Poesia Sufoco no Peito
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Vira lata no quintal sem coleira
Vigiando um burrego desnutrido
Um boi velho cantando seus mugidos
Carcarás nos farpados da porteira
Uma lebre fugindo nas carreiras
Um tum tum de batidas no pilão
Se mistura ao estampido de um trovão
Passar vela nas mãos de quem morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pés cansados calçando uma alparcata
Em fragelos os punhos de uma rede
Lagartixas desfilam nas paredes
No coreto matuta enfeitada.
Com perfume Almíscar perfumada
Um casal namorando no portão
Um vaqueiro , uma espora e um gibão
Procurando uma rês que se perdeu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Um bruguelo chorando desgosto
E um velho tocando realejo
Faz comércio de doce quebra queixo
sacudir o pirrai que tomou o choro
Procissão de boiada dando estouro
Benzedeira vendendo oração
Lapeadas de folha de peão
Ver visagem de alguém que já morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pr Jardel Cavalcante
Eu sou um homem que bato no peito e lidero a matilha, para mostrar que sou feroz como um lobo sem ser de me acovardar diante da vida;
Sou inteiro e intenso e não sou opção, minha prioridade faz sentido dentro do meu coração;
Contudo, irei consolidar a minha maturidade sei que não é fácil terei dificuldades, conseguirei com toda a minha personalidade...
Inabalavelmente vou me superando, vou lutando e lutando para enobrecer a minha pessoa dando ênfase ao meu nome;
Cada lagrima derramada,
cada medo em meu peito.
Um soluço sofrido,
um pedido de ajuda escondido,
em forma de um sorriso
Toda vez que olho para o lado,
não encontro ninguem,
mais já me acostumei
a ser deixada de lado
Parece ate loucura
toda vez que eu pedi sua ajuda
mas você não me entendeu e
me jugou por cada lagrima
que dos meus olhos escorreu
Amor e um devaneio
De quem tanto anseio
Saudade,aperta o peito
Será que a cura, o jeito pra essa situação.
Novamente bate aquela tristeza,
aquele aperto no peito...
Novamente me sinto sem chão, sem norte...
Apenas um vazio gigante no peito, volto a navegar...
Sim, novamente me sinto, aquele barquinho a vela em meio ao mar...
Querer Bem.
Todo querer bem deixa a mente aérea,
É uma balieira que no peito atira
Pedra acertadeira que não erra a mira
Atravessadeira de alma e matéria
Amedronta mais que a besta Quimera
Com a híbridez de sorrisos e iras
Mas é vulnerável a desprezo e mentira
Que é veneno ópio que obstrui artéria.
Se quem quero bem meus passos não segue,
Mesmo assim carrego pois seu fardo é leve
Sigo caminhando minha cigania.
Talvez MEU querer seja um dia NOSSO,'
Carregar eu quero , esperar eu posso
Pois te querer bem meu cansaço anestesia
PR Jardel Cavalcante
Distante
Distante de você meu peito é vazio
Distante de você ainda te imagino
Distante de você me vem a falta do teu carinho
Distante de você me sinto incompleta
Distante de você minha vida é imersa
Distante de você meu coração me maltrata
Distante de você lembro do teu riso
Distante de você minha alma fica entre um abismo
Estar distante de você é um desafio
Um desafio que minha mente não é capaz de completar...
Brigo com unhas e dentes
Rasgo o coração
Abro o meu peito
Se for preciso!
Pelo que acredito
Pelo que sinto
Pelo amor
Pela alma
Se tudo for míseras palavras
Me deixe por favor
Levo a vida a sério,
Não que sou sério
O prato que foi cheio
Não é sinônimo de fome zero
Já senti é já vi
Coisas que ecoam
Em um infinito sem fim
Ciclos atormentam se não permitir
Essa roda só irá fazer sucumbir
Existe um templo,
Que irá aparecer se lhe permitir
Em todos existem
Só basta sentir
És o templo da alma
A morada da calma
O refúgio de ti
Não basta fugir!
Apenas feche os olhos
Aquiete meu caro
Se sinta primeiro
E deixa fluir
Da luz e a sombra
Esconde a visão
Do próximo passo
Para sua expansão
Solitude não é o mau
Contra o que é bom
É só você mesmo
No mais sincero
Não a mistério
Só faz as pazes
Se for preciso desabafe
Põe pra fora!
Mas,jamais
Leve o que passou
Se permita renovar
Como uma flor
A natureza é um exemplo meu amor
Os animais
O seu corpo,
O seu corpo e
E o próprio tempo
Nada para, se renova
Em quanto ainda existe
Faça-se mover
Faça acontecer
Não se preocupe com o erro
Isso também passa
Depende de você
Já não mais te jeito...
Fui pega de jeito.
Estou sofrendo de dores no peito.
Sinto calafrios.
Coisas parecem flutuar no meu estômago.
Não consigo mais comer e muito menos dormir.
Algo perturba a minha cabeça,
Todos os dias
Todas as noites.
Não acho que tenha mais remédios que possam resolver...
Aliás...
Até tem.
Esse remédio se chama
Você.
Preciso de doses diárias
de seus sorrisos e beijos.
