Poesias sobre o Corpo
Esquenta-me por entre os seus braços
e com o seu corpo, aquecendo-me
para me dar vida!
Eu não sei o que acontece em meu coração
mas já me entreguei a todo sentimento de mim;
Nâo confunda Trabalhar com Comprometimento, com Trabalhar sem limites e sem Parâmetros!
O Corpo sente e a mente cansa!
Revelação
Você
O meu Príncipe
Sem aspirações
De rei
Quando eu te fiz
Meu corpo se arrepiava
Do Amor
Experimentava
E lindo você ficava
Voando
No seu cometa
Mais rápido
Do que as seis asas
De um serafim
Na madrugada
Escreve pra mim
Você é…
Da mesma estirpe
Que Eu
Sou
Buscas a Santidade
Mesmo sozinho
Vencendo a depressão
A insônia
E os delírios
Não se preocupe
Você crê em Mim
É parte dos meus santos
E quando você
Vem de joelhos
Atrás de Mim
Eu me inclino
E olho para Terra
Da qual você tanto ama
Embora
Seu alvo
Seja um corpo espiritual
Mais perfeito do que tu és
O Nosso Mundo
É fechado
Jamais darei
O meu Espírito
A quem não merece
Eles não podem
Pagar o Preço
O meu profeta
Sou muito melhor
Que um pai e uma mãe
Para ele
Você
Meu lindo Filho
Mais rico que os poderosos
Tua palavra
Manam
Leite e Mel
Palavras que você recebe
De joelhos
Tu é uma benção
Para quem quer que seja
E onde quer que esteja
Eu,
O teu Pai
E Mãe
Ao mesmo tempo
Falei
[Incondicionalmente]
Me amas
Teus poemas
São verdadeiros oráculos
Puros
Perfeitos
E Divinos
Sem fim
Conquistastes o meu Amor
__
Paraíba do Sul
Outono de 2024
AINDA SOU UMA CRIANÇA
Ainda sou uma criança com medo,
Escondida em um corpo de adulto.
O tempo passou por mim
E eu não percebi.
Não me tornei um jovem,
Nem me tornei adulto.
Permaneci o mesmo –
Invariável presença do ser.
Ainda sou uma criança com medo,
Essencialmente eu.
(Guilherme Mossini Mendel)
O corpo trabalha com a mente e a mente engana o corpo, direcionando ele para onde o coração dele nunca se encontra satisfeito, seja no tédio ou vencido o prazer. Quem se atreve se acomodar será deixado como um mendigo de espírito.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Se a superfície da Terra formasse um corpo
América do Sul seriam compostas pelos pés
Na América Central haveriam os tornozelos
América do Norte por onde percolam pernas
Na União dos opostos somente os sexos
Esquartejando-se até as mãos a África
E por onde já houve Neanderthais, a cabeça
Desde sempre globalizado.
"Você não me ama.
Você ama o meu corpo suado, a respiração ofegante e o ranger da cama.
Você não me ama.
Você ama o beijo forçado, seu cabelo puxado e aquele tapa, que deixa uma marca profana.
Você não me ama.
Você ama os gemidos, seu nome ao pé do ouvido, e minha boca dizendo que te ama.
Você não me ama.
Você ama meus lábios, quando em seus lábios, sua perna estremece e fica completamente bamba.
Você não me ama.
Você ama a nossa luta, a guerra de prazer travada, a serenata que nosso amor canta.
Você não me ama.
Você ama o perigo, o prazer desmedido, quando nossa tez se inflama.
Você não me ama.
Você ama, dos meus olhos o brilho e perceber que só comigo, o seu corpo tem gana.
Você, meu amor, não me ama..." - EDSON, Wikney
"Hoje, a chuva molha meu corpo e já não me importo mais.
Já não sinto frio mais.
Hoje é só indiferença, onde já fora amor por demais.
Já não te amo mais.
Sentir sua falta? Nunca mais.
É triste demais.
Já não choro mais.
Inté, nunca mais.
O que um dia fomos, em solo frio jaz.
Hoje, a chuva dos meus olhos, não inundou meu rosto, bom sinal, já não me importo mais..." - EDSON, Wikney
As minhas raízes são
da Mata Atlântica
tal qual a esperança,
O meu corpo, o coração
e a sutileza do espírito
se encontram infinitos
neste inevitável destino.
Gente Bonita
Quando eu falo de gente bonita, não é de corpo que estou falando, é de astral, energia, sorriso largo, pensamento positivo, é de simplicidade que estou falando.
Quando eu falo de gente bonita, não é de corpo que estou falando, é de delicadeza, gentileza, leveza, amabilidade, é de afeto que estou falando.
Quando eu falo de gente bonita, não é de corpo que estou falando, é de generosidade, bondade, espontaneidade, é de reciprocidade que estou falando.
Quando eu falo de gente bonita, não é de corpo que estou falando, é de mãos estendidas, de abraços que enlaçam, de gestos de ternura, de olhares sem julgamento, de palavras de luz, é de prece nos lábios que eu estou falando.
Quando eu falo de gente bonita, não é de corpo que eu estou falando, é de caráter, principíos, valores, dignidade, é de respeito que estou falando.
