhos, de todo barulho que fazia a criançada reunida.
Domingo, dia de reunir a família, fazer o churrasco, preparar a mesa onde todos irão rir ou chorar, se abraçar ou dançar.
Lembro-me do bom domingo com meus avós, ainda pequena segurava em suas mãos e gostava do cheiro que seus corpos exalavam.
Saudades do domingo, saudades da família, saudades da minha família.
O tempo passa mais não apaga as lembranças de um bom e velho domingo.

Romantismo!

Serenata, pedra na janela?
Na mão flores do campo,
E ele? Montado em cima de um cavalo branco.
Poemas e rimas,
Retrato em tela de pintura,
Entregue numa bela moldura?
Pois é,
Hoje a janela é muito alta,
Falta campo e as flores vem da floricultura,
Que loucura,
Cavalo branco, na cidade não combina,
Poemas e canções, às vezes sem rima,
Retrato no porta-retrato,
Pois é,
O romantismo se atualizou,
Se modernizou, se transformou,
Mas o que não pode acontecer,
É deixarmos ele morrer.

Então descobrimos que a viagem chegou ao fim, quando a janela já não registra mais nenhuma paisagem interessante.

metro um pouco vazio,vou curtindo um som da evi lavine, ai me deparo olhando a janela e entre as arvores vejo uma rua sem saída, e me imagino ali... e hoje nada vai me parar,vou pular os muros atravessar os trilhos e quando estiver do outro lado vou sorrir pra vcs e dizer bom dia!fácil assim LR.

Tem um anjo pendurado na janela do metrô...
18/11/2015

Às vezes eu abro a janela e a paisagem me toca.
Um instante para a contemplação do belo!
Um instante para ficar a sós com a natureza...
Um instante para uma maior intimidade com Deus
Admirar o entardecer é aproximar-se do Criador

A história da Páscoa é a história da maravilhosa janela de surpresa divina de Deus.

Mulher
Olha a mulher na janela

Mulher que espera

Seu amor chegar

Olha que doce fel

Ou amargo mel

O seu rebolar

Veja aquela que passa

Que faz a comida

Com gosto prazer

Quando o filho a abraça

Todo cheio de graça

Faz – a melhor viver

Olha aquela na esquina

Que o seu belo corpo

É um lindo negócio

Você não a julgue

Pois o seu marido

Dela pode ser o maior sócio

Mulher é veneno

Mulher é mistério

Gostoso de se desvendar

Mulher é paixão

Mulher é amor

Bom para gente namorar

Mulher é estrela

É lua cheia

Que nos faz encantar

Ela é a flor mais linda do campo

Criada pelo Nosso Senhor

Mulher é caminho

Da estrada florida

Para o reino da emoção

É a onda do mar

É o pôr-do-sol

É a mais linda canção.

Poema gentilmente cedido por:

Rudson Flaviano de Souza

Graduado em Letras

Urucaniense.

DIVAGAÇÕES

De janela aberta
Em plena madrugada,
Ouço a chuva amena
Que me traz recordações:
Recordações de hoje
De ontem
Da infância
Do ventre materno
De outras vidas.

São tantas e tão confusas
Que já não sei
Se são minhas só;
Ora sou um menino,
A correr descalço
Pelas ruas da infância;
Ora sou um romano
Das conquistas galenas;
Ora sou um velho
Curvado sobre o cajado,
Contando aventuras
Que já viveu;
Ora sou um animal selvagem
A dominar seu reino;
Ora sou um penhasco
Avançado sobre o mar;
Ora sou o próprio mar,
A multiplicar mil vidas.
Pelos três reinos me vejo passar:
Como uma semente,
Uma flor,
Um cetáceo;
Como um menino,
Um homem,
Um deus.
Como uma chama a iluminar
A noite que se acabou!

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