Poesia os Dedos da minha Mao
Cercados de dedos, olhos e bocas
Mãos munidas de ferramentas
Julgamento, condenação
Dentes furiosos rangem
Espuma nos lábios
Gigantes sombras
Barulhos assustadores
Esmagam o quanto podem
Eu tenho medo
Medo demais
Mas tudo passará
Como tudo passa
Difícil é saber o que restará
NINGUÉM VIU
Há saudades nos meus dedos
De quem passou sem ter passado
Trago dores e segredos
Em silêncios magoados.
Como a ave que partiu
Pra lugares além da vida
Fui tão só que ninguém viu
Que passei de Alma perdida.
Tenho as mãos presas ao vento
Como o vento preso ao mar
Como a vida presa ao tempo
Como o amor preso ao penar.
E agora as mãos fechadas
Trazem noites, trazem Lua
Trazem pássaros sem asas
Trazem sombras pela rua.
Todos os dias valem a pena.
Todos os dias os dedos da madrugada empurram os sonhos para a frente.
Todos os dias, sermos quem somos, fortalece a nossa beleza interior e dignifica a nossa essência.
Todos os dias os olhos da alma sorriem para os mistérios do mundo e registam o respeito e a gratidão de possuírem a sabedoria do tempo.
Para além das obrigações e dos deveres, a escolha de crescer por dentro transforma qualquer sofrimento em aprendizagem e qualquer dificuldade em superação pessoal. E aceitar – simplesmente aceitar – o que o destino nos traz, priorizando o nosso mapa pessoal como heróis e heroínas da nossa própria história, é dar voz a um código de valores que alimenta a nossa vida e estimula a vida dos outros.
"3:57 Dedos Entrelaçados Esperando O Sono Chegar
3:58 Mil Pensamentos Na Cabeça De Cada Fita
3:59 Quantas Frases Poderia Ter Feito Em Uma Única Madrugada?
4:00 Da Manhã Vou É Fechar Os Olhos E Deixar A Alma Descansar!'
Quão grandes desejos
A gente vive nesta vida
Estariam sempre ali
Ao alcance dos dedos
Ah, se você tivesse
Acordado mais cedo!
Mas o tempo, exauriente
Faz o medo da vida
Uma constante companheira
Um dia, os dias não são mais
Tão longos bastante
Estamos mais perto da partida
Que da hora da chegada
Os desejos, reluntantes, permanecem
Vontade em conhecer felicidade
Sempre ali, francamente retraída
Eu a pude sentir entre os dedos
Se todo mundo aceitasse o que procura
No momento certo em que vê
Mas prefere o deserto profundo
E coloca entre a gente e o mundo
Na ausência que fere
Essa dor que perdura
Parece que tiveste preferência
Em ferir-me de morte
De sorte que durasse a vida toda
Dividida entre desejo e sofrimento
O espaço de um abraço
Os laços do lado oposto
Sarcasmo em cuspir-me no rosto
Hoje pensa em falar-me de ofensa
Em sentir-se ofendida
Quão grande era o desejo
Eu pude senti-lo entre os dedos
Eu queria ter sido feliz
Esta vida foi tão rude
Vida, eu te juro que fiz o que pude
E de troco, recebi tão pouco!
Edson Ricardo Paiva
Na curva dos teus sonhos
Os meus lábios vagueiam
Entram na tua magia
Os meus dedos em toques suaves
Nuvens onde balanças
Nos meus olhos
Alegremente não descansas
Gemidos surdos os teus
E os meus suspiros
Sonham contigo
Eu vi a vida passar sob os meus olhos
Eu vi o tempo escorrer pelos meus dedos
Eu vi a areia entupir os meus ouvidos
Vi tua boca sussurrando os meus segredos.
Eu fiz poemas ao vento sem motivo
Eu fiz cantigas e coisas sem pensar.
Eu fiz do sonho mar calmo sem perigo
Fiz do teu colo um lugar para deitar.
Eu quis a brisa da noite no meu rosto
Eu quis dormir para nunca me acordar
Eu quis tua mão para nunca mais fugir
Quis me prender para nunca me soltar.
CANTANDO VOCE...
Toquei na lua
com os dedos
O amor em mim
nasceu...
Subi aos céus e
flutuei sob as nuvens
O amor faz cada coisa
Criei uma fantasia o
meu sonho e realizei
Conheci o desejo e
descobri o prazer
Simplismente por ter
te conhecido
Voce simples e
cimpatica...
Voce meiga e bonita
Voce criança mulher
voce pode mudar uma vida
Por que não a minha?
Cruzar, entrecruzar
por cima, baixo, diagonal,
dedos, mãos, punhos,
braços, abraços,
segurar, força
leveza,
um vai e vem
que não tem fim,
é movimento!
