Poesia te Perdi
Morto
Sinto que perdi um pedaço
Talvez
É difícil manter o quebra cabeças
Montado
Sempre exibido a todos.
A moldura não é firme
As peças não se seguram sempre
As pancadas, toques, quedas
Fotos
Desgastam a forma completa.
Fecho os olhos e
Cubro meus ouvidos
Vejo e ouço meu interior
Vomito
Sou muito podre para meus sentidos.
Uma parte de mim morreu hoje
Tentei reanimá-la
Sem sucesso
Acho que perdi minha melhor parte
A parte que me amava.
Felino viril, negro gato lascivo.
Em seus olhos me perdi,
em sua boca deleitei-me,
em seu corpo me entreguei
Ele já não é mais meu.
E eu, não sou dele. Nem minha.
Me perdi de mim quando encaixei meu olhar naqueles olhos verdes. Fui esquecendo gradativamente de me pertencer quando sentia as mãos dele em mim e deixava que tomasse minha boca. Me entreguei totalmente a ele, pois acreditei que era o que ele queria. Estava errada.
Lembro de todas as vezes que ele testava minha ansiedade ao dar um beijo lento segundos antes do sinal abrir. Lembro das vezes que a sua mão abandonava o volante, o celular ou o prato para dialogar sem pressa com a pele da minha coxa ou do meu pescoço. Lembro de pedir mais dele, mesmo estando exausta. Lembro de não querer ir embora, pois parecia que o tempo passava rápido demais e que não tínhamos aproveitado o suficiente. Realmente não aproveitamos.
Não foi uma escolha minha, foi dele. Eu me desmontei e desmanchei para que pudesse caber com perfeição nos espaços que ele me oferecia. Me esforcei para que não sobrassem vazios e para que o encaixe dele em mim fosse confortável. Mas não foi o suficiente.
Eu estava disposta a me adaptar. Mas ele não.
Talvez eu tenha errado ao aceitar tudo fácil demais. Talvez não doeria tanto se eu tivesse sido menos intensa. Talvez eu deveria ter esperado ele andar comigo e não ter puxado a frente.
Mas eu sentia demais. Eu queria demais. E ele, não.
Eu ofereci minha intensidade à alguém que não soube lidar com ela. Não soube porque não quis e nem tentou.
Agora me resta recolher os cacos e me reconstruir. Voltar a me pertencer para que no próximo amor eu possa me doar por inteiro novamente.
O meu poder de tocar
No dia que perdi o meu direito de tocar
Eu desabei, e comecei a murmurar:
Por que eu não posso tocar?
Será que eu coloquei a segurança em primeiro lugar?
Eu não posso levar meu filho na escola
Pois sua mão eu não posso segurar.
Eu posso olhar para ele, mas não posso tocar.
Se eu pudesse voltar no tempo eu não ocuparia esse lugar.
Tomar banho, brincar e trabalhar
Meu Deus como eu quero voltar no tempo e mudar!
Colocar a segurança em primeiro lugar.
Esse relato é de um trabalhador
Que estava trabalhando no meu lugar
Enquanto eu levava a minha família para viajar
Isso serve de exemplo para tomar
Como eu amo o meu poder de tocar.
AUTOR: WILLIAM VASCONCELOS
Perdi a memória
no mercado,
não consegui lembrar
o que iria comprar.
fiquei parado
e esqueci quem eu era,
corri no espelho
e não sei quem eu vi.
foi um filme de terror
ter esquecido da vida
corri logo para escrever
na poesia sei quem sou.
Menina
Eu me perdi nos brilhos dos olhos de uma menina
E me encontrei apaixonado nas curvas do seu corpo
Hipnotizado por seus lábios, meus olhos fixaram em sua boca
E buscando conhecê-la, acabei surpreso com esta linda mulher
No encontro de diferenças, encontramos semelhanças no jeito de pensar
Nas conversas rodeadas de destilados, encontramos doses de desejos e segredos
Querer estar com ela é como um pôr do sol na praia, inesquecível.
E desejá-la é inevitável
As 4:10 perdi o sono
As 4:15 você ligou
O dia amanheceu
E o sono acabou
A conversa se estendeu
E em meio a assuntos
A gente se perdeu
Se perdeu?
Na intensidade do momento
Na emoção daquela conversa
Na incerteza dos acontecimentos
E no medo das ações
No medo das ações?
Fazer as coisas sem pensar
Sempre foi minha decisão
E nas consequências sem imaginar[...]
Já nas 5:48 o sono voltou
Conversamos mais um pouco
E ao me despedir
Um EU TE AMO eu ouvi!
Qual meu sonho de criança?
Eu já não sei
Perdi a esperança!
Olha no que eu virei?!
O mundo me transformou
E eu nem notei!
Perdi as contas de quantas vezes me disseram adeus
E nem me perguntaram
Se eu sentiria falta do que achava que era meu;
Aqui estou, novamente, estática em minha cama, o dia inteiro. Já perdi todos os meus sentidos, meus pés se recusam a trabalhar então fico flutuando no espaço, é frio e entorpecido, é inerte e me embriaga cada vez mais, me vicia.
Meus dedos usam cores diferentes para pintar esse quadro, cores as quais estou cega para ver. Queimá-lo me aqueceria, meu sangue gélido poderia finalmente correr pelas minhas veias, senti-lo é como ter bombas embaixo da minha pele.
