Poesia sobre Choro
O choro começa com a tristeza...
A alegria começa com o sorriso...
A lembrança começa com a saudade...
A amizade começa com a simpatia...
O amor começa com a paixão...
E a vida só é maravilhosa com Deus e Jesus no coração.
Ivânia D Farias
Um olhar sobre a alma
Choro com qualquer coisa
Alma que me alimenta
Meu corpo flutuante
Perigos num olhar
Tempo livre para pensar no futuro
Natural que volte para me dedicar a mim proprio
Dedicacao por inteiro
Assonbracoes que me invadem
Medos meus
Faltam-me os meus mimos
Admirado por muita gente
Substituto de mim proprio
Afecto que quero construir
Esta na hora de seguir
Visao que me enche
Olhar que me rodeia
Sentirei sempre tu......sorrires...olhando
(Adonis silva)11-2018)®
Um grito no vácuo
Grito, será que ninguém me ouve?
Choro, será que ninguém enxerga?
Chuto, soco...será que ninguém ver meus hematomas?
Mudo...ninguém percebe?
Estou de roupa, me sentindo completamente despida
Estou sorrindo, me sentindo completamente depremida
Estou caminhando, sentindo que a cada passo, posso cair ou vacilar
Estou fraca sendo firme, estou desmoronando sendo uma muralha.
O tempo quis brincar de faz de conta comigo, e aqui estou eu, viciada nele; O famoso jogo da vida.
Quem pode interpretar a alma, o choro. ler a saudade, quebrar as barreiras das palavras presas no esquecimento,dominar os sentimentos, se esquecer do improvável e sofrer o inevitável.
Quem tem as respostas, quem conhece as dores?
A vida tem mesmo seu jeito de nos convencer, que mesmo não havendo respostas sempre há um novo amanhecer.
“Dúbia interpretação deste cristal líquido que umidifica a superfície da flora. Será choro ou suor sob a pele da folha fria?
Uso do mesmo artifício e hidrato meus olhos nas madrugadas gélidas de tristeza ou quando me emociono ante tamanha beleza como essas da natureza.”
Orvalho
Chorei
Chorei amargamente
Quando descobri tudo
Nunca imaginei isso
Chorei choro chorarei.
Será que um dia passa?
Como doí esse sentir
Coração em fúria
O que será de mim...
Dor vai embora agora
Imploro por favor
Minha alma chora
Dor vai embora agora.
Lágrimas rolando aqui
Sentimentos sufocados
Dor vai embora agora
Pra bem longe de mim.
Meire Perola Santos
18/10/2018
21:54
Lição na Manha:
Birra nem sempre da resultado.
Choro nem sempre mostra a verdade.
Fugir do problema pode trazer outros.
Esse euforismo dentro de mim,
vez em quando torna-se decisivo;
enterra mágoas e motivos de choro salgado.
Que agora já não sangra,
ensina.
E na hora do choro em que eu não possa sorrir,que me permitam o direito de chorar só, até meu sorriso voltar,pois tem momentos que são só meus e que tenho que resolver comigo mesma com a ajuda de Deus.
Ivânia D.Farias
Quantas vezes precisamos
Engolir o choro
Impedir as lágrimas
De rolarem
No rosto
Antes mesmo de elas saírem
Dos nossos olhos
Pra não abaixar a cabeça
e travar a caminhada
Perder tudo e voltar ao início
Duro até chegar onde parou
E ter de recomeçar
Não falo que é triste recomeçar
Mas é triste perder todo o esforço
Pra deixar cair a lágrima no rosto
Para padecer e sofrer
Novamente
Erga a cabeça
E olhe para frente
Não deixa quem tá do lado te desanimar
Continue caminhando
Faça isso sem nem olhar
Para aqueles que te desanimam
Só olhe para o seu motivo
Aquilo que te dá força
Para caminhar
Sei que as pernas estão cansadas
A mente tá pesada
O coração tá sozinho
Mas se você tiver fé e crer em si mesmo/mesma
Nada vai te parar
E se parar,
Que seja para descansar
Que no dia seguinte
Uma longa jornada
Vai estar pronta, a te esperar.
Que o brilho dos seus olhos
Ilumine o seu caminho
E te dê força para lutar.
Vens...Quando não vens o coração chora, a alma se desespera, o choro não para...
Seu podese busca-lo no amanhecer de outrora ,trazer pra perto junto da minha alma tudo seria belo...
A vida é curta ,a esperança nunca se acaba, a fé e inabalável, mas a distância e imensa... O desejo profundo de ti aqui comigo.
No coração e sentido a saudades que bate, o tempo passará e você voltará...
Vens depressa para os braços do amor que esse jamais lhe deixou...
Licia Madeira
Não há choro
Que dure o dia inteiro
Não há saudade
Que vá embora primeiro
Guardada na gaveta
Na estrada da emoção
Aos pés do vento
Sobre as linhas desse rincão.
Não se sabe se és riso ou choro, alegria ou imensa tristeza, luz ou escuridão...