Preciso que preencham meus desejos.
Preciso que me ame até que eu me cure.
Então,
Me ame diariamente.
Ah! o amor
Vem em forma de:
Bicho
Gente
Flor
E quando
não cabe
mais no peito
torna-se
Abraço
beijo
poesia e canção
O que cabe no peito
De maneira indireita
Com sabor contente
Com cheiro de arco-íris
Desejo colorido
Confissões inesperadas
Dados quase revelados
Latente não se afasta
Arquétipo que deflagra
Um tipo recorrente
Vem de repente
Esporadicamente
Não busca por razão
Quer vivência
E também ilusão
O jardineiro
Eu sou um jardineiro,
Cultivo no peito o amor,
Quero ser sempre o primeiro,
A cuidar de você, minha flor.
Flor rara e bela,
De essência eloqüente,
Encantada como a cinderela,
Flor dos jardins da mente.
Essência dos pensamentos,
Beleza que hipnotiza,
A força de um sentimento,
O teu amor que me cativa.
Que loucura é isso,
Essa força propulsora,
Eu luto mas não resisto,
A sua beleza arrebatadora.
Mais bela do que a alvorada,
Meiga e sensível como uma flor,
Doce como os beijos da madrugada,
Em nossas loucuras de amor.
Eu à amo tanto,
Muito maior do que meu grito,
Tu és o meu encanto,
O meu amor infinito.
Por você vou até Pequim,
Enfrento às guerras de Bagdá,
Descubro a Babilônia e seus jardins,
Até os tesouros de Alih Babá.
Você é o puro ouro,
Escondido em um lugar secreto,
Em teu coração, há um tesouro,
Que não me deixa ficar quieto.
Insisto em procurar,
Tudo escondido e de valor,
Sempre irei te amar,
Porque em mim,habita a essência do amor.
Lourival Alves
Tudo o que faz bem eu guardo no peito.
No mundo onde só se pensa receber, é preciso bastante coragem para se doar.
Amor
divide comigo essa dor
do teu peito cansado
prometo que tentarei sarar
em mim você pode confiar
pois faço de tudo para te fazer
feliz.
amor volta para cá
venha junto de mim deitar
estou aqui te esperando
a porta cruzar,
e me abraçar,
de sua vida inteira me contar
e eu com todo o meu amor para te dar.
SAUDADE!
A saudade é meio hilária
arranha o peito da gente
pode até ser secundária
mas quem ama sofre e sente
não importa a faixa etária
machuca se é temporária
e maltrata se é permanente.
Meu segredo!
Meu pobre coração é tarde!
Durma eternamente dentro do meu peito,
infelizmente, fui covarde,
agora não há outro jeito!
Meus olhos tristes se fechem logo!
Preciso dormir um sono sem fim.
Ao menos, enquanto durmo, sonho,
é quando te tenho aqui comigo!
Posso tocar-te, beijar-te, amar-te...
Por alguns momentos, viver faz sentido
e meus sentimentos, enfim, são correspondidos!
Quando a vida acorda, nos meus olhos,
não ouso te fitar, tenho medo!
Teu nome?
Não digo, é o meu segredo!
A MASSA
(15.08.2018).
Transborda meu espírito
Com suas informações,
E penetra o meu peito
De maneira tão terna,
Que constrói em mim
A mais nobre virtude:
"A pureza" de quem
Ouve a Massa no silêncio.
SAUDADE
O silêncio tantos, aqui frente a frente,
uma privação... O contido medonho!
E, de peito arrebatado, vorazmente,
quedei a ideia, num olhar tristonho.
Saudade! ... Tão mais que de repente,
nas tuas lembranças as minhas ponho,
ressurge nostálgico sentimento ardente,
no cerrado, sob o entardecer sem sonho.
Amargo, na angústia, êxtase supremo;
solitariamente, a dor na emoção invade
nos redivivos sensos, assim blasfemo;
e torturantes, volvendo a infelicidade,
aureolado pelo agastamento postremo
do desagrado da insensível saudade.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Há um grito lacrado dentro de meu peito, que me sufoca todas as noites.
É grito de desejo em chamar por você, mas impedido de sair.
Sufoco a vontade de tê-lo em meus braços,
reprimindo o desejo de ser possuída por você.
É difícil apagar esse fogo que me queima, ter que reprimir meus sentimentos, impedindo minha mente de ser alucinada por você.
Minhas noites são torturantes, não tenho como matar esse desejo que vem em querer te amar.
A noite meus desejos são impulsivos, fecho os olhos, abraço o travesseiro, e em meus pensamentos faço amor com você.
O silêncio da noite me impede de sussurrar teu nome, meus delírios são sufocados por meu travesseiro, meu corpo rola embaixo de meus lençóis querendo que tudo seja real.
Vontade imensa de soltar esse grito, gritando ao mundo que quero você, que te amo..."
(Roseane Rodrigues)
Pouco amor resta no mundo.
Mas muita dor rege o peito de cada um, a cada segundo.
Tristes são aqueles falsos risonhos.
Sorriem com o sorriso do ter, mas não sentem o sentido de sorrir, em se perder…
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