Poeta
Ela foi de mais na real
Me transbordou de várias formas
No peito quando chegou
E tambem nos olhos
Quando foi embora
Certas coisas ela nem notou
Jesus, eu prometo
Música Jesus, eu prometo
Compositor Poeta Adailton
Senhor jesus!
Eu prometo tentar ser tudo aquilo de bom que não pude ser
Fazer tudo aquilo que não pude fazer.
Eu prometo amar como nunca amei
Perdoar quem me magoou
Pedir perdão a quem eu magoei
Senhor jesus!
Eu quero levantar as mãos para o céu para pegar nas tuas
Abrir o meu coração para brotar a semente do amor
Eu te peço,Senhor! Alivia do enfermo aquela dor.
Que o ódio se transforme em amor.
Senhor jesus!
Eu prometo Senhor tentar realizar os meus planos
Ser menos egoísta e tentar me tornar mais humano
Eu queria Senhor, aliviar o meu cansaço
Dormir e acordar nos seus braços.
Eu queria Senhor, que pela minha fé eu consiga ficar de pé
Segurar nas tuas mãos e dar os primeiros passos.
poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 05/03/2020
Reeditado em 05/03/2020
Código do texto: T6880718
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Adágio do Silêncio
Se, um dia, alguém te disser
Que este amor é eterno
Deves logo desdizer
Que não foi mais que inferno.
Diz que nunca houve amor,
Não dormimos em alcova,
Jamais trocámos suor
ou vimos luas, cheia e nova.
Foste, nos meus olhos e alma,
Um adágio silencioso,
Um abjecto belicoso,
sem ternura, paz ou calma.
Foste o leito podre de água,
De coração estagnado,
O vazio, o erro, a mágoa,
O nada deste pecado.
Não serás jamais viola
Que tange nas cordas, vibrante,
Sussurros e gritos de amante -
Apenas ais por esmola.
Este adágio não existe,
Nem sequer é nasciturno,
Pobre acto taciturno,
Sangue sujo que esvaíste.
No silêncio do adágio,
Tentei amar-te, por plágio,
Mas em pranto irrompi,
Perante tal monstro, fugi…
Aldeia de Menino
Na aldeia, perdida no alto monte,
estreitada num vale verde,
rústica de odores matinais.
Meu olhar vagueia no horizonte,
limitado de céu e se perde
em mil sussurros de adágio.
Aldeia de fragrâncias naturais,
de cores divinas matizadas:
os verdes, os amarelos, os laranjas…
Os fumos do lar em espirais
voam como danças orquestradas,
pelo vento, em farrapos e franjas.
Minha alma rejubila feliz,
livre da escravidão de amores
inventados por cruel nostalgia;
Meu corpo, renova, qual petiz,
sangue, lágrimas, suores...
Esvai-se em vida de rebeldia.
Minha boca sorri, desabrocha
líricos de louvores eternos
à natureza pejada de vida;
Minha boca grita e desbocha
canções, desafios de infernos,
toada monocórdica perdida...
Desculpai aves, desculpa rio,
por quebrar as vossas melodias,
desculpa vento por seres arauto
do meu patético desvario.
Desculpai, cedo virão calmarias
para vós e dores para mim, incauto...
Na aldeia, meu paraíso real,
liberto do mal, perdido de mim,
sou menino travesso, sorrindo...
Por irmãs e por irmãos, afinal,
tenho a rosa, o cravo e o jasmim,
que me acenam - sinto-me bem-vindo!
Almas Gémeas
Cinco horas e treze minutos...
Madrugada!
Olho, pela minha janela, o mar.
O mar majestoso e manso,
por vezes cruel e traiçoeiro.
Raios obscuros numa metamorfose
de luz se projectam no seu seio
fazendo parecer mais e mais
um mar vibrante de pirilampos
que líquido salgado em repouso.
Algo me ocorre no pensamento,
como tantas outras vezes,
(que) deixo vaguear o espírito:
- Se o mar tem alma?
Como nós...?
Se ela é igual à nossa?
Alma com a mesma paixão
e defeitos que nós humanos,
e se matéria também...
Mas porquê alma?
Porque não espírito,
uma força motriz qualquer
provocada por nervos em vibração!
Porquê alma?
Porque não coração?
Apodero-me do momento,
dos ego, id e super-ego em ebulição.
Toda a reacção de um cérebro ao rubro
me rebentam na pele fria, arrepiada,
nos dedos febris em movimento,
na boca sequiosa de um ai,
nos olhos cheios de maresia…
Cativo folhas de papel virgem
e rasgo-lhes os ventres
com lápis acerado de negro.
Ordeno as ideias (vã tentativa)
e, de raiva, transmito à mão
mensagens sem fim.
E escrevinho letras a eito,
Sem jeito nem decoro,
Sem tino, demente,
palavras que não atino.
Mas escrevo, ditador,
o que sinto e me aterroriza,
como um louco furioso,
por algo descabido...
- UMA ALMA GÉMEA!
Parecidas como duas gotas de água,
que se encontram, enamoradas,
e se reproduzem sôfregas!
Algo utópico, algo ilógico…
Abortado pelo destino,
ou uma força estranha
e de poder misterioso?
Mas para quê lamentar?
Tudo que resta é o sonho!
Almas gémeas!
Quem as viu ou as sentiu?
Se conhecerem algumas,
digam-me...
- Diz-me mar!
- Diz-me céu!
- Diz-me chuva!
- Diz-me vento!
Nada?
Nada!
