Por onde Passei Rasto Deixei
Até onde somos capazes de arriscar? Até onde vão os nossos limites? Precisaremos sempre errar e nos arrepender logo em seguida? Somos tão previsíveis...
Felicidade, Felicidade onde estas?
Te procuro e não te encontro...
Onde estás?
te procuro a tanto tempo...
Sei lá, me perdi no tempo!
Será que é desta vez?
Há Felicidade, não me engane...
Já é tempo,
Felicidade estas brincando comigo?!?
Felicidade oh Felicidade não me deixe; te procuro à tanto tempo.
QUANDO UM FILHO SE TORNA PAI DE SEU PAI
Bom dia
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai na morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo Zé acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
– Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
– Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
Publicado no jornal
Zero Hora
Que nossos filhos saibam o sentido da vida e nos digam sempre onde estão !!!
A vida é uma escola onde muitas vezes regredimos da Universidade pro Jardim de Infância.
*** Lili Mouriño ***
Baú do tesouro, jardim secreto...
locais lúdicos onde guardamos o que há de mais valioso.
Pessoas, lugares, cheiros, sabores, sons, imagens e tudo isso faz parte de nossa memória afetiva e só permitimos entrada e principalmente a permanência nesses locais de quem nos é especial, ainda que já não esteja mais presente em nossa vida.
*** Lili Mouriño ***
As dores da alma só pertencem a nós,
é algo individual onde muitas vezes
travamos lutas interiores gigantescas
em busca de superação.
*** Lili Mouriño ***
E hoje nos vestimos de branco para evocar a paz. Onde a gente puder levar a fé, onde a gente conseguir arrancar um sorriso, onde a gente puder deixar a esperança é exatamente onde deveríamos ter ido. Que o branco da paz conforte a todos os corações humanos.
Até onde eu aprendi na minha vida, você que a recém conheci será apenas mais uma pessoa para me machucar. Por favor, mantenha sua distância de mim
Ou se constrói, ou si destrói... No entanto a matéria real é estar onde se (coloca), caso contrário se auto sufoca.
O MEDO
Medo, onde me encontrou?
Pensava ter me escondido bem
Mas pelo visto, o fez melhor
Pois quando te procurei, recuou.
Medo, onde habita?
Já te cacei e nunca o encontrei
O que está vestindo? Deve ser morte
Porque não há essência em sua vida.
Medo, um dia vou te achar
E quando isso acontecer você vai sofrer
Temer, chorar e tremer
Assim como eu fiz temendo te encontrar.
Medo, te achei!
Onde fomos parar
Que raiva me dá
De te olhar e não poder beijar
De ver seu sorriso
Sendo que não fui eu o motivo para causar
Que saudade me dar
De te abraçar
E falar, pra sempre vou te amar
E com você que quero casar
Me arrependo de não contar
As vezes que vim a sonhar
Com o futuro que deveríamos criar
E dos pivete cuidar
De longe observo
Você viver sem mim
Sem ao menos me olhar
Sem me dá a oportunidade de me desculpar
Jesus vai até onde você esta, Ele não escolhe as pessoas por seus status e aparências, Jesus ama a todos.
Jesus derramou seu sangue foi por amor a cada um de nos. Todos são importantes para Jesus, foi por nos que Ele foi crucificado.
Então eu não sei porque valorizar alguns e desprezar outros, eu não sei porque se valoriza tanto o ter, o status,o eu se o próprio Jesus não fez essa distinção, porque insistimos em continuar excluindo as pessoas que não estão no mesmo patamar exigido por nossa sociedade que só faz massacrar os menos favorecidos. Que tipo de cristâo você e se não sabe amar o próximo como a ti mesmo?
Que cristão você e, se não vive segundo a vontade de Deus, se prega o que não sabe viver, se sorri falso e vive de aparências....
Deus tudo sabe e tudo vê, Ele não se agrada se você não for e você, se insiste em ser quem você não e . Esquece tudo, esquece o seu "euzismo" e seja dependente de Deus.
Quando "partem teu coração"
em pedacinhos tão pequenos
que nem sabes
por onde começas a colar...
Vem a vida e te ensina
que podes fazer um tal "mosaico",
cujas emendas viram enfeite
e ele pode bem "bonitinho" ficar...
Mesmo que digam que "bonitinho"
é o feio melhorado, disfarçado de belo...
Não há como negar... "Mosaico de Coração"
não passa de cacos de dor
que a esperança teima em colar.
Cika Parolin
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