Poesias sobre Mãos
O que então não é o amor?
Senão escolher dar as mãos no meio da multidão?
Entrelaçá-las e descobrir um objetivo único para encontrar no mesmo caminho a vontade de estar.
Entender e aceitar as diferenças com olhos de compaixão e superar todas as pedras.Porque são muitas...
É repousar sobre o colo e encontrar conforto e segurança.
Fazer das palavras coisas grandes na tentativa de alcançar o tamanho do sentimento.
Sentir o cheiro e sorrir junto com a lembrança da presença .E a ausência perder seu significado,deixar de ser, deixar de existir.
E com desejo lembrar do rosto,do sorriso e do jeito ...
Preencher o futuro com o presente recheado de expectativas e sonhos comuns.
É amar pelo simples prazer de amar e não entender exatamente o que te fez sentir assim, desse jeito tão grande.
Porque,quando amamos, buscamos acertar nossos passos,rompemos com esforço só para trilhar, num mesmo espaço, uma vida.
AMIGOS
Amigos
são pétalas divinas
lançadas pelas mãos de Deus
nos caminhos da minha vida,
de maneira que tenho a sensação
em sempre está num jardim,
mesmo estando no inverno.
Percepções
Percebo tuas mãos ainda marcadas em meu corpo
Sinto ainda teu perfume colado em minha roupa
Ouço teu pés no chão , caminhar sobre meu quarto
Ainda sinto tudo
Tudo em minha volta
Cada movimento , cada palavra
Dita nos nossos momentos de carinho
Lençóis amassados
Roupas jogadas
Em minha mente tudo permanece no mesmo lugar
Embora nosso quarto esteja todo arrumado
Mas fecho os olhos e ainda vejo
Nossa última noite de amor
Maravilhoso amor
Tantos delírios
Sussuros , gemidos
Tudo guardado aqui no cantinho dos meus olhos...
Amizade é isso:
Mãos estendidas e corações abertos.
É a predisposição para
ajudar e amar incondicionalmente.
Ponha a sua mão nas mãos de Deus. Permita que Ele te guie, tornando-o forte, e pleno de coragem.
Andando com Deus é impossível dar errado, ou sair dos caminhos da luz.
Ambição
Se eu pudesse alcança-lo,
Te tocaria com as mãos
Com o meu corpo
Com a minha alma...
Se eu pudesse,
Não te deixaria partir agora,
Apenas te tomaria o tempo,
Os sonhos, a liberdade...
Te faria livre...
Sem vícios, e ambições,
Me tornaria teu destino
Teus sonhos, tua razão.
Certamente, tudo passaria a ter sentido.
O sonho que trago,
A vida que levo,
E o amor que na realidade
Eu nunca tive.
Lembra de mim
Minhas mãos, procurando as tuas vazias, sem ação
você, vivendo das sobras de tempo que outro alguém traz em vão.
E eu? significo mesmo algo a ti? se nem tão pouco lembras que faz falta aqui?
Tudo brisado, calmo e em constante fluxo que deixa um sim e foge do não
essa vida lá fora com outros ocupa tanto espaço no teu
coração?
Sempre provável, talvez, à fora é sempre em sua vez
Minha fila não anda mas esta senha grita tentando derrubar um pouco deste muro de espaços que te colocam distante de mim
Se minha cabeça acostumou em te amar, não existe fim, nem vai acabar...
e essa contínua e imparável mulher não cansa de falar
que é sua mil vezes que não pode deixar
já que existem paredes pinto nelas um futuro pra você eternamente ficar
Lavei o rosto para não permanecer
Com a sujeira daquelas palavras
Sujei as mãos ao remover o fel
Das tramas sinistras e veladas
Levantei os pés para sair do brejo
Articulei as juntas quando me encolhi
Pra sair das “glórias” que não invejo
Eram só inglórias quando as vi
Foi sair e saber de longe do meu nome
Foi sair e perceber que nada perdi
Deixar que se consumissem os que não me consomem
Os que não mais me consomem
São ferozes entre si e a si comem
Foi sair e ter tempo pra cantar, voar, luzir...
Mãos
Pegue em minhas mãos,
Não direi o que desejo,
Quero entregá-las àquilo que desejas.
Oriente-as no que fazer,
Movimente-as como desejar,
Serão objetos para delinear,
A obra que irás criar.
São teus instrumentos,
Aquilo que precisas,
E o que elas mais desejam ser.
Envolva-as de tua inspiração.
Sejam estas mãos, ainda que num rascunho,
Um esboço de tua obra maior.
Aqui estão minhas mãos,
Entregues à tua imaginação.
" Tuas Mãos "
Quando estou sózinha
Te desejando, te querendo
Sedenta de seus carinhos
Seu toque em meu corpo
Despertando meus sentidos
Tomo para mim tuas mãos
Imaginárias, mas minhas
Me percorrendo
Me segurando
Me tornando sua
Sentir suas mãos em meus seios
Em minhas costas
Entre minhas coxas
Despertando cada centímetro de minha pele
Te desejo meu anjo
Te quero meu amor
Ter suas mãos,
Agora não mais imaginárias
Agora reais
A me fazer delirar de tanto te querer
Autoria : Noemia
MÃOS DE DEUS
Mãos de Deus dentro das águas.
