Por onde Passei Rasto Deixei
“Sentimento nada mais é, que um estado ou condição psicológica, onde se manifesta através de ações, gestos e demonstrações diretas, originadas das pulsões de afeto ou aversão, seja de amor ou de ódio, não tem como esconder quando se sente, pois quem ama declara constantemente com ações, palavras e agradecimento, mas quem não sente amor e nem ódio, não faz questão se quer de demonstra-ló”
A noite enluarada trouxe lembranças de casa. De um lugar mítico e mágico, onde fadas voam em meio a infinitos bosques ancestrais...As réstias de luz que aos poucos se fundiam ao orvalho, desenhavam o cenário idílico que tanto lhe trazia saudades. Ela sorriu, chorou, observou e absorveu aquela atmosfera sensível e bela, então, do mais profundo do seu ser desejou estar no lar, e lá ela estava.
É mesmo um desatino!
Mas, depois que acumulamos mais idade, cai cabelo de onde não poderia, e nasce onde não deveria!
EU APRENDI...
Aprendi que a vida é um relógio, onde nosso cérebro é a pilha e o nosso coração é o tique-taque, e que, quando a pilha para e o tique-taque estraga, o tempo para também.
Aprendi que o amanhã não nos pertence e que não devemos deixar nada para depois, pois ele pode não existir.
Aprendi que devemos interrogar, sim, e que temos que exigir respostas, mesmo que elas não nos agradem.
Aprendi que devemos nos expor e nos declarar sempre que tivermos vontade.
Aprendi que temos que nos planejar e organizar, embora nem sempre ou quase sempre as coisas não saiam do jeito que a gente quer.
Aprendi que temos que abraçar e beijar sempre que sentirmos vontade.
Aprendi que temos que sorrir, mesmo que a vontade seja de chorar.
Aprendi que temos que ser honestos conosco primeiro, para depois sermos com os outros. Aprendi que tudo que é CERTO, VERDADEIRO e CORRETO é válido fazer, pois, se dessa forma agir, não precisaremos de mais nada, pois teremos do nosso lado aqueles que são os principais para sermos felizes, que são Deus, família e amigos.
Sou, num alto de monte...
Onde bate o luar em noite triste…
Aquele que murmura nas horas mortas...
O desejo de uma vida nova...
Negra sorte...
Vivendo dia após dia...
Sobrevivendo a própria morte...
Imagens de saudades...
Varrida por temporais...
Oculto entre as brumas...
Sonhando e sonhando sempre mais...
Fugitiva deste mundo...
Se fez minha alegria...
Às noites eu amo...
E tudo finda no raiar do dia...
Lágrimas dos meus olhos são flores...
Que as semeio pelo chão...
Alumiado de sombras e luz...
Permanece meu coração...
Num íntimo pudor vou envelhecendo...
Ninguém me deseja apaixonado...
E na dor do silêncio...
Em demência me perco...
E já nem sei quem sou...
Sandro Paschoal Nogueira
Chegou o tempo onde os letrados passaram a ter duvidas mas os imbecis e ignorantes cada vez mais certezas.
ONDE ESTAMOS?
Todos estamos no Cosmo com Abundância de Recursos, mas, quase Todas as Pessoas do Planeta Terra estão apenas no Corpo com Escassez de Recursos!
Os que estão no Cosmo tem o Corpo apenas como um Meio temporário para Deleitar-se nas Maravilhas da Natureza!
Os que estão apenas no Corpo lutam por permanência do Corpo, bem como por riqueza material, e são atormentados pelo Medo de perde-lo!
Chegar a velhice é ser um fruto maduro em uma árvore, onde a única coisa que se ver ao redor são outros frutos maduros caindo de volta ao começo da mãe Terra, deixando seu lugar a novos frutos nessa árvore.
Você tem o poder de mudar a atmosfera por onde passa, é só você chegar que as pessoas sentem sua presença, sabem que você é diferente, sabem que você é imprevisível, que pode fazer coisas que elas nunca viram. Coisas começam mudar surpreendentemente ao seu redor e você consegue cativar e mudar a vida das pessoas!
No silêncio profundo da noite, onde tudo é mistério e sombra, minha alma de perde em devaneios, e meus pensamentos de desdobram.
Na profundidade do meu ser, sinto o universo inteiro.
Sou um oceano a transbordar, e não sei se quero ou se espero.
As palavras escapam de mim, como pássaros livres no ar. E eu me perco nesse labirinto, sem saber como voltar.
Mas é nessa imensidão de mim que encontro a minha verdade. E percebo que a vida é assim, uma busca sem fim, sem idade.
Eu sou o que sou, sem definição, sou a soma do que vivi.
Mesmo que a vida seja escuridão, é preciso olhar além do que se vê. A beleza está nas coisas simples, que as vezes não sabemos ver. É preciso olhar com os olhos da alma para verdadeiramente viver.
E hoje eu escrevo essa poesia, com a alma cheia de você.
