Poesia Sufoco no Peito
Domingo negro
Sol negro,
Dia cinzento,
Chuva de ácido,
Dor no meu peito.
Ódio do mundo,
Fé no Senhor,
Dias de cão,
Falta de amor.
Sobras e restos,
Migalhas do tempo,
Vida sem rumo,
Folha no vento.
Leve-me ao seu líder,
Espere a resposta,
Mudança na vida,
Ida sem volta.
CALAR A VOZ
SENTIR NO PEITO O AMAR
VER VOCÊ SORRIR
E BRINCAR
VER VOCÊ SORRIR
E ME AMAR
EU AMO VOCÊ
SEI QUE VOCÊ
UM DIA VAI TRILHAR
OS TRILHOS DO AMOR
E SE DESCOBRIRÁ
NÃO DEIXE DE SORRIR
E DE BRINCAR
NÃO DEIXE DE AMAR
VOCÊ ME TEM
EU AMO , VOCÊ !!!
A cabeça se perde em meio as nuvens...
As grades que há em seu peito se preencher de ar rapidamente..
Ela deseja o ser que não se pode ter...
Caminha para onde os pés não querem ir...
Se contém onde não deveria estar...
E se arrepender pelo ato de não tentar...
Se choca com o muro que jamais deveria parar...
Se ensanguenta com o sangue que nem devia tocar...
E se despreza pelo julgar..
HOJE TALVEZ HOJE
Hoje deixa-me apenas
Descansar a cabeça no teu peito
Vou adormecer
Aconchegar-me entre os teus braços
No silêncio da tua voz
Entre os lençóis da nossa cama
Onde percorro cada palavra
Cada letra, cada verso
Como se do teu corpo se tratasse
Para sentir o teu calor
Junto ao meu, perder-me contigo
Ao perder-me de mim
Abraça-me meu amor, com ternura,
Sente-me em cada manhã
Não é pela idade, nem pela distância
Que o nosso amor arrefece
É por não experimentarmos
O grito contra o nosso próprio silêncio
Tantas vezes quietos, sem pensarmos
Não sentimos o coração
Hoje talvez hoje, na certeza meu amor
Adormeça nos teus braços
No silêncio da tua voz
Entre os lençóis da nossa quente cama.
2015
Eu tenho a idade do amor que tenho a vida
Eu tenho a idade do sorriso que trago no peito
Eu tenho a idade das lembranças do que passei
Eu tenho a idade da saudade dos que se foram
Eu tenho a idade da felicidade que em mim habita
Eu tenho a idade da paixão de adolescente
Eu tenho a idade da lua, do sol
Eu tenho a idade das ondas, do mar...
Eu tenho a idade do meus sonhos,
Eu tenho a idade do poeta, da poesia,
Eu tenho a idade da beleza que vejo nas flores
Eu tenho a idade do jardim que me perfuma
Eu tenho a idade do voo das borboletas
Eu tenho a idade das cores que me retrata
Eu tenho a idade do artista, da arte.
Eu tenho a idade do palhaço que interpreta
Eu tenho a idade do ator que se transforma
Eu tenho a idade do idoso de noventa
Eu tenho a idade da garota de quinze,
Eu tenho a idade da fantasia que me veste
Eu tenho a idade da canção que me toca
Eu tenho a idade do violão que me canta,
Eu tenho a idade do coração que bate,
Eu tenho a idade do sangue que pulsa
Eu tenho a idade das palavras,
Eu tenho a idade do silêncio
Eu tenho a idade da garota
Eu tenho a idade da donzela,
Eu tenho a idade da pureza,
Eu tenho a idade do tempo
Eu tenho a idade da mulher,
Eu tenho a idade da menina
Eu tenho a idade da criança
Eu tenho a idade do que vivo.
ALMA DE PRANTO
Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.
Poemas à Morte. 4.
Exato como a morte de contrato.
Infinito como a dor invisível.
