Poesia sobre Silêncio
o segredo está no silêncio
O segredo também é um silêncio.
Se você ama alguém e tem medo de dizer,
Se está com medo de ser rejeitado
Não diga que ama,
Quando você não demonstra sentimentos,
Você não sofre pela ausência deles.
Prefiro ficar em silêncio com meus pensamentos, quanto menos pessoas saberem dos meus objetivos, mais chance eles terão de ser concretizados.
Lailison Douglas.
No mundo da Lua
O silêncio da noite me encanta.
Sim. Talvez devido eu viver no mundo da Lua.
Um mundo só meu, meio isolado.
Distante dos muitos barulhos que ouço, mas não escuto.
Onde posso escutar os meus pensamentos e organizá-los.
E ainda viajar pelo imaginário, sonhar acordada.
Enfim, esse é meu mundo interno, o mundo da Lua!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Mundo ao Contrário -
No silêncio dos Astros indiferentes,
na terra, algo de oculto aconteceu!
O mundo estava velho e sem Deus ...
As pessoas não morriam,
o Sol anoiteceu,
os bebés não nasciam,
a Lua não voltou,
as bocas não sorriam ...
Havia gritos nas esquinas e desejos
incumpridos ...
Choravam os alegres e os tristes,
a cantar, lamentavam o destino!
A vida ao Contrário trazia na algibeira,
mortalhas e angústias que pesavam
sobre o corpo.
A esperança não se via,
havia dor por todo o lado
e os olhares eram turvos.
E tudo isto sobre o silêncio dos Astros
indiferentes porque o mundo estava velho
e sem Deus!
(Perdão Senhor ... Perdão!)
Antes da tempestade
O silêncio e os dedos de uma criança
Tocam a frágil teia de aranha
Sobre o olhar cauteloso de um cão
O vento atinge as folhas
E meus olhos cansados escutam
Um chamado ...
Tão familiar e distante
Eu queria ser um rei
Sem nada que pudesse me derrotar
Apenas por um dia ...
Nós somos amantes
Isso é um fato
Nada nos matem juntos
Nada nos separada
Por apenas um dia ...
"Em um mundo de ruído constante, a sabedoria está em encontrar momentos de silêncio para ouvir a voz da nossa alma."
Perguntam o que penso,
ébrio, o meu silêncio é sincero.
Peço a saideira, ensaio a saída, outra rodada...
Perguntam quem sou.
Penso e não mais estou.
Mãos à obra,
pé na estrada,
o resto é prosa fiada!
No silêncio da madrugada
Em que se ouvem grandes barulhos
Das atitudes de nosso subconsciente
Coisas que aconteceram acontecem, vividas.
Presas ao passado na gaveta da mente esquecidas
Consciência ausente do mundo
No reflexo desses acontecimentos
Tal como a luz de um flash em fração de segundo
Corpo em repouso de um sono profundo.
Vem e volta torna-se vida
De algum lugar, do real distante.
Relativo ao consciente
Do passado ao presente até o submerso do futuro
Saltando a janela da mente
Faz-nos viver em um mundo paralelo a realidade
Dormindo ou acordado é a mesma verdade.
Só vamos entender o valor do SILÊNCIO quando aprendermos a nos CALAR para não ferir de volta, quem nos feriu primeiro.
🤐
Preciso ir embora
O silêncio nunca feriu tanto a alma, tornando-se uma verdadeira diabete, a cada dia aumentado a ferida provocada pela ausência. Se um dia isso vai passar? Não sei. O que tenho certeza é que nunca mais a vida será a mesma, pois as rotas dos ventos mudaram de forma definitiva.
É no meu silêncio que encontro o meu barulho.
É no meu calar que escuto as respostas.
E no parar que vejo o quanto já caminhei e que ainda posso caminhar
Falo muito, mas calo ainda mais.
Calo meus barulhos com os meus silêncios
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
Meu paraíso é a solidão,
onde encontro a paz do meu ser.
Longe das vozes, no silêncio,
é onde posso me entender.
Cléber Novais
Um enigma é deixado para o leitor:
“Na dança que pulsa entre o silêncio e o infinito, há um compasso oculto que só os ouvidos atentos podem captar. O que é visto nunca é o que é, mas aquilo que o coração reconhece. Onde está a resposta para aquilo que nunca foi perguntado?”
Eu procurei por palavras a serem ditas, procurei em meio ao silêncio a melhor forma de sentir saudades. Mas em mim não existe saudades, existem diferentes tipos de apegos; apego as lembranças que eu deveria esquecer, apego as pessoas que foram embora quando eu pedi pra ficar; apego aos desejos e sonhos mais antigos, como aqueles deixados bem no fundo de minhas memórias. Mas o que eu poderia fazer para não me sentir apegado?
Eu procurei em meio ao silêncio a melhor forma de sentir amor. Amor as lembranças que precisam ser lembradas; amor a pessoas que ficaram quando eu pedi pra ficar; amor aos desejos e sonhos novos e também os mais antigos, porque sei que algum lugar eles se guardam. Mas como poderia existir amor em alguém que não acredita sentir saudades?
Então eu procurei em meio ao silêncio a melhor forma de viver, porque vivendo eu saberia que é possível sentir apego na mesma intensidade que é amar e sentir saudades.
As chuva e seu som ajuda bastante quando queremos romper o silêncio barulhento da madrugada.
Marcos Aurélio
Acho que sou distante de tudo
Sempre quero me resguardar
Permaneço em silêncio
Ninguém consegue me decifrar
Sei que quero estar em qualquer lugar
Pra poder fugir da incerteza
Me pergunto todo dia
Se o que eu sinto vai passar
Queria achar uma alternativa
Pra escapar de mim
Certos momentos pedem calma
E eu sei por começar
Mas as vezes não encontro a graça
Nas histórias contadas pra agradar
Sei que quero estar em qualquer lugar
Pra poder fugir da incerteza
Me pergunto todo dia
Se o que eu sinto vai passar
Queria achar uma alternativa
Pra escapar de mim
QUARENTENA II
Mais um dia de quarentena, onde o silêncio monitorou todos os meus passos, sem abraços.
Só olhares familiares, cúmplices de sentimentos, antes tão ocultos, agora tão expostos.
Dia sim, dia não, essa melancolia, essa agonia, saudade de liberdade, que sequer era notada. O ir e vir foi delimitado, imposto sem minha permissão, por um desconhecido assustador.
Todos dizem, tudo passa, mas enquanto isso, fico me reiventando pelos cômodos da casa, pelas gavetas, com as panelas. Remexendo, tentando entender, tentando não transparecer essa insegurança nos meus próprios pensamentos.
E o dia termina como se fosse o fim da água fresca do pote, mas na certeza de que a noite chega para fornecer as provisões esgotadas e restabelecer novo alento e esperança para continuar a jornada.
melanialudwig - 21/04/2020
HORA ADEQUADA
A MADRUGADA
É o melhor horário para
RACIOCINAR.
Tudo Adormece,
O Silêncio Predomina.
A Paz Prepondera.
"Quando você achar que tudo está perdido, não se desespere,espere. O silêncio e o tempo trarão as respostas."
Livro: Aceite ou Mude...
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