Poeta
Um poeta sempre tem algo a escrever... nem que seja pontos e vírgulas, mas seu papel nunca estará em branco.
MURMURAM...
(O Poeta e a Luz)
Como seres benditos que desceram
Sobre a terra dos pecados, malditos,
Vagueiam desesperados... E aflitos
Subjugam a santidade que perderam!
Anjos que às maldições se renderam!
Anjos que adormecem os espíritos
Em teus fólios de cristais, e fictos,
Sob a luz que desce me envolveram!
Julgam-se aos meus olhos claridade...
Por amor, e de paixão, e de vaidade,
Por trovador, embriagado, e absorto!
Os teus olhos são caídos à minh’alma...
Frios, por se esquentar a noite calma
Na falsa e morta luz do meu conforto!
Não me considero um grande poeta, considero-me apenas um ajuntador de palavras que a cada dia que passa tem mais zelo por elas.
Até logo
Sonolento, poeta? Deixe fluir! Deixe ir embora! que fuja... Que se vá em busca da frase, e que se volte com o verso!
E a folha poeta? Onde foi parar? Onde está escrito teu poema? E onde estão tuas poesias?
Cadê o teu lápis? cadê tua borracha? cadê teu entusiasmo?
Para onde foi tua sede?
Tua fonte secou? Bebeste do veneno que criaste? Não culpo a letra, nem o compasso… culpo o descaso!
Deixaste atingir-te pelo que tanto descreveste em fuga... Levanta! Faz-se presente novamente! Ergue tua mão, e monta da escrita tua corrente, tua alma...
Não se esqueças quem tu és! Não se valha de um pobre moribundo… apesar de tal, ser um retrato de teus contos oriundos.
Não é porque caíste em mera desgraça, que dela deva fazer teu fardo!
Tira-se do imundo o intuito, e do passageiro a direção! Ainda te lembras como se faz? Montas de novo em tua montaria!
E dela redija novamente o teu caminho. Desistir poeta? Para que? E por que? Sonolento ainda poeta? Que pena...
Todo poeta é de natureza sofredor
sofrem por um mal indiscritível, amor,
escrevem com tinta invisível
descrevem o sentimento impossível.
Todo poeta descreve com sutileza, sua dor,
escreve com franqueza e sem rancor
sobre as fraquezas do seu interior.
Todo poeta empresta
a tinta e a sanidade que lhe resta,
com pinta de escritor
pinta a verdade e o amor.
Eu sou poeta
Eu sou poeta
E faço poesia,
De algo comum e simples
Eu extraio magia.
Eu sou poeta
E faço poesia,
Mais do que palavras,
Ofereço cortesia
Eu sou poeta
E faço poesia,
A vida para mim
É uma bela travessia
Eu sou poeta
E faço poesia,
Atentado contra a vida
Considero heresia
Eu sou poeta
E faço poesia,
O que a vida me causa
É pura extasia
Eu sou poeta
E faço poesia,
Me encanto facilmente
Por uma simples maresia
Eu sou poeta
E faço poesia,
Gosto de admirar
Toda essa maravilha
Eu sou poeta
E faço poesia,
Tudo para mim
É pura sinestesia
Eu faço poeta
Eu sou poesia,
Encanto-me comigo mesmo
Sem hipocrisia.
Eu sou poeta
A vida é poesia,
Isso se entende
Sem alegoria
Somente agora
Digo à freguesia:
Eu sou poeta
E tudo é poesia!
Hoje é um daqueles dias que sinto poeta novamente, mas me vem o seguinte questionamento, será que eu ainda sei o que é amar? Hoje eu sinto uma dor tão grande, essa dor se chama escolha, são nossas escolhas que nos conduzem ao futuro e hoje eu vi que uma escolha que eu fiz talvez tenha deixado de lado o que eu mais venero nesse mundo, o amor, talvez o que eu tenha em mim não seja o suficiente para o mundo, não tanto quanto eu pensei que tinha, me perdoe, eu não fiz por mal, só fui um eloquente tentando acertar mas hoje vejo que errei.
O poeta continua vivo mesmo depois de sua morte, porque ele é imortal e será lembrado sempre pelas suas obras jamais esquecidas!
O Poeta e a poesia se encontram entre a trusteza e a alegria. É um dom superior, ateado em fogo, pelo ódio ou amor.
Quando o poeta se apaixona...e quando alguém se apaixona pelo poeta ? Belos dias, lindas flores ! Festas, risos...sonhos ! O poeta
engana, fala o que não ouve ! Triste sina amar o poeta ! É padecer, sofrer desamores ! Finge tão bem que chora, mendiga... não ame, não se apaixone...o poeta é irreal, não se toca...sonha!
07/05/2017
SÓ UM POETA SÓ
Marcial Salaverry
Só um poeta,
estando só,
consegue só ficar,
e nunca ficar só...
Só com a poesia,
não estará só...
Estará só na companhia,
que não o deixa só...
Não se sente só,
estando com sua poesia, só...
Embora a poesia só, não lhe baste,
e que certamente dela não se afaste
para não estar totalmente só...
Veja só...
Só um poeta só...
Marcial Salaverry
O amor de um Poeta
Um poeta ama a muita gente,amores novos, amores
diferentes.
O poeta canta suas paixões, consegue enternecer
vários corações, mas em toda a sua vida de amores,
um que é real, sempre existirá.
Um amor que o prenda, domine e o faça ser verdadeiro.
Um amor aonde ele encontre a paz,a compreensão,
a reciprocidade.
A este amor amor sempre será fiel,sempre terá nele
a inspiração constante, quantos poemas e poesias
pensando nesse amor sairão ?
Às vezes, ou quase sempre, não será compreendido,
é dos poetas o privilégio de serem geniosos, e prepotentes.
Mas a verdade é simplesmente uma, quando um poeta ama,
traz a amada junto de si, mesmo em sua solidão.
E, quando a morte chegar, e a um poeta abrirem o peito,
todos a verão, tatuada em seu coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
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