Poesia Poema Natureza
Quando na Vida Há Você
Há poesia na vida...
Há poesia em você...
Em tudo que você é
Há sempre um poema lindo e diferente
A ser lido
A ser revelado
A ser declamado
A ser amado.
E até mesmo quando você fica em silêncio
Há uma poesia de paz necessária
Que nos faz renovar
Só por pensar em você.
Porque...
Há poesia em você...
Há poesia na vida,
Quando na vida há você.
Cinzeiro cheio
Cheio da poesia de cada um
Passaram por ele
Amor e jejum
O amor dilacerado
A esperança de mais um
Acumulou tantas cinzas
Que até são bem vindas
Para um poeta coração
Achando-as lindas
Escrevendo e admirando
Cor morta
Com o cigarro noutra mão
A caneta rabiscando
Um poema sem perdão
Cada palavra ali passada
Acompanhou uma emoção
Desde a profunda companhia
A mais amarga solidão
Existe ali tanta poesia
Que me traz mais gratidão
Por escrever e por sentir
Por amar o que me dão
Trago a dor de cada verso
Trago o que está na minha mão.
Síntese da vida
A poesia é a síntese da vida,
vida sem poesia é vida inútil
traduza-se isso por:
"Vida sem amor não é vida que vale viver..."
Antes de se aventurar a fazer poesia
antes se faz necessário viver
por isso se lê tantos poemas insípidos
de poetas que não têm calos na alma
nem nas mãos,
nem de viver
nem de fazer poesia.
Poesia é música
Poesia é paixão
Poesia é vida
Poesia é emoção
Poesias é choro
Poesia é exaltação
Poesia é realidade
Poesia é invenção
Poesia está na história
Poesia está no coração
Poesia está no sim
Poesia está no não
Poesia é transparência
Poesia é ilusão
Poesia é metáfora
Poesia é jargão
Poesia é segurança
Poesia é assombração
Poesias é família
Poesia é solidão
Poesia é fingimento
Poesia é reconciliação
Poesia é ódio
Poesia é perdão
Poesia é amigo
Poesia é irmão
Poesia é estar perdido
Poesia é ter a direção
Resistência do Ego: Uma Poesia Psicanalítica
No labirinto profundo da mente humana,
Um ego se ergue, forte e altaneiro,
Vigia as sombras, labaredas de dor,
No embate interno, um constante atoleiro.
Poeira de desejos, anseios submersos,
Lágrimas guardadas, sussurros da alma,
O ego, com suas defesas e versos,
Construindo muros, buscando a calma.
Mas que resistência é essa que clama,
Que se esconde nas tramas do ser?
Entre as vozes do côncavo e do drama,
Há um chamado, um sutil renascer.
A repressão dança em rituais sutis,
Moldando verdades, mesmo quando ferem.
O ego se agarra, é um modo de existir,
Num mundo que grita e que nunca se encerra.
Sombra e luz se entrelaçam na luta,
O desejo e o medo, um perpétuo dilema.
Mas há beleza na busca absoluta,
Por romper as correntes e a própria algema.
Assim, celebro a resistência sagrada,
Do ego que não se rende, que enfrenta,
Na psique, a jornada muitas vezes pesada,
É também um canto, uma essência que sussurra e alimenta.
Nas fissuras do ser, onde o eu se revela,
O ego, sempre audaz, desafia o destino,
E na dança da vida, essa eterna novela,
É na resistência que encontramos o divino...
Dramática limitação
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
ama sucessão de ideias repetidas,
limitadas pela gramática...
Sentimentos em forma enfática,
exprimidos em frases batidas,
é osistema com suas medidas,
tornando minha poesia apática...
Assolado pela falta de instrução,
à insipiência, condenado estou,
ainda assim, sigo na contramão...
Incomodando,por todo lugar onde vou,
indesejável anticlimax de talobjetivação,
umgoleiro, a voar na bola e evitar o gol.
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
uma sucessão de idéias repetidas,
limitadas pela gramática.
Vácuo
No vácuo, na falta de som
De luz, de poesia,
No caos da antimatéria
No infinito querer, jaz a ilusão:
Um pensamento morto
Uma discussão, a retórica
A dialética socrático-aristotélica
A coisa em si Kantesca (Kant)
Metafísica antipoética de Pessoa
A natureza viva de Cabral de Melo
O discurso sistemático cartesiano
O enfado amoroso kierkegaardiano
A impossibilidade da “república”
A ineficácia da “política”
O fracasso didático de Foucault
O erro freudiano, o sonho de Jung
O desejo superado de Lacan.