Em teu peito sórdido e abstrato,
faço-me, como ti, só e indizível.
O pavor que sentes, emocionou-me.
O horror à nós exalou no mar.
A tua alma viva… Matou a ti…
Eu vi, choraste junto ao mar.
Já lhe vi chorar, já chorei pra ti.
Pois somos apenas um, sem rosto.
Sinto muito de quem a ti servir.
Exporei teu corpo nas galerias,
para lhe desejar durante a noite,
para lhe ver quando nasce o dia.
Adeus
Vá embora
Saia pela mesma porta que entrou
Adeus
Já não cabe mais no peito
Já ficou sem jeito
Já perdeu o sal
Adeus
Pela última vez:
Fique!
Ausência
No meu peito existe uma dor
Tamanha, e com grande ardor.
Tem cheiro, tem gosto e tem cor
Tem nome, tem rosto e tem voz
Tem até choro, riso e som...
Ah!!!
Tem cura essa melancolia?
Quem dará jeito nesse coração que vive em aflição?
Atormentado e em uma prisão.
Escura e úmida feito a chuva no sertão.
Em prantos com frio e entregue a solidão
Que dor aguda feito um punhal a sangrar a alma
Sem esperança de um anjo que venha e a acalma.
Cruel Ausência, que me tira as forças e me leva a desfalência.
Que tortura dia a dia, sem piedade e compaixão
Deixando os destroços ao chão
Na vidraça
Do meu peito
Bate chuva,
Lágrimas,
São pingos,
Enxurradas,
Lembranças
Saudades
De tardes
De músicas,
Olhares,
Fantasias...
Bate no peito
O desejo,
Viver,
Reviver
O que fomos
O que podemos ser
Rios de sonhos,
Mensagens,
Telefones...
Que saudade
Que vontade,
Que desejo,
De nós.
Sorri, mesmo doendo o peito é marca de mim
Não importa o tamanho da saudade
Sou feito palhaço em picadeiro,
Artista no palco,
Sorri, me acalenta
Acalma.
...meu coração ancião
tem uma vida amena...
guardado no peito
alimentando-se de café e solidão
batuca suave nos dias mornos
ensaia um pagode nos encontros de afeto...
...mas ainda
na dobra da esquina
se reconhece
se embriaga
cheiro antigo
de maresia e flor
salta em festa nos degraus da garganta
quanto esforço para exilá-lo de novo!
Nordeste
As serras ao longe brilham em meu peito
E o tempo aqui é hora morta
Quando ao meio dia os pássaros adormecem
Debaixo das copas das poucas arvores
E uma carreta envelhecida com um jumento cansado
Que vai Murmurando e maneia a cabeça
De um sol agreste que o vai queimando.
As terras secas em vales profundos
E um povo amável do fim do mundo
Que Suspira e respira a poeira das fabricas
Do gesso absurdo.
Enfim no fim de tudo
Nem uma escultura gesso existe neste pequeno
Paraíso de um Adão e de uma Eva
Para que a memória dos seus antepassados
Deixe de ser escura.
Quando o peito aperta, a lágrima é a última gota d'água que esta faltando para o pranto vir à tona...
mel - ((*_*))
Amor maior...
A saudade veio fazer morada em meu peito
A sensação de não ter lido um capítulo da história
Tenho certeza que ontem coloquei meus filhos na cama
Cantei uma canção, beijei suas faces
Escutei suas"risadinhas", quando queriam que eu acreditasse que estavam dormindo
E hoje pela manhã...
Silêncio absoluto
Fixei meus olhos na porta
Logo um deles vai entrar e fazer-me levantar
Quem sabe estão preparando meu café
Acho que não...
Não é meu aniversário ou dia das mães
Onde eles estarão?
Quem inventou que filhos precisam criar asas ?
Aqui dentro do meu peito eu carrego uma montanha russa, e como toda montanha russa que funciona direitinho tem momentos em que se está no topo e em outros lá em baixo. Afinal, não são assim os corações humanos? O meu é, uma verdadeira montanha russa!