Apurando cores, entre o céu e o mar
O Criador vai contornando
O tom da tinta original.
Ai, quanta tristeza
Ver que o futuro é só isso,
Os homens arrendando, descolorindo
Deus consertando, de novo.
Mãos de Deus dentro das matas
Replantando, o igual
Um verde que nunca conhecemos
De outras cores pontilhados.
Ai, que amargura
Viver a vida no futuro.
Coaxando numa lagoa,
Teremos nos atrevido mais.
Mãos de Deus do azul do céu
Michelangelo refazendo
O que terminou por contestar,
De azul e branco retocados.
Suscetível
Um dia possível e por mãos dadas planejado
Era um tempo de se olhar e ter um momento admirado
Segundos contados querendo um dia mais lindo
Saudade correndo para virar um tempo findo
A ansiedade corre gelada pelas mãos, pelas costas
E a resistência e a razão saem dizendo que agora estão indispostas
O sexto sentido gargalha já se demonstrando acostumado
Uma rasteira e agora o plano encontra-se ajoelhado
Perfeito momento agora se prostra desesperado
Apelo em tez pálida
Necessidade agora inválida
Borrou os olhos que se enchem de mel
A boca cor-de-rosa teimosa encerra o sorriso fiel
O relógio em um giro transtornado
Lua cheia de um vazio acovardado
O doce tornou-se ácido, culpada ansiedade
E na noite encerra-se em total incredulidade
O Sol que chega manso, pensa que seria terno mostrar
Mas interrompe o seu ímpeto quando lhe é lançado o negro olhar
A boa vontade, que desencarna na boca em amargo sabor
Tempo perdido
Perfume deixado
“The End” borrado.
Eu tenho tudo o que eu puder em minhas mãos, mas quando eu enjoo eu deixo livre e viro as costas.
Mas para isso acontecer eu preciso de bons motivos.
Das mãos escorrem pouco a pouco as areias do tempo
e dos olhos cheios de sol as lágrimas de muitas vidas
se unem nas águas cristalinas de um mar imenso
ao sal e a beleza de mais uma brisa...
Somos uma miragem,
somos face oculta nos véus das existências,
somos personagens de nós mesmos...
Escondemo-nos atrás de nuances que nos torna mais atrativos.
Deslumbramos ou assombramos no grande espetáculo da vida...
Hesitamos na aceitação alheia quando despidos.
Ideamos então artimanhas, artifícios, caminhos,
que nos levam a mais uma figura dramática...
E seguimos assim,
sem tardança, constantes,
no entusiasmo de uma alma cativa num corpo lento...
Me pertence, mas...
Nossos olhos nos pertencem,
Não o olhar
Nossas mãos nos pertencem,
Não o pegar
Nossos corações nos pertencem,
Não o amar.
Nosso silêncio nos pertencem
Não o que deixei de falar.
Nossas almas nos pertencem,
Não os nossos corpos,
Que a terra há de levar.
Desejo de você
Toque...
com seus lábios a minha boca,
com suas mãos a minha pele,
com seu ser o meu querer.
Roube...
da minha boca beijos quentes,
da minha pele o desejo ardente,
do meu querer o entregar.
Cubra...
minha boca de delícias,
minha pele de malícias,
meu querer só de pecados.
Traga...
nos seus lábios o veneno,
nas suas mãos o obsceno,
no seu ser o meu prazer.
Pois preciso...
do meu coração acelerado,
do meu corpo embriagado
da presença de você.
Arte e Moldura
Pincel, e tinta fresca, com mãos leves e mente livre fui idealizando no papel a pessoa, o momento, o lugar, uns traços que fugiam ao comum, tintas que por vezes se misturaram, papel que ficou pequeno, nos lugares me perdi. Terminei a arte, fiz uma moldura e guardei no coração, é que nem no desenho consegui te colocar ao meu lado, percebi que nos traços mais firmes já havia outro personagem.
Estranho, sentir o que sinto, querer como te quero esperar como te espero. E saber que minhas mãos talvez nunca te alcançarão…
Estranho,a saudade que me invade, a vontade que me consome, a felicidade de ouvir o teu nome. E saber que os sonhos talvez não se realizarão…
Estranho, sentir a sua falta, procurar o teu olhar, sem ao menos disfarçar. Estou querendo simplesmente te amar...
Estranho, é meu sorriso constante, minha alma viajante, meu coração poeta, que decidiu mais uma vez acreditar..
Estranho… Olhar pra você sem ao menos saber se um dia irei te ter.
Suas mãos percorrem meu corpo com precisão
Me acaricia, me aperta e me desperta
Acelera minha pulsação e me deixa amolecida
Envenenada de paixão...
a manhã estremece, traz o corpo
atordoado de uma rosa
as aparas de sol, as mãos estreitadas
numa carícia solitária.
*
the morning quivers, brings the
stunned body of a rose
the flickering sun, the gathered hands
in a lonesome caress.
(Translated by Bernarda Esteves)
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