Poesias sobre Mãos
Por vezes o amor parece que nos cai nas mãos, mas, como as crianças, vamos desmanchando-o para ver como funciona por dentro.
Quando damos conta, de repente tudo fica em ruínas impossíveis de reconstruir.
A vida ensinou-me que o amor
Só caminhará feliz
De mãos dadas com a confiança
Fico parada, em silêncio
Espero a madrugada
Na esperança que o universo
Cumpra a promessa
Daquele lindo sonho
Tão real no meu coração.
E assim fica o meu olhar
Perdido no horizonte
Onde tudo acontece um dia.
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
Decreto
Há quanto tempo , meus cabelos não sentem o toque das suas mãos
Há quanto tempo meu rosto não sente suavidade dos seus lábios
Há quanto tempo , o meu corpo não reconhece mais o seu desejo .
Há que eras seus olhos não tiram mais as minhas roupas
Desde quando sou um tanto faz assim
Por quais motivos, o beijo os cuidados sumiram
Não há desculpas para tamanha crueldade
Não há perdão para tamanha covardia
Desde quando , fazer amor
Ficou tão improvável
A que ponto meus próprios carinhos
Vão me satisfazer .
Até que ponto eu cheguei amando por nós dois
Onde eu estava que não vi.
"O amor não tem nome "
O que me toma ,
O que me leva pelas mãos
Um suspiro
Um sorriso
Um cuidado diferente
Os seus carinhos
Que fazem se ausentar de mim
Aquela dor presente
Quando se expande
De dentro pra fora
Formou-se um contorno perfeito
Das minhas imperfeições
Sendo assim um medo
Oxidante,pelas minhas narinas
Ao estender-me
As suas e tão singelas
Lindas mãos
A fome.
O ronco do vazio, mãos trêmulas que suam frio de quem já não tem mais forças é reflexo da discrepância do sustento que sobra e estraga daquele falta.
Momentos perdidos dão luz a raiva, as chance e as oportunidades que escaparam pelas mãos.
Lembranças dos momentos éticos são detestáveis, quando desperdiçadas as sinalizações da possibilidade, acreditar que perderia o que se tivesse era a tua mentira! Nada seria como sempre foi... O palpite que põe em cheque o desejo, hoje soa como um jogo de azar com a mesma possibilidade de perder ou ganhar!
Covardia é deixar escapar o que poderia ter sido quando o risco vale a pena! perder o pouco que se tem, por querer ter tudo que se pode.
Hoje, sem uma relação plena, proibidos num monólogo bilateral entre o que foi, e o que poderia ter sido, construímos um lago onde poderia ser uma corredeira! somos cheio de possibilidades mas vivemos a mediocridade do que poderia, sem ao menos o que é.
Enterrado foi no caminho a possibilidade, enquanto tornas empalhado o imortal sem vida, preservado e inútil, como um troféu em tua sala.
Assim, de qualquer forma, por um ou outro caminho sai como chegou todo amor e carinho, ao tempo que a distância toma a forma mais assombrosa ao coração desejoso, que sente o amargo de uma atitude que não tomada, vivendo aquilo que não cabe mais em si.
No final tudo terminou como se temia, com o risco da perda, cada vez mais distante, e um desejo enterrado por um crédito mal dado.
Ao menos o interesse comum prevalece: a vontade de estar, mesmo que não esteja! ainda que de forma controversa. Todo o resto passou a condição de um fogo, ferida, descontentamento e dor! o que em um certo poema ainda chamam de amor.
Ardente Paixão
Me entrego em suas mãos
Vocême olha nos olhos
E penetraminha alma
Nossos corpos se misturam
Suas mãosdeslizam com calma
Tento fugir do seu corpo
Mas o desejo nos atrai
Sedento de vontade
Aventurar no teu corpo
No amor ardente
De nosso encontro
A saciar os beijos de teus lábios
Pulso a sede do prazer.
Lado Bonito
Navego no Lindo horizonte do teu sorriso
Teus olhos devasta meu ser
Tuas mãos conectar minha alma
Teu abraço traz sensações maravilhosas.
