Poesias de Vaidade
Pois quando eu digo que amo,
É de verdade, eu amo o corpo e alma
E não a vaidade,
A vaidade são os olhos quem vê
Mas o meu coração enxerga tudo em você
A beleza é um padrão e a pele envelhece
E mesmo com tudo isso o amor prevalece
A pele enruga , o nosso cabelo cai
O amor se você não o sustenta também se vai,
O sustento de amor, carinho e amizade
E além de tudo isso mantendo a fidelidade
Aí que saudade do nosso tempo,
Se ele voltasse eu valorizaria cada momento
Porque eu sei que o tempo não pode voltar.
O orgulho
O sol que empobrece a alma destruindo emoções. Alto suficiência sem ajuda é vaidade, a desobediência conduz o orgulhoso a banhar-se nas águas amargas de Mara, tornando-o infértil e impuro, soberbo de si mesmo na luz do orgulho.
Que lucrei, eu, Senhor com o tempo perdido?
Num e noutro despojo me achando o que a vaidade me propôs...
Nunca mostramos o que somos, senão quando entendemos que ninguém nos vê...
Mas se ninguém nos vê o que importa afinal ser ou parecer?
Escoar-se é um desperdício...
Assim como aprisionar o vento...
Pouco se ganha...
Tanto se perde...
Tantas coisas sem sentido...
Homem que sou...
Ó divina esperança onde estás que comigo brinca...
E não me convida à dança...
Tu que transforma os sombrios pedadelos em sonhos dourados...
Que nos inflige e nos obriga a levantar da cama...
Virgem de eterno devaneio...
Que hoje minhas mãos não alcançam...
A rotina é tão pesarosa...
As mesmas pessoas enfadonhas...
Dentro de mim, a noite escura e fria se anuncia...
Que me olhar não se perca...
Entre tantos outros que passam...
E farto de fadigas...
E de fragilidades tantas...
Que amanhã...
Em outro dia...
Então...
Eu floresça...
Sandro Paschoal Nogueira
Insanidade coletiva
Para não serem diferentes, amente demente com orgulho e vaidade, sobressai. Infelizmente apureza perde o valor;e para ser "Um igual, A insanidade solta as algemas
E segue a manada...
Seja sempre você: seguindo os valores
Verdadeiros da sua consciência.
Poesia, a vaidade do amor sem um propósito.
"Qual o sentido do amor, se não for para se doar por completo e aprender o verdadeiro significado de amar? Qual o valor desse sentimento, se ele não envolver graça, compaixão e comprometimento, transformando a cada momento a nossa maneira de viver e compreender o mundo? E qual o propósito de cada relação, se o amor não for a força transformadora de cada coração, permitindo-nos ver em cada intenção o seu poder curativo, libertando-nos de toda tristeza e dor?
Por isso, o amor expresso apenas em palavras, mas que não se manifesta na prática, é como a mais bela canção sem melodia ou ritmo, incapaz de tocar verdadeiramente a alma e o coração. Amar de forma plena e sincera nunca será em vão. Quando amamos com toda a nossa alma e com todo o nosso coração, vemos o seu poder em ação, transformando nosso interior, libertando-nos do caos interno e conduzindo-nos ao seu verdadeiro propósito, que é amar incondicionalmente."
Vaidade, inveja, ódio e vingança são alguns dos piores defeitos do ser humano. Esses sentimentos
corroem a vida.
Livro: O Respiro da Inspiração
Conversando com meu avô, percebi o quanto Salomão estava certo ao dizer que tudo na vida é vaidade. O tempo passa, os amores se vão, as alegrias se tornam saudade. Então, por que gastamos nosso tempo com coisas insignificantes?
Meu avô, que estudou até a quarta série, encontrou um grande amor, conquistou seus sonhos e sempre viveu com dignidade. Hoje, porém, esconde sua tristeza atrás de um sorriso amarelo e de piadas sem graça. Passa o tempo que lhe resta entre a TV, o rádio e conversas casuais, tentando preencher os dias.
Ele tem combatido o bom combate, tem guardado sua fé e, em breve, entregará sua carreira. Fez tudo o que pôde para ser um homem digno e honrado – e de fato é. Mas, no fundo, sabe que seus dias estão contados, e isso o impede de se sentir verdadeiramente feliz.
Como disse Salomão: "Na vida, tudo é vaidade."
"Olhe, realmente, é a humildade que nos faz grande
e nos liberta da vaidade!"
Otávio ABernardes, o "Joli"
Goiânia, 21 de fevereiro de '25.
Distancie-se da soberba, do egoísmo.
Fuja da vaidade descontrolada.
Assim será útil para a humanidade e estará mais próximo da Divindade.
Pense nisso.
Gonçalvesdarocha
Sabedoria amiúde
A vaidade e a ingratidão são aliadas
Enquanto a vaidade se alimenta de elogios
A ingratidão desconhece o reconhecimento
A vaidade obsessiva, vida vivida para os outros, refém da busca incessante por validação externa e da encenação, resultando no esquecimento de si.
