Poetisa
Florbela Espanca
Florbela Espanca
Minha poetisa predileta,
Florbela Espanca.
Como pode uma poetisa que espanca,
Uma Flor que Espanca?
A Flor espanca não com o açoite,
Espanca escancarando a noite que habita as almas.
Chicoteia com lindas palavras,
Com o apelo de palavras duras.
Deve ter sofrido a bela Flor,
Quem exercita esse ofício sabe o quanto ele dói,
Mexe com sentimentos profundos,
Nobres,
Vagabundos.
A Bela Flor escancara sua dor,
Rasga seu amargor,
Capta a nossa simpatia,
Quem diria?
Florbela Espanca,
Florbela esperança,
Florbela portuguesa,
Florbela poderia ser da França.
Tentei poetar o poeta
Me embargaram os versos
Pois não se poetisa o poema
Em sua sublime essência
Simplesmente flui
Como um transe perfeito
A sintonia da alma
Com o deslisar dos
Dedos em entrelinhas
Maravilho folhetim de sonhos
Ao tocar suavemente
Apenas os corações
Daqueles que tem o
Ícone perfeito da poesia
A SENSIBILIDADE DO SER
Sou poetisa nos dias legais,
Sou poetisa nos dias a banais,
Sou poetisa nos dia a gitado,
Sou poetisa nos dias em vergonhado.
Será esta mulher, a poetisa ou a musa das mais belas poesias? Difícil dizer, pois linda como a alma da primeira, é pura como a beleza da segunda...Penso que seja a poetisa a desmanchar-se em poesias!
DEVANEIOS
Sou a poetisa triste e sombria
A vida imensa de loucura me fez assim
Mas os sonhos que tenho são cores ao vento
fantasias cheias de uma felicidade sem fim!
Sou aquela que sonha com amores queridos
Beijos cheios de paixão e ternuras em flores
Dá-me Deus, peço, um pouco de acalento
Permita-me versos de docilidade e amores!
Porque estou condenada aos versos malditos?
E esta dor que dilacera meu peito em agonia?
Não sou tal qual as demais filhas da mundo?
E teimo em sonhar além da minha realidade!
Céus azuis e sóis reluzentes sobre minha amargura!
Minha poesia é nua!__ Mas meus devaneios são profundos!
_ Sinto dores imensas, doutor.
_ Me diz, por favor, poetisa, aonde dói?
_ Na alma doutor. Na alma...
_ Doença de difícil prognóstico, querida.
_Tem cura doutor?
_ Quem vai saber?_ Essas coisas do coração...
_ Estou condenada doutor?
_ Creio que sim poetisa, terás que versejar por todo a vida,
escreve, que as dores amenizam...Sim.
Amenizam...
TRIDOZE POÉTICO 25/04/15
POETISA
NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
Quantas vezes me ponho a sonhar
Num devaneio de tanto pensar
Numa maneira de encontrar
Quantas vezes fico a recordar
Muitas horas olhando o mar
Deliciando a me lembrar
Quantas vezes fico perambular
Tentando o passado quebrar
Mas você volta a me perturbar
Quantas vezes atrás quero voltar
Mas a estrada da alma a esburacar
Não tem jeito mais de consertar
******************************
Hoje muito feliz aqui estou
Ajuntando os cacos assim eu vou
Dia após dia, pois tudo acabou
Do nosso amor só ficou miragem
De tempos daquela passagem
No meu agora só tem mensagem
De que um grande amor pode morrer
Se não tiver estrutura para viver
Muita força para não deixar de ser
Muito feliz eu até já conquistei
Um novo amor já comemorei
Para sempre te esquecerei
***************************
Como é bom com você poder viver
Ter meus dias junto a ti, crescer
A cada dia na vida vou aprender
Um grande amor é feito de ação
Palavras ao vento não é a solução
Caminhar juntos com amor no coração
Viver contigo uma louca paixão
Correr por sem ter desilusão
Poder crer neste amor furacão
Contigo posso agora comemorar
A alegria de viver, sempre saudar
Pois contigo quero sempre estar
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EXPERIMENTAL CRIADO POR NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MO
RAES.
