Poetisa
Eu sou um violino antigo ..
Ou talvez uma poetisa triste ..
Sou letra de uma canção esquecida ..
Ou um tesouro no baú esquecido..
Eu sou o friozinho do inverno..
Ou aquela ventania de outono na janela..
Sou flocos de gelo caindo ..
Ou lua cheia na noite vazia ..
Eu sou um velho ditado .. Ou sei lá talvez uma musica que já não toca mais ..
Mas sou valiosa , sou rara ... não sou pra qualquer ouvido ..nem pra qualquer autodidata não sou pra qualquer fã de poesia , muito menos colecionadores banais .. pra saber mais de mim precisa ir fundo ... na alma .. ter sensibilidade.. porque eu sou algo inexplicável..sou enigma..sou especial demais pra ser de qualquer um...tenho meu valor, não aceito qualquer coisa..
Não sou escritora ou poetisa, mas amo a essência resultante da junção das PALAVRAS com as CORES!
Flávia Abib
"Como o tempo nos muda"
comenta a velha senhora, velha poetisa,
mirando a foto antiga na orelha da obra.
Estação após estação
ela amou o viço das cores, o sabor das rosas,
a graça dos movimentos, o passar dos rios,
as nuvens douradas tangidas pelo vento.
Ano a ano alimentou-se de lírios e livros
e amores poucos, porém intensos.
O sol já não banha sua face com a juventude da brisa
a mão erra pelas páginas, tocando paisagens mudas
as letras tornaram-se miúdas,
os amores se foram,
os sonhos se incorporaram ao céu azul-negrume.
Somos só perfume.
As estações despertam sem pressa
nascem todas por igual
na muda do tempo que não muda
sob terra e cal.
SEMPRE E AS VEZES
As vezes é a poetisa lúcida
As vezes a mulher louca
As vezes a lucidez poética
Outras,
a loucura
E ainda mais outras a lucidez
...Mas sempre é a poesia.
Esta bendita que não atrofia o verso
solta e livre,
ou em camisas de força!
Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Se eu, poetisa fosse, morreria ainda hoje de amor
À mim o destino reservou as saias, contento-me então com as futilidades femininas, pois sendo assim, é fútil também o meu coração
SONHOS
Sonho em ser a Poetisa perfeita...
Aquela que diz tudo e tudo sabe
Que tem a inspiração pura e perfeita
Que reúne num verso a imensidade do desejo!
Sonho que um verso meu tem claridade
Sonho que meus leitores ame o que lê
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Meus cabelos soltos ao vento,
Sem dizer uma palavra toca o teu rosto,
Sentir a suavidade de tua pele,
Você me envolve em teus braços,
E no teu abraço eu me entregar
O coração acelerando de tal maneira
Que o som de suas batidas
Invadia o silêncio da noite...
Nossos lábios se tocando
Nossas almas se envolvendo
Nesse sonho você faz loucuras
E eu correspondo todas sem razão
Nossos corpos tremendo você suado
E nós não conseguindo mais sentir o chão
Sob nossos pés,
Você me conduzindo como sempre
Em uma viagem de sentimentos,
Que mundo é este em que vives?
Quem é você que vem ao meu encontro
Todas as noites e me deixa assim
Tão apaixonada?
Como pode molhar-me a boca
Com o mel de teus lábios,
E noutro instante, deixar-me
Sendo do meu pensamento
Apenas lembrança
De uma noite de sono bom
Em que mais uma vez
Fostes para mim esse amor que anseio
O homem de meus sonhos..
Acordo... E vejo que tudo
Não passou de um sonho.
O meu prazer em ser poetisa, fazer amor com os versos em multiplicidade de sentimentos, que as palavras contemporizam.
O meu prazer em ser poetisa, fazer amor com os versos em multiplicidade de sentimentos, que as palavras contemporizam.
❝...A vida é Passageira ... Mas aqueles que amamos são Eternos ....❞
---------------- Poetisa: Eliana Angel Wolf
O Sol Me Diz Poetisa
Sinta a brisa... Há intenção no ar...
Tocar os lábios de um poema beijar...