*
"Nos castelos
dos meus sonhos,
meu olhar de mãos dadas com o meu coração,
viaja pelos céus da minha imaginação,
a procura de cenários,
onde posso descansar a inspiração...✍️💙🎶
***
(Francisca Lucas)
A felicidade esta nas nossas mãos,
junta-te a estes manos,
e vais ver realmente
o que é conquistar novos mundos.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
No celular um convidado delicado
que deposita o mundo em minhas mãos
sedentas de informes com meu CPF personalizado, ganho mais daquilo que gosto e repito, prisioneiro de sistema que desconheço e aplaudo na mesmice que conforta e da felicidade,
passo anos e anos num único ponto,
cego, na rede, quase inconsciente, sem ser notificado.
Aos que Virão: V
A Terra não é herança, é empréstimo. Nossas mãos a rasgaram, envenenaram rios, sufocaram o ar com fumaça de ambição. Construímos desertos onde havia florestas; trocamos o canto dos pássaros pelo ronco de máquinas. Em nome do “progresso”, escrevemos o obituário de espécies inteiras.
Cuidado com a mentira de que destruir é desenvolver. Quem vende a natureza em pedaços não traz riqueza, traz dívida e vocês pagarão o preço. Os oceanos engasgam de plástico, o clima enlouquece, e o solo, exausto, já não nos sustenta e tudo isso enquanto aplaudíamos contas bancárias inchadas e corações vazios.
Não repitam nosso erro: a ganância veste terno, assina contratos, mas seu fim é canibal, ela devora montanhas, seca nascentes, envenena o amanhã.
Se ainda restar verde em seus olhos, protejam-no. A resistência começa quando se enxerga a vida como sagrado, não como recurso, plantem árvores onde deixamos cinzas; resgatem os rios que aprisionamos em concreto.
A natureza não pede perdão ela devolve, com juros, cada ferida. Salvem-se salvando-a. O futuro não é uma linha reta; é um círculo quebrado. Refazê-lo ou enterrá-lo: a escolha, agora, é de vocês.
Desculpe!
Sei que sou todo desorganizado
Penso certo, mas as mãos soam, as pernas tremem,
Tudo sai embaralhado.
Talvez seja difícil entender-me
Mas tem certeza que mesmo tudo bagunçado
Há razão para acreditar
Que não há outra razão se não te amar
A crise do lamento
Apoio os dedos finos
Das mãos enrugadas no teclado
Nenhum, encanto vejo acontecer
Nada surge em palavras
Lá vão dias e noites, adentro
Pescoço cansado
Ombros caídos
E dedilhando com os dedos finos no teclado
Não inspira, nenhum lamento
Será que também há crise
No sentimento?
Que lamento!
Teia invisível
Em seu altar de livros e esperanças,
A mestra urdia, com mãos pacientes,
Uma teia feita de longas tranças,
Ligando almas a mundos diferentes.
Seus gestos eram como suaves brisas,
Que moldam dunas sem deixar sinal.
E suas palavras, em curvas precisas,
Desenhavam rotas num mapa ancestral.
Os alunos partiam em várias direções,
Com sonhos que ela ajudou a nutrir.
No Brasil profundo ou em novas nações,
Levavam seus ecos, prontos a florir.
Cada encontro era um fio entrelaçado,
Que o tempo cuidava de esticar além.
Mesmo longe, o elo jamais apagado
Resistia ao sopro dos dias que vêm.
A mestra sabia que a sala vazia
Guardava histórias que não têm final.
Pois o saber plantado um dia
Flui como rios num curso imortal.
E assim, sem alarde, deixou sua marca,
Com passos firmes, mas quase sem som.
Uma cátedra viva que nunca se apaga,
E nos corações ressoa como um dom.
Minhas mãos entre as suas
sob a tênue neblina
incensando o cálice da noite
sua voz insistia
antes de ouvir os meus passos
ouvirás primeiro a acústica de silêncios
dos meus rastros
das palavras que deixarei
cair pelos caminhos...
Os olhos é rodovia de duas mãos,
que levam ao coração.
Nesta Rodovia são transportadas,
as verdades e as mentiras...
Fora coronavirus,
Aqui tem muita água e sabão,
Pra lavar as mãos, e higienizar com álcool gel...Além de muita fé
E consciência,
Não vem que não vai dar pé...😷😔💭👈🙏
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