Poesias de Olavo Bilac a Ultima Flor
DIA DO POETA
Poeta
Quem poesias faz, vive tudo
o que pensa à sua volta estar.
Portanto, é normal a tudo tocar.
Com o pensamento, sentir seus
beijos e carícias.
Para quem poesias faz, não é anormal
momentos de não ter os pés na terra,
e muito menos a mente.
Por isso, o poeta não vive a monotonia,
mas a alegria, em ter só sua, a mulher
que bem lhe faz.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
As lembranças tem mais poesias que as esperanças... Assim como as ruínas do edifício, que a construção.
Benavente.
Refém
De milhares de impensáveis poesias
Das mais belas dramaturgias
Uma faisca de sentimento surgia
O que outrora era ficção
Dominou meu coração
Já não sei o que sentir
Pois nunca soube fingir
O amor que me acalma
Que acalenta minha alma
Se transforma em agonia
Quase que uma ironia
Aquilo que é meu bem
É o que me faz refém
É o meu melhor remédio
Faz espantar meu tédio
Me faz tão bem
O teu lindo riso
Sim, tenho certeza
Perdi o juízo!
Tantas palavras e poesias e todas elas não quero esquecer, estabeleça um limite mas que nesse limite caiba nois dois,eu e você.
Tanta coisa nessa vida a gente corre a gente grita mas eu quero só encontra você.
Então pede esse tempo que combine com destino pois os dois não querem se entender.
Faca meus dias melhores do que antes você sabe,você pode,somente você tem esse poder.
Tudo começou em prolixidade,
Chegou vestido de sorrisos e poesias,
Munido de versos e melodias,
Olhos castanhos,
Morava nos meus versos,
Eu me fiz parte dos teus,
Nunca foi ausência,
Sendo que a pior ausência é a que se dá na presença,
É sentir saudade mesmo estando perto
Ausência de palavras,
Demonstrações de afeto,
Carinhos, palavras sinceras, segurança,
O calor de beijos intermináveis,
Canções de amor.
Preciso morrer.
Preciso matar os meus sonhos.
Preciso rasgar minhas poesias
e jurar nunca mais escrever.
Não posso deixar nada pra traz
nenhum escrito, verso ou poema.
Preciso me despir.
Me desnudar e me anular.
Preciso me afogar em uma fogueira .
Queimar como queima o meu cigarro
Brasa viva morrendo aos poucos
até chegar ao filtro e depois apagado
ao ser pisado no chão.
Uma fogueira de sacrifício elevada aos céus
para diversão dos deuses.
Preciso arder em meu próprio copo
Líquido libertador
Gelado ou quente.
O último trago que arremata a lucidez
Preciso desistir, renunciar, deixar ir.
Não desejar, não amar e não sonhar.
Parar de te querer.
Preciso morrer.
Tenho sede
De águas infinitas
De poços profundos!
Tenho vontades
Escancaradas
Poesias exageradas
Fome de mundo!
E tenho medos
Extravagantes como as vontades
E bobos como meus desejos
E uma coragem que às vezes me toma
E me tira dessa redoma
E me atira aos meus ensejos!
Tenho ânsia de vida
Em cada chegada, um ponto de partida
Sem nunca parar de seguir...
E braços que teimam em abraçar o mundo
E mergulham sempre mais fundo
Para enfim reemergir!
GRITOS DO POETA
Poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas
são gritos... São sentimentos reprimidos.
Pelo menos os meus poemas são.
Meus poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas são meus pensamentos;
Questionamentos armazenados na alma.
Dilemas, conflitos, mitos...
E até fuxicos, que evito externar,
Exponho nas linhas em versos.
Os meus poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas
são pensamentos que me ensinam...
Não perturbo a mente ninguém,
nem fico com cara de bobo.
Conversar comigo mesmo,
conversar sozinho não me faz um tolo.
Sou esperto, sei a quem contos meus segredos...
Conto-os a quem vai ter que resolve-los.
Minha deusa de 1,65cm
do Colorado
que canta blues
compõe soul blues
escreve poesias
lê artigos
e ama documentários nacionais,
não me escreveu hoje.