Você gostaria de entrar nele?
Volta Pra Mim
Ah! Se você para mim voltasse.
Esta saudade do peito passasse...
Seguiria meu caminho sorrindo!
Meus dias nulbados sem cor
ficariam mais lindos...
Pois,tendo você nos meus dias
seria só alegria!
Olho o tempo...minha companhia é
o vento.
Que sopra em meu rosto,e mais de
você eu me lembro.
Fico feliz por alguns momentos,e
penso...
Quem sabe você vem nesse vento...
Eu te invento...te encontro...
eu te tenho!
Seja na realidade ou em meus
delirantes pensamentos.
Pobre coração.
Eu sentia-o contra golpeando meu peito. Com força. Como quem se vinga, com raiva. Batia desordenado. Mostrava-me quem manda. Eu, simplesmente, sentia. E senti durante o dia. Imaginando quantas vezes mais seria.
Para você
Dentro de mim, no fundo do meu peito, ali, no cantinho, eu tenho um sentimento
Esse sentimento nasceu quando eu tinha, mais ou menos, 13 ou 14 anos
Ele nasceu, foi alimentado, cresceu um pouquinho..... estava se desenvolvendo porque eu o alimentava bem!
Mas, de repente, por causa de uma conversa mal começada e mal terminada, eu preferi esquecer esse sentimento. Ele lutou um pouquinho pela sobrevivência. Pulava dentro do meu peito ás vezes, chorava o resto do tempo
Ficou ali...... escondidinho
Foi substituído por outros, ao longo de uns vinte anos
De vez em quando eu me lembrava desse sentimento! E ele respondia a minha lembrança. Dava umas remexidas dentro do peito, querendo vir á tona novamente. Mas logo eu o guardava de novo.... lá no fundinho
Quando conversava com minha mãe, ela me fazia relembrá-lo. E logo vinha ele novamente. Intrometido! E logo mais, voltava para seu esconderijo
Ficou ali quieto
Morreu! Pensei eu
Mas não!
Eis que, um dia, procurando sarna pra me coçar na internet, eu o encontrei!
E esse sentimento acordou, abriu só um olho e ficou espiando
Foram meses de conversa feliz, boba, ora ingênua, ora picante
Fiz confissões, abri o jogo, desejei. Fui correspondida? Ás vezes sim! Com certeza
E o sentimento? Onde ele estava?
Estava já enorme dentro do peito, quase saindo para fora, transbordando
Era alimentado durante o dia com pensamentos e durante a noite, com muitos sonhos
Cresceu, cresceu, pegou um avião e foi encontrá-lo
Esperava que fosse tudo lindo! Foi bonito. Na próxima vez será melhor, será mais lindo que tudo!
E o sentimento? Está aqui dentro.
Negando-se a entrar no esconderijo.
Dessa vez NÃO, dessa vez ficarei bem vivo, bem grande!
Me disse o sentimento.............
Para meu amigo mais que especial!
A vontade de chorar aflora o peito novamente. Mais uma vez nos encontramos em uma madrugada fria para lamentar o que poderia ter dado certo e não deu. De um lado o coração aflito e espedaçado. Do outro, a mente e sua razão dizendo que não foi por falta de avisar. Essa guerra eterna que não cessa insiste em vitimizar essa alma aflita. Se isso faz parte da vida, quando virá a calmaria? Quando cessarão as lágrimas, a angústia, a tristeza e a saudade?
Razão e emoção concordam que não valem mais as lágrimas e lamentações, mas a concordância mútua não significa que elas se cessarão tão facilmente. Resta mais uma vez silenciar-se na esperança que de novo tenta conformar esses extremos dizendo que em breve tudo isso vai fazer parte do passado e que dias melhores virão. Enquanto faz-se necessário engolir seco essa desilusão que deixam cada vez mais longe dois seres que se unem pelo desconhecido e desunem pela distância
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