SÃO 4 ESTROFES DE 3 VERSOS CADA UMA, COM RIMAS A/B/C
WWW.NORMASILVEIRAMORAES.RECANTODASLETRAS.COM.BR
REVIRANDO UM PASSADO
Não me sinto uma poetisa
Mais gosto de escrever tudo o que sinto
Mesmo sem rima, só depende do clima
Já pensei que estava apaixonada pelo poeta
E na realidade me apaixonei pelos poemas
Os poemas mexiam comigo
Quando os lia saia fora de mim
Voava me imaginando em cada poema
E o poeta continuava
Poetando aqui, poetando ali
E quando percebia alguém apaixonada
Voava poetando em outras paisagens
Seus poemas a todas ele dedicou
Mais seu coração a nenhuma ele deixou
Poeta e poetisa não mentem
Apenas escrevem o que sentem
LáFeOli
Fria Madrugada.
Lá estava ela na fria madrugada
Fria como a madrugada
Querendo ser poetisa
Quem diria! Mal ela sabia
Ela pra mim é que era a mais bela poesia.
Ela sempre quis ser feliz e aproveitar
Queria ver o mundo e também dançar
Eu só queria ser a música pra acompanhar a linda dança
Me sentir emocionado e voltar a ser criança.
Adoraria ser uma canção no ouvido dela um dia
Imagine ser ouvido por essa princesa
De coração nobre e alma serena
Tão pequena, quase um metro e cinquenta...bem
Mas ela é consciente e sabe o tamanho que tem.
Amo as noites que vivi acalentado
Pela graça indizível de estar ao seu lado
Mas dos meus passos ela fugiu, foi ponte que partiu
Eu trago a doçura, mas quem sou eu?
Se ela quer provar a amargura.
SEMPRE E AS VEZES
As vezes é a poetisa lúcida
As vezes a mulher louca
As vezes a lucidez poética
Outras,
a loucura
E ainda mais outras a lucidez
...Mas sempre é a poesia.
Esta bendita que não atrofia o verso
solta e livre,
ou em camisas de força!
Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Se eu, poetisa fosse, morreria ainda hoje de amor
À mim o destino reservou as saias, contento-me então com as futilidades femininas, pois sendo assim, é fútil também o meu coração
SONHOS
Sonho em ser a Poetisa perfeita...
Aquela que diz tudo e tudo sabe
Que tem a inspiração pura e perfeita
Que reúne num verso a imensidade do desejo!
Sonho que um verso meu tem claridade
Sonho que meus leitores ame o que lê
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Meus cabelos soltos ao vento,
Sem dizer uma palavra toca o teu rosto,
Sentir a suavidade de tua pele,
Você me envolve em teus braços,
E no teu abraço eu me entregar
O coração acelerando de tal maneira
Que o som de suas batidas
Invadia o silêncio da noite...
Nossos lábios se tocando
Nossas almas se envolvendo
Nesse sonho você faz loucuras
E eu correspondo todas sem razão
Nossos corpos tremendo você suado
E nós não conseguindo mais sentir o chão
Sob nossos pés,
Você me conduzindo como sempre
Em uma viagem de sentimentos,
Que mundo é este em que vives?
Quem é você que vem ao meu encontro
Todas as noites e me deixa assim
Tão apaixonada?
Como pode molhar-me a boca
Com o mel de teus lábios,
E noutro instante, deixar-me
Sendo do meu pensamento
Apenas lembrança
De uma noite de sono bom
Em que mais uma vez
Fostes para mim esse amor que anseio
O homem de meus sonhos..
Acordo... E vejo que tudo
Não passou de um sonho.
