Poesia Sufoco no Peito
"DESENCONTRO/S"
Peito meu, minha dureza
Alma branda, fogo acesso
Amo a quem ofendo
Suspiro a quem desejo
Ausência de sentimento
Abranda o coração
O cheiro a poejo deitado na panela
Erva aromática plantada na terra
Ó terra não me renegues sepultura
Depois de morto
Onde o meu corpo repousará
Das saudades pungentes
Atinge a alma o coração
Porque ferir-me lentamente
Desta prece de amarga ilusão
Sangra a tortura no peito
Quimera doce, vida passada
Charco imundo, lamaçal profundo
Que passo triste a lamentar a vida
Onde não entra luz, só entra a morte.
Palavras que jorram
Enche teu peito desse vazio
Que pesa e exacerba
Sem nenhum motivo
Aparente...
Sopra esse ar pesado e quente
Que te sufoca o peito dolorido
Faz de tuas palavras o desabafo
Escrito e silenciado
Jorra tuas lágrimas escondidas
Nas linhas pautadas pela vida
Transforma tuas dores em poesias
E sorria na tua incontida melancolia
Deixa o senhor de todos os destinos
Sanar estragos e desilusões
Guarda teus instantes no coração
Viva sem expectativas
Hoje mais que ontem
O amanhã é efêmero
O ontem é (ou não) presente
E a vida (por enquanto) continua
(Nane-23/11/2014)
"SEGREDOS"
Toma todos os meus segredos
Guardados no meu peito
Dos muitos poemas que fiz
Restam poucos na gaveta da cômoda
Alguns já desbotados, sufocados pelo tempo
Rasgados, mudos, cegos que já não falam
Procurei a inspiração no mar
Nas ondas mergulhei os meus desejos
Perdi-me nas letras escritas que eram quentes
Nos poemas engasgados, rotas do nosso destino
Doce sabor que devora-me aos pedaços.
Escrita entre o concreto
Abstrato pelas ondas no meu leito!
Não perca essa menina
Que carrega nos lábios de flor
No peito ainda inocente
Que não descobriu o amor
Sopro melancólico
No quintal das emoções...
Tempestade urge!
Peito contrito; atrito
E estampidos do trovão.
Jesus Cristo meu Pai Divino, por favor...
Coloque sua mão em meu peito...
E arranca esta maldita dor...
Não permitas que seu filho...
Seja um moribundo sofredor.
Pai
Olhei para cima e ti vi
eu era tão pequena e você um gigante,
de modo que teu peito era ninho
e o braço apoio que me guiou nos primeiros passos
Olhei para o lado e ti vi
eu pensei que estava sozinha;
mas você estava comigo
éramos equipe, pai e amigo
Olhei para frente e segui
projetei-me, fui além; corri;
caí – pensei que ficaras para trás, distante...
mas, você ainda estava comigo gritando para eu levantar
Olhei para trás e não ti vi
vi lembranças, senti saudades
fiquei triste
e chorei
Olhei para dentro de mim e...
te encontrei, em minha alma, meu coração
e sorri;
você não se foi, mas vive dentro de mim
Tua vida vive em mim
quem me ver, verá tua luz; e
sendo assim, brilharei para todos verem você sorrir.
15 de maio de 2014
Os meus olhos não enxergam o cinza,
Pois indiferente pode estar o sorriso nessa cor...
O meu peito aberto abraça o branco da paz
E o meu coração sorri para o vermelho do amor!
Hoje a dor no meu peito está mais forte
Não sei se me castiga ou se me ensina
Mas libero essa dor parcialmente por lágrimas nos meus olhos
Que transborda e exala um sentimento tenaz
Me ensinaram a vida toda que homem não chora
Vi o homem que me disse isso cair em prantos
Diversas vezes em meus próprios braços
Minhas certezas não cabem mais em mim
Me tornei um equivoco, uma farsa, um nada e perdido em mim mesmo
Fiz casa na mesmice, agora só deixo a onda me levar, Mas essa onda só Me leva para mais longe do que eu realmente sou
Quero ajuda, quero abraço,
Esse é meu último S.O.S.