A vaidade compassiva, valorização de si, sem negligenciar relações genuínas, promovendo o bem-estar, o equilíbrio na vida.
Comparações
Na vida, somos envolvidos em comparações. Pela vaidade, menosprezamos os menos afortunados. Pela inveja, repugnamos os mais privilegiados, num ciclo eterno de insatisfações e contradições.
Narcisistas, julgamos sem permissões, rotulando os outros com todo desatino. Ambicioso é quem nunca se satisfaz, acomodado é quem com pouco faz.
Cegos nos afetos, esquecemos as razões, que, para além das comparações, encontra-se a verdadeira paz.
Teu semblante me verniz à esperança
e os teus vestígios valorizam a sua vaidade
Assim como o destino virtuoso me chama
Se faz timida e voraz pela verdade...
Escrever não é para qualquer um.
Pode soar como vaidade, mas a verdade é que poucos conseguem traduzir sentimentos de forma honesta e digna.
É um ato de coragem.
Requer audácia e, acima de tudo, uma quase indiferença ao risco de morrer.
Morrer de excesso de vulnerabilidade.
Nunca vi alguém por perto que tivesse a habilidade — ou ao menos a audácia — de tentar.
Porque escrever não é só contar histórias.
É se expor no palco sem roupa, debaixo de uma luz que revela cada imperfeição.
É um salto sem garantia de rede.
E, cá entre nós, quem é que gosta de cair?
Dia 25 de dezembro
O desperdício na glutonaria
Na luxúria da vaidade
A Sandice na bebedice
Na tal da hipocrisia.
Vamos ficando mais velho e compreendendo o quanto tudo é vaidade. Os que permanecem vivos acumulam lembranças dos que partem, e menos amigos conseguimos ajuntar, os sonhos e desejos diminuem, porque pouco a pouco sentimos que não temos mais tempo para gastar, porque cada porção que consumimos não tem como recuperar.
Quantos amigos já partiram, outros que se distanciaram, quantas recordações de entes queridos que nessa jornada nos deixaram.
A multidão de anos nos pesam sobremaneira, e precisamos de resiliência e sabedoria, não menos, a graça de Deus ensinando a contar nossos dias.
A vaidade dos
pequenos revela-se em
constante autorreferência;
a dos
grandes, em sábia discrição sobre si.
A vaidade
Muitos relacionamentos desfeitos, muitas oportunidades perdidas, o ponto inicial da arrogância, fortalecedor do orgulho, e o princípio da queda de um homem é a vaidade que o tem.
Parece inofensiva ter uma vaidade dita saudável, mas é apenas um mostro em sua infância.
Há quem confunda ambição com ganância, e boa autoestima com vaidade.
Quem tem autoestima elevada, não necessita de vaidade, que se valida na impressão do outro.
em pobres palavras, quem sabe quem é de verdade, não toma atitudes para que outras saibam disso, sua própria compreensão lhe basta.
tendo o controle, não precisa mostrar que estar no controle, muito menos prejudicando-se, machucando e humilhando pessoas para evidenciar isso.
A sabedoria derrota a vaidade, mas sabedoria não se adquire com o tempo de vida, senão todo idoso seria um sabio, e sabemos que não.
ah! Se esse diálogo interno fosse constante: eu preciso fazer isso? o que ganho com essa atitude? vale a pena machucar alguém por micros segundos de reações dopaminergicas ?
preciso dessa satisfação?
Encontramos o verdadeiro valor de outra pessoa, quando estamos conscientes do nosso próprio valor.
Quem se enxerga além daquilo que é, dificilmente valorizará seu igual.
Um conselho que serve de cura ou vacina, é tratar a todos como gostaria de ser tratado.
Com o passe do tempo, aquilo que era uma sentença para solidão, será vista como uma mera descartável vaidade.
A LUA
Quando dourada e cheia de vaidade,
cintilante encanta os apaixonados.
Sensual, flutua com majestade,
nua se insinua para os namorados.
Se no espaço míngua sua metade,
tímida e indecisa esconde um dos lados.
Camufla nas nuvens de ansiedade,
com silhueta triste canta fados.
A donzela sorridente no céu.
sem sono vaga, gira e dança ao léu.
ao ressurgir serena e prateada.
Vacila modesta, envolta em um véu,
Numa repetida e eterna jornada.
luz calada - oscilante caminhada.
* Poema premiado em 3º lugar -
no 11.º Concurso de Literatura de Francisco Beltrão - 2017.
A vaidade, o imediatismo, a eterna incompletude e insatisfação humana, bem como a busca incessante pela felicidade, são ingredientes fundamentais para que a publicidade e o mercado consumista vendam seus produtos.
É necessário cultivar serenidade para escapar dessa lógica capitalista.