No vácuo, onde outrora estava o saber
Nada habita, sumiu a consciência
Só a falta de ar como indulgência
O temor de perceber que tudo,
Tudo é vácuo, percepção niilista
Representação, angústia Sartreana
Depressão, abismo, Schopenhauer.
O anarquismo, desgoverno, Proudhon
Sem coerção mental, pensamento avulso.
Foge-me a organização de Marx
“As massas” não se unem
Não há revolução… Nem salvação.
Morte à metafísica, lógica sem ação.
Poesia
É a relação do poeta com o sonhador. De transportar a realidade em amor, às vezes
em dor.
Poesia não é, poesia deveria: deixe ser!
Poesia é permitir que palavras sejam
verbo.
ou
não.
Poesia é arte
ou
não.
deveria ser simplicidade e cumplicidade
do tomar o café junto a beira da mesa.
de dividir os problemas, os sorrisos,
ou
não
Poesia,
às vezes é dividir o
silêncio.
silêncio do olhar.
no perder de vista,
de se entender,
se perdoar.
poesia.
Pensei
Eu até pensei em fazer-te uma poesia
depois pensando melhor, desisti.
O que faria uma poesia diante de um poema maior.
Já és uma poesia que fala, ri, chora e ama.
Uma linda poesia que rápido decorei, necessário
era decorar-te, medo eu tinha, em não ter a tua simpatia.
Meu coração esse cedo começou a te memorar,
antes mesmo que eu te conhecesse.
Namorei teu rosto por um tempo, teus olhos a cada dia
me falavam mais.
Senti então que o amor surgiria, a qualquer
momento até se eternizar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
DOCE DESPEDIDA
Hoje vou deixar nosso amor morrer com poesia
Escorrer dos olhos todo desmedido
Encontrar beleza no que me fez perdido
Transbordar do peito límpido e sereno
Toda essa agonia que me corrói por dentro.
Hoje sorrirei com tranquilidade
Pingando a saudade banhando os lençóis
Nessa terna beleza
De candura e singeleza
Derretendo a tristeza
Da tão atroz partida.
Hoje vou valsar bem leve
A inquietude que o momento pede
Cantarolar suave
Enquanto minh`alma se abre
Transformando em música toda essa dor.
Nessa leve despedida vou seguir a vida
Vazando a tristeza
Levando a certeza
Que é assim que se faz.
A POESIA
Dentre todas as artes
Ciências e tecnologia
Aprecio a Matemática
Gosto muito da Filosofia
Valorizo a Medicina
E a beleza da Biologia
Mas elevo a Literatura
E dentro dela a Poesia.
Poesias sobre o amor
Paixões, ódio e avareza
Não importa o tema
A rima traz a beleza
Amo muito as que falam
Da felicidade e tristeza.
E dessa linda ciência
Surgiram grandes cientistas
Poetas do mundo inteiro
Verdadeiros artistas
Doutores do verso e da rima
Célebres repentistas.
E foi na Literatura
Que Deus nos presenteou
Com o grande Quintana
Que a poesia amou
Escreveu muitas coisas lindas
Que o tempo nunca levou
E encheu de alegria
A terra que ele morou.
E teve muitos e muitos outros
Poetas e escritores
Que merecem destaque
Por falar dos amores
Mestres da Literatura
Na rima foram doutores.
Mas para encerrar os versos
Eis que surge a verdade
Se querem entender o amor
A tristeza e a felicidade
Façam como eu
Lhes conto com humildade
Recorro a poesia
Aprendo com a saudade.
Poesia Silênciosa...
Nesta manhã fria
onde o silêncio é poesia.
Meu estado de espírito,
sereno e manso... voa
perante o suave deslizar
deste rio tão belo e puro.
Sonhando acordado,
pergunto às suas águas
como pode o belo, ser tão belo !?
A resposta vem silênciosa, a quem sabe ouvir...
-- josecerejeirafontes
Não devia ser poesia
Assunto que traz tanta agonia
Mas faz parte da sociedade
E deve ter notoriedade
Todo o caso de obesidade
Mais sério ainda no Brasil
É cuidar da obesidade infantil
Tratada com tanto descaso
Pelos pais de um país em atraso
Com a ajuda da nutrição
Vamos encontrando uma solução
Para os pais, atenção e educação
Para os filhos, uma equilibrada refeição!
