Poesia sobre Cidade

Cerca de 2661 poesia sobre Cidade

Lembro me de quando te conheci...
Percebi que estava me esquecendo de voltar à cidade destino e que estava ficando em São Paulo até o fim da noite...
O céu cheio de estrelas,
Os meus pés fora do chão,
O que eu sentia era algo muito bom !
Eu sei que é loucura, mas é verdade...
Quando você se vê entre a lua e as luzes da cidade de São Paulo, o melhor que você pode fazer é se apaixonar!
Então, garçom, me traz mais um drink...
Uma canção dizia no meu coração, que disparava sem parar:
"Eu sinto que estou te amando"
Toda vez quando me vejo entre a lua e as luzes da cidade de São Paulo...
Eu sei que é assim, eu sinto você !

Inserida por ricardo_franca

O reservatório

Uma cidade totalmente dependente,
De um reservatório único e cheio,
Um coração extremamente carente,
Pode gerar um perigo alheio.

Alheio pelo fato de não se precaver,
Deixando as impurezas o contaminar,
Impurezas que o fazem morrer,
Morte que interrompe o sonhar.

Um reservatório precisa de cuidados,
De uma manutenção eficaz e diária,
Ratos mortos,podem gerar estragos,
Se efetuarmos uma análise precária.

Uma análise tem que ter qualidade,
Senão tudo vem a perder,
O reservatório se enche de maldade,
A maldade gera o sofrer.

O reservatório é a mente,
Os pensamentos às análises,
Se tais pensamentos forem doentes,
Triste e amargo será o cálice.

Cálice do eterno desespero,
Da solidão e desolação,
Cálice em forma de pesadelo,
Cálice que mata um coração.

Cálice da promiscuidade,
Disfarçado do sensual
Cálice da perigosa vaidade,
Cálice do mal e letal.


Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

Enquanto as luzes da cidade brilham
E o lustre da saudade no seu alto esfria
O que queima é a vontade
Afogada na sua própria cria

Desencantado em desapontamento
Vendado para o sentimento
Curado de dor alguma
Ferimentos do amor
Escrevendo poesias ao vento

Intangível ao abraço
O espaço é a menor distância
E ainda que pudesse ver
Sempre faltaria um pedaço

Em meu direito de errar
Virei a esquerda da avenida Redenção
Pobre de mim pecador
Acertar o meu coração

Embora eu já tivesse mudado
E as vidas continuado
Fui tentado
Memórias em fragmentos
Só ficou o torpor
Quem sofreu já esqueceu
Não há linha do tempo
Não há medidas
Só vestígios
E os prestígios que o passado prometeu.

Inserida por H4daug

Andei por toda a cidade, coração quebrado
Sem querer eu sempre quis alguém do lado
E o destino veio e me trouxe você

Inserida por pensador

Aleppo

Havia uma cidade
E uma população
Padarias, doces e cores
Flores e odores
Famílias vendo televisão
Havia felicidade

Havia uma cidade
Havia um país
Casas, crianças e cães
Mas o ódio fincou raiz
Choram todas as mães
Pelo que restou da humanidade

Já não há cidade
Nem casas nem nada
Fez-se a destruição e o caos
Levando vidas pela metade
Já não há amor nem nada
Só ganância sem piedade

Inserida por purapoesia

VALOR.

Pouco importa o seu destino
se é na cidade ou na serra
se sofreu quando menino
se lutou, venceu na guerra
se é pobre ou é granfino
mas é triste um nordestino
quando nega a sua terra.

Inserida por GVM

ESCUTA-ME AMOR.


Com você
Felicidade
Sem você
Ando vago
Pela cidade
Com você
Só sorriso
Sem você
Monotonismo
Com você
O tempo passa
Sem você
O tempo para
Com você
Poesia
Sem você
Palavras vazias
Com você
Vontade
Sem você
Apenas a metade
Com você
Um homem de verdade
Sem preconceito
Ou vaidade
Declara o teu amor.

Inserida por SandroCosta

Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.

