Poesia para Alguém que Morreu
Sobretudo, no Ocidente;
quando teve o homem a consciência da finitude, ele morreu antes de começar a vida.
Foi todo amor e de amor morreu
Morreu ou se matou naquilo que
resolveu que não diria e não disse!
Mas sentia... Pobre dele que tanto
sentia e, dizer ainda não é maior
que sentir.
Se um homem morreu foi segundo a vontade de Deus. Os meios e motivos só Deus conhece. Quem poderá julgar os desígnios de Deus?
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A menina que você conheceu, morreu!
A menina que um dia foi doce, meiga, apaixonada, se foi...
E a marca da dor que você a deixou, parece que foi quase que permanente...
Mas atualmente, ela busca encontrar-se com ela mesma novamente...
E como mulher independente, não guarda nenhum rancor seu...
Mas como ex, reservou um pouquinho do amor que ainda sentia por você e entregou-o ao amigo que lhe estendeu a mão quando você sem deixar esperanças, foi embora....
Contudo meu caro, cai fora!
pare de sonhar dentro de pesadelo,
olhe que tudo passamos morreu,
quando mundo perdeu a graça,
minha cabeça tem tantas sentenças,
num mar de discórdias vejo que tudo mudou,
de palavras lindas só tenho lembranças,
olho para água e sinto que vida perdeu seu brilho,
num espaço de estrelas o profundo de meus sentimentos,
se frustaram no estante que desejei... o amor.
Quando disseres a ti ;
__morreu tão novo..,
E já tinha vivido tanto..
E ao pensares no dito de forma ofegante ..
Verás tu que ainda não estais a viver a forma certa de viver..
Qual a forma certa de viver, me perguntas?
Respondo a ti de forma simples!
olhando para a vida com as janelas da alma..
curti quando você postou que morreu,
todos queriam uma surpresa,
isso te trouxe a vida...
curtam o destino foi cruel,
seja fogo do seu ventre,
retirado do meu coração,
como os espinhos do teu amor,
que venha das profundezas...
Morreu de amor
E quando tudo nele a cansou, ele morreu de amor, mas ela continuou, pois nuncá o amará, pois do amor não se cansa, não se esquece, o amor é eterno, e pra continuar vivendo matou tudo que viverá, tudo o que sentirá, matou a si mesmo, pra só assim continuar vivendo.
Já não sou mais um bom poeta
Cessou minhas inspirações.
Morreu em mim o romantismo, já não sou mais um cavalheiro.
Agora sou um grosso, um carrasco da sociedade.
Eu que era carinhoso e amante, agora não passo de uma mera lembrança do que fui um dia.
Já não sou mais um bom poeta!
Sou um homem triste, revoltado comigo mesmo.
Cessou meus poemas, acabaram meus versos.
Já não sou mais um bom poeta!
A minha poesia morreu
Perdeu-se pelo tempo que desperdicei
O meu coração de poeta de tanto apanhar
Recusou-se revidar "bater"
Acho que voltou a correr sangue nas minhas veias
E todas as palavras que continham em mim
Se foram para sempre
"Calaram-se"
BORDÃO (soneto)
Recordar-te é fazer brotar o amor
que não morreu, estava prostrado
e num gesto apenas demonstrado
revive que amei, com um tal fervor
É de um silêncio tão ensurdecedor
que o presente então vira passado
o passado na saudade é lembrado
e guardado no peito a ti acolhedor
No tempo e espaço, a imaginação
delira com sofreguidão da evasão
aos tinos, por mais que não olhe-os
Então, que me resta é a recordação
e sonhar, pois és sempre o bordão
de nostálgica memória aos olhos!
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
Agora as flores não são mais flores
Agora o Rio virou mar.
o sol morreu
A lua nasceu
O choro silenciou
O riso floresceu.
Como na Primavera o ódio morreu,
O amor nasceu.
Teu nome combina com o meu,
Meu futuro sempre será seu.
Vírgula, sorriso ou lágrima!
Não morreu!
Não, está!
Não partiu!
Não, te ama!
Não, morreu!
Não está!
Não, partiu!
Não te ama!
Sabe quando se comporta como quem partiu ou morreu?
Quando não há aproximação, como quem se perdeu!
Não é preciso dizer muito quando muda é a linguagem...
Sabe como quem mudou de imagem?
E nessa paisagem, se despedir é desistir...
Para toda ação há uma reação...
E para toda reação uma renovação!
As palavras só chegam ao coração que está disposto a ouvir..
.•*¨*•
Ela morreu, morreu sufocada
Pelas palavras que ouvia
Entre o corredor, entre a porta
Punhal espetado nas costas
De alguém que ela mal conhecia.
.•*¨*•
O ÚLTIMO TERÇO
Ela morreu, morreu sufocada
Pelas palavras que ouvia
Entre o corredor, entre a porta
Punhais nas costas espetados
De alguém que ela mal conhecia
Olha para dentro de si e tenta perceber
Que mal terá ela feito para tanta maldade
Vindo de alguém que mal conhece
Será ilusão ou desilusão, fica a mágoa
Junta coragem para continuar, seca o rosto
Levanta a cabeça, sente a sua alma maltratada
O coração vazio, triste, sofrido
Reza talvez o último terço com fé nas horas
Horas enrugadas no fim de uma tarde
Ouve de longe o eco das duras palavras
Ela sente um gemido sofrido e repetido
Sente sobre si todas as sombras da guilhotina
Dos olhos que espiam a sua dor na escuridão
Dos enredos de todas as feras devoradoras
Predadoras de pessoas inocentes que só querem
Fazer o seu trabalho o melhor que sabem
Ela hoje reza o último terço e morreu triste de tanta
Maldade que há no seu local de trabalho.╰❁╮╰❁╮
Esta fonte secou, o poeta morreu.
Nasci neste mundo sem nele pertencer.
Amei sem ser amado, vivi sem ser apreciado.
Acabou sem nunca ter começado.
Existiu sem nunca existir...
Já morreu
a saudade, inválida
não entendo o sufoco,
ciumeira transviável
desassossegante
não graduei-me na melancolia
sou refém do sinal vermelho.
Cada um para um lado
Foi o que aconteceu
Pensei que era dava futuro
Mas tudo morreu
Mas já que é assim
Temos que viver mais
Cada um segue em frente
Sem olhar pra trás
Um passado bom
Você se tornou
Vou lembrar de tudo
Mesmo sabendo que tudo acabou
Pensamentos vão
Pensamentos vem
Se reparar as pessoas
Elas são assim também