Respirar o branco daquela nuvem de pluma
Pairar nos ramos gatuna, despida, vestida d’puma...
Tigresa acesa avermelhada pardacenta...
Felina, aflita, caçada ciumenta e sedenta...
Gata atenciosa desatenta aos pudores audaciosa
Uma onça pintada com batom purpúreo calorosa...
Maturada, amada n’alvorada elegante...
Louco é o desejo da silhueta e boca minguante
Acolhida feito pedra escolhida em xeque mate
O feitiço vem do trilho do raio do sol escarlate...
Abre os olhos e descortina aproxima há lágrima virginal...
O coração parte ao meio como um cristal no centro
Transborda em amor ás bordas ás beirada por dentro...
Integralmente há sintonia poesia emocional...
Há tempestade a saudade invade intensa transita
Transmutam labuta os sentimentos de ternura
O sol feliz diz bravura respira inspira loucura...
Valoriza poetiza e a poetisa entende estende escrita...
Espanta-se se encanta com o amor que expande...
Acorda concorda alimenta o fogo abrasa e acende
Diz o pecado é original a maçã simbiótica carnal...
Ar singular dita poesia e a magia do poema sem plural
O verbo me despoetiza... O sol diz poetisa...
Potencializa faz calor, faz amor sinta a brisa...
Avisa que o dia começou e poetiza..
Antes de se apaixonar por um poeta, ou por uma poetisa;
Tente não cair no erro de acreditar
que você será uma exceção em sua vida;
Quando na verdade for apenas mais uma poesia.
POETISA MEU AMOR -João Nunes Ventura
Oh! Poetisa meu doce amor
Volta pra casa pro meu sertão,
E vem ouvir o meu coração
Abraçando as terras minhas,
No céu azul de tuas estrofes
Traz a tua estrela teus versos,
E no manto dos teus sucessos
Canta para mim as tuas rimas.
MOSCAS
Tem dias que acordo e me lembro de ti Florbela,
Como a poetisa portuguesa fazes bem aos meus ouvidos,
Diferentemente da urticária da rede social que me martela,
Pobre martelo dos meus ouvidos, sofre com esse período.
Período nebuloso, que me faz afugentar, nas tuas pernas,
Quando minha têmpora encosta, sinto tuas mãos, em meus cabelos,
Tudo faz sentido, as lembranças mais bucólicas, agora são eternas,
faço, suplico que a voz dada aos muitos seja um inicio dos apelos.
Apelos para que as palavras sejam sempre arte,
Se não acho que muitos poetas vão partir para Marte,
Por uma tela, num papel, tudo banalizado.
Acabou o pensar, imaginar, e agora: escravizado.
Pois, às vezes não consigo entender abreviaturas toscas,
Que fazem os que amam as palavras serem meras moscas.
POETISA COM PIOLHO
A poetisa... Lá da serra
joga palavras aos ventos
e juntos as suas entrega
as palavras lhe escorrega
e sem ter trava na língua
embola ai, os sentimentos.
Um dia os poemas deitaram-se
como se estivessem de molho
seus cabelos com seus charme
aos ventos pediram socorro!
e a poetisa em seu entrave
coçava os seus piolhos.
Meche molho, coça poema
coça o mundo na cabeça
nos dias de sexta a sexta
a poetisa ainda pequena
coça piolhos serena
e espera que vida cresça.
Vai coçando a sua ância
e enquanto o tempo inferniza...
Coça o tino do pensamento
e no coça a coça desatina
enquanto os piolhos d'ela...
Lhe traz poemas com rima.
Antonio Montes
COÇA POEMAS
A poetisa coça rumos
coça a cabeça e piolho
coça, poemas da vida
poesias e desaforo.
Tilinta a chave do mundo
com suas frases projetadas
abrindo, fechaduras de tudo
como se não fosse nada.
Poetisa coçadeira
já coçou também o amor
e n'uma carta derradeira
se coçou com chororôs.
Um dia coçou a lua
para sorrir para o sol
e a lua caiu na rua
por cima do seu lençol.
Coça, coça poetisa
coça enquanto a vida coça
não esqueça de coçar
aquilo que tanto coça.
Antonio Montes
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