Inserida por Aheitor

A CIDADE NAQUELA TARDE


Foi assim que vi a cidade naquela tarde!....
Como gosto do imprevisível, naquela tarde entrei no seio da cidade, como que puxado por uma força de simples curiosidade e, caminhando..., embevecido pelo próprio ar que respirava, sem saber como, encontrei-me no meio daquela multidão que normalmente vagueia naquela encantadora cidade.
E, então, tudo quanto vi, me impressionou bastante. Acrescento: “magoou-me”! Aquele miúdo que pedia esmola. Coitado! Se eu pudesse ler-lhe na alma a mágoa que ele sentiria por certo...; aquelas dezenas largas de sem-abrigos, deambulando por toda aquela zona histórica; traficantes e consumidores dos mais variados estupefacientes; e aquela moça que se exibia em plena Avenida, seduzindo tudo e todos?, isto para não dizer provocando a maioria dos que passavam.
Seguindo, vi:- senhoras sem maridos, “mas acompanhadas”; homens esbanjando tempo e dinheiro, infantilmente, quando em casa, alguém espera marido ou seu papá; senhoras que pareciam “meninas” e senhoras que não pareciam ninguém; vendedores de todas as espécies de mercadorias, em todos os cantos do centro da cidade, gritando e pregoando numa inclassificável conversação.
Acreditem, amigos, se fosse alguém a contar-me, dificilmente eu acreditaria! Mas, ao deparar-me com tudo aquilo que acabava de ver, senti vontade de vendar os olhos e alhear-me de tudo quanto via. Não consegui mostrar-me indiferente àquilo que vi naquela tarde!...
Todo o encanto tinha desaparecido da tão bonita baixa da cidade. Acreditem que vim triste para casa e, perdoem-me se exagero, senti até vontade de não voltar mais àquele local!
Foi assim que vi a cidade naquela tarde!...

Inserida por Luciano54Reis

Alaranjado

Vejo as luzes alaranjadas
Espalhadas pela cidade,
Passo de carro por elas
Apreciando sua beleza coletiva
Mas não a individual
Perco a chance de apreciá-las
Uma a uma
Enquanto me aconchego
Na suave brisa da noite

Olhar cada luz,
Da mais fraca,
Até a mais forte
E é apreciando essas pequenas belezas
Que termina mais um dia
E devo dizer,
Não é um jeito tão ruim de acabar por hoje.

Inserida por Rastaguia

POR AÍ

Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez

Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei

Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.

Inserida por elis_barroso

GUARANÉSIA E SEUS 117 ANOS


Chegou mais um aniversário de Guaranésia,
Nossa cidade querida.
Ontem e hoje foi atrevida,
Tem história de vida bem vivida.

Grandes nomes ao mundo, lançou,
Nas letras, nas artes, até bola no gol.
A cidade emancipou,
Hoje muita gente se destaca, como antes se destacou.

Forte na atividade industrial,
Está alavancando o seu lado comercial.
Por certo tempo esquecido,
Hoje está mais aquecido.

Nosso centro comercial era apagado,
Hoje está mais povoado.
Empreendedores de visão,
Estão investindo de montão.

Hoje podemos falar,
Perdendo a razão de reclamar.
O comércio tem um recado para dar,
Agora em nossa cidade tem o que se deseja comprar,

Lojas modernas já estão instaladas,
Padrão moderno e modeladas.
Entusiasmadas e preparadas,
Tem o casual, o moderno, também as marcas afamadas.

Há algum tempo temos o bairro afamado,
Rua do comercio, um local refinado.
Ficou conhecido e isolado,
Deixando o centro um pouco desolado.

Uma nova visão se manifesta.
Da cidade que gosta de festa.
A cidade cresceu e o comerciante entendeu,
Em novos bairros e no centro o comércio se estendeu.

Caro amigo me ajude a contar,
Quantas lojas novas podemos encontrar.
Há um novo momento comercial,
O comercio está ativo e não mais inercial.

Há algum tempo a cidade vem crescendo,
Novos projetos os investidores estão trazendo.
Conceitos velhos foram revistos,
Conceitos novos são os requisitos.

Parabéns Guaranésia pelos seus 117 anos de história,
O desenvolvimento e o progresso têm hora,
Não deixe para depois. Nosso futuro dependerá,
De tudo que fizermos agora.
Parabéns!!!
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Na cidade é quase impossível ver as belezas dos céus, as nuvens de poeira nos impede de enxergar as maravilhas celestiais. A um tempo atrás pude ver com mais detalhes os céus e percebi que fazemos parte de algo muito maior do que imaginamos, talvez essa tenha sido a minha certeza de estamos conectados com o universo e isso nos torna ainda muito mais próximos um do outro, mesmo tão longe.