Não há brilho em teus olhos perdidos, ou diciplina em teus pensares camuflados, uma hora cá outrora lá, não se sabe se está aberto ao caos que possa sentir, desmasiado ao trovoar dizendo que a chuva está por vir...
Calibra te oh pois e sai ao vento sem rumo a degustar deste pedaço de chão, há algo que realmente se importe? Ou estar sobre o podio é o que lhe basta? Onde vais?
Assim, devastada a não saber o que há...
E os dias que seguem cada um com sua luz, um...dois...trezentos...vago...e suma...
Sempre tento mudar o que não dá. As vezes, deixo pra depois o que é preciso
Eu sempre choro quando a vida me diz não
As vezes deixo de ser grata ao que consigo
Eu sempre corro para não me atrasar
As vezes paro e deixo a vida passar
Eu sempre deixo palavras soltas no ar
E as vezes calo no momento de falar
Eu sempre amo quem não sabe me amar
As vezes amo e nem sempre sou amado
Sempre pareço indecisa ou inconstante
Mas sou apenas ser humano complicado.
ALEGRIA NA TRISTEZA
…] não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo […] —Esdras 3:13
Após apenas algumas aulas de arte, Joel, de 10 anos, decidiu tentar pintar uma flor. Olhando para uma foto colorida da Rosa de Sharon, Joel conseguiu pintar uma bela mistura de azul, roxo, vermelho, verde e branco. A flor que havia sido fotografada no dia em que a tia de Joel morrera ganhou vida. Para a família, o quadro dele simbolizava uma mistura de sentimentos contraditórios. Ao mesmo tempo em que era uma lembrança permanente da perda que haviam sofrido, também celebrava o talento artístico recém-descoberto em Joel. A pintura trouxe alegrias em meio à tristeza.
Quando o povo de Judá voltou a Jerusalém após o cativeiro na Babilônia, eles também tiveram uma experiência contraditória. Ao reconstruírem o templo de Salomão, muitos na multidão cantavam canções de louvor. Ao mesmo tempo, alguns anciãos que tinham visto a beleza do templo original que havia sido destruído pela guerra, choraram em voz alta. É dito que “não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo” (Esdras 3:13).
O sofrimento pode ser assim. Ao mesmo tempo em que há tristeza em olhar para trás, também inclui a promessa de alegria ao confiar em Deus quanto ao nosso futuro. Mesmo em perdas devastadoras, temos esta esperança: O Senhor concede alegria em meio à tristeza. —HDF
Em tempos mais obscuros, brilha mais a esperança dos cristãos. Dennis Fisher
“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”
A música colore a vida .
Dá sentido ao choro e a alegria.
A música encanta e as vezes espanta.
É impossível viver sem música.
Seja alegre ou triste ,
Animada ou suave,
É música!
Cante , ouça, preste atenção!
A melodia fala , ela conta histórias
dentro da gente e fora.
Onde tem um coração, tem Músicas e Sentimentos.
Tem horas que a gente engole a dor, engole o choro, engole aquilo que não se engole, pra não ser injusto. Às vezes não é fácil ser gente. Às vezes, pra ser gente chega quase a ter que ser irracional.
Ricardo F.
o choro
era domingo.
passava pela rua Janice
com sua filha de mãos atreladas.
olhos bem abertos e verdes.
era domingo de ventos
num desses
um cisco
num outro Janice
a moça de olhos bem abertos e verdes
cisco que pousa em olhos bem abertos e verdes.
dessa vez era o de Janice.
lágrimas desciam
a polícia passava
e Janice a moça de olhos verdes e grandes não parava de lacrimejar
Janice era branca, mulher fina
e muda.
sabe-se lá porque que na tentativa de acalmar as lágrimas dos olhos
seu dedo flechava Muriel
Muriel. quinze anos.
fazia compra para sua mãe Katia na feira.
provava das uvas das senhoras que lhe oferecia uvas.
uvas, sorriso não.
sabe-se lá o que fizera na vida Muriel.
se nascer não bastasse.
volta-se ao fato não previsto por Janice,
nem mesmo pelas senhoras da uva.
Muriel terminaria estirado numa das tabas com as uvas,
uvas acopladas de sangue.
num desses domingos de vento
Muriel sentia pela última vez o cheiro de uvas
e na calçada do morro
punha-se a chorar Katia
o choro.
o choro da viúva, mãe de dois filhos
empregada doméstica
e moradora da periferia.
invisível que era
só se via lágrimas a descer.
lá do alto.
A valsa
Em cada choro e dor eu vejo como ela me escolheu. Ela me ama e eu a odeio. Ela dança comigo e eu a rejeito, ela me atrai e na mesma força eu a despejo. Em lágrimas cantamos a noite toda. Ela me chama quando estou preste a largar, talvez destino ou conveniência. Ela faz tudo dar errado. Ás vezes dançamos a noite toda como uma valsa sem fim. Uma loucura consciente vivo em meu mundo e dos despojos dessa dor, digo que a solidão me ama e eu a odeio.