Quando me pego pensando em ti meu amor a saudade é tanta que chega a doer no peito, o coração dispara fica a ponto de sair pela boca, perco o controle sobre mim e as lágrimas brotam involuntariamente dos meus olhos.
O choro é constante e só diminui quando o telefone toca e então ouço sua voz macia me dizendo que também está com saudades e que quer sentir meus braços envolvendo todo seu corpo.
Jeferson Cury
CANÇÃO PRIMEIRA
Desse amor que agora vivo
No peito, que pulsa elevado
Que de perfeito em fado
Fez-se canto, amor, contigo...
E do distante que’u esperava
Fez-se flor nascido em rosa
Ao jardim que te rogava
Nos versos de paixão e prosa...
Um esplendor de sol tão cheio
Na noite casta, uma explosão
No sentir profundo coração
Nesse amor que te vivo e leio...
De perene um notar tão forte
De cânticos a canção primeira
Vejo em mim razão e sorte
Vejo em ti, de crescer roseiras...
Pétalas podem sem notar cair
Melodias podem ser em dor
Mas destino que provou de vir
É de eterno nesse meu amor...
Nem mesmo o maior crucifixo
Pendurado no peito de alguém
Poderá esconder os sufixos
Dos preconceitos que tem
Não julgar para não ser julgado
Foi o que o Mestre ensinou
Cada um no seu quadrado
Em outras palavras falou
Buscar sempre amor e verdade
É o melhor a fazer
Se quer ser feliz de verdade
Viva e deixe viver !
Há dias que paralisamos,
Há dias que o coração parece tão grande pra caber dentro do peito,
Há dias que perdemos o chão, o mundo fica ponta a cabeça. Se pudéssemos gritaríamos, choraríamos e voaríamos, mas no silêncio lágrimas invisíveis caem lentamente, até que um dia, sem percebermos, secarão!
Tem dias que sentimos uma fenda no peito
E a gente fica sem saber se é certo ou de direito
Fechá-la com soluços até no limite
Ou deixá-la aberta para sofrer o que nos permite
Sentir doer até sangrar a última gota
Ou afrontá-la como sem medo de derrota...
mel - ((*_*))
CAMBALHOTAS
Meu peito balança, cambalhotas
Porque sinto tanto tão real e vivido
Porque não pular esse episódio
Se ele me fez viver o inacabado
Porque não simplesmente sublimar
O mar vai e vem e as onda morrem na areia
Nova onda vem com força
Verdadeira sou e vou navegar
Voltar quando o mar for mais calmo
E a intensidade das ondas forem mais amenas
Agora estou grande pequena
Agora vou me ligar na antena
É captar uma nova cena
Serena quero estar
Meu coração calmo
Quando te encontrar.
Meu
Quando o vi e abracei pela
primeira vez,
meu peito se encheu de ternura...
Foi aí que senti uma vontade louca
de te apertar bem forte
e nunca mais te soltar!
Magia
Só quero ficar assim em seu peito
Em silencio...
Sentindo tua alma
O seu respirar...
Essa paz mesclada de misticismo e poesia
Essa magia indescritível
O som das batidas do teu coração
Música da minha vida!
A minha alma sentada na plataforma,a dor no meu peito grita,atentando minha postura.Um pássaro voa do poste,os soluços que me visitavam depois de cada vez que chorava,esperando.
É devastador,estufa e não me deixa viver.A alma que tanto sofreu e ainda sofre.
Meu defeito
É ser intensa
Pois carrego no meu peito
Um amor imenso
Esse defeito
É que faz a diferença
Não me doo pela metade
Quando amo, sou inteira
Compro as brigas
E vou à luta
Mais tenho outro defeito
Sou justa,
Tenho esse direito
E sei que sofro o seu preço!
Adoro este teu jeito
Que faz me bater no peito
Este coração sem freio
Que quer me provar o meio
Que te amar assim é meu defeito.
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