Meus pensamentos

Inserida por meuspensamentosBruno

Minha ultima definição: "Uma cidade onde impera a individualidade e a falta de coragem, será uma eterna latrina"
nenepolicia

Inserida por nenepolicia

A cidade de um homem é engolida pela morte...
Calor que tem no ultimo suspiro senti o ador da vida...
sufoca no ápice do desejo... do corpo nu,
perfeito momento, no emblemático sentimento,
escoa pelas escadas ate que descambe
numa cava fria, estando esquecido
apenas a poera que voa nas mais infamas correntes,
choradeiras se debatem num ar escuro.
adeus bem pouco o conhecia,
mais minhas lagrimas morreram com ele.
sobre sórdidos sentimentos que denotam seu olhar
num passado imerso na desilusão... passa se
o ar da sarjeta se afogando na corrente da chuvas,
num passado imerso na desilusão tudo tem forma de saudades,
embora seja o sofrimento e agonia atravesse seu peito
como bala que desferiu o terror inúmeras vezes, respirei fundo,
desejei que fosse parte de uma alucinação
que corriqueiramente deixei passar como o amor.
poema vivido ate tempo o transforme em pó.
by Celso Roberto Nadilo

Inserida por celsonadilo

A Morena de Jaboti

Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Lembro muito bem de ti, cidade do interior.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Onde foi que conheci aquele meu primeiro amor.

Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Quando eu morava aí, era muito azarado.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
A morena foi embora, eu fiquei amargurado.

Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Lugar onde eu sofri e a morena não me quis.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Hoje eu vivo por aqui e tentando ser feliz.

Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Esse pobre homem aqui continua apaixonado.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Já não vive mais aí, aquele amor do meu passado.

Te toco

Era uma cidade pequena onde tinha uma praça e um homem com um violão. Ele tocava para as árvores, e quando tocava para as árvores elas dançavam para ele. O vento e sua dança eram uma coisa só. Aos poucos o som da música fez tocar outras árvores que ficavam mais perto da rua e dos carros. Pessoas de suas janelas viram a dança e desceram as escadas até chegarem na praça. O homem continuava tocando olhando para cima e quando baixou os olhos para afinar uma corda viu muitos olhos ao seu redor. Respirou fundo e continuou a tocar. Do meio da multidão, em um som abafado, ouviu a voz de um, dizer que não estava gostando da música e que preferia a anterior. Uma mulher com uma bolsa sussurrou para ele fazer silêncio, mas seu sussurro também fez barulho. Então um menino, bem novo, disse que o homem podia achar o que quisesse. Mas as árvores continuavam dançando e o vento a soprar... e o menino com seu violão pensava no que pensar, se tocava, se olhava para as árvores, ou se agora olhava nos olhos de todos que chegavam cada vez mais perto. Apontou o dedo para cima e enquanto a multidão olhou para os galhos que dançavam, sussurrou camuflado nas cordas, que não estava tocando para ninguém, e sim com todos os presentes.

Inserida por jefferson_schroeder

As lâmpadas da cidade apagadas,apenas a luz das estrelas. Imensidão delas que me fazem lembrar de você...
- Uma jovem poeta

Inserida por Sarinhahh

Eu sumi pra você! Sumi porque as piadas perderam a graça
Sumi porque eu era uma cidade inteira e você não dava nem uma casa

Sumi porque os outros eram tudo e eu sempre ficava pra depois
Sumi porque o café das seis da manhã
Era mais quente que nós dois

Sumi porque não sou do tipo que corre atrás
E o pior de tudo?
Eu não sumi, você é quem não me procurou mais.

Inserida por Biacalogero

Soneto Luz

As luzes da cidade já não bastam
Os meses são inoportunos
Os que se foram deixaram certos destroços
O que se segue, segue insuportavelmente só

O sol me queima menos que a dor de não te ver
A lua brilha menos que seu olhar
Eu suo quando penso e pensando vou soando em tiver
Lamento todos os dias em não te ver

Imaginando e pensando só
E só já não me suporto mais
Me falta uma metade

Metade do que sou é bobeira
Outra metade inteligência
Me falta apenas a metade do amor

Por Mello Myth Para Kelly Nascimento

Inserida por mello_myth

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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