Enquanto pedaços
cósmicos de mim sobram no edredom
penso que pode ser isso
e aquilo
devia ter dito isso
e não aquilo.
Foy Vance
Feel For Me
e aguardo
algum sinal.
Penso em seus olhos
negros
puxados de pincel,
[eu me prenderia fácil neles
como uma mosca do oeste
distraída e
sua aranha.
Ninguém nessa cidade
tem aqueles olhos.
São dela esses pares.
Fios coloridos
e me sinto
pateticamente
igual
querendo engoli-la
como uma pílula
e sentir
todos os
seus efeitos
colaterais.
E me entorpeceria,
eu sei.
Se ela ao menos me escrevesse.
minhas poesias são ruins
disso eu tenho certeza
isso se deve por que no meu confim
é o lar de toda a tristeza
Das cartas e poesias que eu escrevi
Dos textos e das caricias que só eu senti
De todas as estrelas e canções que me fez chorar
A procura de todos os amores e de todas as dores só pra não te ver nunca mais chegar!
São incontáveis as músicas, os filmes, os livros e as poesias românticas que nos levam a crer que amar é sinônimo de precisar. “Eu preciso de você como preciso do ar que eu respiro”. Como se não fosse possível viver sem o objeto do amor. Como se fossemos todos morrer de tuberculose, causada por amor não correspondido.
A verdade é que ninguém precisa de ninguém. Mas é muito mais fácil fugir da responsabilidade por suas escolhas alegando que você precisa da outra pessoa. Afinal, necessidade é um impulso orgânico, sobre o qual você pode ter nenhum controle.
Eu já estou tão longe da vivência desse sentimento que consigo enxerga o quão patético foi o "passado vivido com cada qual". Se voltar a acontecer não espere muito do meu ser, pois já me acostumei e aprendi e viver muito bem só. Melhor impossível...(indolor).
"Poesias fluem na alma, inebriam e acalmam,
Poesias transmitem paz, revelam amor ou dor,
Tem poder, palavras simples se transformam,
Poesia é arte, esfria, provoca ardor."
E hoje o príncipe transita pelas ruas dessa cidade.
O seu velho chinelo, seu caderninho de poesias e um Facebook, pra sanar a vontade de gritar pro mundo inteiro.
O INTERLOCUTOR
(06.08.2018).
Convenço-me de que
As poesias não devem
Serem jogadas ao vento,
Mas sim, viver respirando
O ar de seu interlocutor.
Isso, pois vem a ser
Um dos mais belos sentimentos,
Manifestado do profundo ser!
Todas aquelas poesias que eu escrevi
E rapidamente me despedi
Não foram tão longe
Mesmo as desprezando
E no lixo as desperdiçando
Dona maria, uma catadora sofrida
As encontrou, uma por uma
Elas as guardou
Sua alegria era encontrar meus
Pequenos rabiscos sobre o amor
Enquanto eu me sentia péssimo
Por ser um eterno clichê
Dona Maria se sentia amada
Por aquelas palavras
Dia após dia
Ela sentia
O que nunca tinha sentido antes
Tais palavras que para mim eram desconcertantes
Para ela era uma salvação
Em meio a tanta solidão
Fiquei sabendo por terceiros
Que meus versos estavam
Guardados em um canto no celeiro
Onde dona Maria dormia
Quando de forma triste faleceu
Ao me deparar com aquele amontoado
De folhas amassadas e grampeadas
Notei um rabisco
Nele estava escrito
" esse tal de amor, floresce até no lixão, porque não iria florescer em você".
Mescladas de um pouco de tudo,
Poesias são assim,
Como o Brasil,
Miscigenação,
De festas a velórios,
Certos velórios mais são festas,
E certas festas mais parecem,
Velórios, tudo
Mesclado em sombras mórbidas,
Que a escuridão alua,
Da cor descorada,
Temperada com chuchu e
Melancolia,
Isso é um Brasil
É poesia.
poesias são lágrimas, são falas, sussurros de amor,
é autoestima, mas também flagelo,
poesias e você, são sinônimos no meu dicionario, arrancas de mim sorrisos, mas também choros aos bocados,
és a minha glória, mas também o meu declínio,
sinceridade, mas também fingimento. fingimento que dói, que destrói a gente.
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