Quando eu falo de gente bonita, não é de dinheiro que eu estou falando, é da felicidade de se alegrar com a felicidade e as conquistas do outro.
Quando eu falo de gente bonita, não é do corpo que estou falando, é de essência, empatia, é dessa gente que se perfuma toda por dentro e saem por aí como um bálsamo aliviando as nossas dores e deixando em tudo que tocam esse cheirinho de Deus!
Um dia não poderei escrever mais
Meu corpo frio não irá aquecer o teu
E minhas palavras não serão mais ouvidas.
Teu corpo é um labirinto onde me encontrei e me perdi,
Deslizei meus dedos, tua pele com ternura percorri,
Cada sinal, cada traço, até o sinal na orelha direita,
Cada olhar, cada gesto, teus lábios tremem quando palavras estão presas na garganta e não querem ser ditas,
Teu sorriso solto se revela quando verdades são ditas por outros,
E quando discordas de algo, inicias tua frase com um "ô...",
Sim, memorizei cada detalhe de ti,
No silêncio das tuas palavras, soa o choro de uma guitarra,
Em cada acorde uma dor calada, um eco de sombra e luz,
Em cada pausa, um suspiro, nas entrelinhas que não vemos,
Nas paredes da sala, a assinatura dos teus gritos, infelizmente, em mim,
Tu enxergaste a carne, enquanto eu vi a tua alma,
Houve uma trava, um código errado, acesso negado,
Mas tuas digitais permanecem em mim, incrustadas.
O Sangue pulsa e reparte,
Assim como corpo é
Morada e parte,
As cinzas são o fim,
Mas também o recomeçar
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
"As artes marciais evidenciam lacunas entre os movimentos síncronos do corpo e da mente, que podem ser ressignificadas através da prática disciplinada e da introspecção, levando a um aprimoramento tanto físico quanto mental."
Rafael Serradura, 2024
O nosso corpo alimenta-se de tudo que existe no solo porque fomos feito do solo:
Carboidratos: a primeira fonte de energia do corpo.
Proteínas: os alimentos construtores.
Lipídios: os nutrientes energéticos.
Minerais: o equilíbrio das funções vitais.
Vitaminas: o estímulo das funções químicas.
Água: essencial para a vida.
um corpo que cai
e me leva junto
e vida louca pra onde vai
quem dera esse homem fosse um vagabundo
podia estar deitado na praça ou na cama do mundo
mas estava pendurado numa corda
a vida é tão reta quanto torta
uma hora dessa não estava morta
foi uma noite difícil
lembro de acordar suada,
sei que isso não muda nada
mas me faz lembrar que a hora já estava marcada
em nada somos nada quando cai a vida
escorre das mãos sem exatidão
seria um menino inexperiente ou não
não era pra ser visto num caixão
uma manhã sem bom dia
coração na mão
antes do café eu já morria
da janela eu gritei nãoooooo
não deu tempo nem de rezar
já era certo o destino do Baltazar
nessa hora deve estar em frente o altar
não sei seu nome então assim vou chamar
acho que tem gente que tem sorte
outros de sobra o azar
quero pensar que sua morte
lhe deu asas aladas para voar
agora em seu plano nos observar
enquanto talvez em meu sonho te encontrar
nunca te vi mas vi sua vida passar
da minha janela pra Deus te abraçar
descansa rapaz que a morte nos faz
voltar ao nosso lugar de estar em nos fazer acreditar
que tudo que for nosso vai nos encontrar
seja na terra, no céu ou na água
a essência é luz energia e ar
JS
Eu podia sentir todos os detalhes de sua anatomia sobre a minha, o peso do seu corpo pressionado ao meu causava uma sensação indescritível e boa demais para simplesmente ser ignorada. Ele sabe que eu estou completamente a mercê de si.
Palavras não são suficientes para descrever o quanto estou fatalmente apaixonada. Sua boca acetinada sela a calmaria que me acomete o peito, como ele me rendia fácil, era surreal.
Corpo em carne e desejo...
Que alimenta o tumulto do vento...
Voz de inquietação...
Batalhas a meu lado...
Boca seca...
Palpitante coração...
Vem contigo a madrugada...
Meus olhos não se cansam...
A promessa de tua boca de eternidade...
Em surdina dás-me mais vontade...
Passo na rua e nada vejo...
Por que ardo eu até tão tarde?
Quis eu lá saber a tua idade?
Na embriaguez da cisma...
Foste um murmúrio...
Rua deserta...
Mundo mudo...
O sangue...
Festim ruidoso e ligeiro...
E a ilusão que me trouxe e que não invento...
Adubando a flor do desejo...
Seja meu que de ti também serei...
Arde-me a cabeça de vos querer...
Em febre e vagando...
Deixando-me de ser...
Nunca me dissestes seu nome...
Mas a ti conheço bem...
Enquanto na sombra te espero...
Aos olhos alheios não sou ninguém...
Sandro Paschoal Nogueira
"Verdadeiramente, a juventude não está no corpo,
mas sim na mente!"
Otávio Abadio Bernardes (Tavinho, o "Joli"!)
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