Poesia Morena Flor de Morais

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Te amo

Com todas as letras do alfabeto

Em cada vírgula, cada período

Cada sentença

Ainda que a sentença seja banimento

Isolamento

Solidão

Inserida por Lili0907

A sublime declaração de uma conexão de pensamentos

É sublime, é assustador, é avassalador, é contagiante, é viciante a sublime conexão de pensamentos, a sublime conexão de sentimentos, a sublime forma de como da noite para o dia duas pessoas se transformam em almas gêmeas.⁠

p.s. Te amo, Júlia Bezerra

Inserida por florpaparazzi

⁠Ciclos há início, meio e fim.
O ciclos começa, se dá sequência, mais o fim.
Há o fim muitas das vezes, são os mais difícies.

Inserida por GLEICENZO

⁠Hoje é o dia em que Deus escolheu pra abençoar as nossas vidas, sim abençoa. Aos 5 anos de idade conheci a irmã, a prima, a amiga que levaria por resto da vida.
Uma mulher incrível, guerreira, mãezona, sonhadora, esposa maravilhosa, um verdadeiro exemplo de determinação.
Não quero apenas te parabenizar pelo seu aniversário, que é hoje, mas sim por tudo que você é e se tornou.
Parabéns, muitos anos e anos de saúde, prosperidade e felicidades.
Eu e minha família te amamos ❤️

Inserida por GLEICENZO

⁠o meu amor é livre
ou liberalista?

sentencio meu naufrágio
por essas bandas do amor liberalista
desde quando me percebi
buscando encontrar o meu eu
em múltiplos pares
absorvida pelo mundo
das necessidades fragmentadas
o amor liberalista surge
de um pequeno ódio
revolta pitoresca
a dor dos acordos não respeitados
se encouraça
como uma desesperança desmedida
é demanda disfarçada de autonomia
é a liberdade dos desencorajados
a tomar um gole de si
debandada de quem come gente
como se come o mundo
urgente no desejo de se retratar

Inserida por maha_kali_ma

⁠aceito tais retornos
não pelo perdão mas
o sabor da ferida

como se abandona a guerra
com a mira apontada para a sua cabeça?

"perdoar é lembrar sem mágoa"

desisto

seguimos pálidos
adoecidos pelos delírios
absorvidos do meio
da cultura
do consumo
seguimos mortos, vivos.

Inserida por maha_kali_ma

⁠quando seus magros dedos
se aperceberam deixados
no vasto rio de meu deus
e a dor das rezadeiras
nas pedras rolaram embora
arrancando raízes a chorar
e esvaziaram suas vidas
dissolvendo como gotas
feitas de vento
e as cabeças sobre
os pescoços pactuaram
com o esquecimento
elas já não tinham mais
pernas com o que andar
sofrendo o suor da invasão
como quem perde a casa
e vaza pro lado de fora
como quem se tranca
na hostilidade e
não sabe mais retornar
nem quando partiu

Inserida por maha_kali_ma

⁠Amo-te. E fatalmente desconheço os motivos. Pois se acaso tento enunciá-los, estarei a cometer grande injustiça.

Então recuso a nomear-te, visto que não o tomo. Busco somente dentro, o que move o meu corpo em tua direção.

E quanto a ti, reservo apenas o amor por assim ser, ainda que
sem razão.

Ama-se pelo vento que sopra aos seus ouvidos “é este” e o formigamento que marca os encontros. Ama-se, sobretudo, pelo bom e velho mistério.

Para que não se revele o que há
de oculto: o amor.

Inserida por maha_kali_ma

'sou cheia de contradições.tem horas que vou concordar com tudo,tem horas que vou discordar de tudo.mas sempre vou mudar de opinião,ou não.na verdade,depende.
(NF)

Inserida por natalia-flor

E o tempo passou, algumas coisas estão resolvidas,
Outras vivas, outras em coma profundo, mas estão lá!
E nessa observação diária,
Enxergo melhor,
O pior de mim...

Inserida por flormorenna

Eu sou a possibilidade do absurso...
A insanidade dos artistas
A intensidade dos amantes
A docilidade da infância
A avidez dos poetas
A leveza da primavera
O encanto de uma melodia
O enigma das palavras
O mistério do passar das horas
A alegria de um grande encontro
A ternura de um olhar apaixonado...

Sou o que me faço ser
Aquilo que enxergo em mim...
Buscando em minha essência
O melhor que posso ser...

Inserida por psigraci

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino

Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.

Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.

E dormem mil gestos nos meus dedos.

Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.

Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.

E de novo caminho para o mar.

O amor quando se alberga
no peito do rico ou pobre
se torna logo um guerreio
com capacete de cobre
e só obedece a honra
porque a honra é mais nobre.

Se o amor é soberano
a honra é sua coroa,
portanto, um amor sem honra
é como um barco sem proa,
é como um rei destronado
no mundo vagando à toa.

" Curiosa "


Quando acordei
já te encontrei de olhos abertos
me espiando...

Curiosidade a tua!
querias ver com certeza como eu sou
sonhando contigo!

Gosto quando me falas de ti... e vou te percorrendo
e vou descortinando a tua vida
na paisagem sem nuvens, cenário de meus desejos tranqüilos.

A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.

A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.