O oxigênio que lava meus pulmões é uma chama, crescendo e crescendo, a cada respiração me encontro ainda mais sem fôlego. A cada passo sinto como se estivesse correndo contra a direção correta.
Minha pele é feita de estrelas, pequenas chamas em círculos, que formam minha silhueta, mas não acho que alguém veja desse modo, nem mesmo eu. Conheço a verdade, mas minha mente quer acreditar em uma mentira, é mais confortável saber que estou no espaço do que me imaginar pertencendo a ele, como a areia pertence à praia, como as árvores pertencem a terra, e como eu sempre pertencerei a isso. Sempre uma parte de mim.
Perdi você
Eu estava tão feliz em ter você na minha vida
Tudo era alegria, só de lembrar de você meu dia ja se fazia radiante
Ter você foi o que de melhor aconteceu em minha vida
Quando estava ao seu lado o mundo parava, os problemas desapareciam, era tudo maravilhoso
E de repente tudo virou pesadelo
Do nada te perdi e me vi perdido
Não existe mais alegria, meus dias se tornaram sombrios e as noites a solidão insiste em machucar
Tento a todo instante me apegar nos momentos felizes que vivemos,
Tento lembrar dos seus abraços, seus beijos e carinho para que assim a tristeza e a solidão não sejam tão cruéis.
Se eu amei, sim eu amei muito ainda amo e sempre vou amar
Equilíbrio.
Desenhei uma estrela no céu...
A perdi na imensidão...
A voz ecoava além da via lactea...
Reunidas cores no infinito me ajudavam...
Na escola...
Inquieto eu estudava....
Silenciosos momentos meus...
Com toda minha dedicação...
Edifícios eu levantava...
O azul oceano...
Refletia na minha imaginação....
O meu lado criança...
Ativava o meu lado de artista...
Fui equilibrista no palco...
Cambaleei nas cordas bambas...
Infantil...
Errante...
Forte como um leão....
Oh brasileiro perturbado....
Goleiro por fascinação....
Cem conto de réis....
Não é valores que eu falo não....
É algo muito além do infinito....
E disso eu não abro mão....
Defender isso de ponto à ponto....
Não é pra qualquer um não...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Perdi a conta de quantas vezes
comprei algo que não precisava
para prestigiar o trabalho de um amigo.
Quantas vezes, quando um amigo em dúvidas
sobre efetuar ou não mudanças em sua vida,
eu simplesmente fui uma das poucas a apoiar.
Na minha cabeça, amigo não é sobre estar, é sobre ser.
Eu posso estar rodeada de gente,
eu posso estar visivelmente conhecida.
Já conheci tantas pessoas pessoalmente,
e hoje não cabem em minha vida.
Não se apegue a elos
que não foram destinados a durar.
Apenas ao que se proponha,
seja de corpo inteiro
sem retorno algum esperar.
Eu perdi o medo da chuva
Pois venho de tantas tempestades,
Já provei das águas turvas
Lhe confesso tudo isso é verdade.
Mas a superação sobrepujou
E hoje eu rabisco o sol,
Que um dia essa chuva apagou.
Ontem perdi um avo
Perdi um amigo
Perdi alguém que amava
Perdi um pedação de minha infância
Um pedaço de mim
Um pedaço de vida
Ontem perdi mais alguém
Um alguém dos sábados sozinhos
Um alguém das manhas de domingo
Um alguém
Um que sentava do meu lado e contava causos
Contava onde foi
Onde eu fui
Quem nós éramos
Onde perdi mais alguém
Rolando Boldrin
Meu amigo de infância
Um dos poucos que sempre foram
Obrigado
Toda vez que cantar um verso seu
Seu olhas vais estar comigo
Esquece-te de mim -
Esquece-te de mim que eu já perdi a esperança
que me fez acreditar um dia em ti
esquece-te de mim e recorda como herança
que meus olhos vão chorando só por mim.
Esquece-te de mim em horas de abandono
como o mundo de ti também se esquece
já não és a alegria dos meus sonhos
esquece-te de mim, que em mim nada acontece.
Esquece-te de mim na cama onde dormes
que essa cama já não é onde me deito
esquece meu amor e nunca mais acordes
o meu corpo que já não volta ao teu leito.
Foram tantas as promessas que fizeste
as alegrias que tivemos sem fim
aqueles versos de amor que tu disseste
não te esqueças meu amor, esquece-te de mim.
Fronteiras -
Trago cansaços ocultos dos sonhos que já tive!
Sonhos que perdi, cansaços qu'inda tenho ...
E o vazio que me ficou é dor que ainda vive
parada, sem andar, no caminho de onde venho.
E venho de onde? Que sonhos?! Que cansaços?!
Venho de ervas, tristezas, arrelias
e traições, venho de palavras sem abraços,
frio, das fronteiras dos meus dias!
Venho do silêncio das noites sem luar,
venho das fontes, secas, sem amor
e dos olhos dos amantes que se querem separar!
Venho das palavras que nunca foram ditas,
venho da saudade, do lamento e do pavor
que só espero meu amor que nunca sintas!
Em minha jornada de empreendedor, já subi e cai tantas vezes que até perdi a conta. Só não perdi a vontade e o desejo de realizar meu sonho.
E.L
Eu me perdi nas cores do jardim dos teus olhos
Eu congelei o tempo para te ter um pouco mais em meus sonhos...
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