Belo som despedaçado
Eu tenho dedos
Nem sempre uma alma
Mas geralmente, dedos
E eu gosto de tocar você
Polegar e saboneteiras
As pontas em arrasto
Minha larga mão como arado a entrar pelas raízes do teu cabelo
Gerando lábios escuros
Olhos férteis
Levedando uma alma
Mas não a minha
Esta se pendurou em algum cabide enquanto trocava de roupa
Mas você tem uma alma
Eu sei disso através dos eternos mesmos pares
De lábios
De olhos
Tão diferentes dos meus
Abissais
Meus pares são outonais
Nosso assemelho limita-se aos dedos
Somente porque você os tem
Talvez também possas me apertar
Sou seco e caibo na tua mão
Sou folha seca que nunca foi ao chão
Apenas desejo te mostrar o único belo som que faço
Quando enfiado entre teus dedos me findo despedaçado
Quem nasceu?
Na penumbra de uma noite, enquanto eu segredava aos meus dedos, polidos pelo tempo...ansiei o amanhã.
O sussurro incerto e triste de cada segundo,
A batida repetida de um relógio sem tempo,
Foi nesse momento que eu desejei o fundo,
Quando só queria dizer: "Eu lamento".
A minha alma ficou mais forte,
Hesitada chamou-te, desde o Sul até ao Norte,
O facto é que eu estava dormindo,
Como se descanso chamasse a morte.
Nesse vago olhar entra a escuridão,
Almejando a luz da tua voz,
O silêncio era inquebrável e trovão,
Nem a quietude deu algum sinal...
A única palavra que falei foi a palavra sussurrada pelo tempo,
Um eco murmurou de volta desgasto pelo vento
Apenas isso, e nada mais.
E nessa noite tenebrosa, embora vestisse uma triste fantasia sorridente,
A pintura grave e severa do rosto foi a que usei.
Para deleite do dia que se avizinhava,
Sorri novamente e disse: "Eu amei".
Ser poeta...
É ter nas pontas dos dedos
Todas as promessas do mundo
E bordá-las em cores de seda
Ser poeta...
É sentir a solidão e o silêncio
Que há no interior das pedras
E abrigá-los dentro dos versos
Ser poeta...
É desvendar os mistérios que se abrigam
No interior das pálpebras do tempo
E dar asas à imaginação
Ser poeta...
É procurar novos caminhos
Para a cegueira da humanidade
E libertá-los da escuridão
Ser poeta...
É rasgar o fundo da terra
Onde se aninham todos os segredos
E despi-los em cada verso de um poema
Ser poeta...
É abranger todos os horizontes
E não ter medo de voar
Ser poeta...
É virar a alma do mundo do avesso
E contemplar a poesia
Ser poeta...
É ver o mundo sem janelas.
Há em mim um poema sendo escrito
Escorre-me nas pontas dos dedos
As tintas das minhas rimas
São traços... São sonhos
São paginas... Minha memória
São momentos de dor e de amor
Os versos da minha história.
Na poesia dispo a pele... Entrego-me
Sou a mulher no ventre... A essência
Sou eu, despida de toda ausência.
Sou o antes e toda a esperança do depois
Onde as letras se fizeram em ternura
Cobrindo todo o meu corpo nu.
O tempo passa entre meus dedos
Mais não posso pega-lo
Apenas sou o monstro
Que sofre pelas lembranças
Pois estou no poço
Com a esperança de ser ajudado
Eu pirando
Entre dedos, medos e rum.
Eu alcoolizada
Entre a melancolia e a solidão.
Eu devolvida
Suficientemente estragada
Eu viva
Desviada e corroída
Eu ferida
Apunhalada destruída
Eu pirando...
Suas mãos:
Quando as toco meu mundo para...
Quando seus dedos se entrelaçam nos meus, meu coração dispara...
Sua energia me contamina...
Sua força me ilumina...
Ter você ao meu lado e me guiando é minha sina.
Ele tinha lágrimas nos olhos. Mais uma vez, eu queria tocar o rosto dele, acompanhar com os dedos cada linha com meus dedos. Queria beijá-lo. Dominada por essas sensações, eu me levantei. Ele ficou de pé de um salto, olhando para mim e, por um breve momento, os lábios dele tocaram os meus. Nós nos afastamos um do outro como se tivéssemos sido atingidos por um raio.
"Desculpe", ele disse
"Por quê?"
"É contra a lei de Deus que um homem toque uma mulher assim a não ser que eles sejam casados'
"Não há problema."
"Há sim. Quero que você saiba que gosto muito de você e a respeito. Eu não deveria ter feito isso. E você é tão mais jovem do que eu. Temos que esperar."
"Você está dizendo que me ama?"
"Sim, eu amo você."
Tudo escapa entre os dedos pra sempre
Enquanto o tempo passa e eu envelheço
Me aprisiono a uma invisível corrente
Sem conseguir segurar o que surge a minha frente
Nada parece dar certo
Nada parece me aceitar
Tudo se vai de repente
Tristemente o futuro é incerto
Quilo feito.
Tarde aberta.
O sol me envolve
com seus dedos de fogo.
Só mesmo uma cerveja
pra esfriar o sopro do inferno.
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