Mãe Aparecida,
Materna poesia,
Minha Senhora,
Castíssima Rosa,
Padroeira do Brasil,
Com o seu manto azul anil,
Zelai por nós,
Que o tempo não seja algoz,
Por nossas fronteiras,
Do nosso povo não te esqueças,
Por nossas águas,
Pelo verde das matas,
Por nossos ares,
Proteja os nossos lares,
A tua presença,
Vai muito além dos altares,
Ela está em todos os lugares.
Abraça toda a poesia do mundo,
Longe de você vivo em vero luto.
Palmilha a estrada florida,
Para que voltes a fazer parte da vida.
Entende os caminhos que fiz,
Perdoa-me... Eu te fiz infeliz.
Agarra a felicidade, ela voltou,
Para ti que tanto me amou...
Esqueça o que passou, esqueça;
Opte pela estrada cor de violeta.
Escute tudo o que tenho para falar,
Perdoa-me... Aprendi o quê é amar.
No jardim do amor, doce humildade,
As estrelas preparam a estrada,
Para que a eternidade de amar encontre
O lugar que pertence e não seja abandonada.
Entenda, ao menos me ouça:
Fiz o quê ninguém fez ou ousa...
Ninguém ama sozinho,
Esteja bem certo disso.
Procuro a tua libertação,
Que é mais minha do que tua;
Nas letras e nas brumas da Lua.
Estenda além do conceito,
O amor nada tem de estreito...
Quando se ama espera,
Perdoa até o quê magoa.
A distância supera,
A alma se entrega
E alimenta-se de toda a poesia.
A poesia tem
a leveza das espumas
Ela voa pelo ar
tal como as plumas,
A poesia vira tudo,
e até te [revira
Te fazendo novo
para amar incrivelmente.
O canto que vem
de dentro,
É fruto que ninguém segura,
É a natureza que
ninguém [furta];
Ela é expressão do
meu sentimento.
Ai, poesia!...
Tão perfumada,
Escrita tão plena,
e tão apaixonada;
Voltei a ser menina
em versos [simples,
Não menos belos e
não menos importantes.
O barulho do mar
é como o riso,
Ninguém consegue
prever,
E jamais conseguirá
[conter];
Ele é como o curso
do destino.
Ria bem alto,
mesmo sem
contentamento.
Alegre-se
[sempre],
afastando todo
o sofrimento,
A liberdade pode vir
a qualquer momento.
Ao poeta Cruz e Sousa...
A poesia é interminável
Nasci Julieta infinita
Do nascer do Sol
Até o morrer dele
Filha de toda a inspiração
Cresci poética pelas mãos
Do negro que escreveu
No mar o soneto etéreo
A poesia é inefável
Nasci imperfeita, artista
Do tom da clave de Sol
Alçando a harmonia solene
Serva de cada excitação
Louca por tuas mãos
Feita das tuas linhas
Estrela suspensa
Que com brilho o mar ilumina
Cada vez que tu me olhas:
o teu olhar me arrebata, fulmina
Como as ondas do mar se integram
E tanto fazem com as espumas
Não que elas desapareçam,
Uma passa a pertencer a outra
- se revelam -
Assim é o mistério de amor
Que tanto me entrego...,
Passando assim a ser mais tua
Do que todas as nereidas desnudas
Que por ti passaram...
Contigo nos reúno, e nos possuo.
Apenas aqui existe
- uma poesia -
Escrita com requinte
Porque amar é lira
- dádiva única -
De quem vive plena
- a vida nem tão doce
Como muitos pensam.
Não há nada seu por aqui,
Apenas uma poesia lírica,
- intimista -
De quem tenta sorrir,
Espera e confia,
No que a vida tem para dar,
E o amor que guarda libertar.
Tenho verdade naquilo
Que escrevo,
Tenho bondade naquilo
Que sinto,
Tenho carinho, se me aprecia,
Sou poema-mulher,
Sou poesia-feminina, sibila.
Apenas aqui existe,
- um espelho -
Escrito com doçura,
Que você procura,
Nesse mundo desprovido
De carinho e doçura;
Não! Espere nada...,
Simplesmente me leia
Um poema virtuoso - que incendeia.
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