Não haverá amor, entre vós,
um par sequer, dois seres
para formar uma alma gémea?
Nada?
Nada!
Só passar por esta vida
deixando apenas impressa
a nossa presença
numa reles fotografia que obtemos,
então: "matemo-nos"!
Oh! Seis horas e vinte e um minutos.
Vai despontar a madrugada,
num qualquer dia mais.
E eu???
Mudo a máscara do drama,
da circunstância e do preceito.
Vou voltar à realidade...
"Almas gémeas"?
Soneto
A saudade
É a sala da solidão;
É uma lembrança de quem partiu para a eternidade;
É lembrar de alguém que passou pela sua vida;
É a dor da despedida;
É uma vontade de rever quem não está perto;
É como um grito no deserto;
É lembrar de tudo que passou;
É um aperto no coração;
É peso da cruz;
É o momento de conversar com Jesus;
É chorar em silêncio;
É acordar e não dormir;
É um vazio cheio de emoção;
É transbordar pelos olhos o que encheu o coração;
poeta Adailton
#Coronavírus
Eu estava pensando nos idosos que estão morrendo isolados e escrevi o meu segundo soneto
A solidão
É uma prisão sem grades;
É a ausência de uma companhia;
É um vazio durante o dia;
É o silêncio da noite;
É o eu sem nós;
É o silêncio da voz;
É o frio da madrugada;
É o tudo sem nada;
É a dor da infecção;
É a tristeza do isolamento;
É morrer por dentro;
É apenas você e Jesus;
É uma cruz pesada;
É a certeza de que não somos nada.
poeta Adailton Ferreira
A revolta das águas!
A humanidade não ouviu
nem os avisos, muito menos gritos
Avisos não foram entendidos
e, os pedidos de socorro, muito menos
foram simplesmente ouvidos
Enviamos tsunamis, maremotos, ressacas
e até provocamos derramamento de óleo
Quantas décadas, anos e meses
os oceanos, mares e rios
além da vida marinha sentíamos o sufoco
o descaso da humanidade, todo o lixo
os barcos, iates, navios, jetskis,
toda sujeira espalhada indiscriminadamente
por esse povo humano, dito evoluído
O pulmão da Terra, os microrganismos,
todos agradecem a esse vírus
Que deu um basta, mesmo que provisório
mesmo que por um tempo a nós
Agora quem sabe nos sentiremos livres
mais uma vez, este é um aviso
Assinada esta declaração pelas águas
tanto a doce, quanto a salgada
e todos os seus milhares de micro, macro
todos os seus organismos!
(DiCello, 22/03/2020)
domingo , 22 de março- Dia Mundial da Água
#Reflexão
"A solidariedade, o respeito e o amor ao próximo são fundamentais para salvar as nossas vidas."
Quem imaginou que dia alguém diria:
Fique em casa!
Isolados venceremos.
Temos que manter a amizade sem apertar as mãos.
O gesto de amor não pode ser demonstrado com um beijo.
Guarde no coração todo o amor, pois, este momento ruim vai passar.
Fique em casa!
Isolados venceremos.
O anúncio dos comerciantes:
"Estamos abertos, mesmo com as portas fechadas.
Aos idosos:
"Nossa!
Que sacola pesada!
"Deixe que eu ajudo, vou deixar na sua casa"
Sem missas, cultos ou celebrações presenciais.
Fique em casa!
A igreja está em você.
Adailton Ferreira
O motivo da minha total felicidade é você😍... Te Amo ♥️, Minha Vidona a Minha Eterna Felicidade!💏😍♥️
Música Fui morar no sertão
Compositor poeta Adailton
Eu estive pensando
Não faço mais parte dos seus planos
Você me expulsou do seu coração
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
Contive meus sentimentos
Vendi o meu apartamento
E fui morar no sertão
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
Deixei de ser engenheiro para ser vaqueiro
E fui morar no sertão
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
poeta Adailton
Meu terceiro soneto
A fome
É um vazio na barriga;
É sentir o cheiro da comida e não poder saciar;
É a dor de ver uma criança chorar por um prato de comida;
É pedir a alguém um "restinho de comida" que sobrou do jantar;
É perceber que o que você ganha não é o suficiente ;
É ouvir o choro dos inocentes por um pedaço de pão;
É um gesto de homens, mulheres e crianças estirando uma das mãos;
É ver os pobres apanhando migalhas do chão;
É o sacrifício de não conseguir trazer para casa o pão nosso de cada dia;
É a geladeira de muitos cheia e a sua vazia;
É a mãe enganar a criança deixando ela mamar no peito vazio;
É para o mundo um grande desafio;
É tornar um homem,muitas vezes,um bicho;
É catar comida no lixo.
Poeta Adailton
Difícil falar de amigos
Sempre nos falta as palavras.
Amigos não se fala, se vive.
Não se comenta sobre eles, a gente os abraça.
Amigos não tem preço, a vida nos deu de graça.
Não sei o que nos espera amanhã,
mas na verdade o amanhã
não nos interessa, pois o dia de hoje,
sempre será mais importante
pois é exatamente agora,
que estamos colhendo os frutos do que plantamos ontem.
Não gosto do meu trabalho, nem gosto do dinheiro,
preferiria escrever livros, enquanto não consigo,
vou atuando como trabalhador.
Me disseram tantas vezes que eu não conseguiria,
que acabei conseguindo, não por mim, nem por eles,
apenas pela insistência.
O bem e o mal são tão amigos,
que a cada época de sua vida,
alternam sua direção,
cabe a você frear um ou o outro,
eis a solução.